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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Bolsonaro diz que terá 'o pior programa de governo do mundo' - Pré-candidato pelo PSL afirma que projeto 'será verdadeiro'





Ideias de Bolsonaro

Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas para a Presidência da República, anuncia que vai apresentar “o pior programa de governo do mundo”. Argumenta: “Porque será verdadeiro”. Por enquanto, tem falado mais sobre o que não vai fazer, sem dizer o que de fato pretende fazer, caso seja eleito. Na área da segurança, por exemplo, diz que não vai renovar a intervenção militar no Rio nem promover ações em outros estados. Mas não indica alternativas contra o aumento da criminalidade nas zonas urbanas, como ficou claro ontem, em evento organizado pelo site Poder 360, em Brasília. É confuso ao tratar de Previdência. Estuda propor um “novo sistema” para os jovens, para evitar uma transição “tumultuada”. Mas afirma, também, que a venda de estatais pode bancar o custo da transição na reforma previdenciária. [existe a necessidade da reforma previdenciária, mas para saber o que tem que realmente ser reformado é necessário uns seis meses de combate cerrado a indústria da FRAUDE NA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS e COMBATER À SONEGAÇÃO - empresário recolhe a contribuição dos empregados e não repassa para a Previdência.
Com essa marcação cerrada aumentaria a receita, reduziria os gastos e se teria a medida exata do que realmente precisa ser reformado.] Define-se como liberal na economia, deseja a independência do Banco Central e privatizações — mas teme a entrega de áreas “estratégicas” à China, como a exploração mineral, porque “é um regime totalmente diferente do nosso”. [a regra deve ser o Estado mínimo, porém, resguardando algumas áreas estratégicas que não podem sair do controle do Estado;
Mas para que o Estado possuir um banco? Para que o Estado possuir uma imobiliária? No caso do Brasil além do Banco do Brasil tem a Caixa que além de banco é uma gigantesca imobiliária. Sua receita para sair da crise? “Rodando a economia”. Não é claro sobre o significado. Imagina reduzir a burocracia e os ministériosde 30 para 15. Pensa em acabar com Meio Ambiente, fundindo-o à Agricultura. Sobre Petrobras e o pré-sal, não os considera prioritários: “O ciclo do petróleo acabou.” [não tem o menor sentido possuir um ministério só para cuidar do Meio ambiente; basta passar o meio ambiente para Secretaria e incluir na Agricultura.
Direitos Humanos, Politica para Mulheres, Igualdade Racial e outras atividades que se perguntar para o titular o que seu ministério faz, ele não vai saber responder; neste caso a solução é juntar tudo, dando a cada um o status de subsecretaria e agregando a uma Secretaria no Ministério da Justiça.] 
 
MEDITAÇÃO
Homem de pavio curto, Bolsonaro admitiu que, como candidato, está se esforçando para domar o temperamento explosivo. Contou que já controla o ímpeto de interromper as pessoas, por exemplo. Durante evento, ontem, respirava fundo e levava as mãos ao rosto quando a vontade de falar era mais forte. Fez ainda outra revelação: “Tudo cansa. Cansei de ser deputado.”

'VÃO SE JUNTAR TODOS PRA EU DAR UM TIRO SÓ'
Jair Bolsonaro acha que encarna o "novo" na eleição presidencial deste ano e disse acreditar que estará no segundo turno contra o "candidato que o PT apoiar".  [Bolsonaro erra quando fala candidato que o PT apoiar; o PT está em processo de implosão e vai precisar de apoio ou não chega nem até as eleições.] Afirma que, se houver união dos candidatos do campo do centro, a disputa ficará mais fácil: "Vão se juntar todos para eu dar um tiro só". 

O candidato diz pretender mudar a forma de governar no Brasil. Em evento organizado pelo site Poder 360, afirmou que não vai "lotear o governo nos porões do Jaburu", mas acenou para o chamado "baixo clero" do Congresso, afirmando que não vai discutir com líderes dos partidos. Indagado sobre qual é seu compromisso com a democracia,  afirmou que foram os militares  que garantiram o processo de impeachment de Dilma Rousseff, defendeu a liberdade de imprensa, e disse ser contra medidas para regulação da mídia. 

