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sábado, 24 de outubro de 2020

Só no Brasil, pós Constituição de 1988, um absurdo deste pode ocorrer

Ricardo Kertzman

Lula, livre, se torna réu pela quarta vez. Só no Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República e atual presidiário, temporariamente em liberdade, condenado a quase trinta anos de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, recebeu nesta sexta-feira (23) mais um processo penal; o de número quatro. Como diria Galvão Bueno: “É tetra! É tetra! É teeeetraaaa!!”

[o Prontidão Total tem como regra evitar publicar notícias sobre criminosos multicondenados;

estamos publicando esta para que nossos dois leitores atualizem a folha corrida do marginal petista. Consideramos questão de tempo para que o multicondenado seja recolhido ao presídio - presídio, penitenciária, é inconcebível que seja recolhido ao 'spa' de Curitiba = dando despesas ao contribuinte a trabalho à Polícia Federal.]

Desta vez, ao lado de Antonio Palocci, o operador da planilha “Amigos”, abastecida por propina cobrada junto às empreiteiras, sobretudo a Odebrecht, e Paulo Okamotto, o eterno faz-tudo, por, em tese, “lavar” cerca de 4 milhões de reais, recebidos indevidamente como se fossem doação ao seu Instituto.

O chefe de quadrilha, conforme o adjetivou o Ministério Público Federal, coleciona inquéritos, processos e condenações criminais como crianças colecionam figurinhas. Lula, ainda segundo o MPF, foi o “cabeça” do Petrolão, mas insiste em se dizer a “alma mais honesta deste País”. O pior é que certos togados supremos parecem concordar. A defesa do meliante petista, é claro, repetiu a ladainha: “é perseguição”. Primeiro, foi Sergio Moro; depois, a juíza Gabriela Hardt; agora, o persecutor é o juiz federal Luiz Antônio Bonat. Afora os três desembargadores  do TRF-4, que ratificaram todas as condenações anteriores. Pobre Lula. Tão bonzinho, tão honesto e tão injustiçado.

Num país em que um senador é flagrado com dinheiro nos fundilhos. Em que um ex-senador, atualmente deputado federal, enviava o primo para recolher dinheiro. Em que um ex-ministro dos últimos três governos anteriores mocava 50 milhões de reais, em espécie, num cafofo em Salvador, até que Lula, de fato, tem razão em reclamar um pouco.

Sem esquecermos, por óbvio, do senador das rachadinhas. Da primeira-dama, agraciada com cheques e mais cheques de um casal ligado às milícias do Rio. Do narcotraficante transnacional, posto em liberdade por um ministro do Supremo, e de outras “pérolas” do gênero, deste pobre país rico, atolado na lama da corrupção e da impunidade.

IstoÉ - Ricardo Kertzman


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