Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Melania Trump. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Melania Trump. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Elon Musk: um gênio que se tornou o ícone do negacionismo da Covid-19 - VEJA - Economia

O empresário se transformou num norte para líderes populistas que menosprezam os riscos do novo coronavírus 

Não são poucos os que consideram Elon Musk um dos grandes talentos de sua geração. O empresário e filantropo de 48 anos, nascido na África do Sul, vê constantemente o seu nome ser associado ao de gênios incontestes como Thomas Edison, Henry Ford, Howard Hughes e Steve Jobs. A mente inventiva do mito por trás da criação de projetos que mudaram — e mudam — hábitos de consumo como PayPal, Tesla, SpaceX e Solar City, no entanto, contrasta com sua faceta mais polêmica.
Conhecido por não ter papas na língua, Musk tem sido um dos principais negacionistas dos efeitos do novo coronavírus, posicionando-se, desta vez, ao lado de figuras contestadas pela comunidade científica comDonald Trump, Jair Bolsonaro e Nicolás Maduro. Neste domingo 17, o empresário usou sua conta no Twitter, onde carrega uma legião de 34 milhões de seguidores, para fazer um breve comentário: “Escolha a pílula vermelha”. A alusão ao filme Matrix não é por acaso. Ele quer dizer, com isso, que as pessoas devem encarar a complexa — e, por vezes, polêmica — verdade por detrás de um mundo de aparências. Em outras palavras, ele deseja que a população aceite a sua controversa opinião sobre a doença. A publicação foi endossada por Melania Trump, a primeira-dama dos EUA, e diversos apoiadores do governo americano.

A lista de polêmicas do empresário acerca da enfermidade, que já ocasionou mais de 315 mil mortes no mundo, parece não ter fim. Em 6 de março, o visionário Musk tempestuou ao declarar no Twitter que o pânico causado pelo coronavírus é “estúpido”. Pouco depois, ele tentou se redimir. Entre o fim de março e o começo de abril, prometeu doar milhares de ventiladores pulmonares para diversos estados do território americano. Cumpriu com a palavra em partes. Cerca de 400 equipamentos, lacrados com o logo da Tesla, foram entregues ao estado de Nova York. 

(.....) 

Recentemente, Musk desafiou as autoridades do estado da Califórnia ao afirmar que iria reabrir, ainda que sem autorização, a fábrica da montadora Tesla localizada na cidade de Fremont, na Califórnia, obrigando trabalhadores que estavam em licença, por conta das medidas de isolamento social, a voltarem ao trabalho. Depois de ameaçar deixar a Califórnia e levar suas fábricas a estados como Texas ou Nevada, a montadora recebeu um e-mail do governo do estado com a autorização para o retorno das atividades de algumas de suas operações. Mas Musk, não satisfeito, decidiu retomar as atividades de fábricas que não constavam na lista de permissões, como a do condado de Alameda. 
....................................................

O bilionário dono da Tesla também faz parte de um grupo perigoso de defensores da hidroxicloroquina, medicamento usado para o tratamento da malária, para mitigar os impactos do coronavírus. No início de março, Musk usou sua rede social para relembrar que, em 2000, foi diagnosticado com a malária e, depois de complicações respiratórias, foi salvo pelo fármaco. “Teria morrido se não fosse pela cloroquina. Não significa que funcionará contra o Covid-19, mas é melhor do que nada”, disse, em uma publicação no Twitter.

Recentemente, nomeou seu filho recém-nascido de X Æ A-12. Polêmicas não faltam para o homem que tem um patrimônio colossal estimado em 36,1 bilhões de dólares e que pretende transformar o emprego da energia renovável e as viagens à lua e à Marte em algo corriqueiro para os seres humanos.

