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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Rollemberg, o sem noção e também azarado

Cenário das eleições no DF começa a clarear [já sabemos o nome do primeiro perdedor: Rollemberg]

[Abaixo a síntese do governo Rollemberg:

Resumo do governo Rollemberg: 

primeiro ano - não tem dinheiro;

segundo ano - não tem aumento de salário;

terceiro ano - não tem água;

quarto ano - não tem voto. 

Acima é a síntese do  desgoverno Rollemberg; mas tem mais:

- NADA FOI FEITO para recuperar o viaduto que desabou - tudo indica que ele vai ter a cara de pau de apresentar a recuperação do viaduto no seu programa de desgoverno para o desejado próximo mandato;

- Rollemberg prometeu que até o final deste mandato  estariam concluídas ou em fase adiantada de execução as obras abaixo:

- ampliar o metrô em Samambaia em 3,6km e duas estações;

- construir viaduto de  intersecção entre o Parque da Cidade e a EPIG; 

- concluir três estações que não foram concluídas no metrô trecho da Asa Sul - ainda ficará faltando concluir - sem utilização e são necessárias -  a Estrada Parque e a Onoyama;]

INFORMAMOS que até o presente momento NADA FOI FEITO, SEQUER INICIADO O PROCESSO DE LICITAÇÃO DAS OBRAS.

Tem muitas outras incompetências do Rollemberg para citar, só que temos que falar sobre outros assuntos.

Vamos encerrar lembrando que além de ser um INcompetente nato, Rollemberg é um AZARADO.   

VEJAM o que Rollemberg já causou no DF:

- crise no abastecimento de água;

- queda do viaduto; 

- terremoto; e, 

para fechar o quadrado só falta um TSUNAMI no Lago Paranoá.]

Cenário das eleições no DF começa a clarear

A seis meses das eleições e a três meses e meio para o registro das candidaturas (o prazo termina em 15 de agosto), o cenário para a disputa ao Palácio do Buriti começa lentamente a clarear. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) fala abertamente sobre a reeleição, e os adversários estão sendo definidos. Jofran Frejat (PR) consolidou-se como candidato de um grupo que deverá contar com o apoio do MDB, PP e DEM.

A ex-deputada Eliana Pedrosa (Pros) trabalha uma aliança com o clã Roriz nestas eleições, tendo a seu lado a mulher do ex-governador, Weslian Roriz, as filhas, Jaqueline e Liliane, e o neto Joaquim Domingos Neto. Mas, apesar do apoio da família de Roriz, antigos aliados do ex-governador não estarão com Eliana. Nessa lista, estão cabos eleitorais, líderes comunitários e integrantes dos quatro governos que preferem Frejat. Mas dona Weslian Roriz tem muito peso como porta-voz da família. Isso deve gerar uma confusão na cabeça do eleitor. [chances ZERO para Eliana Pedrosa - o mais competente de todos é o Jofran Frejat - ele governador = Saúde Pública funcionando bem, sem problemas.
o segundo em competência é o ex-distrital Alírio Neto.]

Em outra frente dessas eleições, disputam a cabeça de chapa o deputado Izalci Lucas (PSDB) e o ex-distrital Alírio Neto (PTB). Essa chapa pode rachar. Uma pesquisa vai definir quem está em melhores condições. Mas essa análise é subjetiva e nenhum dos dois abre mão de concorrer ao GDF. Como uma aposta do Partido Novo, há o empresário Alexandre Guerra, herdeiro do grupo Giraffas, até agora numa chapa puro sangue destas eleições. Na esquerda, o PSol tem a enfermeira Maria de Fátima Sousa, ex-presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB, como representante da briga pela sucessão de Rollemberg.

Já o PDT insiste em lançar candidato ao Palácio do Buriti, mas o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, maior expoente do partido, não quer. Garante que, se não integrar a chapa de Jofran Frejat, deverá se retirar da política. Por isso, o presidente da legenda, Georges Michel, estuda um plano B para a disputa ao GDF.

Vice ideal: um desafio nestas eleições
No grupo de Rollemberg, não há vice definido. Os aliados apostam que o governador procura um substituto ou substituta no estilo Marco Maciel, o número dois de Fernando Henrique Cardoso: discreto, leal, de um partido político que agregue na campanha e com habilidade política para ajudar a governar. Difícil será encontrar alguém assim.

