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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Bolsonaro retira do túmulo ideia de recriar a CPMF - Blog do Josias



Quando se imaginava que a hipótese de criação de um tributo nos moldes da velha CPMF estivesse morta e enterrada, Jair Bolsonaro ressuscitou a ideia. "Todas as alternativas estão na mesa", disse o presidente em entrevista. Ele alegou que admitiria o novo tributo desde que fosse para substituir outros. A queda de Marcos Cintra da chefia da Receita Federal e o aparente sepultamento da nova CPMF tinham livrado Bolsonaro de um incômodo. O ministro Paulo Guedes, da Economia, já havia encampado em público a proposta da volta da CPMF, rebatizada de imposto sobre transações financeiras.

Em termos econômicos, a novidade renderia uma arrecadação de R$ 150 bilhões por ano. Do ponto de vista político, a mágica produziria uma metamorfose. Jair Bolsonaro seria transformado num ex-Bolsonaro. Como deputado, Bolsonaro desancou a CPMF. Sob FHC, chamou-a de "desgraça". Sob Lula, disse que era coisa de "cara de pau". Votou contra a criação do tributo e a favor de sua extinção. Como presidenciável, Bolsonaro assegurou que, eleito, jamais admitiria a volta da encrenca.

Paulo Guedes se afeiçoou à ideia de criar um tributo nos moldes da CPMF, sob o argumento de que a novidade viria em benefício da criação de empregos, pois a folha salarial seria desonerada. Nessa versão, o governo ofereceria um sacrifício à vista —a mordida no bolso dos brasileiros — e um benefício a prazo — a hipotética criação de empregos.

A conversão de Bolsonaro em ex-Bolsonaro talvez fizesse sentido se existisse no Congresso disposição para aprovar a aventura. Como a chance de o novo tributo emplacar no Legislativo é inexistente, a volta do debate se converteu numa tolice.
[as jogadas 'liberais' do liberal Guedes, motiva a pergunta: que tal ejetar o Guedes? - a presença dele no governo do senhor, prejudica sua candidatura 2022.]

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista

domingo, 18 de março de 2018

Cadê a solidariedade dos ativistas da maldita esquerda? dos psolistas? dos anarquistas?



Família não tem dinheiro para sepultar menino Benjamin morto no Alemão

Pai diz que vai recorrer à rede de solidariedade e se queixa de falta de apoio das autoridades

Além da dor da perda do filho de apenas 1 ano e 7 meses, vítima de uma bala disparada no fogo cruzado entre PMs e criminosos no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, o gesseiro Fábio Antônio da Silva, de 38 anos, ainda enfrenta o drama não ter o dinheiro para fazer o sepultamento do menino Benjamin. O pai, que está desempregado desde 2015 e vem vivendo de pequenos trabalhos como autônomo, disse que espera contar com uma rede de solidariedade que se formou após a morte da criança. Algumas pessoas já ofereceram para ajudar, mas ele espera ainda tomar conhecimento do valor necessário para então recorrer a esse auxílio. 

— Eu não consegui nada até agora. Também não quis ser injusto com as pessoas e usar esse momento de dor para achacar ninguém. Hoje, de São Paulo, se ofereceram para me ajudar. Só que, como uma pessoa honesta, não quero me valer de uma situação para me beneficiar. Só quero dignamente sepultar meu filho. Estou vindo agora fazer a certidão de óbito e depois vou à funerária para saber o valor e começar a mobilizar a internet e as pessoas que se ofereceram para me ajudar. Vou disponibilizar uma conta para adquirir o dinheiro e poder pagar (o enterro).