Em VEJA - Economia - MATÉRIA COMPLETA


quarta-feira, 20 de março de 2019

Um saldo positivo na viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos

Para o presidente brasileiro, a sensação da comitiva nos Estados Unidos é de dever cumprido, principalmente pelo apoio para a entrada da OCDE. Entretanto, quem ganhou mais foi Donald Trump. Segundo Bolsonaro, alguém tinha que estender a mão primeiro

Pelo semblante da delegação brasileira ao chegar para a declaração conjunta dos presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump no Rose Garden, o jardim da Casa Branca, era possível concluir que o Brasil saiu dos Estados Unidos com a sensação de “missão cumprida” e quase tudo o que havia solicitado, inclusive o apoio para ingresso na Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) — o clube dos países ricos, que representa um selo de qualidade para negociações comerciais. Mas, como nem tudo na vida é exatamente do que jeito que se deseja, o presidente brasileiro, conforme escrito no comunicado da Casa Branca, concordou em iniciar os procedimentos para deixar de ter tratamento preferencial e diferenciado na Organização Mundial do Comércio.
[a viagem do nosso presidente Bolsonaro não foi um fracasso - tão desejado pelos inconformados que não o aceitam como presidente do Brasil e que tentam maximizar os aspectos negativos e destruir os positivos;
houve alguns pontos pueris, mas, mais no sentido de 'imaturidade' do que de 'tolice';

O que continua exigindo que Bolsonaro se enquadre é a presença, muitas vezes inconveniente, dos seus filhos - no caso o 'chanceler' Eduardo Bolsonaro;
outro ponto negativo foi aceitar que americanos venham ao Brasil sem visto, o que não é permitido aos brasileiros que viajam para os Estados Unidos - a reciprocidade é essencial.

No mais, vamos atribuir algumas inconveniências a empolgação do nosso presidente e torcer para que logo ocorra a 'desempolgação',m bem como, o NORTE na escolha dos países a serem visitados pelo capitão, seja os interesses do Brasil e não a simpatia do presidente pelos escolhidos.]

Essa perspectiva, entretanto, não diminuiu a sensação de vitória da comitiva brasileira. É que diante do conjunto de oportunidades que se apresentam à frente, o resultado não poderia ter sido melhor em se tratando de uma primeira visita. A maior vitória do Brasil nessa viagem foi a inclusão do país como aliado extra do Tratado do Atlântico Norte (Otan), algo que, segundo o presidente Bolsonaro, ajudará o Brasil em questões de defesa, segurança e energia.

Bolsonaro estava tão feliz e tão bem-humorado com a visita que topou falar com a imprensa no meio da tarde, extra-agenda. Ali, na calçada da Blair House, onde está hospedado, falou sobre os principais temas abordados no encontro com Trump. Eles ficaram juntos por duas horas, incluindo almoço, encontro privado e a pose para fotos no Salão Oval. O gelo começou a ser quebrado ainda na sala presidencial, quando trocaram camisas das seleções de futebol dos dois países. Concluíram que têm mais em comum do que imaginavam. Ambos são pais de cinco filhos, tiveram mais de um casamento e posam com os mesmos ideais. Deram gargalhadas. Bolsonaro brincou no almoço, dizendo que Trump, de 72 anos, parecia mais jovem. E acrescentou: “Temos a idade da mulher que amamos”, disse Bolsonaro (Michelle tem 35 e Melania Trump, 48), para risada geral. Na declaração conjunta, no Rose Garden da Casa Branca, Trump classificou a eleição do presidente brasileiro como o “ocaso do socialismo nas Américas”.

 


sábado, 23 de junho de 2018

Senhor Trump, crianças não vivem em jaulas!

[realmente nesta Trump pegou pesado; inaceitável, a qualquer título e pretexto, separar as crianças dos pais.

Havendo a opção pelo deportação do imigrante ilegal, que se deporte, mas, sempre a família junta.

Quem aprova o massacre de civis palestinos em Gaza é também capaz de separar crianças dos pais.

Os direitos dos nacionais devem prevalecer sobre os objetivos e pretensões dos imigrantes ilegais, mas, dever ser exercidos com humanidade, especialmente com crianças indefesas.

