No plenário do Senado, uma mulher teve que ser retirada à força
A possibilidade de aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC)
que fixa um teto para os gastos públicos na tarde desta terça-feira
mobilizou milhares de manifestantes que se reúnem no gramado do
Congresso Nacional em protesto contra o texto.
Segundo o último boletim
divulgado pela Secretaria de Segurança do Distrito Federal, 10 mil
pessoas participam do protesto. E, de acordo com a Polícia Militar (PM),
seis pessoas já foram presas. No fim da tarde, um tumulto começou a se formar, e a multidão chegou a
virar um carro de uma emissora de TV. Eles foram dispersados pela
polícia militar com gás de pimenta, bombas de efeito moral e balas de
borracha e recuaram no gramado da Esplanada, se concentrando na alameda
dos Estados. Mais tarde, um segundo carro foi virado por manifestantes
mascarados. [dois carrros já foram incendiados: carros que estavam estacionados em estacionamentos públicos e a PM, provavelmente cumprindo ordens superiores de Rollemberg, se omitiu.]
O capitão Michelo, da PM, disse que os manifestantes pretendiam
incendiar um dos veículos virados. Ele relatou também que participantes
do ato jogaram coquetel molotov e chegaram a disparar uma flecha contra a
equipe de segurança. — Por isso que tivemos que atuar — justificou o policial.
No início da noite, um grupo empurrou cabines de banheiros químicos para a pista da Esplanada. Os manifestantes também quebraram vidros da entrada do Ministério da Educação, que ficou destruída. Houve danos, ainda, nas paredes, e até os caixas eletrônicos que ficam na recepção do prédio foram atingidos.
INTERRUPÇÃO NO SENADO
No plenário do Senado Federal, uma mulher que se identificou como Gláucia Morelli, presidente da Confederação Nacional das Mulheres do Brasil, foi retirada à força e encaminhada, junto a outras duas pessoas, para a Delegacia de Polícia Legislativa após interromper o presidente da casa, Renan Calheiros, com gritos contrários à proposta.
No início da noite, um grupo empurrou cabines de banheiros químicos para a pista da Esplanada. Os manifestantes também quebraram vidros da entrada do Ministério da Educação, que ficou destruída. Houve danos, ainda, nas paredes, e até os caixas eletrônicos que ficam na recepção do prédio foram atingidos.
INTERRUPÇÃO NO SENADO
No plenário do Senado Federal, uma mulher que se identificou como Gláucia Morelli, presidente da Confederação Nacional das Mulheres do Brasil, foi retirada à força e encaminhada, junto a outras duas pessoas, para a Delegacia de Polícia Legislativa após interromper o presidente da casa, Renan Calheiros, com gritos contrários à proposta.
A PEC que fixa um teto para a despesa pública por 20 anos tem forte
resistência social sobretudo pelas mudanças no cálculo do mínimo
constitucional para as áreas de saúde e educação. Hoje, o piso de
recursos para essas áreas é calculado como um percentual da receita. A proposta quer mudar essa metodologia a partir de 2018. Ela
determina que o piso de recursos para essas áreas deverá ser
correspondente ao gasto no ano anterior mais a inflação do período. O
texto encontra forte resistência entre estudantes, que estão mobilizados
há várias semanas.
A entrada de pessoas no Congresso Nacional está sendo controlada para qualquer pessoa sem o crachá do local por conta das manifestações. Após a invasão no plenário, Calheiros proibiu a circulação também nas galerias. A mulher que invadiu a sessão não disse como entrou no prédio. Ela interrompeu Calheiros no início da sessão plenária e afirmou que a PEC é “contra o povo” e vai prejudicar a área da saúde. O presidente interrompeu a sessão para escutá-la por alguns minutos, até que a polícia legislativa retirasse a mulher e dois companheiros à força. Senadores petistas acompanharam os manifestantes até a delegacia, onde devem prestar depoimento.
Fonte: O Globo - *Estagiário, sob supervisão de Eliane Oliveira
A entrada de pessoas no Congresso Nacional está sendo controlada para qualquer pessoa sem o crachá do local por conta das manifestações. Após a invasão no plenário, Calheiros proibiu a circulação também nas galerias. A mulher que invadiu a sessão não disse como entrou no prédio. Ela interrompeu Calheiros no início da sessão plenária e afirmou que a PEC é “contra o povo” e vai prejudicar a área da saúde. O presidente interrompeu a sessão para escutá-la por alguns minutos, até que a polícia legislativa retirasse a mulher e dois companheiros à força. Senadores petistas acompanharam os manifestantes até a delegacia, onde devem prestar depoimento.
Fonte: O Globo - *Estagiário, sob supervisão de Eliane Oliveira
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