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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Maduro é democrata e promove bem-estar, diz PT



O Partido dos Trabalhadores sustenta em nota oficial que não há uma ditadura na Venezuela.  

[é público e notório que os planos do presidiário petista que é também a encarnação de todos os demônios,  de todas as forças do mal, era transformar o
Brasil em uma imensa Venezuela  - os adiante chamados de 'coveiros' se incluem entre os mentores de tal plano.

A propensão a plebiscito, as tentativas de destruir as famílias, os valores morais, a religião, a pregação a favor do aborto, foram, e continuam sendo, indicadores seguros de tais planos.

Só que graças as forças conservadoras que sempre estiveram atentas e ao lado das PESSOAS DE BEM, impediram.

Agora a direita = as PESSOAS DE BEM, as FAMÍLIAS, estão no poder e apesar de todos os esforços dos malditos que formam a turma do 'quanto pior, melhor', vão continuar, consolidar o exercício pleno do poder, promover a higienização que for necessária. O nosso presidente Bolsonaro aos poucos se adapta as mudanças necessárias, passando a administrar com mais facilidade a transformação pela qual passou = de parlamentar da oposição a presidente da República - e fará um EXCELENTE GOVERNO no qual será implantadas todas as medidas prometidas na campanha.

Eles foram derrotados várias vezes, mas, podem ter a certeza que em 2018 foram derrotados pela última vez - os neutralizados não concorrem as eleições e por isso não podem ser derrotados nem vencedores.]


Os blindados que atropelaram manifestantes nas ruas de Caracas decerto são fruto de um complô de cenas irreais com as lentes das câmeras. O petismo avalia que houve uma "tentativa de golpe na Venezuela, levada a cabo pela oposição da direita golpista e antichavista." A cúpula militar que segura Maduro no poder para salvar seus privilégios talvez seja fruto de alucinação coletiva.

Para o PT, os golpistas "tentam há anos derrubar o governo democraticamente eleito do Partido Socialista Unido da Venezuela", a legenda de Maduro. Fracassam por causa do "apoio que o partido e seu governo têm junto às pessoas, após anos de políticas voltadas ao bem-estar da população e contrárias à exploração imperialista e das elites locais." A miséria, a hiperinflação, os milhões de venezuelanos fugindo do país… Tudo isso é efeito especial produzido pelo império nos estúdios de Hollywood. A certa altura, a nota do PT faz uma concessão à realidade, admitindo a existência de "problemas" na Venezuela. O texto não especifica as encrencas. Mas apresenta a solução: basta "levantar o embargo econômico internacional de que o país e, principalmente, sua população, são vítimas." Para que a coisa funcione, o PT ensina que "é importante que as forças democráticas busquem o caminho do diálogo e levem em consideração a vontade expressa no voto popular."

Maduro foi reeleito em 2018 numa votação contestada e tisnada pelas fraudes. O pleito foi antecipado e os principais opositores do regime foram acomodados na cadeia. Diante dessa conjuntura, o PT precisa definir o que entende por "vontade popular". Refere-se aos anseios das urnas fraudadas ou ao desejo das ruas sublevadas e das legiões que fogem do inferno e buscam refúgio em países vizinhos?

Sem rumo, com seu principal líder na cadeia e com um inimigo no Planalto, o PT enfiou-se em algo muito parecido com um buraco. A legenda podia celebrar o fato de que, pelo menos, ainda não havia terra em cima. Mas a nota sobre a Venezuela revela a existência de um plano secreto do petismo: a organização do próprio funeral. Assinam a nota do PT quatro coveiros: a presidente Gleisi Hoffmann; os líderes Humberto Costa (Senado) e Paulo Pimenta (Câmara) e a secretária de Relações Internacionais Mônica Valente.



 


segunda-feira, 31 de julho de 2017

Venezuelanos ficam nas mãos de Estado mais autoritário

Assembleia Nacional e Ministério Público são principais alvos da nova formulação da Constituição

 Uma das melhores definições do momento que vive hoje a Venezuela partiu de uma chavista, seguidora de Hugo Chávez e crítica de seu sucessor, Nicolás Maduro. A ex-defensora do povo, Gabriela Ramírez, que afastou-se recentemente do governo, assegurou que “enquanto alguns contam votos imaginários e até comemoram, a Venezuela conta seus mortos e chora”.

Gabriela rompeu com o Palácio Miraflores após o anúncio da Constituinte, em 1º de maio passado. Ela entendeu, como a grande maioria dos venezuelanos, que tratava-se de uma estratégia do presidente para permanecer no poder e oprimir ainda mais seus opositores. E entendeu, acima de tudo, que o plano de Maduro era inconstitucional. Para muitos analistas, com a Constituinte terminará, definitivamente, o Estado de Direito na Venezuela. As poucas garantias constitucionais que ainda existiam, desaparecerão. E isso acontecerá, basicamente, porque as primeiras duas vítimas da Constituinte serão a Assembleia Nacional (AN), eleita em dezembro de 2015 e controlada desde então pela oposição, e o Ministério Público (MP), comandado pela corajosa Procuradora-Geral Luisa Ortega Diaz, uma chavista que decidiu desafiar o governo Maduro e promover investigações sobre violações dos direitos humanos.


Sem uma AN independente, que mesmo sem poder real (o Parlamento opositor foi alvo de um contundente boicote por parte do Tribunal Supremo de Justiça) teve um papel importante no último ano e meio, e um MP disposto a avançar em casos contra funcionários do governo, os venezuelanos ficarão em mãos de um Estado onipotente e ainda mais autoritário.

O mais grave de toda esta situação absurda que vive a Venezuela é que Maduro fará isso, como disse sua ex-defensora do povo (Gabriela ocupou o cargo entre 2007 e 2014), com “votos imaginários” e sem reconhecer os mortos, assassinados ontem, em meio a protestos em repúdio à Constituinte. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou mais de oito milhões de votos, mas trata-se de algo impossível de comprovar. O processo não contou com observadores internacionais e ninguém, a não ser funcionários do CNE e dirigentes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), teve acesso aos detalhes da votação.

A oposição assegura que não foram mais do que 2,4 milhões de votos, de um total de 19,5 milhões de eleitores. Talvez não tenham sido nem oito, nem dois milhões. O resultado real será um mistério que os venezuelanos nunca descobrirão. E com essa dúvida e muitas suspeitas, o país entrará numa nova fase de um conflito político que promete ser ainda mais violenta e repressiva.


Fonte: O Globo