Será que o breve tempo que Trump esteve junto do ditador coreano, agora seu amigo fiel, influenciou no ato desumano do presidente americano?]

As imagens abomináveis de crianças e bebês aos prantos atrás de cercas de arames, gaiolas e depósitos, largadas à própria sorte, gritando pelos pais, recebendo reprimendas de policiais, chocaram o planeta e ecoaram como uma das atitudes mais vergonhosas levadas a cabo pelos EUA. Jornalistas americanos choraram ao vivo na TV ao noticiarem os episódios. O Papa apelou para cessar a prática desumana. Aliados republicanos protestaram e mesmo Melania Trump, mulher do presidente americano que teve a deplorável ideia de separar pais e filhos imigrantes ilegais, rogou pelo fim da política, batizada de tolerância zero. Trump extrapolou os limites da decência. Cruzou perigosamente a fronteira que separa civilidade de barbárie e flertou de maneira aberta com o nazi-fascismo dos tempos repugnantes de Hitler e Mussolini. Repulsivo, desumano, intolerável, o show de crueldade do senhor Trump chegou ao ponto do xingamento aberto aos forasteiros. Ele batizou de “infestação” como a comparar pessoas a insetos o que considera um desembarque em massa de imigrantes nos EUA e pressionou o Congresso por mais recursos para erguer o famigerado muro e a favor de medidas ainda mais restritivas como a deportação pura e simples de hordas de estrangeiros. 

Quem ouviu as gravações dos choros inconsoláveis não conteve a indignação. O plano de manter famílias confinadas em campos de custódia é, para dizer o mínimo, imoral. Mas vai além de meras intenções a teoria da supremacia branca americana, da raça pura, que parece encantar a mente troglodita de Trump. Ele faz pouco caso da vida alheia. Inspira a escória de ditadores perversos e autoritários. Passou a adotar um modelo muito peculiar de apartheid social, violando claramente valores humanitários universais. Na semana passada, em mais um golpe de indiferença pelo que ocorre no resto do mundo, determinou que os EUA se retirassem do Conselho de Direitos Humanos da ONU. No atual contexto de suas ações condenáveis faz todo o sentido. Ao menos duas mil crianças (49 delas brasileiras), boa parte com menos de cinco anos de idade, foram desgarradas da atenção materna nos últimos meses, jogadas atrás das grades, por deliberação do próprio presidente. Ficaram sob a tutela de guardas que vigiam e reclamam a toda hora dos pequenos indefesos, enquanto esses só choram e lamentam a falta do convívio familiar. Psicólogos alertam para os danos psíquicos devido à separação. Apontam que o trauma trará problemas incalculáveis e, na maioria dos casos, irreparáveis. Em um dos mais recentes episódios envolvendo brasileiros, uma avó foi separada do neto autista, que necessita de cuidados especiais, após os dois entrarem sem visto em solo americano. 

Várias nações inconformadas com algo tão abjeto reclamaram formalmente, enquanto Trump seguiu inclemente aos apelos. Com alegações falsas e tom agressivo, Trump teve a ousadia de convocar uma coletiva para tripudiar do destino dado a quem ousasse afrontar suas regras: “eles vêm aqui dizendo que estão sofrendo em seu país, blá-blá-blá e nunca mais saem”. A reação foi imediata em um país predominantemente construído por imigrantes. Uma quase rebelião de senadores entornou o caldo. Assessores do presidente foram hostilizados por onde passavam nas ruas. Uma pesquisa mostrou que 66% dos americanos ficaram contra Trump e ele teve que finalmente recuar. Capitulou, cancelando de maneira temporária a segregação, mas foi para cima dos parlamentares exigindo contrapartidas à “concessão”. Seu intuito de varrer do território os ilegais, mesmo diante do drama global que vem provocando hordas de migração para todos os lados, está só no início. O mal que esse senhor vem construindo para a humanidade é um passaporte seguro para colocá-lo no clube dos mais odiados da história.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três IstoÉ


