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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Mussolini babyface. Não cabem a polícia no lugar da política nem a política no lugar da polícia

Lema fascista: “Tudo no Estado. Nada contra o Estado. Nada fora do Estado”. Lema lava-jatista: “Tudo na Lava Jato. Nada contra a Lava Jato. Nada fora da Lava Jato”

Deltan Dallagnol já não disfarça: fala como político, comporta-se como político, pensa como político. E, suponho, isso faz dele um político. Pertença ou não a um partido.
Lá está o rapazola no “Financial Times” a tonitruar: “Se não houver renovação na política, o grande risco para a Lava Jato virá depois da eleição”.
E ainda: “Quando vemos os grandes interesses e os políticos que se juntam contra a Lava Jato, a primeira coisa que vem à cabeça é que é mera questão de tempo até que possam manietar os investigadores, destruir as ferramentas de investigação e acabar com as punições”.

Em suma: o único interesse do Brasil é a Lava Jato. Tudo deve ser feito pensando na Lava Jato. O objetivo legítimo e solitário do país é a Lava Jato. Tudo o que não for Lava Jato é lixo.  Ou ainda: “Tudo na Lava Jato. Nada contra a Lava Jato. Nada fora da Lava Jato”.
Como no lema fascista: “Tudo no Estado. Nada contra o Estado. Nada fora do Estado”.
Dallagnol é o nosso Mussolini babyface.  Não sei, não… Acho que esse rapaz não está se dando conta de que os brasileiros estão ficando com o saco cheio dessa ladainha.
E não! Não estão com o saco cheio do combate à corrupção.  Noto é um fastio crescente com esse espírito de missionário doidivanas, que ameaça levar o país ao abismo.

Esses caras acham que é pouco terem conduzido o Brasil a uma situação tal que, se a eleição fosse hoje, Lula disputaria, para vencer, o segundo turno contra Jair Bolsonaro.
“Mas, então, não se deveria ter combatido a corrupção?”  A pergunta é coisa de gente parva. É claro que sim! E vamos mudar o tempo do verbo: deve-se combater a corrupção. Mas é preciso fazer de acordo os marcos legais.  Ao senhor Dallagnol cumpre seguir as regras do Ministério Público Federal. E fazer política não está entre as suas atribuições.

Esse rapaz tem de ter a coragem de disputar eleições. Vencendo, tem de mostrar pelo exemplo como é que se faz. O que não pode é usar o Ministério Público Federal para fazer proselitismo político.  Lembro que os balanços que se fazem sobre a operação tocam as raias do ridículo em alguns casos. Como características positivas da investigação, listam-se as delações, condenações, recuperação de ativos; entre as negativas, o fato de a turma descumprir, com frequência, a lei.

Entenderam? Uma operação que envolve o MPF e a PF, dois entes do Estado, tem por hábito não dar bola para os limites legais. E isso é visto apenas como um aspecto negativo…  Para encerrar: não passa de demagogia barata e ignorante a conversa de que foram os políticos, não a forma que tomou a operação, a levar a política ao estado de miséria em que se encontra.  Não há dúvida de que existem os maus políticos. Mas também há os bons. Não há dúvida de que há transgressões para todos os gostos. Por isso mesmo, é preciso que se estabeleça a devida hierarquia entre elas para que o processo político possa ser aprimorado sem ser destruído.

A Lava Jato, à diferença do que pensam seus fanáticos, não é uma teoria política, uma economia política, uma filosofia política ou uma ideologia política. Trata-se apenas de uma das expressões do necessário poder repressivo do Estado. Por isso mesmo, o “necessário” não exorbita, e o “poder repressivo” não ambiciona ser um fim em si mesmo.  Ou, com efeito, caminha-se para um modelo fascistoide.

É uma pena que a imprensa viva um dos piores momentos de sua história no que concerne à formação intelectual dos jornalistas. Só por isso tantos idiotas e tantas Marocas aceitam o papel de porta-vozes de entes da polícia como se fossem entes da política. Precisamos das duas coisas. Mas não precisamos da polícia no lugar da política nem da política no lugar da polícia.