Fábio disse que no Rio, o sepultamento ficaria entre R$ 1.500 e R$ 2.800. Porém, ele optou por enterrar o filho em Niterói, onde mora, mas ainda não tem ideia de quanto vai custar. O enterro deve ocorrer à tarde, provavelmente no Cemitério do Maruí. O pai disse que, entre as pessoas que já se ofereceram para custear as despesas, estão uma professora de Niterói e um amigo que trabalha para um político da cidade. Muito revoltado, o gesseiro se queixa da falta de apoio das autoridades. Ele reclamou que, desde a morte da criança, a família não foi procurada por nenhum representante do poder público. — Meu filho morreu na sexta-feira e até agora ninguém falou nada. Ninguém me procurou. Nenhuma autoridade. Hoje meu filho vai ser enterrado e depois acabou. Fica para a história e a lembrança passa com o tempo. Vai virar mais um. Nenhum órgão público veio me procurar. É como se fosse um lixo. Meu filho só tinha 1 ano e 7 meses. Cadê a resposta? Ninguém fala nada. Acho que alguma autoridade devia procurar a família. As pessoas estão se mobilizando para me ajudar pagar o enterro do meu filho. Pedi ajuda a uma professora de Niterói e a um amigo que trabalha com um político. Não fui eu quem matou meu filho. Se fosse, a impressa teria caído de pau em cima de mim, me chamando de cretino. Foi a violência do Estado do Rio que matou meu filho e eles estão quietos — desabafou. [parte desta violência é estimulada pelos próprios ativistas que ao proteger os direitos humanos pró-bandidos, estimulam mais ainda a criminalidade - o bandido vai à 'caça' com a certeza que matando ou morrendo, sempre a polícia fica mal.]

Fábio contou que conheceu Paloma Maria Novaes, de 29 anos, mãe de Benjamin, há cerca de oito anos, quando ela ainda vivia nas ruas do Centro do Rio. Ele tem também uma filha de 4 anos com ela. Porém, admitiu que sua relação com a mãe do menino era paralela à que tem com outra mulher, com quem vive em Niterói e com a qual tem outro filho. O gesseiro disse que a atual companheira só tomou conhecimento do sua relação com Paloma, após o nascimento de Benjamin.  — É uma segunda família que eu adquiri. Tirei a Paloma da rua, tive dois filhos com ela e vinha cuidando aos trancos e barrancos dessa família. Era uma pessoa que só tinha escuridão na vida dela e em oito anos eu consegui transformar isso. A felicidade que eu construí para ela alguém roubou.

No total, o gesseiro tem dez filhos de relacionamentos anteriores com outras mulheres, dos quais sete são registrados oficialmente por ele.  Benjamin foi atingido por um tiro na cabeça, a caminho da casa da avó, na Favela Nova Brasília, que faz parte do Complexo do Alemão. Paloma havia saído de um ônibus momentos antes de começar um tiroteio entre criminosos e PMs, num dos acessos à comunidade, na noite de sexta-feira. Ela contou que, após colocar o filho num carrinho de bebê, parou em frente a uma barraca para comprar algodão doce e, quando ouviu os tiros começou a correr, empurrando o carrinho. Só quando parou é que percebeu que a criança havia sido atingida.  O tiroteio fez outras vítimas, sendo mais três fatais, além de Benjamin: José Roberto da Silva, de 58 anos, que chegou a ser levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu; Maria Lúcia da Costa, de 58 anos; e um acusado de envolvimento no confronto. Outras sete pessoas ficaram feridas, incluindo três suspeitos.

O Globo



domingo, 17 de julho de 2016

Banalização da morte de policiais preocupa, dizem especialistas

Situação reflete a pouca importância que a sociedade dá a agentes da lei, ao contrário dos EUA

Sem autoridades ou pêsames oficiais, o sepultamento do PM reformado Carlos Magno Sacramento, 60º policial morto no Rio este ano, aconteceu na última terça-feira apenas com a presença de parentes e alguns colegas de farda. Um dia antes, o presidente Barack Obama e seu antecessor, George W. Bush, fizeram homenagens a cinco policiais mortos em Dallas, nos EUA. O contraste reflete um fenômeno cada vez mais preocupante, segundo especialistas, de banalização de crimes contra agentes de segurança pública. Para eles, perde a sociedade como um todo. Neste sábado, a estatística mudou: o soldado Carlos Eduardo dos Santos Mira, de 33 anos, foi baleado num confronto com bandidos numa favela em Niterói. Agora são 61 policiais mortos. 
 Segundo o sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, é como se essas mortes fossem inerentes a um processo, aceitáveis numa suposta guerra particular. Uma naturalidade, diz ele, que já recaía sobre o assassinato de jovens negros e pardos nas favelas e periferias da cidade.- No fundo, a sociedade entende que algumas pessoas podem morrer. Está na conta dessa guerra, desde que não atinja grupos com protagonismo. Do contrário, vai se resignar e dizer que essa é a história do país. Quase todos os gestores repetem que estamos vivendo um faroeste. A verdade é que o Estado brasileiro está deixando matar e morrer, e a vida do policial, grande parte também negra e vivendo nas periferias, parece ter menos valor - diz o sociólogo. [errado igualar as circunstâncias da morte de policiais - que ocorrem em sua maioria quando estão no legítimo cumprimento do DEVER - com a morte de jovens negros e pardos nas favelas e periferias da cidade.
A maior parte das vezes os policiais partem para o confronto no estrito cumprimento do DEVER LEGAL.
Já a maioria dos jovens - que nem sempre são negros e pardos, há brancos entre eles, sendo leviana a tentativa de criar uma situação de racismo onde não existe  - morrem por ação de bandidos ou em confronto com a polícia, já que a maior parte daqueles jovens estão envolvidos com o crime, especialmente o tráfico de drogas.
Errado é tentar passar a ideia de que o jovem negro e pardo é um criminoso em potencial.
Muitos jovens que estão envolvidos com o crime, são em sua maioria negros e pardos mas também existe brancos, amarelos que cometem crimes e devem ser punidos com igual rigor.
E, se tratando de bandido (seja qual for a cor da pele) é DEVER e DIREITO do policial fazer o necessário para que se alguém tenha que morrer não seja o policial.]