 

sábado, 21 de janeiro de 2017

DONALD TRUMP é o 45º presidente dos Estados Unidos da América, com grandes chances de dar certo

‘América em primeiro lugar’: começa a revolução trumpiana

Discurso desafiador da posse mostra que o novo presidente vai para a briga, exatamente como prometeu durante a campanha vitoriosa

A expressão amarga de Michelle Obama praticamente resumiu tudo do ponto de vista dos adversários do presidente que entra: Donald Trump disse que está tudo errado no país, bem na frente do presidente que sai (George Bush também recebeu umas lambadas indiretas).


 Brilho garantido: entre problemas que parecem quase insuperáveis para o novo presidente, não está o guarda-roupa de Melania (Jonathan Ernst/Reuters)

Falando a todos, mas em especial aos “homens e mulheres esquecidos”, Trump fez um discurso agressivo, provocador, sem considerações pelos sentimentos de Barack Obama nem preocupação alguma em acalmar os que não votaram nele, fora as palavras habituais, bem rápidas, sobre a união nacional.  Como um líder revolucionário arengando a massa, Trump repetiu e até aumentou o calibre de seus discursos de campanha. O tom nacionalista subiu. Ninguém vai mais se aproveitar da boa vontade dos americanos, roubar os empregos americanos, enganar os americanos, prometeu.

O país será completamente reconstruído embora, quem olhe de fora, não ache que os Estados Unidos estejam em ruínas. Estradas, pontes, aeroportos e ferrovias serão reconstruídos com mão-de-obra americana.  Outras promessas: “Vamos trazer de volta nossas fronteiras, vamos trazer de volta nossa riqueza e trazer de volta nossos sonhos”. E para onde foi tudo isso? “Defendemos as fronteiras de outros nações ao mesmo tempo em que nos recusamos a defender as nossas e gastamos trilhões de dólares no exterior enquanto a infraestrutura da América cai aos pedaços”, explicou ele mesmo.

Em outra guinada de derrubar queixos em todo o planeta, Trump lançou um desafio a si mesmo. “Vamos erradicar o terrorismo islâmico radical completamente da face da Terra”.
O manifesto populista poderia constar do léxico de qualquer líder de esquerda, com alguns sinais trocados. “Estamos transferindo o poder de Washington de volta ao povo”, disse o líder da revolução trumpiana. “Este momento é de vocês, pertence a vocês”.

Contra todos os prognósticos, Trump tem chance de dar certo?

Da enigmática relação com a Rússia aos vestidos de Melania, um rápido guia dos problemas que o novo presidente vai peitar logo na largada

Ser assassinado é a melhor maneira para um líder político virar um monumento gigantesco em Washington. Um estranho Abraham Lincoln de pedra contempla o mundo sem nada da grandiosidade dos faraós egípcios, mas com intrínseca dignidade. Martin Luther King, uma abominação estética nos padrões do monumentalismo soviético, tem olhos puxados – nada estranho, pois foi feito na China, pelo escultor Lei Yixin.

Muito mais elegante, e à prova de modismos, é a chama eterna na sepultura de John Kennedy. Fica ao nível do chão, como todos os túmulos do cemitério militar de Arlington, entre placas de pedra.  Isso tudo nos leva, num salto acrobático, a Donald Trump, que hoje se torna o quadragésimo-quinto presidente dos Estados Unidos. Por enquanto, e provavelmente para todo sempre, ele tem poucas chances de virar monumento oficial.

Mas a hipótese de que uma “tragédia” acontecesse em sua posse foi mencionada de propósito na CNN, como uma especulação jornalisticamente legítima sobre o que aconteceria se tanto Trump quanto o vice, Mike Pence, sumissem do mapa. Isso dá uma ideia do ambiente, mais do que hostil, verdadeiramente envenenado em que Trump assume a Presidência. Imaginem se algum meio de comunicação aventasse a possibilidade de que Barack Obama fosse assassinado em alguma de suas duas posses. Provavelmente, seria execrado como terrorista, racista e propagador do discurso do ódio e da violência.