Na chapa de Jofran Frejat (PR), também há discussões quentes sobre quem será o vice. Até o momento, a única certeza é de que a escolha passa por uma indicação de Tadeu Filippelli (MDB), aliado de primeira hora de Frejat. Mas deverá ser alguém aprovado pelo candidato a governador. Por isso, muita negociação ainda deve ocorrer.

Ana Maria Campos - CB - Poder


Em defesa da elite



A norma já vigorou durante 68 anos seguidos, e revê-la é ajudar a impunidade

Cabe registrar que o intenso debate sobre a prisão a partir da confirmação da sentença em segunda instância e o cerrado combate ao instrumento, movido por grupos políticos atingidos pelo histórico ciclo atual de enfrentamento da corrupção, não tratam de qualquer novidade no arcabouço jurídico brasileiro.  

A prisão em segunda instância foi usual e aplicada de forma ininterrupta entre 1941, com a promulgação do Código de Processo Penal, e 2009, quando o Supremo alterou a jurisprudência, passando a vigorar o conceito formal do “transitado em julgado”. Ou seja, as sentenças começam a ser cumpridas só quando esgotados todos os recursos. Ora, como a Justiça brasileira se notabiliza pelo excesso de interpelações, estabeleceu-se o reino da impunidade, para quem tem dinheiro e pode contratar advogados competentes em explorar os meandros da legislação e livrar sua clientela pela simples prescrição dos crimes cometidos.


O avanço do combate à corrupção, no mundo em que se concentram esses clientes de alta renda, mostrou que o correto era voltar à norma que vigorou sem dificuldades durante 68 anos, até ser revogada em 2009. Até porque, o mérito dos processos é julgado mesmo nas duas primeiras instâncias. As restantes tratam de aspectos jurídicos formais. E assim, em 2016, por meio de proposta do ministro Teori Zavascki, que morreria em desastre aéreo pouco depois, a Corte restabeleceu a antiga jurisprudência, num ato de bom senso.


Mas não chega a completar dois anos, e há enormes pressões para a volta do “trânsito em julgado”. Não por coincidência, este clamor, que se baseia no conceito da “presunção de inocência”, ocorre quando empresários do primeiro time dos negócios e políticos afamados têm sido presos ou passam a correr este risco. Não apenas pela confirmação de sentença em segunda instância, como o ex-presidente Lula, mas de forma preventiva. Não há qualquer preocupação desses arautos dos “direitos humanos” e da “liberdade” com a massa carcerária, da qual 40% sequer foram julgados. O objetivo deste movimento é a defesa de uma elite, à direita e à esquerda, que se acostumou a frequentar de maneira sorrateira e impune o Tesouro. E, quando pilhados, podem se manter distantes da cadeia, resguardados pela enorme capacidade de seus advogados de produzirem recursos, como os “embargos dos embargos”, por exemplo.


Na verdade, querem continuar a fazer o mesmo, sem sustos. Afinal, existe um razoável volume de inquéritos e processos no âmbito da Lava-Jato, mas não apenas nela, que deve levar a novas condenações em segunda instância. O Brasil nada inova ao seguir esta jurisprudência. Há países em que, a depender do crime, a prisão é efetivada logo à primeira sentença. Também não é certo que o condenado tem direitos fundamentais cerceados, porque ele, mesmo preso, pode continuar a impetrar recursos para provar sua inocência. Manter a norma que vigora ao todo por aproximadamente 70 anos significa defender a sociedade contra todo tipo de criminoso, inclusive o poderoso.

Editorial - O Globo

domingo, 29 de abril de 2018

Medo de ruas vazias em 1º de maio, Dia do Trabalho, leva PT ao desespero e a tentar nova farsa de que militontos pró Lula estão sendo atacados

Advogada ferida no ataque a acampamento pró-Lula relata ameaças de morte

O segurança Jefferson Lima, atingido no pescoço, já deixou a UTI

A advogada Márcia Koakoski, de 42 anos, uma das feridas no ataque a tiros contra o acampamento de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em um vídeo divulgado no YouTube que ouviu pessoas fazendo ameaças de morte no local, antes dos disparos. A advogada contou que estava acampada havia dois dias. Além dela, também ficou ferido no ataque o segurança voluntário Jefferson Lima de Menezes, que foi atingido no pescoço. Ele está internado no Hospital do Trabalhador, mas já deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo relato de pessoas que o acompanham no hospital, a vítima está consciente e seu estado de saúde é estável. Os médicos afirmaram que Jefferson não deve ficar com sequelas do tiro.

