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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Onda menos letal? - Alon Feuerwerker

Análise Política

Fernando Canzian, da Folha de S. Paulo, fez um levantamento interessante sobre o já conhecido certo descolamento entre as curvas de casos e mortes na "segunda onda" europeia de contaminação pelo SARS-CoV-2 (leia). E esse descolamento é mais pronunciado nas regiões mais duramente atingidas na primeira onda da Covid-19. E quais seriam as explicações?

Há várias hipóteses. Uma é a possibilidade de a população mais fragilizada ter sido mais vitimada na primeira onda. Outra é a possibilidade de o vírus sofrer uma mutação adaptativa que o torna menos letal, preservando o hospedeiro sem o qual o vírus não consegue se reproduzir. 

Outra ainda é a hipótese de cargas virais menores, atenuadas por exemplo pelo uso de máscaras, produzirem alguma imunidade. O certo é que a ciência está aprendendo a pilotar o avião em pleno voo, algo aliás absolutamente razoável no caso de um vírus novo. Nem seria justo esperar algo diferente. [Em face de que tudo no coronavírus é teoria, temos a nossa que é o alcance da imunidade de rebanho;

quanto esta é alcançada, a tendência é a queda da capacidade de contágio e do índice de letalidade. Oportuno lembrar que a capacidade de contágio do coronavírus é menor do que a gripe tradicional = a 'gripezinha' que nos acomete desde a infância.]

Resta torcer para que o conhecimento avance numa velocidade superior ao estrago provocado pelo novo coronavírus.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político



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