Com Trump, vale tudo. Em parte, por culpa dele mesmo: o estilo, e muitas das ideias, do bilionário desbocado inspiram reações descontroladas. Isso é um perigo para o jornalismo, pois não existe nada mais fácil na profissão, hoje, do que competir para ver quem escreve ou diz as piores coisas sobre Trump.  Sem cair na minoria oposta – comentaristas da Fox News, redatores do site Breitbart e agregadores do Drudge Report -, vamos fazer o esforço de não usar destemperos verbais e analíticos para avaliar como será a fase inicial do governo Trump.
Os fatos sempre têm o péssimo hábito de se imiscuir nos prognósticos, mas alguns pontos parecem ter um lugar garantido. Vamos aos principais:
1-OPOSIÇÃO NA RUAS
As manifestações em curso entre hoje e amanhã são, nas palavras de organizadores, um treinamento para o que virá.  Os Estados Unidos têm hoje uma “categoria profissional” de manifestantes – aliás, como no Brasil -, dedicada em tempo integral a treinar o núcleo duro dos protestos de rua. Entre suas habilidades, inclui-se a arte da provocação, como se viu em alguns comícios de Trump durante a campanha. A massa dos bem intencionados, dedicados ao saudável exercício das manifestações democráticas, vai atrás.


Nos protestos de ontem em Nova York, o estilo Black Block foi evidente. O diretor Michael Moore fez um discurso prevendo: “Com muito esforço da nossa parte, ele não vai durar quatro anos”. É o tipo de prognóstico que vem sendo repetido com insistência, tanto como expressão de desejo quanto por especulações baseadas em encrencas potencialmente reais.  Os protestos de agora são genéricos, contra Trump de forma geral. É praticamente certo que se tornem muito mais agressivos quando acontecer o inevitável: um cidadão negro ser morto por policial. Independentemente das circunstâncias (que contam cada vez menos no tribunal da opinião pública, onde cada um acredita na versão que mais coincide com seus prejulgamentos), haverá protestos muito maiores do que os ocorridos durante o governo Obama.

David Cay Johnson, um dos maiores inimigos de Trump na imprensa e autor de um livro sobre le, diz que, num quadro de múltiplos distúrbios, o novo presidente pode decretar uma espécie de estado de emergência, cancelar a lei que proíbe a intervenção das Forcas Armadas em distúrbios domésticos e suspender garantias constitucionais como o habeas corpus. É inconcebível, mas dá uma ideia do nível de oposição que Trump desperta.

2- O ENIGMA RUSSO
Absolutamente tudo o que Trump fizer – e o que não fizer – em relação à Rússia será escrutinado à luz das inúmeras e espantosas acusações de que estabeleceu uma associação ilícita com o regime de Vladimir Putin.  Qualquer indício concreto desse tipo de tramoia seria motivo para a abertura de uma investigação e até de um futuro processo de impeachment, mesmo com a maioria do Partido Republicano na Câmara e no Senado.


Algumas certezas nesse terreno pantanoso: os serviços secretos russos têm uma fantástica máquina de desinformação e encontraram um ambiente propício na extrema-direita americana (e na esquerda também: Jill Stein, a candidata a presidente falsamente “verde”, esteve em comemorações oficiais na Rússia, da mesma forma que Michael Flynn, o general reformado indicado como assessor de segurança nacional por Trump).

