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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Dilma e a entrevista do SBT: erro de matemática, erro de gramática, erro factual, erro de lógica, erro de edição…




Quer uma entrevista com a Dilma, leitor? Ligue lá no Palácio. Ela concede. Ela está doida pra falar. É a orientação que deve ter recebido de sua assessoria de comunicação.

Ontem, sem previsão na agenda — de surpresa, é mais gostoso! —, ela concedeu uma entrevista ao Jornal do SBT. Houve muitos momentos de humor involuntário. Os vídeos estão no YouTube. Mas há um que merece transcrição para, como se diz, entrar nos anais…


As falas seguem em vermelho. Comento em azul.

ENTREVISTADOR – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, votou, em regime de urgência, contas de outros governos que estavam paradas havia 20 anos. Claramente, está abrindo caminho para tentar analisar as contas da senhora do ano passado. Já deixou correr prazo para pedidos de abertura de processo de impeachment. Na semana passada, na quarta-feira, quando se votou uma Proposta de Emenda Constitucional, 445 votaram a favor. Até o PT não votou com o governo. Para se abrir um eventual processo de impeachment, é preciso o apoio de dois terços dos 513 deputados, 342. Para evitar, precisa de um terço, 171 deputados. O governo tem força hoje, presidente, caso prospere essa manobra do Eduardo Cunha, para barrar uma votação de um eventual processo de impeachment contra a senhora?


DILMA – Olha, você faz vinte perguntas numa só…

ENTREVISTADOR – E peço para a senhora responder rapidinho…

DILMA – Ah, é… E pede pra mim responder rapidinho. Desigual isso…

O erro de matemática

Vamos começar corrigindo a matemática. De fato, para que se aceite a denúncia contra a presidente — ainda não é o processo de impeachment, o que é votado pelo Senado —, são necessários dois terços dos 513 deputados: 342 votos. Mas está errada a informação de que bastam 171 para barrá-lo. Obtidos os dois terços de “sim”, ainda que todos os outros 171 digam “não”, a presidente será afastada. O número seguro para Dilma é de 172 para cima.



O erro factual

Pode-se gostar ou não de Cunha, mas não houve manobra nenhuma para votar o que quer que seja. Houve apenas cumprimento do Regimento. De resto, é notório que ele segue a pauta definida pelo Colégio de Líderes. Adiante.


O erro de gramática

“Pedir pra mim responder” é, assim, um português um tanto bárbaro. Mas tudo bem. A partir de agora, nada mais vai fazer sentido mesmo. Vamos ver o que respondeu Dilma.

DILMA – Eu queria te dizer o seguinte: olha, se você olhar para o Congresso, tá?, sempre tem algumas pautas extremamente atraentes. E é compreensível porque o Congresso representa a sociedade…



 NESSE PONTO, HÁ UM CORTE NA EDIÇÃO. E VOLTA O ENTREVISTADOR

REPÓRTER – Ou seja: a senhora tem força para abarrar o processo de impeachment?

É um diálogo de surdos. É provável que Dilma estivesse tentando dizer que a “pauta atraente” é aquela que concede aumentos de salário pra galera. Dado o contexto, no entanto, ficou parecendo que a governanta considera que atraente é o impeachment. O que veio depois, sabe-se lá… A resposta deve ter sido de tal sorte incompreensível ou atrapalhada que foi cortada. A pedido de quem? Também é mistério.


O fato é que, quando o entrevistador retoma, a sua fala não se encaixa no diálogo: “Ou seja: a senhora tem força para barrar o processo de impeachment?”. De onde terá tirado tal conclusão? Não dá para entender. A gente emprega um “ou seja” quando vai dizer de outro modo algo que já foi dito, para tornar a expressão mais clara. Releiam a resposta de Dilma… A ilação que faz o seu interlocutor é um absoluto despropósito, dada a omissão de parte da resposta. Adiante.


DILMA – Não! Eu não vou responder isso [se tem ou não força para barrar um processo de impeachment].

ENTREVISTADOR Por quê?

DILMA – Eu não vou responder isso porque, quando ocorrer, se ocorrer, a gente conversa sobre. Eu não antecipo situações.


Encerro
É isso aí. Não era para fazer sentido mesmo. O negócio é ocupar espaço na imprensa, especialmente nas TVs, para espalhar a falsa informação de que um eventual processo de impedimento é golpe e rompimento das regras democráticas.

A quem Dilma convence? Dada a frouxidão da fala, nem a si mesma.


Ou seja…


Por:  Reinaldo Azevedo

 

Lula e Lulinha na mira da CPI do BNDES



Pai e filho na mira

Arnaldo Jordy, do PPS do Pará, apresentou requerimentos à CPI do BNDES, para que sejam convocados a depor na comissão Lula e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.

 Lulinha e o pai, ao fundo: CPI quer ouvi-los




É a primeira vez que alguma CPI tenta convocar o filho de Lula.

Fonte:  Lauro Jardim – Revista VEJA


 

Perda Total = o novo nome do PT




É o fim do caminho

Ditos só se tornam ditados porque contêm lições preciosas de correntes de situações já testadas. De onde convém levá-los em consideração na vida e também na prática da política. “Quem tudo quer tudo perde” reza sobre o mau posicionamento da ganância desmedida como conselheira. “Não se pode enganar a todos o tempo todo” fala a respeito dos malefícios da prepotência e da cegueira soberba ante o discernimento alheio.


