Manifestantes ligados a grupos de esquerda queimaram carros e atacaram policiais, que revidaram com bombas e balas de borracha
Terminou em confronto nesta terça-feira um protesto convocado pela UNE, representantes
da CUT, MST, organizações ligadas às universidades federais e grupos
indígenas contra o governo Michel Temer e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 55, que impõe limite aos gastos públicos. Manifestantes
viraram ao menos dois carros – um deles, da emissora Record – e
atiraram garrafas e outros objetos contra os policiais,
inclusive flechas e coquetéis molotov. [a polícia, provavelmente cumprindo ordens superiores, recuou diante da agressividade dos baderneiros, agindo de forma apenas defensiva, tanto que os dois carros foram incendiados sob o olhar de dezenas de PMs.
Rollemberg deve ter sugerido a ilustre psicóloga que é secretária de Segurança Pública que trate dos vândalos com técnicas de psicologia comportamental.
Toda a ação da PM foi exclusivamente defensiva, deixando sempre a cargo dos vândalos a iniciativa das ações, quando o correto seria a PM partir para ações de controle de tumulto e dispersão dos agitadores.
Sem dúvida a PMDF agiu a reboque dos baderneiros e isto é péssimo para a manutenção da ORDEM PÚBLICA.]
A polícia reagiu com
bombas de efeito moral e balas de borracha. Carros foram pichados com a
frase ‘Fora Temer’. Apesar do protesto, o Congresso mantém os trabalhos
desta terça-feira – inclusive a sessão no Senado que analisa a PEC do
Teto. Na Câmara, os deputados discutem o pacote de medidas de combate à
corrupção.
Manifestantes viraram carros e atacaram policiais (Marcela Mattos)
Manifestantes entram em confronto com a polícia em frente a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Wilson Dias/Agência Brasil)
O ato chegou a reunir 10.000 pessoas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Estudantes num gigante lençol branco iniciaram a manifestação batizada de “Mar de Gente”. Havia ao todo 192 estudantes universitários, a maioria da UFMG. No grupo, há também integrantes da UnB. As polícias Legislativa e Militar formam um cordão de isolamento em frente ao Congresso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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