Em princípio, Trump não precisa tomar nenhuma atitude em relação à Rússia logo em seus primeiros dias como presidente, quando estará ocupado com a nova reforma no sistema de saúde, o muro na fronteira com o México (ou qualquer alternativa a ele), a reforma fiscal e a desregulamentação da economia.  Cada um desses temas é de altíssima complexidade e alguns vão consolidar ou não o ambiente de otimismo na economia (sim, Trump desafiou mais prognósticos; a bolsa subiu 6% desde sua eleição e as perspectivas de crescimento aumentaram).

Mas, sendo quem é, Trump dificilmente deixará de cutucar o vespeiro russo logo de cara. Em princípio, não é errado tentar uma reaproximação com a Rússia que não fragilize aliados americanos na Europa Oriental nem seja baseada em avaliações ingênuas (lembram-se da “tecla de reiniciar” da então secretária de Estado Hillary Clinton?).

3- INIMIGOS EM LUGARES IMPORTANTES
A primeira coisa que Trump fará amanhã, sábado, será uma visita à sede da CIA, que fica numa confluência dos três estados que convergem para Washington. O prédio em Langley, na Virginia, é igualzinho a reprodução que aparece em inúmeros filmes, incluindo o paredão de mármore branco com os nomes dos agentes mortos em serviço (ou apenas uma estrela, nos 117 casos extremamente secretos para serem revelados mesmo depois da morte).


Muitos desses filmes mostram diretores da CIA conspirando contra presidentes, geralmente no papel de vilões. A realidade, como sempre, é mais intrigante: o diretor que deixa a CIA agora, John Brennan, que foi funcionário de carreira da agência, conspirou contra Trump e, para os inúmeros inimigos do novo presidente, fez papel de herói.  O confronto sem precedentes aconteceu por causa da obscura conexão russa. Trump e Brennan trocaram desaforos por causa do dossiê que menciona os encontros sexuais mais difíceis de descrever desde o uso erótico de um charuto envolvendo Bill Clinton e Monica Lewinsky além de um certo vestido azul e outros detalhes constrangedoramente expostos na época.

O dossiê foi feito por um ex-agente inglês e incluído pelo FBI, na categoria do “andam dizendo por aí”, em apresentações feitas a Obama e ao próprio Trump – uma maneira evidente de legitimá-lo pelo simples fato de ser mencionado.  “Fontes” de inteligência falaram a vários órgãos de imprensa que os encontros com prostitutas em Moscou, registrados pela espionagem russa, eram um instrumento de chantagem sobre Trump. Isso significa que elementos em posição de destaque na CIA acreditam no que consta do dossiê, embora evidentemente sem poder apresentar a comprovação, como tudo nessa área. Ou conspiraram abertamente contra o presidente eleito.

Mesmo trocando a direção da CIA, como acontece habitualmente, Trump não pode se permitir um clima de inimizade com o serviço de inteligência. Visitar a Fazenda, como os íntimos chamam a sede da CIA, é apenas o primeiro passo de uma reconciliação obrigatória.  Se não funcionar, as vulnerabilidade de Trump aumentam a um nível próximo do insuportável. Só para lembrar: muitos integrantes da esfera dos serviços de inteligência discordaram das políticas de Obama a ponto de se desiludirem ou até deixarem suas funções.

4- JERUSALÉM, JERUSALÉM
Outra questão que Trump não precisa ativar de imediato é como se relacionar com Israel e a encrenca palestina. Mas já foi noticiado que o novo governo pretende se pronunciar sobre o status de Jerusalém. A Cidade Santa e disputada foi tomada em 1967, depois da vitória contra os países árabes que pretendiam varrer Israel do mapa. Pelas normas internacionais, Israel, que considera a cidade sua capital, tem que devolver a parte que conta de Jerusalém, a oriental, onde ficam os lugares santos das três religiões monoteístas. Dificilmente isso vai acontecer, principalmente depois que diversos acordos de partilha foram rejeitados por líderes palestinos.


