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sábado, 2 de setembro de 2023

Crescer e preservar é possível - Carlos Alberto Sardenberg

O primeiro Orçamento preparado pelo governo Lula para 2024 suscita, entre outras, uma pergunta: qual o objetivo principal, o desenvolvimento econômico ou a preservação ambiental?

A verba para o Ministério do Meio Ambiente diminuiu. E o dinheiro dos Transportes aumentou. Para obras viárias. Mais: o novo PAC [PACO]  prevê investimentos de R$ 185 bilhões em rodovias. Estamos, pois, falando de caminhões, carros e ônibus, emissores de carbono.

Sim, os veículos elétricos já estão rodando por aí, mas muito pouco no Brasil. O país está com atraso de anos na introdução deles. 
Nem há política consistente nessa direção. 
No máximo, tem-se algum esforço de produzir motores a combustão menos poluentes. 
 
Mais ainda: o governo Lula tem planos grandiosos para o sistema de exploração de petróleo desde furar novos poços até construir refinarias, navios e plataformas. De novo, emissão de poluentes. [experiência anterior do governo petista mostrou para a esquerda que iniciar construção de refinarias, sem concluir, comprar refinarias sucateadas, fornecem as melhores oportunidades para corrupção = outro petrolão ou outros.]  Esses investimentos geram crescimento. Dirão: mas é desenvolvimento à moda do passado, queimando carbono. 
E onde estão as medidas de desenvolvimento verde?

Isso leva a uma questão subjacente no debate político mundo afora: há exclusão entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental? Esse foi o tema tratado por Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico, na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, realizada na semana passada em Belém. Blair comanda hoje o Instituto para Mudança Global, empenhado na estruturação de políticas públicas em países emergentes, incluindo transição energética e descarbonização.

Em entrevista ao Valor Econômico, ele sustentou que não pode, não deve ou, ainda, não deveria existir a exclusão entre crescer e preservar. 
O problema, diz ele, é que não há como impedir um país pobre de explorar suas reservas de óleo e gás. 
Na África, afirma, a escolha pode ser entre gás e queimar lenha. Ou, acrescentamos nós, entre petróleo e não crescer.

Os países ricos, já desenvolvidos, estão muito mais avançados em programas de descarbonização. Têm dinheiro para isso, até para desenvolver novas tecnologias. Mas mesmo esses ricos continuam queimando óleo. Dados os parâmetros atuais, incluindo políticas de transição energética, estima-se que o mundo estará consumindo algo como 50 milhões de barris de petróleo por dia em 2050.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse outro dia, também em Belém, que os países sul-americanos deveriam deixar debaixo da terra o petróleo que ainda não exploram.  
Faz sentido no plano da preservação ambiental, mas qual o efeito para o mundo se outros países continuarem a explorar o óleo, ganhando dinheiro com a demanda futura? 
 
O xeque Zaki Yamani, príncipe da Arábia Saudita, foi o inventor da Organização dos Países Produtores de Petróleo, a poderosa Opep, lá nos anos 1960. Os países membros, nacionalizando suas reservas, ganharam muito dinheiro da noite para o dia, os petrodólares. 
Formado nas melhores universidades de Inglaterra e Estados Unidos, Yamani deixou um legado e conselhos sábios. 
Disse que os países da Opep deveriam usar a riqueza do petróleo na geração de reservas financeiras para o futuro e, sobretudo, para desenvolver uma “economia não petróleo”. Isso porque, arrematava: a Idade da Pedra Lascada não acabou por falta de pedra. 
 
Quer dizer, a Era do Petróleo acabará quando desenvolverem outras tecnologias para gerar energia eficiente, sustentável e economicamente viável. Tony Blair chama atenção para isso. A única maneira de escapar do dilema é pelo avanço tecnológico. Nisso, é preciso agir em todas as direções: desde melhorar os motores a combustão até implantar energias renováveis, hidrogênio verde e até energia nuclear.  
Nem todo mundo está fazendo isso. 
E, olhando bem o jeitão da coisa por aqui, parece que o governo Lula busca mesmo o crescimento à moda do petróleo.
Carlos Alberto Sardenberg, jornalista  - Coluna em O Globo  - 02 setembro 2023
 
 

domingo, 13 de junho de 2021

JUSTIÇA CARCOMIDA É O PIOR CÂNCER DE UMA SOCIEDADE - John Kirchhofer

Em 1971, ganhei uma bolsa para estudar nos USA. Foi um seminário sobre desenvolvimento econômico na Harvard University.

