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sábado, 1 de dezembro de 2018

Só Bolsonaro sabe quando haverá outro indulto e Continência aos idiotas = [a idiotice não tem fronteiras.]




Sem Papai Noel

Adeus indulto

Sabe quando haverá outro indulto de Natal para presos com bom comportamento e que tenham cumprido parte de suas penas?  Só o presidente eleito Jair Bolsonaro pode saber. Outro dia, ele disse que durante seu governo não haverá indulto.  É fato que Bolsonaro hoje diz uma coisa e amanhã recua. Ultimamente tem recuado na direção do melhor ou do menos ruim. [a opinião expressa pelo ilustre colunista na última frase, vale como o reconhecimento, meio acanhado, de que Bolsonaro está acertando.
Muitos dos recuos são devidos o estilo transparente com que a montagem ministerial está sendo tratada.
Tudo às claras.]

Ficará para 2019 o desfecho do julgamento da ação contra o indulto concedido pelo presidente Michel Temer no ano passado.  O recesso de fim de ano do Judiciário está logo ali. Só em fevereiro os ministros do Supremo Tribunal Federal voltarão ao trabalho.
Se Temer conceder um novo indulto nas próximas semanas, cuidará desta vez para que não beneficie presos por corrupção.

Sem fronteiras

Assim como eleição sem Lula não é fraude, continência não é sinal de vassalagem aqui e em parte alguma.

Desafetos do presidente Jair Bolsonaro alardeiam que ele foi submisso ao prestar continência a John Bolton, assessor de Trump, que o visitou em sua casa.  Bolsonaro é militar da reserva. Continência é uma saudação trocada no meio militar. O recruta presta continência ao capitão, que presta continência ao recruta. É sinal de respeito e de cortesia.

Outro dia, Bolsonaro bateu continência à Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República. Ninguém o chamou de subserviente.  O ex-presidente Barack Obama já foi criticado por ter se curvado além do razoável diante do imperador do Japão. Trump, por ter apenas apertado a mão do imperador.
Chamaram Obama de submisso, e a Trump de arrogante.
Como se vê, a idiotice não tem fronteiras.





segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O povo nas urnas gritou em alto e bom som: FORA PT!



O Partido foi humilhado nas urnas. Dizimado politicamente.
Transformado em pó pelas mãos de quem deve ter sempre a última palavra sobre os desígnios da Nação: o povo. O discurso loroteiro de golpe com o qual tentava iludir os incautos sucumbiu, enterrado por generosas doses de votos na expressão máxima da democracia. Aonde o voto impera não há espaço para alegações de golpe, de conluio das elites ou o que valha. Pura bobagem que a vontade do eleitor, patrão dos políticos, tratou de demolir conscientemente. O PT ouviu um sonoro não de cidadãos das mais variadas matizes sociais e regiões do País

Uma derrota fragorosa, eloquente e sem precedentes. Talvez tenha percebido, finalmente, e se convencidocomo é aconselhável – que o brasileiro cumpridor de deveres e pagador de impostos repudia suas práticas corruptas e criminosas. Não aceita mais o palavreado fácil, sem compromisso com a ética, que busca o poder a qualquer preço. Tem verdadeira repulsa a promessas falsas, populistas, de melhorias que não encontram respaldo na realidade. E aplaude a punição exemplar de bandidos. Ao tomar o Estado por mais de 13 anos, aliado principalmente a grupos radicais para assaltar os cofres do Tesouro, o PT migrou da esfera política à policial, levando junto dirigentes que acabaram por virar réus, presos e condenados. Inclusive seu líder máximo, o ex-presidente Lula, instaurador do compadrio na máquina estatal, dos balcões de propina e da promíscua relação de troca de vantagens com grupos empresariais que recebiam contratos superfaturados e entregavam de volta gordas comissões para os cofres do Partido. 

O PT encheu as burras de dinheiro via caixa dois e, de quebra, enriqueceu vários de seus representantes – Lula entre eles – enquanto quebrou o País. 12 milhões de desempregados e seus familiares, num contingente que se estima chegar a inacreditáveis 50 milhões de pessoas sem renda, transformaram-se nas maiores vítimas desse descalabro. Com certeza elas não iriam avalizar a turma que empreendeu essa marcha de insensatez. Como herança o PT legou um déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas, uma dívida interna de quase R$ 4 trilhões, companhias quebradas, recessão e desordem administrativa generalizada. Um desastre rotundo. A tal ponto que a militância da sigla hoje só encontra ecos remotos e respaldo nos grupos que se locupletaram com o sistema (MST, CUT e que tais) e na república sindicalista acostumada a receber subvenções para prestar vassalagem à causa petista. 

O PT tem que se reinventar. Sair atrás de um novo discurso, novas bandeiras. Recomeçar do zero. Do contrário enfrentará a sina da extinção inevitável. Lula, que caminha a passos largos para a cadeia, ainda insistia por esses dias em negar a realidade. Vangloriava-se durante a votação de comandar “o partido mais popular do Brasil”. Ledo engano. Os números desmentem a bravata e são devastadores. O PT desabou no ranking, de terceira maior legenda para uma desconcertante décima colocação. Está menor que o DEM, antes apontado como em decadência, e conta com menos da metade das prefeituras do recém-criado PSD. 