Blog do Reinaldo Azevedo

 

A matéria é bem complexa, haja vista que o ato praticado pela Socialite, no Cana, no Brasil é crime, mas, no Canadá não é - além do que existe o principio de territorialidade e extraterritorialidade que terão que ser considerados



Socialite que atacou filha de Bruno Gagliasso responderá por crime de injúria racial e difamação

Ator registrou queixa na delegacia sobre ataque sofrido pela filha na internet

A delegada Daniela Terra, que investiga o ataque racista contra Titi, filha de 4 anos dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, disse nesta segunda-feira que já abriu o inquérito para apurar o caso. Segundo a delegada, a blogueira e socialite Day McCarthy, que ofendeu a criança em um vídeo nas redes sociais, será intimada para prestar depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Jacaré, Zona Norte do Rio. 

Segundo a delegada, a socialite que atualmente mora no Canadá, será convocada através de uma carta rogatória, instrumento jurídico de cooperação entre dois países. Daniela Terra, no entanto, afirma que ainda não identificou o verdadeiro nome da blogueira, que usa o pseudônimo "Day McCarthy".  - Como a vítima do crime é a Titi, além do Bruno Gagliasso e a Giovanna, que são brasileiros e moram aqui, a lei aplicada será a brasileira. Nestes casos, não importa onde esteja a pessoa que cometeu o crime, ela terá que responder à Justiça do Brasil - explicou a delegada. [diante da complexidade do assunto, recomendamos a leitura de "Caso de extraterritorialidade da Lei Penal Brasileira". 
Também o assunto será examinado à luz do art.7, da Lei nº 7.209.]


Não há outros registro de injúria racial contra a blogueira. No entanto, a delegacia ainda apura se ela já cometeu outros crimes de difamação na internet. Segundo os advogados de Bruno Gagliasso, Alexandre e Isabela Celano, todas as medidas cabíveis serão tomadas, tanto na Justiça brasileira, quanto no Canadá. - Nós vamos provocar o judiciário não só afim de acionar as mídias sociais, Facebook, Instagram, como também vamos buscar medidas liminares para que essas publicações extremamente ofensivas sejam retiradas do ar - disse Alexandre Celano.
Bruno Gagliasso esteve Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática na manhã desta segunda-feira. Ele disse que espera justiça, e espera que a blogueira pague pelo crime que cometeu. — Eu espero que aconteça Justiça. É por isso que eu estou aqui, como pai, cidadão. É um crime, ela precisa pagar pelo que fez. Ela é uma criminosa — disse ator, que completou:
Gagliasso classificou as ofensas como uma “covardia”, por, além de serem de cunho racista, terem sido dirigidas a uma criança. O crime de injúria racial prevê penas de um a três anos de prisão, além de multa. — O crime que ela cometeu afeta todo o país, e muita gente que sofre com isso. Não só a minha filha, a mim como pai, como a todo brasileiro — destacou Bruno enfatizando a importância de denunciar casos do tipo:— Se nós não fizermos nada, isso vai continuar acontecendo. Isso não pode ficar impune.
A presidente do Instituto Identidades do Brasil (ID-BR), Luana Génot, do qual Bruno é embaixador, deu apoio e acompanhou o ator na denúncia do caso. Para ela, a cor da pele ainda define a inserção social das pessoas no Brasil: — Esse caso ocorre justamente no mês da Consciência Negra, uma data tão simbólica, e acaba justificando a necessidade de se mostrar o tamanho do racismo que existe no Brasil. Negros ainda são tratados de forma subumana.
(...) 
 