Em um encontro com um professor, eu propus uma simples pergunta a ele. Qual o principal fator (citando apenas um), para explicar a diferença do desenvolvimento americano e o brasileiro, ao longo dos 500 anos de descobrimento de ambos os países?

O então o mestre sentenciou sem titubear: a justiça!

Explicou ele em poucas palavras:

“A sociedade só existe e se desenvolve fundamentada em suas leis e em sua igualitária execução. A justiça é o solo onde se edifica uma nação e sua cidadania.

Se pétrea, permitirá o soerguimento de grandes nações. Se pantanosa, nada de grande poderá ser construído.

Passados quase 50 anos deste aprendizado, a explicação continua cristalina e sólida como um diamante. Sem lei e justiça, não haverá uma grande nação.

Do pântano florescerão os "direitos adquiridos", a impunidade para os poderosos. Daí se multiplicarão as ervas daninhas da corrupção, que por sua vez sugarão a seiva vital que deveria alimentar todas as folhas que compõem a sociedade.

Como resultado se abrirá o abismo da desigualdade. Este abismo gerará violência e tensão social.

Neste ambiente de pura selvageria, os mais fortes esmagarão os mais fracos. O resultado final: o pântano se tornará praticamente inabitável. As riquezas fugirão sob as barbas gosmentas da justiça paquiderme, para outras nações.

Os mais capazes renunciarão a cidadania em busca de terras onde a justiça garanta o mínimo desejado: que a lei seja igual para todos.

Este é o fato presente e a verdade inegável do pântano chamado Brasil! Minha geração foi se esgotando na idiota discussão entre esquerda e direita.

E ainda continua imbecilizada na disputa entre "nós e eles", criada pelo inculto Lula e o séquito lulista.

Não enxergaram um palmo na frente do nariz da essência da democracia. Foram comprados com pixulecos, carros, sítios e apartamentos.

Não sei quantos jovens lerão este texto e terão capacidade de interpretar e aprofundar a discussão.

Aos meus quase 70 anos, faço o que está ao meu pequeno alcance.”

 Percival Puggina - Transcrito do site


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Corujão: Terror ataca cidades brasileiras no alto da noite Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas - Blog do Noblat

Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas

Em linha reta, 3.630 quilômetros separam Criciúma, em Santa Catarina, de Cametá, no Pará, às margens do Rio Tocantins. A distância levaria pelo menos 50 horas para ser vencida. No curto período de 24 horas, o terror se abateu sobre as duas cidades e sua face foi a mesma: homens mascarados, pessoas feitas reféns, armamento pesado e fuzilaria intensa. 

[as principais causas das ações do 'novo cangaço' - nada a ver com 'nova república', exceto aquele ser consequência desta - são:
- a política de priorizar os 'direitos dos manos' = 'direitos dos bandidos' em relação aos direitos humanos dos humanos direitos;
- a política orquestrada de desmoralização da autoridade policial -  qualquer crime, qualquer manifestação, que resulte ou decorra de uma  ação policial os policiais são apresentados como os culpados. Não perdem tempo, investigando, ouvindo testemunhas. Antes de qualquer apuração grande parte da imprensa sentencia: violência policial, violência de agentes de forças privadas de segurança e sempre buscam maximizar aspectos que possam sustentar, ainda que por horas, tal versão = o lema: a primeira impressão é que fica, passa a ter força de decreto.

