Dilma está mais para afogada do que nadadora
A inanição ético-política do governo, já diagnosticada como falência gerencial, atingiu agora o seu ponto mais alto. Desapareceu até a empáfia de Dilma Rousseff. O risco de derrota na votação dos vetos presidenciais fez a inquilina do Planalto dar marcha a ré na coragem. Sem argumento$ para sensibilizar os aliados, Dilma ensaia a fuga. Quer adiar a sessão do Congresso marcada para as 19h desta terça-feira.
Dilma rogou a Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidentes do Senado e da Câmara, que manobrem para empurrar os vetos com a barriga. Mandou distribuir uma planilha que traduz a encrenca em cifras. Se ressuscitarem as providências vetadas, os congressistas instalarão no Tesouro um dreno pelo qual escoarão R$ 127,8 bilhões até 2019.Afora o custo monetário, haveria o custo político. Conforme já realçado aqui, se derrubarem os vetos de Dilma, deputados e senadores dirão à presidente que o mandato dela subiu no telhado. Madame continua batendo os braços. Mas o pavor do governo mostra que, no momento, Dilma está mais para afogada do que para nadadora.
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