Mas as embaixadas estrangeiras ficam todas em Tel-Aviv. Transferi-las para Jerusalém seria aceitar o status quo vigente – e é exatamente isso que defende o embaixador nomeado por Trump, o advogado David Friedman.  Mudar a embaixada americana provocaria um frenesi em países árabes e muçulmanos em geral. Trump poderia complicar a situação ao fazer isso no âmbito de uma proposta de paz negociada por seu genro, Jared Kushner.

Nomear parentes já é complicado e demiti-los é pior ainda. Colocá-los para conseguir o impossível, pelo menos até agora, parece absurdo. A única esperança parece ser o princípio mais importante da arte da negociação pregada por Trump: começar com as propostas mais extremas e depois brigar, brigar e brigar até chegar ao acordo imaginado desde o inicio.
Ah, sim, ter um entendimento com a Rússia poderia ajudar no Oriente Médio- se o regime putinesco tivesse interesse em acalmar o ambiente internacional e não agitá-lo como vem fazendo.

5- A DAMA DOURADA
Este quesito é só para descontrair o clima envenenado e mencionar a divertida briga dos “estilistas contra Trump”, os nomões do mundo da moda como Tom Ford e Marc Jacobs que aderiram a um boicote sartorial contra a primeira-dama, Melania.  Que político na face da Terra pensaria em entrar nesse tipo de corte e costura? Donald Trump, claro. Espicaçado numa entrevista amistosa (da Fox, claro), o presidente disse que gosta dos óculos da linha de Tom Ford, mas não das roupas e nunca ninguém pediu ao estilista que vestisse Melania.


Protegida por uma esplêndida armadura dourada, assinada por Reem Acra, libanesa radicada em Nova York, Melania Trump desfilou pela festa na noite anterior à posse seguindo o estilo habitual: ex-modelo casada com bilionário que se veste para deslumbrar.
Nesse quesito, Trump não tem com que se preocupar. Até a estátua de Lincoln deve ter levantado as pálpebras cansadas para dar uma olhada.

Fonte: Mundialista -  Vilma Gryzinski

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Fotos de uma linda mulher pode - o inaceitável é se as fotos fossem de políticas brasileiras, já que acabaria com a fama de beleza das mulheres brasileiras

Jornal publica fotos de mulher de Trump nua

Publicação desata críticas nas redes sociais e acusações de misoginia

O jornal “The New York Post” publicou nesta segunda-feira em sua primeira página uma foto da potencial primeira-dama americana Melania Trump nua, desatando críticas nas redes sociais e acusações de misoginia. 
 
Este é o segundo dia consecutivo que o jornal sensacionalista de Rupert Murdoch publica fotos nuas da mulher do candidato presidencial republicano Donald Trump tirada nos anos em que ela era uma jovem modelo

“Ménage a Trump”, diz o título, fazendo um jogo de palavras com “ménage a trois”, junto a legenda “fotos exclusivas”.

A foto mostra Melania nua e abraçada por outra mulher também nua, as duas deitadas numa cama. No domingo, o “Post” publicou na primeira página outra foto de Melania nua, com estrelas cobrindo seus seios e o título “The ogle office” (salão lascivo), um trocadilho com “salão oval” da Casa Branca.

A equipe de campanha do candidato republicano deu pouca importância à publicação das fotos. Um assessor de Trump, Jason Miller, disse à CNN que “não havia nada de embaraçoso com as fotos, ela é uma linda mulher”.

As duas séries de fotos foram tiradas em 1995 quando Melania, nascida na Eslovênia, tinha 25 anos e trabalhava como modelo, antes de conhecer Trump. As imagens foram publicadas na extinta revista francesa Max.

Em meados de abril, o “New York Post” anunciou seu apoio a Trump para presidente, descrevendo-o como “uma superestrela potencial de grande promessa, mas que comete erros de novato”.

REAÇÃO NAS REDES SOCIAIS
A reação às fotos foi mista no Twitter.
“A vergonha é tua #NewYorkPost por fazer Melania Trump passar por prostituta. Os Estados Unidos não precisam de contribuições neanderthais nessa eleição escandalosa”, afirma um tuíte.


