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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Candidato não tem motivo para pedir desculpas. O reinado dos que atacam a FAMÍLIA, a MORAL e os BONS COSTUMES acabou

Entidades reagem às afirmações de Crivella sobre gays e religiões

Candidato do PRB volta a pedir desculpas pela obra ‘Evangelizando a África’; Freixo parte para o ataque

Os ataques do candidato Marcelo Crivella (PRB) contra homossexuais e várias religiões provocou ontem forte reação de movimentos LGBT, de tradições de matriz africana e também teve grande repercussão nas redes sociais. Os posicionamentos de Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, estão no livro “Evangelizando a África”, lançado no Brasil em 2002, e foram divulgados pelo GLOBO. Crivella renegou a obra e pediu desculpas a quem se sentiu ofendido. 
 Pioneiro no movimento LGBT, o Grupo Arco Íris repudiou as afirmações. Presidente do grupo, Almir França disse que a obra revela a verdadeira face do candidato:  — Isso nos ajuda a desvendar quem é o Crivella. O perigo de tudo isso é o fundamentalismo. Um livro como esse deixa claro que os senhores dessa igreja não fazem outra coisa se não o combate aos direitos humanos. [os gays possuem DIREITOS HUMANOS mas não podem usar o exercício de tais direitos para ofender a MORAL, os BONS COSTUMES, vilipendiar a FAMÍLIA - com o famigerado casamento gay - praticar aberrações nas vias públicas, já que com tais práticas ofendem os DIREITOS HUMANOS das pessoas que não aceitam as práticas aberrantes dos tais LGBT.

É pacífico que o direito de uma pessoa termina onde começa o da outra.

E com suas práticas,  os tais LGBT, ofendem os DIREITOS das PESSOAS DE BEM, das PESSOAS QUE DEFENDEM A FAMÍLIA.
Também devem ter em conta que o lulopetismo acabou e com aquela maldita corrente política também acabou a vez dos 'defensores do aborto' , dos 'defensores do fim da FAMÍLIA', dos 'defensores do extermínio do BEM'.

As coisas mudaram e vão continuar mudando e os abusos permitidos na era lulopetista, também serão extirpados da Sociedade.]

O cardeal arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, preferiu não comentar o teor do livro de Crivella. Sebastião Mauro de Sá, umbandista da Casa Cristã de Caridade Irmandade Batuirá e Pai Miguel das Almas, considerou graves as acusações contidas no livro, segundo as quais as tradições africanas permitem comportamentos imorais, até com crianças de colo. — Cria uma situação de intolerância semelhante à existente entre israelenses e palestinos. Para a igreja de Crivella, eles são os anjos e nós os demônios. Ele está mentindo ao dizer que é tolerante. Diz que é anomalia a homossexualidade, mas a forma que eles estudam o evangelho é que acaba sendo uma anomalia — disse Mauro de Sá.

Presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Ivana Farina defende que a homofobia seja criminalizada. — O conselho não só repudia a homofobia como trabalha com a ideia de tratá-la como crime. Uma prática que fortalece o crime de ódio não contribui para a construção da sociedade de paz em que os direitos humanos prevalecem — disse Ivana. [se vocês que são contra os PRINCÍPIOS RELIGIOSOS, contra a FAMÍLIA, contra a MORAL e os BONS COSTUMES não conseguiram durante a 'era lulopetista' criminalizar o que chamam  de homofobia, agora é que não vão conseguir.]

Num encontro com vereadores na Praça Mauá, ontem de manhã, Crivella atribuiu às frases polêmicas a “exageros” e “erros” do passado.  — O que escrevi é o que está ali, o povo há de entender. Hoje, não teria usado aqueles adjetivos e aquelas palavras — disse Crivella.

O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atribui o livro à imaturidade de Crivella à época e atacou o GLOBO:  — Isso é uma maneira covarde de ir lá atrás num erro dele (Crivella), é algo que já pediu desculpa, para trazer à tona um ambiente hostil entre os evangélicos e as outras religiões — afirmou Malafaia.

Em comício na Praça da Fé, em Bangu, ontem à tarde, o candidato do PSOL Marcelo Freixo elevou o tom dos ataques ao seu adversário. — Se alguém tinha dúvidas de quem ele é, leia o que ele escreveu. Ele consegue enganar com a fala mansa. Mas o ódio não pode vencer o amor. Como pode odiar os gays? Isso estimula a violência e o homicídio. A cada fala de ódio contra os gays, ele se responsabiliza pelo homicídio de um gay que acontece na cidade de Rio — disse Freixo. — Aquilo ali é ele. Ele é ódio, é produção do medo, é preconceito. Não gosta de nada que seja diferente dele.

Cientista político e professor da UFRJ, Paulo Baía disse que “Evangelizando a África” reforça o estereótipo da ligação de Crivella com a Universal. Contudo, Baía crê que o eleitorado que se sensibiliza com as questões de intolerância e preconceito contra homossexuais já não vota no candidato do PRB: Ele (Crivella) enfrenta essas acusações desde sua primeira eleição e sempre soube se sair bem. O evangelho segundo Crivella me trouxe a lembrança do escritor, jornalista e senador Artur da Távola. Artur da Távola denunciou esse livro em 2002, sofreu um linchamento público, ficou com fama de intolerante religioso e ninguém deu atenção. Artur da Távola perdeu a eleição para o Senado, que foi ganha por Sérgio Cabral e Marcelo Crivella

Fonte: O Globo - Colaborou Eduardo Barreto


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