Os policiais ficam temerosos de executar o seu dever, cumprir a missão primeira da força policial: segurança para a população. 
Abordar um veículo suspeito é uma ação que além dos riscos inerentes a sua execução, pode resultar - basta um bandido morrer na operação - em acusações infundadas contra os policiais participantes, que quase sempre são vítimas de prisões precipitadas, inquéritos e punições = quando inocentados, a notícia da absolvição não é publicada ou quando publicam, em um canto de página.
 
O bandido, ou bandidos, tem a certeza de que sempre terão a simpatia das notícias de primeira hora.]

O alvo: agências bancárias destruídas com o uso de explosivos para a remoção de caixas eletrônicos. Uma agência em Criciúma na madrugada de ontem. As quatro de Cametá nesta madrugada. A polícia dormia quando os assaltantes chegaram em Criciúma e Cametá. Quando foram embora, jogaram do alto dos carros cerca de 800 mil reais recolhidos por moradores de Criciúma.

Em Cametá não foram tão generosos. Deixaram um morto estirado à beira da calçada às portas do quartel da Polícia Militar. A ação de guerra em Criciúma foi executada por 30 bandidos em 10 carros. Com essas proporções, foi a maior da história de Santa Catarina. Não se sabe ainda quantos bandidos invadiram a área central de Cametá. Sabe-se que fugiram em carros e em lanchas pelo rio.

Um grupo de homens assistia em um aparelho de televisão da praça de Cametá ao jogo que tirou o Flamengo da Libertadores quando foi surpreendido com a chegada dos bandidos. Ali, e em outros pontos ainda acordados da cidade, os bandidos capturam mais de 30 pessoas para as utilizarem como escudos de maneira a impedir a reação da polícia.

No caso de Criciúma, os bandidos foram ainda mais audaciosos. Dispararam contra o quartel da polícia, estacionaram um caminhão gigante à sua saída para bloqueá-la e tocaram fogo nele.  Ninguém foi preso em Criciúma e em Cametá. Ou melhor: em Criciúma foram presas quatro pessoas que recolhiam o dinheiro que voou pelas ruas. Uma delas depois de dizer: “Fiquei rico”. A noite em Macapá, capital do Amapá, a 1.697 quilômetros de distância de Cametá por estradas, não foi menos infernal. Faltou luz E o carapanã, mosquito sugador de sangue, atacou em bando.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

Correio Braziliense, saiba mais:  Ataques em Criciúma: truculência e armas são típicas do crime de 'Novo Cangaço',

 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

O ‘5171’da Volks

A história da Volks no Brasil tem um lado obscuro. ‘Não choramos pelo desaparecimento da democracia’, lembra ex-dirigente do grupo em documentário e programas de rádio

Na fotografia em preto e branco um homem segura uma placa na altura do peito com a inscrição “5171” — sua nova identidade. Chegara ao camburão, conduzido por agentes à paisana, depois de surpreendido na Ala 4, a Manutenção, da fábrica de automóveis. 

Eram 23h30m, lembra o ferramenteiro: “Estava trabalhando, senti um troço duro nas costas, olhei para trás, era metralhadora.” Viu dois agentes prontos para atirar. Reconheceu outros dois, da empresa. Encostado na parede, revólver na mão, estava o chefe da Segurança Industrial da Volkswagen, Adhemar Rudge, coronel reformado do Exército.
Conduzido à seção de Recursos Humanos, recebeu mais socos e pontapés do que perguntas. Depois, o levaram para São Paulo. 

Era estreita a cela 2 do Departamento de Ordem Política e Social. Do cano incrustado no alto da parede brotava água fria, insuportável no inverno paulistano. Na madrugada, ouviu o giro da tranca de ferro. Foi levado a outra ala. Amarrado e pendurado, recebeu uma ponta de um fio na orelha direita e outra atravessando-lhe a uretra. Roubaram-lhe o corpo pelo mês e meio seguinte, para suplícios. 

Nunca mais “5171” voltou a ser Lúcio Antonio Bellentani das noites de sono calmo. Tinha 27 anos de idade, um terço deles trabalhando na Volkswagen de São Bernardo do Campo (SP), quando a empresa o denunciou por “comunismo” e ajudou a polícia política a prendê-lo dentro da fábrica. Lá se foram 45 anos desde aquela quinta-feira de julho de 1972. 