SOCIALITE TEM HISTÓRICO DE OFENSAS
Em seu blog pessoal, a socialite Day McCarthy, que mora no Canadá, afirma ser uma escritora de sucesso que pretende levar “alegria, esperança e reflexões às pessoas ao redor do mundo”. No entanto, sua fama nas redes tem crescido com uma série de vídeos ofensivos.
Além de já ter chamado Anitta de “usuária de drogas”, Day causou revolta na internet ao atacar outra criança: Rafaella, filha de Roberto Justus e Ticiane Pinheiro. Na ocasião, a socialite chamou a menina de “brinquedo assassino”, em referência ao filme de mesmo nome que tinha como protagonista o macabro boneco Chucky. Após a má repercussão, a postagem foi retirada do ar.

Fonte: O Globo



O show de Dilma



Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como 'trabalho alcoolizado', Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República



Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff respondeu pelo governo brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela terrível experiência lulopetista como “desgoverno”, já que resultou em mais de dois anos de recessão, na pior crise econômica da história nacional, criada quase exclusivamente por sua incompetência. Muitos se perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger – e reeleger tão despreparada figura para o mais alto posto da administração do País. Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia sobre qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu ababelado raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato de a petista já não estar mais com a poderosa caneta presidencial na mão e, portanto, não poder continuar a fazer tanto mal ao País.

Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de Dilma, posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços apenas a ela mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece ser notado, pois extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional. Afinal, Dilma presidiu o Brasil e, por isso, funciona como um símbolo do País no exterior. Além disso, periodicamente sai em vilegiatura, a pretexto de espalhar pelo mundo seu inconformismo com a cassação.

Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista pela Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma vez, ela se dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um lugar tomado por golpistas, em que não há leis nem instituições. A um jornalista de Portugal, Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como os tais golpistas a trataram durante o processo de impeachment. O resultado, registrado em vídeo, é um show de invencionices e de confusão mental.   “Teve um momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser presidente, mas continuava sendo presidente”, disse Dilma ao atônito repórter, que claramente se esforçava para compreender aquele idioma vagamente aparentado com o português. “É uma… uma coisa, é que é uma lei muito antiga, é uma lei de 1950, então ela não dá conta da necessidade que você tem de resolver logo se uma pessoa é presidente ou não é presidente”, continuou Dilma, que imaginava estar sendo didática a respeito da legislação que rege o impeachment.

Mas o melhor estava por vir. “Então eu, eu era, eu era obrigada a ficar no Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro palácio, é o palácio de residência, e é típico dos palácios terem flores”, sapecou, dando início a uma assombrosa mistura de alhos com bugalhos: “Eu nunca tinha visto se tinha flor ou não tinha flor, porque você não tem tempo de ficar olhando se tem flor, mas, quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram lá e tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.

E ela continuou, usando o tema botânico: “Para mim, um dos grandes momentos foi as mulheres, encheram a praça em frente ao palácio e me levaram flores. A partir daí, elas durante… Outro dia eu recebi uma flor lá em Berlim, porque elas me mandavam sempre flor, era, vamos dizer assim, era manifestação delas, mas tem uma outra muito bonita: foram as mulheres as primeiras a se rebelarem e a ir pras ruas, então os movimentos de mulheres, de mulheres jovens, foram para a rua as mulheres e os jovens, primeiro, o que pra mim foi muito importante”.

Depois de inventar a rebelião florida, Dilma comentou ao repórter, àquela altura já grogue, qual era seu estilo de trabalho: “Eu era dita como sendo uma mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por trabalho, tinha, era work alcoolic (sic!) e tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem seria grande empreendedor”. Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como “trabalho alcoolizado”, Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República.

Editorial - O Estado de S. Paulo
 

‘Não mate, dê para mim’

É verdade que são cruéis os dados sobre abortos clandestinos. Mas no meio do caminho tem um feto

[os dados são cruéis devido mães assassinas matam seus próprios filhos e isto é uma crueldade absurda;
a morte das mães que assassinam seus filhos não podem ser consideradas cruéis, já que ocorreram por decisão da própria morta.] 