Bolsonaro adiantou que quer colocar um militar no comando do Ministério da Defesa. E afirmou que, sob sua presidência, como comandante em chefe das Forças Armadas, não haverá disputa de poder pelo cargo de ministro: "Vai ter autoridade". Para Bolsonaro, a intenção do ex-presidente Fernando Henrique ao criar a pasta, em 1997, foi "tirar os militares da mesa de reunião presidencial". Ele passou em revista os ex-ministros, com críticas a todos. Só Nelson Jobim escapou. Sobre o último ocupante, Raul Jungmann, disparou: "Ele tem pavor de pistola e é ministro da Defesa?" [o mais sensato seria Bolsonaro esquecer esse modelo de ministério da Defesa, recriar o EMFA - Estado Maior das Forças Armadas - que cuidaria das atividades que envolver as três Forças  - e transformar os comandos das Forças Singulares em Ministérios.
A subordinação dos recriados ministérios da Marinha, Exército e Aeronáutica, seria diretamente ao presidente da República - sem intermediários.
O Gabinete Militar passaria a ser chefiado por um general e manteria a Abin - com reformulações.]


Em relação a pistolas, Bolsonaro reiterou que quer armar a população. Acha que, se há uma guerra no país, os dois lados devem poder atirar, não apenas os bandidos. "Tem que parar de ter pena de vagabundo, de achar que pode ser reciclado. Não vai ter futuro", disse.

O Globo



Juízes ganharam o trombone, agora falta o sopro - Caso Geddel é exemplo de rigor da 1ª instância



Juízes ganharam o trombone, agora falta o sopro

A demolição da marquise do foro privilegiado deu um poder insondável aos “juízes de piso”, como são chamados no Supremo os magistrados da primeira instância do Judiciário. Gilmar Mendes disse que deixar os processos que envolvem os poderosos da República “com essa gente” é um equívoco. “Vai dar errado”, sentenciou o supremo magistrado.


Não espanta que Gilmar Mendes seja incapaz de enxergar competência na primeira instância. Por vezes, o ministro passa a impressão de que, se pudesse, mandaria prender juízes como Sergio Moro, Marcelo Bretas e Vallisney de Souza.  Surpresa mesmo haverá se os juízes de piso forem incapazes de demonstrar uma eficiência à altura do desafio.

Os processos começaram a escoar do Supremo para o primeiro grau. Dias Toffoli enviou os primeiros sete. Edson Fachin despachou um. Alexandre de Moraes mandou descer mais meia dúzia, entre eles os autos de uma ação penal envolvendo o grão-duque do tucanato Aécio Neves, amigo de Gilmar Mendes.  ''Essa gente'' da primeira instância tem uma rara oportunidade para demonstrar que é parte da solução, não do problema. A conjuntura ofereceu aos juízes o trombone. Agora só falta o sopro.

Caso Geddel é exemplo de rigor da 1ª instância


Os críticos da eliminação parcial do foro privilegiado sustentam que a transferência de processos do Supremo para a primeira instância do Judiciário resultará em desastre. O ministro Gilmar Mendes soou categórico: “Vai dar errado.” O caso que envolve o ex-ministro Geddel Vieira Lima demonstra pode suceder o contrário. O inquérito fez o caminho inverso. Subiu do primeiro grau para a Suprema Corte.

Graças ao rigores do juiz Vallisney de Souza, da 10ª Vara Federal de Brasília, os autos chegaram ao Supremo bem fornidos. Ao julgar a denúncia da Procuradoria, a Segunda Turma da Corte se deparou com 51 milhões de motivos para enviar Geddel e seus cúmplices para o banco dos réus. Decisão unânime dos cinco ministros da turma —entre eles o cético Gilmar Mendes.  Amparado por um trabalho eficiente da Procuradoria e da Polícia Federal, o juiz Vallisney ordenou a operação de busca e apreensão que resultou no estouro do bunker em que Geddel entesourava R$ 51 milhões. Cabe perguntar: Gilmar autorizaria a batida policial? Detectaram-se digitais de Geddel nas cédulas. É a chamada prova irrefutável. No português do asfalto: “Batom na cueca.”

Pela mesa de Vallisney passam processos referentes a algumas das principais operações anticorrupção em curso no país. Entre elas a Lava Jato e a Cui Bono, que fisgou Geddel. O magistrado já foi chamado pelo multi-investigado Renan Calheiros de “juizeco”. Vindo de quem veio, a referência merece descer à biografia do ofendido como um galardão.

Cioso de suas atribuições, Vallisney remeteu o caso dos R$ 51 milhões ao Supremo porque a investigação resvalou no deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), irmão de Geddel. Deu-se em 13 de setembro de 2017 (leia aqui a íntegra do despacho). Decorridos oito meses, a Segunda Turma pôs a ação penal para andar. Há tempos não se via uma unanimidade nesse colegiado.  Conhecida como ‘Jardim do Éden’, a ‘Segundona’ do Supremo costuma liberar presos da tranca. No caso de Geddel, encarcerado por ordem de Vallisney, os cinco ministros preferiram manter a porta da cela fechada. O caso demonstra que, se quiser, um ''juizeco'' de primeira instância também pode ser supremo.