Maior empresa privada e líder na produção de carros, a Volks dos anos 70 era alvo óbvio da esquerda. O Partido Comunista Brasileiro fez um “Plano de Construção (de bases) nas Empresas” e seu jornal, “Voz Operária”, chegou a exaltar o êxito na montadora de veículos. Bellentani militava no PCB. 

A Volks não foi a única parceira da repressão na ditadura, mas foi muito ativa. Fez listas de “suspeitos” para a polícia política, outras empresas e entidades como Fiesp e Anfavea.
Documentação sobre esse relacionamento foi localizada pelo pesquisador Guaracy Mingardi. Agora, integra uma ação coletiva de ex-empregados contra a empresa, conduzida pelo promotor Pedro Machado. Contratado pela holding alemã, o historiador Christopher Kopper confirma a “contribuição”.

Nesta semana, o caso está sendo exposto na Alemanha pelos repórteres Stefanie Dodt, Thomas Aders e Thilo Guschas, em documentário e programas de rádio da NDR, SWR e do jornal “Süddeutsche Zeitung”.

A cúpula da Volks sabia? Dodt, Aders e Guschas demonstram, com documentos: sim, todos sabiam — da diretoria em São Bernardo, ao conselho de administração em Wolfsburg. Ilustram com lembranças de Friederich Wilhelm Schultz-Wenk, que em 1959 instalou a fábrica no ABC Paulista: “É espantoso como os brasileiros são tão subservientes”. Registram frieza de Carl Heim, ex-presidente do grupo: “Não choramos pelo desaparecimento da democracia”. Em negação fica apenas Jacy Mendonça, ex-diretor brasileiro de Recursos Humanos: “Nunca tivemos ditadura no Brasil. Prisão na fábrica? De jeito nenhum. Nós sempre tratamos nosso pessoal com um carinho muito, mas muito grande.”
A história de sucesso da Volks no Brasil tem um lado obscuro — o modelo "5171", em preto e branco.

Fonte: José Casado - O Globo
 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Protesto contra PEC do Teto termina em confronto em Brasília

Manifestantes ligados a grupos de esquerda queimaram carros e atacaram policiais, que revidaram com bombas e balas de borracha

Terminou em confronto nesta terça-feira um protesto convocado pela UNErepresentantes da CUT, MST, organizações ligadas às universidades federais e grupos indígenas contra o governo Michel Temer e a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 55, que impõe limite aos gastos públicos. Manifestantes viraram ao menos dois carros um deles, da emissora Record e atiraram garrafas e outros objetos contra os policiais, inclusive flechas e coquetéis molotov.  [a polícia, provavelmente cumprindo ordens superiores, recuou diante da agressividade dos baderneiros, agindo de forma apenas defensiva, tanto que os dois carros foram incendiados sob o olhar de dezenas de PMs.
Rollemberg deve ter sugerido a ilustre psicóloga que é secretária de Segurança Pública que trate dos vândalos com técnicas de psicologia comportamental.
Toda a ação da PM foi exclusivamente defensiva, deixando sempre a cargo dos vândalos a iniciativa das ações, quando o correto seria a PM partir para ações de controle de tumulto e dispersão dos agitadores.
Sem dúvida a PMDF agiu a reboque dos baderneiros e isto é péssimo para a manutenção da ORDEM PÚBLICA.]

A polícia reagiu com bombas de efeito moral e balas de borracha. Carros foram pichados com a frase ‘Fora Temer’. Apesar do protesto, o Congresso mantém os trabalhos desta terça-feira – inclusive a sessão no Senado que analisa a PEC do Teto. Na Câmara, os deputados discutem o pacote de medidas de combate à corrupção.