No rastro da derrocada, perdeu mais de 23 milhões de votos em nível municipal, quase 400 prefeituras de 2012 para cá e foi praticamente varrido das capitais brasileiras, restando apenas uma: Rio Branco, no Acre. O antigo cinturão vermelho do interior paulista foi perdido para os opositores e, no tradicional reduto de Osasco, o PT não elegeu sequer um único vereador. 

O massacre se estendeu por São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá e Guarulhos. Lula não conseguiu emplacar nem mesmo o enteado como vereador. Nas campanhas em que ele se engajou os candidatos derreteram. O mesmo acontecendo com a presidente deposta, Dilma Rousseff, que ajudou a afundar as pretensões de sua escolhida, Jandira Feghali, no Rio de Janeiro. 

Como bem apontou o histórico quadro da agremiação, o ex-governador petista, Olívio Dutra, “O PT tem de levar lambada forte mesmo” depois de tudo o que fez. No topo dos vexames, o até aqui prefeito paulistano, Fernando Haddad, encarou uma acachapante surra do tucano, estreante na disputa, João Doria, eleito no primeiro turno ao próximo mandato. Algo que nunca aconteceu desde a instituição do mecanismo de dois turnos. Haddad fez menos de 17% dos votos, no pior desempenho petista em São Paulo em mais de 30 anos. A ruína do Partido foi consagrada nas urnas e a melhor saída começaria por um pedido de desculpas pelos erros.

Fonte: Editorial – IstoÉ

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Os juros e a vassalagem do Banco Central a Dilma e ao PT

A decisão do Comitê de Política Monetária de manter a taxa básica reforça a percepção de que os tempos de autonomia do BC ficaram há muito para trás 

Se alguém ainda tinha dúvida, agora ficou mais claro do que nunca que o comandante de fato do Banco Central é a presidente Dilma Rousseff. A decisão do Comitê de Política Monetária do BC, de manter inalterados os juros no país, reforça a percepção predominante entre os analistas de que os tempos de autonomia da instituição há muito ficaram para trás. Na real, segundo a visão do mercado, o economista Alexandre Tombini, presidente da instituição, nada mais é que um ventríloquo de Dilma – e, por isso, provavelmente, ele continuou no cargo no segundo mandato. Seu esforço desde o início de 2015 para mostrar que sua atuação à frente do BC era eminentemente técnica e imune a pressões políticas não passava, enfim, de uma miragem destinada a confundir os incautos.


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Na verdade, Dilma não é apenas o real presidente do BC, mas uma espécie de superministro da economia do país. Como disse recentemente o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, é Dilma “quem banca” a política econômica do governo. É a ela, portanto, que se deve enviar a fatura pelo fracasso retumbante da economia em sua gestão, em decorrência dos equívocos cometidos desde que assumiu o poder, em 2011. Também é a ela, por conta disso, que se deve enviar a fatura pelas “pedaladas” nas contas públicas condenadas pelo Tribunal de Contas da União, cujo parecer aguarda apreciação no Congresso Nacional.

Tombini já havia sugerido na terça-feira que poderia jogar na lata de lixo a última ata do Copom, que sinalizava a continuidade da alta dos juros diante da resistência da inflação. Mas, sem coragem para assumir sozinho o ônus de manter os juros inalterados, como defendiam o Palácio do Planalto e o PT, Tombini se valeu dos novos números divulgados pelo Fundo Monetário Internacional para o Brasil, que apontaram uma deterioração das previsões para a economia neste ano e no próximo, para justificar antecipadamente – um dia antes da reunião do Copom – uma possível reviravolta na decisão do órgão.

Não por acaso, o cavalo de pau de Tombini ocorreu também na véspera dos protestos realizados nesta quarta-feira por diversas centrais sindicais contra a recessão e o aumento dos juros.  Sem o apoio de que necessita no Congresso para poder governar, Dilma vem tentando se reaproximar dos chamados "movimentos sociais" e teria se reunido com Tombini na própria terça-feira, de acordo com informações divulgadas pelos jornais,para discutir o assunto e convencê-lo a segurar os juros, evitando problemas com os sindicalistas.

Ao aceitar interferências do Planalto na política monetária, Tombini pode até garantir o cargo, ao qual ele parece tão apegado, por mais alguns meses. Mas foi por curvar-se a intromissões alienígenas no primeiro mandato de Dilma que Tombini acabou com a credibilidade tão duramente conquistada pelo BC no governo Fernando Henrique e na gestão de Henrique Meirelles, no governo Lula. Com o ajuste fiscal fazendo água, a política monetária era a única âncora que restava para segurar a inflação e balizar as expectativas dos agentes econômicos. Depois, não vai adiantar chorar se o mercado não der seu voto de confiança ao BC. Esse é o replay de um filme de horror que já assistimos na primeira gestão de Dilma e contra o qual ela se debate até hoje sem sucesso.

 Fonte: Blog do José Fucs - Revista Época