De acordo com o último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, realizado pelo Fórum, 2013 e 2014 registraram, respectivamente, 104 e 98 mortes de policiais no Estado do Rio - a maioria PMs. Se no segundo semestre de 2016 a frequência de assassinatos seguir o ritmo do início do ano, a estatística de mortes de agentes da lei deve superar a desses dois anos.

PERCEPÇÃO DO VALOR SOCIAL
No caso de Carlos Magno, a PM informou que o subtenente foi morto numa tentativa de assalto num bar do bairro Apolo III, em Itaboraí. Em Dallas, os agentes foram alvejados numa emboscada durante uma manifestação contra o racismo. Aqui, conta a filha de Carlos Magno, Karina Vianna de Sacramento Terra, a família custeou o enterro do PM e não recebeu sequer uma nota de pesar de uma autoridade.  - Ninguém nos procurou. Depois de 30 anos na ativa, há dois meu pai estava aposentado e complementava a renda como segurança. Foi uma vida inteira servindo à corporação e, agora, não teve retorno algum, nem uma nota lamentando sua morte - ressente-se Karina.

Coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidade da Universidade Cândido Mendes, a cientista social Sílvia Ramos chama de "omissão política declarada" esse silêncio do comando da PM, da Secretaria de Segurança e do governo diante da repetição de casos como o de Carlos Magno. Ela lembra que, nos EUA, além da presença de Obama e Bush nos funerais dos policiais, é rotina prefeitos e governadores acompanharem sepultamentos de agentes de segurança mortos em serviço.  - Não temos ouvido uma palavra do comandante-geral da PM (coronel Edison Duarte), nem com respostas técnicas nem lamentando as mortes. Às vezes, nem os comandantes de batalhões comparecem aos enterros. Principalmente quando um policial morre praticando aquilo que a sociedade delegou a ele, que é o uso da força, é muito grave - diz Sílvia, acrescentando que a questão social influencia na forma com que encaramos a morte, o que explica a maior comoção quando a vítima é de classe média. - Parece que faz parte do dia a dia do trabalho policial. Da mesma forma, não nos chocamos com três mortos por bala perdida no Complexo do Alemão. A cidade não se mobiliza. 

O músico Marcelo Yuka, baleado ao tentar evitar um assalto na Tijuca no ano 2000, por sua vez, pondera que a falta de reação social pode estar associada a um medo da população em relação à polícia. Para ele, falta mobilização também das forças de segurança e dos governos quando um jovem é morto numa ação policial:  - Ao mesmo tempo, é preciso que a polícia se veja como parte da sociedade, não como uma elite. E, como tal, classe média pobre, mais perto daqueles que ela oprime do que daqueles que a mandam oprimir. Tudo faz parte de um grande abandono humano, em que a vida não vale nada. 

Ex-comandante do Bope, o antropólogo Paulo Storani concorda que os policiais estão sendo vítimas de uma crescente violência nas ruas que atinge a população de modo geral. Ele aponta uma série de fatores para essa situação. Entre eles, a falta de planejamento em segurança pública e a deficiência do sistema de formação policial. No entanto, ele defende que há uma campanha sistemática de desqualificação dos serviços públicos, entre eles, o da polícia. - É desenvolvida a mentalidade de que a polícia mata, causando um afastamento do cidadão. Achamos que o policial tem obrigação de fazer aquilo e tem que arcar com o ônus da profissão, que seria morrer. Não é por aí - observa.