A ideia de um estado que protege as pessoas integralmente começa com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que no seu artigo 3° defende: todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Aqui nasce um questionamento indesejável, a pergunta que nós empurramos literalmente com a barriga: a partir de que momento um ser humano “merece” ser protegido? Quando começa a vida? [a resposta é incontestável: 
- desde o momento da concepção, momento em que começa a vida e passa a existir o direito à vida para aquele ser ainda inocente, indefeso, e que é assassinado dentro da barriga da própria mãe (as vezes o assassinato se completa fora da barriga da mãe, quando a criança é arrancada aos pedaços, viva, sentindo dores horríveis]
Um debate jurídico, bioético, social e urgente.  A recente discussão em torno da PEC 181 reacendeu o debate sobre o aborto no Brasil. A PEC não tratava inicialmente sobre o estado defender a vida desde a concepção, mas sobre o benefício de licença maternidade. A inclusão deste ponto polêmico no texto foi uma ação da bancada cristã. Alguns grupos criticam a proposta dizendo que a mulher será penalizada. [a mulher, ou melhor dizendo, o monstro, a hiena, que mata o próprio filho tem que ser severamente penalizada.] A visão concepcionista fere a Constituição?
O Código Penal Brasileiro prevê excludentes de punibilidade para o aborto em três casos específicos: gravidez por estupro, risco de morte da mãe e gestação de crianças com má formação cerebral. Quem defende o “aborto legal” usa fatos do século passado. O perigo da gestante, que é o risco de morte da mãe, está contextualizado na década de 1940, quando mulheres morriam por infecção no parto. Hoje elas morrem no aborto. Já a interrupção da gravidez por anencefalia do feto parece arbitrário. [a condenação à morte dolorosa do feto anencefálico é fruto de uma decisão errada do Supremo Tribunal Federal; por que ,me atrevo a dizer que a Suprema Corte errou? simples: o Supremo simplesmente legislou autorizando a interrupção de gravidez por anencefalia, haja vista que não existe nenhum dispositivo legal que autorize este assassinato.
Foi criação dos SUPREMOS MINISTROS do Supremo.] Quem pode afirmar que num futuro próximo a medicina não possa garantir a vida destes seres humanos com total dignidade? Há 40 anos era baixa a expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down.
O tema mais delicado é o estupro. A culpa não é da mulher. Mas também não é da criança. E o estado deve proteger a vida de ambos. É aqui que a discussão sobe o tom. Na França, país onde o aborto é legal desde 1975, existem casas de apoio à vida. Mulheres que não querem abortar fazem pré-natal e recebem amparo social e psicológico. Madre Teresa de Calcutá dizia:Se não quer, não mate, dê para mim”. Pode parecer um contrassenso obrigar uma criança a crescer num ambiente onde não a querem, mas num ambiente onde ela será acolhida não é um contrassenso. Abortar é desistir. É quando alguém abre mão da vida de outro alguém. Desistir de ser mãe é um direito, matar não.

É verdade que a mulher é dona do próprio corpo e que são cruéis os dados do Brasil sobre abortos em clínicas clandestinas. Mas no meio do caminho tem um feto. O feto é um fato. As consequências são ruins para as mulheres, porém são piores para a criança, o ser intruso, indesejada pelo estado, pelo pai e pela mãe. O nascituro não é menos importante em detrimento de sua mãe. Estatísticas mostram que a interdição legal não impede as mulheres de fazerem abortos. Mas políticas públicas podem impedir. A negligência nos faz cúmplices das mortes. O Brasil não precisa legalizar o aborto, precisa proteger a vida da mulher e das crianças. [deixando claro que no momento em que a mulher, a assassina que chamam de mãe, optar por matar a criança ela deve perder o direito a todo e qualquer tipo de proteção legal e todos os esforços devem ser envidados para garantir que a criança nasça e após o nascimento seja colocada em segurança e sua mãe devida e severamente punida.]
Márcio Pacheco é deputado estadual (PSC)