“Estou horrorizado e indignado. Misoginia é misoginia”, diz outro.

Alguns questionaram a reação dos eleitores republicanos cristãos e evangélicos, e se Murdoch, que tem postura conservadora, se voltou contra Trump. Melania conheceu Trump em 1998 e virou a terceira mulher do magnata em 2005.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 20 de julho de 2016

UA: Melania Trump e a perfídia da imprensa pró-Hillary



A partir de amanhã, a internet será invadida por notícias e tiradinhas sobre o plágio, ou suposto plágio, cometido pelos speechwriters da Melania Trump em um discurso feito por ela na primeira noite da Convenção Nacional Republicana.  Isso ocorrerá porque o primeiro dia do evento foi um grande sucesso, cheio de momentos memoráveis e repleto de denúncias sérias e pertinentes que colocam em risco a candidatura de Hillary Clinton. 

A grande mídia, desavergonhadamente democrata, sabe que precisa dar um jeito de abafar o discurso eletrizante do ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani e também os depoimentos comoventes de pessoas como Patricia Smith, mãe de uma das vítimas do atentado de Benghazi, causado pela negligência da então Secretária de Estado Hillary Clinton. Por isso, quer você goste ou não do candidato republicano, não se deixe levar pela narrativa midiática e aproveite a ocasião para expor e denunciar o aparelhamento da grande mídia americana pelo Partido Democrata e o comprometimento do jornalismo mainstream com a esquerda em geral. 

E estou dizendo isto porque não poderia haver oportunidade melhor do que esta. A MSNBC, a CNN e o New York Times estão tratando a semelhança entre um pequeno trecho do discurso feito por Melania, esposa de Donald Trump, e algumas palavras ditas em 2008 pela esposa de Obama como um grande escândalo, mas, quando surgiram provas de que o então candidato Barack Hussein Obama havia plagiado dois ou três discursos feitos pelo Governador de Massachusetts Deval Patrick (algo muito mais grave, por se tratar de um ato do próprio candidato e não de sua esposa), esses mesmo órgãos de mídia não apenas não se empenharam em noticiar o assunto, como fizeram de tudo para ocultá-lo, chegando ao limite de chamar de racista qualquer pessoa que ousasse mencioná-lo

Com uma demonstração tão claro do padrão duplo desses jornais, nem mesmo seus maiores puxa-sacos — pensem no Arnaldo Jabor ou no Caio Blinder terão como negar aquilo que os conservadores denunciam há anos: o total compromisso da grande mídia com a agenda esquerdista.

Espalhem esta informação junto com os links abaixo, que comprovam o que eu estou dizendo aqui:
1) Vídeo que prova o plágio de Obama: https://www.youtube.com/watch?v=8M6x1H08aFc
2) Outro trecho plagiado por Obama: https://www.youtube.com/watch?v=FgctsioisJg
3) Um terceiro trecho plagiado por Obama, agora do Senador John Edwards: https://www.youtube.com/watch?v=Pqutz5ASDSA
4) Vídeo que prova que o atual vice-presidente americano também plagiou pelo menos um de seus discursos: https://www.youtube.com/watch?v=0Rkoqglq9dU
5) "Media Malpractice", documentário que mostra como a mídia americana construiu toda a mitologia em torno de Obama enquanto fazia de tudo para espalhar mentiras sobre a Sarah Palin, então candidata a vice-presidente dos EUA pelo Partido Republicano: https://archive.org/…/MediaMalpracticeHowObamaGotElectedAnd…
6) "Os EUA vistos da Bruzundanga", um dos muitos textos em que o professor Olavo de Carvalho denuncia o fato de que "a quase totalidade das informações publicadas neste país sobre os EUA vem de fontes ostensivamente clintonianas": http://www.olavodecarvalho.org/semana/031108globo.htm

Escrito por Filipe G. Martins | 19 Julho 2016