Segundo relato da advogada, todos estavam dormindo na madrugada de sábado no acampamento montado desde o dia 7 de abril a 1 quilômetro da sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente está preso. Mas, na madrugada, por volta das 2h, foram ouvidos gritos de pessoas fazendo ameaças e dos próprios seguranças. Márcia Koakoski ouviu os agressores gritando que voltariam para matar todas aquelas pessoas. — Estávamos dormindo e, por volta das duas horas, ouvimos uns gritos dados pelo vigias. Eles não têm arma e gritam para espantar as pessoas que fazem ameaças. Havia pessoas gritando ameaças, que iam voltar e matar aquelas pessoas. Foi uma situação delicada. As pessoas se levantaram, todos assustados. Aí os ânimos foram se acalmando, porque várias vezes, o tempo inteiro na realidade, o acampamento foi objeto de ofensas, as pessoas passam gritando — contou a advogada, que ficou ferida sem gravidade no ombro, atingida por estilhaços de um banheiro químico que foi alvo tiros.

A Polícia Civil do Paraná obteve imagens de câmeras de segurança que mostram um homem atirando contra apoiadores petistas na madrugada deste sábado. O suspeito chegou em um carro preto modelo sedan, caminhou até o local e efetuou vários disparos. Segundo o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Curitiba, Fábio Amaro, o indivíduo fugiu após os tiros e ainda não foi identificado. Segundo a assessoria do acampamento, a Polícia Militar está fazendo rondas em torno do local durante todo o dia. Três pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil, que investiga o caso: a própria Márcia Koakoski e mais duas testemunhas.

O PT pediu reforço no policiamento junto ao acampamento, batizado de Marisa Letícia, depois do ataque sofrido. O presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) se reuniram com a Segurança Pública do Paraná pedindo reforço no policiamento. Após encontro, o presidente do PT do Paraná disse que policiamento irá aumentar. A expectativa é que pelo menos vinte mil pessoas se reúnam no local na próxima terça-feira para comemoração do feriado de 1º de Maio, dia do Trabalho. [haverá uma festa e a presença do público é normal; mas os pró Lula não atingirão sequer dois mil militontos.
o PT como é habitual vai catalogar até os que estiverem passando na região como pró Lula, mas é fácil descobrir a farsa.]

 Esta é a segunda vez que apoiadores do ex-presidente são atacados a tiros. Na primeira, no último dia 27 de março, também no Paraná, um dos ônibus da caravana que o ex-presidente fazia pelo Sul do país foi alvo de de disparos de arma de fogo. ninguém ficou ferido. Os tiros acertaram o veículo em que estavam os jornalistas, mas o ônibus em que o ex-presidente viajava não foi atingido. [perícia policial comprovou que os tiros foram disparados com os ônibus parados, com utilização de arma curta e a queima roupa - prova irrefutável de que os disparos foram efetuados por integrantes da caravana do fracasso.]
 
Ataque a petistas não é aceitável na democracia. Num momento em que o país vive crises múltiplas, sendo a moral a geradora das demais, a radicalização do debate político chega ao limite quando grupos rivais são atacados a bala, como aconteceu no acampamento dos militantes petistas em Curitiba. [quanto ao ataque de agora NÃO HÁ A MENOR PROVA que não tenha sido também armação do PT - quanto a ter ferido militontos, devemos ter em mente que a esquerda nos tempos do Governo Militar, executava 'companheiros', nos chamados atos de JUSTIÇAMENTO.
Os petistas perderam, Dilma foi deposta e não levou ninguém às ruas; Lula está preso, novas condenações virão e apenas algumas centenas de fanáticos foram as ruas protestar.] 
 
Não é aceitável numa democracia que o debate de ideias chegue a tal radicalização e que a disputa partidária se transforme em guerra aberta, distorcendo a visão de Clausewitz de que a guerra é a continuação da política por outros meios. O que aconteceu em Curitiba precisa ter uma resposta rápida e eficiente das autoridades, mesmo que os militantes acampados em frente à Polícia Federal sejam típicos representantes do mote “nós contra eles” ressuscitado pelo ex-presidente Lula em seu discurso no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, momentos antes de ser preso.

A radicalização da política, à esquerda e à direita, não é aceitável numa democracia, e é preciso que os líderes partidários entendam que não podem esticar a corda até onde o Estado de Direito não aguentar.  A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffman, não é a líder que o momento exige. Ao contrário, estimula o radicalismo com seus vídeos absurdos, pedindo apoio a países ditatoriais que têm suas prisões cheias de presos políticos quando considera Lula um preso político numa democracia.