 

Militares se unem para lançar 71 candidatos

Motivados pelo desempenho do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), pré-candidato à Presidência, nas pesquisas eleitorais, pelo menos 71 militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica lançaram pré-candidaturas a vagas no Congresso e no Executivo em 25 Estados e no Distrito Federal. Por enquanto, só o Acre não tem pré-candidato nesse grupo. Parte deles se reuniu nesta terça-feira, 8, pela primeira vez, em Brasília para unificar o discurso. Bem ao estilo militar, a reunião começou pontualmente no horário marcado, com pouco mais de 30 participantes. A mesa foi composta apenas por generais, hierarquicamente superiores aos demais nas Forças. 

Cada presente se apresentou e os discursos, feitos sem interrupção, tinham como tema principal o combate à corrupção e o direito de militares de se candidatar a cargos eletivos. Os pré-candidatos usaram frases e slogans para afirmar que trabalham com princípios de “honestidade” e “defesa dos interesses do País” cultivados, segundo eles, nos quartéis.  Mesmo ausente, Bolsonaro foi lembrado no evento, realizado em uma sala da Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), na área central de Brasília. O presidenciável foi convidado, mas não compareceu – o que rendeu críticas de um dos presentes, que preferiu não se identificar. [crítica descabida, Bolsonaro será o presidente de todos os brasileiros - o que obviamente inclui os militares  - e tem que cumprir uma agenda intensa de compromissos, tudo tendo que ser agendado com antecedência.] Nesta quarta-feira, 9, o grupo pretende ir ao Congresso para se encontrar com o deputado.

O discurso mais contundente da reunião foi o do general de Exército da reserva, Augusto Heleno, que não se coloca como candidato, mas está sendo pressionado por seus pares a entrar para a política. General Heleno primeiro rejeitou a tese de que se esteja tentando formar uma “bancada militar”, justificando que não pode existir divisão entre sociedade civil e militar, e disse que considera isso “um preconceito” e “uma invenção da esquerda”.  O general afirmou ainda que Bolsonaro “não é o candidato dos seus sonhos”, mas que “é o único com possibilidade de mudar o que está aí porque todos querem que se faça uma faxina no País”. Depois de recomendar que o momento não é de “olhar pelo retrovisor e ficar elogiando o regime militar, mas de olhar para frente e buscar mudanças no País”, o general Heleno saiu em defesa do pré-candidato do PSL.

“Exigem do Bolsonaro o que nunca exigiram dos outros candidatos. Querem que o Bolsonaro seja a mistura de Churchill, Margareth Thatcher, Ronald Reagan, o Papa Pio XII. Essa cobrança nunca foi feita antes aos outros”, disse o general. “Bolsonaro tem defeito? Tem defeitos. Mas é o único que se apresenta hoje, pelo menos com a intenção e a possibilidade de mudar o que está aí. Daí essa grande reação ao nome dele, que está sendo até chamado de fascista, o que é um absurdo, porque quem não é de esquerda é tachado de fascista, o que ele não é, sem direito de defesa”, afirmou. Neste momento, foi aplaudido pelos colegas.

Heleno disse ainda que, “ao contrário do que alguns entendem, Bolsonaro não vai poder governar sozinho e vai ter de montar uma equipe conjunta”.  A mesa de discussão foi conduzida pelo general Girão Monteiro, pré-candidato a deputado federal pelo Rio Grande do Norte – que está atuando como organizador dos pré-candidatos militares no País. Ele defendeu a tese de que os militares “têm direito de votar e ser votado, como qualquer outro segmento da sociedade”. Segundo ele, “temos de funcionar como agentes de mudança do País”. Para o general, os militares, com esta mobilização, “estão dobrando a esquina e a dobrada é para o lado direito”.

Partidos
É da legenda de Bolsonaro, o PSL, que vem a maior parte dos pré-candidatos ligados às Forças Armadas – 60 deles são filiados a legenda.
Dos 71 postulantes, entre militares da reserva e da ativa, há uma única mulher. A coronel da reserva do Exército Regina Moézia, de 54 anos, quer ser deputada distrital em Brasília. Terceira geração de militares de sua família e integrante da primeira turma de mulheres do Exército, coronel Regina diz estar acostumada a lidar com grupos majoritariamente masculinos. 

Coronel Regina está apostando nas mídias sociais para se eleger. Este tem sido o principal meio de comunicação dos pré-candidatos militares – que veem na falta de recursos e na filiação a partidos pequenos e sem dinheiro um dos principais obstáculos para se elegerem.  Além do PSL, outros militares vão lançar candidaturas por 13 partidos – PSDB, PSC, PR, PEN, PRP, PRTB, Novo, Patriotas, DEM, PHS, PROS, PTB e PSD. Várias patentes têm representantes – desde generais até coronéis, sargentos e capitães

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.