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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Carol Solberg - TEM QUE SER PUNIDA COM A PENA MÁXIMA

[TEM QUE SER PUNIDA COM A PENA MÁXIMA]

A denúncia apresentada contra Carol Solberg pela subprocuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do vôlei pede que a jogadora seja condenada pela penalidade máxima em cada um dos dois artigos nos quais ela foi denunciada. Assim, a atleta pode levar uma multa de R$ 100 mil e seis torneios de suspensão.

[atualizando: alguns leitores escreveram protestando contra a punição por ser excessiva;

Tudo bem, o estilo autêntico do presidente Bolsonaro e até meio tosco, levam alguns a entender que xingar Bolsonaro, ofender Bolsonaro é algo normal.

Devemos ter em conta que todo  cidadão merece ser respeitado, não devendo ser ofendido, e o TODO CIDADÃO inclui o presidente Bolsonaro, que além do respeito devido ao cidadão, tem direito ao respeito devido ao presidente da República.

Nos tempos do presidente Geisel, um deputado dirigiu palavras ofensivas ao presidente do Chile, general Augusto Pinochet, foi devidamente punido com cassação do mandato e pena de prisão.] 

A denúncia cita dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 191 deixar de cumprir o regulamento da competição — e o 258 assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras do código. Pelo primeiro, a punição varia de R$ 100 a R$ 100 mil. Pelo segundo, suspensão de "uma a seis partidas, provas ou equivalentes".

A perseguição foi iniciada pela Confederação Brasileira de Voleibol. A entidade divulgou uma “nota de repúdio” e prometeu tomar “todas as medidas cabíveis” contra a jogadora, que já estava sob ataque das milícias virtuais. Por dizer o que pensa, ela foi acusada de violar a “atitude ética que os atletas devem sempre zelar” (sic).



A atleta Carol Solberg, ameaçada de punição por criticar Bolsonaro - Wander Roberto/CBV

A atleta Carol Solberg foi denunciada ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva por gritar “Fora Bolsonaro” após um jogo de vôlei de praia. O caso mostra que a hipocrisia e o governismo continuam a ditar as regras no mundo do esporte. A perseguição foi iniciada pela Confederação Brasileira de Voleibol. A entidade divulgou uma “nota de repúdio” e prometeu tomar “todas as medidas cabíveis” contra a jogadora, que já estava sob ataque das milícias virtuais. Por dizer o que pensa, ela foi acusada de violar a “atitude ética que os atletas devem sempre zelar” (sic).

Curiosamente, a confederação não se incomodou quando os jogadores Wallace e Maurício Souza manifestaram apoio a Bolsonaro com a camisa da seleção. Às vésperas da eleição de 2018, a dupla fez o número 17 com os dedos após uma partida do Mundial. Na época, a CBV afirmou que “acredita na liberdade de expressão”. [A LIBERDADE DE EXPRESSÃO é um direito constitucional, mas, não pode ser usada em atividades esportivas.

Quer exercer o direito à liberdade de expressão, usa os canais adequados.]

A Comissão Nacional de Atletas do Vôlei de Praia, que deveria defender Carol, preferiu aderir ao linchamento. O grupo é chefiado pelo campeão olímpico Emanuel Rego, que ocupou cargo no governo até junho. Os ataques chegaram ao ápice na segunda-feira, quando o procurador Wagner Dantas pediu que Carol seja condenada a multa de R$ 100 mil e suspensão por seis torneios. [querem martirizar o procurador por ter cumprido o seu dever  - a atleta violou normas do esporte, sendo dever do procurador denunciar tais violações, cabendo ao STJD aplicar as penalidades previstas em lei = não como escapar, o crime ocorreu e tem que ser punido.]

O procurador cumpriu seu dever e é um crítico do presidente Bolsonaro. Confira: Procurador que denunciou Carol é antifascista e crítico a Bolsonaro]

A campanha tem um objetivo claro: impedir novas manifestações contra o capitão. Atletas são cidadãos, têm título de eleitor e não devem ser proibidos de falar sobre política. [Atletas devem ter liberdade de falar sobre política, expressar opiniões, mas no local e momento adequados.

Não tem sentido, por ser antidemocrático, que o eleitor comum - cujo voto vale o mesmo que o de um atleta - seja sufocado pela livre expressão de atletas que usam e abusam de recursos que não são seus para expressar preferência política]. Além de ineficaz, a tentativa de censura é burra. O cerco a Carol só amplificou o seu grito nas areias de Saquarema.

O Globo, Bernardo M. Franco e UOL - Olhar Olímpico


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