‘POLICIAL É DESCARTE’
Já o coronel reformado Fernando Belo, presidente da Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio, ressalva que, como parte da sociedade, a polícia também comete erros. Mas esses equívocos, argumenta, não representam a maior parte das ações da PM: - Enquanto o presidente dos EUA suspendeu compromissos para ir ao funeral, aqui ninguém vai ao enterro, sequer manda um telegrama à família ou telefona. O policial é visto como um descarte. Se morrer, tira a roupa dele, põe em outro, toca a corneta, canta o hino da PM e enterra. É um desprezo, um descaso. [a mentalidade que considera o policial descartável,  tem que acabar; e para que essa mudança ocorra é preciso e muito  que o policial se conscientize que entre a morte de um policial e a morte de um bandido, que morra o bandido.
Óbvio que se policiais começarem a matar bandidos - adotarem o 'norte' que entre morrer e matar dez bandidos, escolher a segunda opção é DEVER e DIREITO do policial - a turma dos 'direitos humanos' vai chiar.
Que chiem, esperneiem, o importante é que o bandido ao ver que a policia mata, vai evitar o confronto, reconhecer a autoridade do policial.
Policial tem que ter compromisso de CUMPRIR e FAZER CUMPRIR as LEIS e o de VOLTAR SÃO E SALVO PARA CASA, custe o que custar.]


Fonte: O Globo
 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Família não tem dinheiro para sepultar criança carbonizada na Estrutural



Jovem de 15 anos matou amigo com uma facada no pescoço, após discutirem sobre o empréstimo de aparelho de videogame, no sábado
O menino de 11 anos assassinado por um amigo de 15, na favela Estrutural, após um desentendimento por conta de um aparelho de videogame, não terá velório. A família de Maurício Costa Souza não tem dinheiro para bancar os custos da cerimônia, e precisou de ajuda do Centro de Referência  de Assistência Social (CRAS) do GDF para conseguir ao menos um caixão para o sepultamento. O enterro acontecerá às 16h desta segunda-feira (20/6) no Cemitério de Taguatinga. Delegado-chefe da 8ª Delegacia de Polícia (Setor de Indústria e Abastecimento), José Fernando Grana comentou o crime em coletiva de imprensa, na manhã desta segunda. Grana descreveu o menino de 15 anos, acusado de matar o amigo, como “uma pessoa fria”. O adolescente desferiu uma facada no pescoço da vítima por ela ter insistido em pegar o videogame do agressor emprestado. A violência aconteceu na casa do assassino, no Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural.

Maurício morreu por volta de 18h de sábado (18). O corpo do menino só foi encontrado, no entanto, às 8h de domingo (19). O rapaz de 15 anos contou à polícia que se irritou com a insistência de Maurício, que pedia ao amigo que o emprestasse um Playstation 2. Após o golpe fatal, o adolescente carregou o corpo da vítima até um local de acumulo de lixo nas proximidades, e o escondeu embaixo de um colchão descartado.

Mais tarde, moradores atearam fogo aos entulhos sem saber que o corpo da criança estava no local. O assassino confesso foi preso quando tentava deixar a região, após vizinhos descobrirem o cadáver carbonizado. Moradores já desconfiavam do adolescente, que negou o crime ao ser preso, mas decidiu confessar antes mesmo de chegar à delegacia. A polícia chegou a cogitar o envolvimento do padrasto do jovem no ato de barbárie, mas descartou a hipótese ao ouvi-lo em depoimento.

O homem contou que viu o adolescente chegar em casa com as mãos sujas de sangue. O jovem disse que havia se machucado. O agressor já tinha uma passagem por ato infracional análogo a roubo de veículo, cometido em maio, no Guará. “É um caso trágico. Uma criança de 11 anos perdeu a vida de uma maneira cruel. E mais, é estranho um jovem de 15 anos praticar um crime tão brutal, por uma discussão tão fútil”, disse José Fernando Grana.

A Delegacia da Criança e do Adolescente do Plano Piloto (DCA I) pediu a internação provisória do adolescente. Ele ficará em uma unidade socioeducativa por 45 dias, até que um juiz da Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios analise o caso. 


Fonte: Correio Braziliense