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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Equipe econômica prepara medidas de economia e uma delas pode ser adiar reajuste de algumas categorias de servidores

Equipe econômica prepara medidas de ajuste fiscal para os próximos dias

A equipe econômica deve anunciar nos próximos dias medidas de ajuste fiscal.

O objetivo é tentar cumprir a meta (hoje em xeque) estabelecida pelo governo Temer — ou seja, um déficit de R$ 139 bilhões em suas contas. Vai cortar despesas, portanto.

Uma das medidas em estudo — mas já consensual dentro da equipe econômica comandada por Henrique Meirelles é o adiamento do reajuste de várias categorias de servidores, previsto para janeiro de 2018: auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos médico previdenciário, diplomatas, oficial de chancelaria, entre outras. [a turma do Meirelles esquece um pequeno detalhe: a data dos reajustes está fixada em lei e adiar o pagamento, começando a pagar o reajuste a parti da nova data; 
só que os meses em que não ocorreu o pagamento, terão que ser pagos retroativamente - vai piorar o que já está ruim.]

A ideia é que o reajuste só seja dado no segundo semestre do ano que vem. A economia prevista é de R$ 11 bilhões por ano.

Fonte: Blog do Lauro Jardim 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Governo vai segurar reajustes de servidores



Quem recebeu, recebeu. Essa foi a mensagem que o presidente interino, Michel Temer, passou aos líderes partidários com os quais se reuniu hoje ao se referir aos reajustes de servidores que ainda dependem de aprovação do Congresso, entre eles, o acertado com os auditores da Receita Federal. Os aumentos, que custarão cerca de R$ 100 bilhões, provocaram muitas críticas entre os investidores.

Segundo Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo, o momento é de segurar os aumentos. Essa visão foi endossada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, após almoço com Temer. “O que passou, passou. Agora é o momento de segurar um pouco essa questão de reajuste. O país precisa aprovar suas reformas estruturantes e mostrar o compromisso com o combate ao déficit público.”

 Mas há questões polêmicas, como o reajuste prometido aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que já foi aprovado pela Câmara e está em análise pelo Senado. A proposta aumenta os salários de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, provocando um efeito cascata em todas as esferas do governo. [dificil é Temer e o próprio Congresso ter peito para negar o aumento de suas Excelências - o que vai ter de mandato parlamentar suspenso !!!]

Fonte: Correio Braziliense

terça-feira, 14 de junho de 2016

Reajuste de servidores: Planejamento eleva impacto a R$ 67,7 bi



Valor de R$ 53 bi não computava parte do efeito das correções de outros anos

O Ministério do Planejamento divulgou nesta terça-feira nota corrigindo os valores de impacto dos reajustes dados aos servidores nos cofres públicos. O valor divulgado anteriormente não havia computado parte do efeito das correções salariais concedidas nos anos anteriores, segundo a pasta, e, portanto, estava subestimado. Dessa forma, o impacto total dos aumentos para o período entre 2016 e 2018 sobe de R$ 52,9 bilhões para R$ 67,7 bilhões.

No fim de maio, o Congresso Nacional aprovou, com o apoio do governo, uma série de projetos de lei que reajustam os salários de servidores de várias carreiras. A medida foi motivo de preocupação entre os técnicos da equipe econômica, que enxergam os aumentos como uma sinalização contraditória em um momento em que o Ministério da Fazenda tenta mostrar ao mercado que está comprometido com o reequilíbrio fiscal.

Só no Executivo, poder com maior número de servidores, o gasto total previsto com a concessão dos aumentos até 2018 foi dos R$ 39,7 bilhões estimados anteriormente para R$ 51,1 bilhões. A previsão de impacto total dos aumentos para o Legislativo e Judiciário é de R$ 3,1 bilhões e R$ 11,5 bilhões, respectivamente. As correções salariais para os servidores do Ministério Público da União e para a Defensoria Pública da União geram um gasto a mais de R$ 2 bilhões e R$ 100 milhões, nesta ordem.

Na nota, o Planejamento destacou que “mesmo com esta correção, o impacto dos reajustes sobre a folha primária projetada para o período 2016-2018, considerados os seus efeitos anualizados, está abaixo da inflação esperada para o mesmo período”. Segundo os cálculos do ministério, o reajuste geraria na folha um crescimento de 4,6% neste ano, 5,1% em 2017 e 4,1% em 2018.

Fonte: O Globo