O menosprezo a tais preceitos é uma receita fadada ao desastre mais dia menos dia, conforme agora pode comprovar o Partido dos Trabalhadores nesse momento em que o partido se vê diante da cobrança dos equívocos cometidos ao longo de sua trajetória no governo e na oposição.   A conta salgada hoje impõe ao PT a condição de ente em situação de inevitável falência. Perda Total parece ser a tradução atual para a legenda.

Nunca antes na história do Brasil se assistiu a uma derrocada dessas proporções, notadamente em se tratando de um partido na posse do poder formal. Os partidos ditos aliados se posicionam dizendo com todos os efes e os erres que nada querem com o governo.  Cansados de serem tratados como vendidos – o que alguns efetivamente são, mas que não gostam de ser tratados como tais –, agora dão o troco, como a dizer: tantas vocês fizeram que agora é a nossa vez de dizer chega. 


Sentimento semelhante toma conta da sociedade, evidenciado na crescente rejeição ao governo e ao partido. Implicância? Nem de longe. O PT recebeu do eleitorado brasileiro tudo o que queria e muito mais. Foi conduzido à Presidência da República quatro vezes, mas não soube honrar essa delegação.  Entre outros motivos, por um pecado de origem: o partido jamais compreendeu as normas nem a ele se deu ao trabalho de seguir as normas da República e da democracia. Uma vez no poder o PT tomou como verdade a instituição da bandalheira e da impunidade como regra geral. Não viu que não era assim e sob a direção petista passou a ser. O partido mergulhou fundo no modelo da podridão, desprezando todas as chances de se engajar num programa de melhoria institucional. 


Ao contrário. Optou por se manter alheio ao movimento pelo fim do regime militar escolhido pelas demais forças políticas a eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral de 1985 –, bombardeou o plano de estabilidade econômica à revelia da sociedade e depois, quando no poder, escolheu o populismo aliado ao fisiologismo de Estado para governar. 


O partido, seus representantes e governantes mentiram de maneira afrontosa, estabeleceram um padrão de divisão entre brasileiros governistas e oposicionistas, entrou de cabeça no “modo gastança” em detrimento da poupança e agora está paralisado no beco sem saída aparente que ele mesmo construiu. 


Os anteriormente aliados hoje deixam bem claro que querem os petistas fora do jogo. Razão? O exagero nos gestos e falas de outrora. Tivesse sido mais cordial com os aliados, talvez o PT não vivesse situação tão adversa. Na pior das hipóteses, teria ao menos alguém com motivação para defendê-lo. 


Eduardo Cunha – disse algumas vezes e vou repetir – não é causa, é consequência. Foi eleito porque a maioria dos deputados queria que fizesse o que está fazendo. Um instrumento para expressar desagrados e urdir a vingança por anos de imposição da soberba sustentada em altos índices de popularidade.   Depois da virada a canoa, o cenário é o de um final melancólico, cuja escrita retrata um final melancólico. Não há mais a opção de mudar como preconizam os otimistas, pois o sonho transmudado em pesadelo já se acabou. 



Fonte: Dora Kramer – O Estado de São Paulo


Movimento Brasil Livre tira o véu da fantasia que cobre a realidade - Só um homem impede que Dilma Rousseff seja punida por seus crimes

O Movimento Brasil Livre (MBL) é um dos que lideram a convocação para a manifestação contra os desmandos e em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

[este homem só está exercendo um dos cargos mais importantes da República  por vontade da Dilma Rousseff; 
e foi indicado para continuar no mesmo cargo, por mais dois anos, por indicação da Dilma Rousseff. 
Qua independência tem este homem para denunciar Dilma?
e a sua efetivação no cargo para o qual foi indicado por Dilma depende e muito da boa vontade de Renan Calehiros.
Tem este homem autoridade para denunciar Renan? ]


Não tenho, obviamente, qualquer vinculação com eles ou com outros grupos cuja pauta, às vezes, publico aqui, a exemplo do “Vem pra Rua”, “Revoltados Online” ou Alianças dos Movimentos Democráticos”, entre outros.

Gosto, sim, da pauta do MBL: a turma não tem receio de assumir uma pauta liberal, evidenciando o seu compromisso com a democracia representativa.

O MBL e outros movimentos resolveram tirar, como diria um excelente prosador, o véu diáfano da fantasia que cobria a realidade. Na sua página no Facebook, há esta imagem e este texto.
Dilma Rousseff foi citada 11 vezes em delações premiadas. Ainda assim, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se nega a cumprir a lei e age como um advogado do PT. Agora, está sendo protegido por um acordo entre Renan Calheiros e a presidente. 

Enquanto Janot blinda a presidente, ela o nomeia para mais um mandato na Procuradoria-Geral da República, Renan, por sua vez, garante que a nomeação seja bem recebida no Senado. A população brasileira não perdoará aqueles que protegem a corrupção. No dia 16 de Agosto, vamos mostrar que não estamos apenas indignados com a crise econômica ou a crise política, também estamos indignados com a crise MORAL. 
Confirme presença e convide seus amigos. https://www.facebook.com/events/407853516079277/?ref=98&action_history=null

Transcrito do Blog Reinaldo Azevedo - Revista VEJA