 Manifestantes viraram carros e atacaram policiais (Marcela Mattos)

Dispersado, o grupo saiu da frente do Congresso em direção à Esplanada dos Ministérios, onde a confusão continuou. Carros foram queimados no estacionamento em frente à Catedral Metropolitana. O som das bombas de efeito moral se espalha pela região. Manifestantes atearam fogo em banheiros químicos no meio da rua para impedir a aproximação da polícia. Um grupo vandalizou também o prédio do Ministério da Educação. Os parlamentares petistas, Benedita da Silva (RJ), Léo de Brito (AC), Pepe Vargas (RS) e Henrique Fontana (RS) foram ao local. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) também está a caminho para tentar negociar. 
 Manifestantes entram em confronto com a polícia em frente a Esplanada dos Ministérios, em Brasília (Wilson Dias/Agência Brasil)

O ato chegou a reunir 10.000 pessoas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Estudantes num gigante lençol branco iniciaram a manifestação batizada de “Mar de Gente”. Havia ao todo 192 estudantes universitários, a maioria da UFMG. No grupo, há também integrantes da UnB. As polícias Legislativa e Militar formam um cordão de isolamento em frente ao Congresso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

 
 

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

07 de SETEMBRO NEGRO

Mobilizações populares, para causas diretas, em municípios do interior, começam a assustar políticos

As Forças Patrióticas - que defendem a Intervenção Constitucional como solução mais segura para mudanças institucionais no Brasil - precisam se espelhar no trabalho de cidadania espontânea surgido no interior do Paraná, principalmente em municípios onde o agronegócio é preponderante. Quem trabalha e produz cansou de pagar impostos para financiar a vagabundagem ou a mordomia dos políticos. Simples, assim... E 7 de setembro vem aí...

As mobilizações cívicas para cobranças diretas aos políticos são a grande novidade do País que mergulha em protestos de indignação, sobretudo contra a corrupção, que é um efeito direto de nossa falha estrutural - estatal, cultural e civilizatória - com reflexos negativos na política e na economia. A tradicional politicagem está apavorada com o fenômeno. O chefão $talinácio é um dos mais assustados.

O jornal Gazeta do Povo, do Paraná, fez um levantamento sobre as iniciativas populares em pelo menos 20 municípios - a maioria de pequeno porte - identificando uma percepção generalizada de que os eleitos deixaram de representar os eleitores. O movimento intitulado “Todo poder emana do povo”, da cidade de jacarezinho, ganhou o apelido de “gatos pingados” depois que um parlamentar debochou do tamanho inicial da mobilização, mas conseguiu reduzir os vencimentos dos vereadores - que têm obrigação participar apenas de uma sessão semanal nas câmaras.

O cenário de insatisfação popular começa a ganhar capilaridade e define bandeiras objetivas a serem conquistadas via pressão dos cidadãos sobre a classe política. A tendência é que esse modelo, a partir dos municípios, ganhe força para que se crie, no Brasil, uma efetiva ação para que seja implantado um modelo federativo de verdade. Vereadores e Prefeitos, que têm eleição no ano que vem, já sentem a barra pesada para o lado deles. Breve, o mesmo será sentido por governadores - ainda em relativa zona de conforto -, apesar do começo de descontrole de contas estaduais, com queda na arrecadação e dificuldade para pagar as despesas, sobretudo salários do funcionalismo.

O fenômeno das mobilizações sem aparelhamento político direto veio para ficar e tende a se ampliar. O povo consegue perceber que é seu papel exercer o Poder Instituinte, diretamente, sem ficar limitado a eleger representantes que, no final das contas, acabam "representando" apenas a eles mesmos e/ou a interesses políticos e econômicos que contrariam a vontade elementar do eleitorado. Este movimento tem a chance de mudar a face do Brasil - que precisa se tornar republicano, urgentemente, deixando de ficar refém da desgovernança do crime institucionalizado.
 
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão
 
[- Esclarecimento:
todas as reduções salariais dos vereadores só entram em vigor na próxima legislatura e seu valor será o resultado de um percentual aplicado sobre os vencimentos do dia em que a redução foi aprovada pelos ilustres vereadores por pressão popular;
assim, com o recente aumento no salário de suas excelências do STF, já contemplando previsão da inflação de 2015, os vereadores terão direito a um reajuste (o salário de ministro do STF serve de referência para salários de deputados federais e senadores, que são parâmetro para os dos deputados estaduais que por sua vez influem sobre os salários dos vereadores.
 