Agora mesmo, acusou irresponsavelmente o juiz Sergio Moro e os meios de comunicação, especialmente o Grupo Globo, de serem culpados pelos atentados. Considerar que quanto pior melhor é o lema desses radicais da direita e da esquerda, que agora se enfrentam nas ruas do país quando deveriam se enfrentar nas urnas de outubro.
A campanha presidencial deste ano, se não formos sensatos como sociedade, será a mais radicalizada desde 1989, quando milícias esquerdistas e seguidores de Collor de Mello se enfrentavam nos comícios, e não através dos discursos.

Os ataques ao acampamento de Curitiba e, anteriormente, ao ônibus da caravana de Lula, são a contrapartida de uma direita insana aos ataques que o MST e o MTST espalham pelo país, com invasões de prédios públicos e propriedades privadas, e até mesmo o ataque ao edifício em Belo Horizonte onde mora a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármem Lúcia.  É inaceitável em uma democracia que esse tipo de enfrentamento sirva como a linguagem da política partidária. Na terça-feira, comemorasse o Dia do Trabalho, que tem sido um momento de confraternização nos últimos anos, e não pode se transformar em uma oportunidade para novos confrontos ou provocações.

O ex-presidente Lula aprendeu, em 2002, que só chegaria ao Palácio do Planalto se ampliasse seu eleitorado, e a radicalização com que o PT responde à prisão de seu grande líder coloca o partido num nicho militância radical que se afasta do centro, deixando o partido em um isolamento que nem mesmo a esquerda democrática deseja.  O slogan eleição sem Lula é fraude não mobiliza a população nem atrai os aliados petistas, que gostariam de uma definição do maior partido da esquerda para começar a enfrentar uma campanha que será das mais difíceis dos últimos tempos. Não será com a radicalização à direita e à esquerda que seus representantes chegarão ao Palácio do Planalto.

Merval Pereira - O Globo
 


Liberdade vigiada

Sistemas de monitoramento capazes de identificar um suspeito em uma multidão levantam o debate sobre os limites da privacidade em nome da vigilância

Uma antiga máxima, atribuída tanto ao americano Thomas Jefferson (1743-1826) quanto ao irlandês John Philpot Curran (1750-1817), diz que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”. A autoria pode não ter sido confirmada, mas o conteúdo se mostra cada vez mais profético conforme a tecnologia avança. Câmeras de segurança que monitoram ruas, edifícios e áreas públicas de forma ininterrupta se tornaram rotina e há tempos estimulam o debate sobre como a privacidade pode ser sacrificada em nome da busca de maior proteção. Os limites e as vantagens desse recurso ganharam um novo capítulo com um caso recente na China. Um homem, identificado apenas como Ao, acusado de crimes financeiros, achou que estaria seguro em meio às 60 mil pessoas que foram ao estádio de Nanchang assistir a um show do astro local Jacky Cheung. Mas Ao nem sequer teve teve tempo de ver o cantor subir ao palco. A tecnologia de reconhecimento facial usada pelas câmeras de segurança permitiu identificar sua presença. A polícia foi avisada e o prendeu imediatamente.
 
A China é um dos casos mais extremos quando o assunto é vigilância. O país tem cerca de 170 milhões de câmeras instaladas e o número chegará a 600 milhões até 2020. Embora em menor escala, o tipo de tecnologia que permite o reconhecimento facial a partir do cruzamento de algoritmos já está disponível no Brasil. Em São Paulo, o projeto City Câmeras criou uma plataforma colaborativa com dispositivos da prefeitura (cerca de dois mil já instalados) e câmeras residenciais, unidas em um sistema único, o que o Secretário Municipal de Segurança Urbana José Roberto Rodrigues de Oliveira chamou de “instrumento de prevenção e resolução de crimes”.

Para especialistas, a tecnologia pode ser positiva para identificar suspeitos e coibir ocorrências. “Não dá para generalizar, mas essa noção está ligada à ideia verdadeira de que onde o poder público se mostra presente, seja pela limpeza, iluminação ou segurança, as pessoas são inibidas de agir de maneira imprópria”, afirma Marcelo Batista Nery, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência, da USP. O problema começa quando o debate sobre o uso dessa tecnologia e a decisão de implementá-la não é público. “Não dá para coletar indiscriminadamente os dados das pessoas, em uma situação em que todos são tratados como suspeitos”, diz Laura Tresca, coordenadora do programa de direitos digitais da ONG Artigo 19. A julgar pelo ritmo de instalação de novos sistemas de segurança, estamos condenados à eterna vigilância.

IstoÉ