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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

"DILMA COMPRA APOIO"

Dilma perdeu tudo: a dignidade, a moral, o caráter, a vergonha de mentir, a vergonha de mendigar apoio.
Perdeu até a noção de que sua deprimente arrogância só a ela alcança.]

Tão desmoralizadas e esgarçadas estão as relações políticas do Governo que o único recurso ao qual ele ainda se apega para angariar algum apoio é a barganha pura e simples, o toma-lá-dá-cá que pratica sem pudor e que deu origem lá atrás aos conhecidos esquemas do “Mensalão”, “Petrolão” e tantos outros. É a ruína inapelável da decência no âmbito federal. Nessa tática de compra de apoio e de votos as gestões petistas, que dominam o País fazendo isso há mais de 12 anos, já receberam doutorado. A presidente Dilma virou mestre do escambo de cargos. Sem nenhum escrúpulo o faz como cartada derradeira para se manter no poder. A que ponto chegamos! Acuada no seu bunker do Planalto, tomada pelo imobilismo administrativo, a presidente voltou a recorrer ao expediente criando um balcão improvisado para as negociatas. Tenta comprar o PMDB oferecendo sete ministérios em plena temporada de cortes operacionais. Busca simpatizantes isolados no Partido depois de ter tido conversas pontuais com os caciques da legenda por ordem, Michel Temer, Renan Calheiros e Eduardo Cunha de quem ouviu seguidos nãos. 

Exatamente por três vezes o PMDB negou Dilma até ela decidir recorrer ao baixo clero. Procurou a bancada peemedebista no varejo e líderes secundários toparam o acerto. Foram movidos, muito mais, por interesses pessoais do que em nome da sigla. Não há qualquer garantia que a generosa oferta de pastas trará fidelidade ou sustentação parlamentar a mandatária. Ao contrário. A ala dos fisiológicos do PMDB tem votado sistematicamente de forma dividida e contra os interesses de Dilma. Fora desse âmbito de entendimentos com o principal time do Congresso, a base aliada petista está conflagrada e as demais agremiações do Governo, como o PTB, já pularam fora do barco ou estão discutindo o abandono - caso, por exemplo, do PSB cujo presidente, Carlos Siqueira, foi demolidor ao avaliar as condições de sobrevivência do mandato da presidente. “Entendemos que esse é um governo moribundo e temos que encontrar um meio de o País não sangrar por muito tempo”, disse. 

De pires na mão, Dilma escalou a ministra Katia Abreu (da Agricultura) para a tarefa de convencimento de deputados peemedebistas. Como cristã nova do partido, Katia Abreu tem pouca influência junto à bancada, mesmo acenando com ofertas generosas. [cristã nova e vil traidora; essa mulher, Kátia Abreu, em 2007 foi a relatora da PEC que extinguiu a CPMF no Senado, mas, em 2015, se vendeu à Dilma, a troco de migalhas, por um reles e insignificante título de 'ministra' de um governo que não dignifica quem o serve.] Ali os ritos funcionam e a procedência de lideranças tem extrema importância. Ao confrontar Temer, Renan e Cunha, driblando a decisão desse triunvirato de não indicar nomes para o ministério, a presidente foi, no mínimo, imprudente e armou um jogo perigoso que pode, e deve, ter um efeito contrário nos humores do partido. 

Nesse clima, o PMDB já discute como e quando deixar o Governo. O rompimento pode acontecer até 15 de novembro quando se realizará o seu congresso nacional. Enquanto isso, lamentável é assistir à presidente Dilma insistindo na deplorável prática clientelista, mesmo após todos os escândalos revelados. É o fundo do poço para o qual ela arrasta uma nação inteira! A presidente não faz outra coisa que não cometer erros, inventar confrontos e recorrer a subterfúgios para segurar a faixa. O vice-presidente Temer, que lhe deu inúmeras demonstrações de fidelidade, é tratado como opositor, quase um inimigo, num delírio clássico de quem não confia mais nem na própria sombra. Na sua deprimente soberba, Dilma ignora fatos e conselhos. Desdenha dos índices de impopularidade e – contra os que defendem direitos sociais - sai em busca de mais impostos para tapar os buracos que criou nas contas públicas. Chega a oferecer fatias da CPMF a governadores em troca de lobby para levar adiante a medida, barganhando com o dinheiro do contribuinte. O padrinho Lula pediu, há alguns dias, clemência a adversários como Cunha. Em vão. Dilma e o PT afundam no fisiologismo escrachado para ganharem sobrevivência. Não perceberam que o caminho é outro. O comércio imoral da estrutura de poder vai levá-los rapidamente ao fim da linha. 

Fonte: Editorial - Isto É

 



 

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