- CONCLUSÃO: o aumento salarial das excelências do Supremo vai repercutir já no inicio do próximo ano, em todos os salários, o que inclui os dos vereadores.
Qualquer um sabe que os 'deuses do Supremo' receberão novos reajustes e TODOS repercutirão nos salários de TODOS os vereadores do Brasil. Assim, quando a redução havida - e tão decantada - em alguns municípios, se aplicar seus efeitos serão insignificantes, tendo em conta que os aumentos havidos cobrirão com sobras o valor reduzido.
 
COMENTÁRIO: 
Amamos o BRASIL e o colocamos ACIMA DE TUDO!  
Mas, fatos deploráveis tem atingido nosso País, especialmente desde 2003 quando esta corja da esquerda maldita, corja lulo/petista/dilmista passou a governar (assaltar) o Brasil.
 
Diante disso nos sentimos desmotivados até mesmo a comemorar o dia SETE DE SETEMBRO, dia da INDEPENDÊNCIA do BRASIL e uma das formas mais eloquente de expressar a nossa NÃO COMEMORAÇÃO tem sido postagens com faixas pretas, expressando LUTO e TRISTEZA, no dia 7 de setembro.
 
Postagens que começaram a ocorrer no Blog da UNR , sucedido pelo Blog Prontidão e agora denominado BLOG PRONTIDÃO TOTAL. Uma rápida consulta  as postagens de  qualquer 7 de setembro de um dos Blogs destacados comprovará o aqui afirmado.

Adiantamos que idêntica conduta será adotada por esse Blog no próximo dia 7 de setembro - exceto se, fatos supervenientes tornarem oportuna a mudança de proceder.
 
Pedimos permissão ao autor do cartaz acima postado para reproduzi-lo e assim reforçar nossa postura de que enquanto esta corja estiver governando o Brasil não temos motivos para comemorar o dia 7 de setembro. ]

 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

'É um lugar só para brancos", diz pai de garoto vítima de racismo em loja

O pai e a criança foram expulsos da frente de um estabelecimento na Rua Oscar Freire, em São Paulo

O depoimento de um pai indignado repercutiu nas redes sociais, alcançando mais de mil compartilhamentos nesta segunda-feira (30/3). Ele acusou a vendedora de uma loja de São Paulo de ser racista com o filho. O garoto tem oito anos e foi expulso da frente do estabelecimento com o pai no sábado (28/3). "É um lugar só para brancos", desabafou o pai, Jonathan Duran, em entrevista ao Correio.

A família estava passeando pela Rua Oscar Freire, e após comprar um sorvete para o garoto, Duran ligou para a esposa, que estava em outra loja para comprar sapatos. Neste momento, para fugir da rua movimentada de carros, eles ficaram na frente de uma loja de roupas. "A vendedora chegou e falou brava: 'ele não pode vender coisas aqui'", contou Jonathan, que ficou chocado com a situação. Ele limitou-se a informar: "Ele é meu filho", antes de ir embora. [as palavras da vendedora, conforme narrativa do próprio pai do garoto, não caracterizaram nenhuma atitude racista nem de expulsão. O diálogo deixa claro que a funcionária apenas advertiu o garoto que não podia vender coisas naquele local.

A notícia leva à dedução de que o garoto não estava vendendo nada. Assim, houve apenas um equívoco.
Tanto da vendedora ao deduzir que o garoto estava vendendo algo e do pai do mesmo em interpretar como racismo um simples aviso dado ao seu filho.]

 "O que aconteceu com o meu filho faz parte de uma cultura maior das lojas da Freire, do mundo da moda, de exclusão", reclama Duran. Por meio de nota, a Animale informou que entrou em contato com o pai, que repudia qualquer ato de discriminação e que está apurando o caso internamente.

Fonte: Correio Braziliense