Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Entorno do petista promove assalto geral às bocas da máquina pública
O sobrinho do presidente Lula,
com todos os seus 19 anos de idade, acaba de ganhar um emprego público
no governo de Sergipe; rende, com os penduricalhos somados, 7.500 reais
por mês. A nomeação foi por “critérios técnicos”, disseram os
responsáveis. Aparentemente, o público sergipano não pode abrir mão dos
serviços do rapaz, embora não seja possível determinar que tipo de
trabalho, na prática, ele vai fazer – sua função é ser assessor.
A
neta do falecido chefe terrorista Carlos Marighella fez melhor.Levou o
cargo de presidente da Fundação Nacional de Artes, a notória Funarte –uma escolha realmente esquisita, neste momento em que o governo Lula em
peso, o Supremo Tribunal Federal e toda a esquerda brasileira denunciam
furiosamente o terrorismo como a maior ameaça que o País já teve pela
frente. A mulher do compositor Chico Buarque também faturou uma
assessoria, no BNDES; pelo que deu para entender, é alguma coisa com
cara de “direito internacional”.
A lista vai por aí afora. Tudo bem:o assalto geral às bocas da máquina
pública é uma prerrogativa de quem é declarado vencedor da eleição pelo
TSE. Mas a voracidade de cardume de piranha com que os amigos de Lula
vêm atacando o erário é algo nunca visto.
O governo mal começou e as
coisas já estão assim. Onde vão estar daqui a mais um mês, ou quatro
anos? [A felicidade dos brasileiros e do Brasil, é que este governo acaba ainda em 2023 - a dúvida é se no final do primeiro semestre ou inicio do segundo. Importante é que não será por golpe de estado, ato antidemocrático, coisas de tipo e sim por INCOMPETÊNCIA do atual presidente e dos demais integrantes.]
Não
existe, desta vez, a menor preocupação em disfarçar alguma coisa – ao
contrário, os presenteados fazem festa e, se for possível, vão querer
mais empregos ainda, para si mesmos e para os amigos.
Quem não sabe, por
exemplo, da mina a céu aberto que são os conselhos das empresas
estatais?
Isso sem falar das diretorias em si dessas empresas, que podem
ser ocupadas, agora, por qualquer pessoa que o presidente queira
nomear; estima-se, por alto, que haja cerca de 600 cargos disponíveis
para consumo imediato.
Há, também, os novos ministérios inventados
por Lula. Como não existiam antes, terão obrigatoriamente de fornecer
empregos para começar a funcionar; já estão, aliás, fazendo exatamente
isso. Acima de tudo, há a certeza absoluta da impunidade.
Vão aparecer
reclamações aqui e ali, e as notícias sobre a farra serão publicadas na
imprensa. Mas quem é que está ligando?
Um terço dos ministros que
assumiram em 1º. e janeiro têm problemas com a justiça, que vão de
dívidas não pagas a peculato e corrupção;
- uma ministra, inclusive, tem
cinco milicianos do Rio de Janeiro em seu círculo mais próximo.
Todos
têm 100% de certeza que ninguém vai encostar neles.
Não poderia ser
diferente, num governo que não pronuncia, simplesmente, a palavra
“corrupção” – e num país em que falar no assunto pode levar quem falou a
ser acusado de “atos antidemocráticos”. Está tudo liberado.
"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.
Lula
presta reverência ao ditador Maduro: não há otimismo que resista às
medidas recentes anunciadas por Lula e seu ministério de parasitas.| Foto: Reprodução/ Twitter [o descondenado reverenciar o ditador venezuelano não chega a constranger - afinal, o mesmo individuo em seu primeiro mandato ficou de 'quatro' diante do Evo Morales, quando o boliviano confiscou duas refinarias da Petrobras.]
Tenho
um amigo chamado Fábio que é a pessoa mais pé-no-chão que conheço.
Tranquilo, simpático como um gordo de antigamente e dado ao deboche, ao
longo dos últimos anos ele nem sabe, mas me ajudou muito contendo as
exaltações do meu sangue dramaticamente russo.“Isso aí não vai dar em
nada”era o bordão que ele usava para responder aos meus devaneios
hiperbólicos. Hiperbolicíssimos.
Ontem Fábio me
ligou. Mas já no “alô” percebi que havia algo de errado ou talvez até de
muito errado com ele. Comigo. Com o país. “Cara, você tá vendo tudo o
que o Lula tá fazendo?”, perguntou ele com seu sotaque caricatural de
paulistano. Só faltou o “mêu” no final. Sem nem esperar por minha
resposta, Fábio emendou: “Alteração do Marco do Saneamento, neta do
Marighella na Funarte, decreto de desarmamento, desistência de entrar
pra OCDE, discursos com 'todos, todas e todes', fim da Secretaria de
Alfabetização. A gente tá lascado”, disse ele, que é avesso a palavrões.
Nessas horas é que a gente vê como são as coisas. Depois de tantos anos me aproveitando do efeito calmante da fabiosofia,
senti que era a minha vez de retribuir com palavras que o
tranquilizassem um pouco. O problema é que essas palavras me faltaram
ontem e me faltam hoje. A única coisa que consegui dizer foi que tinha
visto todas as coisas que ele mencionara e mais uma: a criação de uma
tal de Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia. Ou simplesmente Ministério da Verdade Petista. "Que pesadelo!", comentei à toa, irmanado num pessimismo que me é estranho.
“Eu sabia que seria ruim e até imaginava que o Brasil
poderia se tornar uma Argentina rapidinho. Mas, do jeito que tá, acho que até o
fim do ano teremos virado uma Venezuela”, disse ele. O Fabio. O fleumático,
impassível, tranquilo, manso, pacato e quase-zen Fábio. A mim só me restou
concordar e tocar um tango argentino. Mas não sem antes dar vazão ao meu lado
mais catastrófico (aquele que tento esconder de todo mundo): “Vou almoçar
enquanto tem comida”.[o prognóstico do Fábio, só não se realizará pelo fato inevitável e necessário de que até o fim de junho próximo, o que muitos chamam governo - causador de todos os medos do fleumático amigo do articulista terá se auto destruído = portanto, bem antes de chegar o final do ano - ousamos afirmar que até o final do mês fluente ocorrerão demissões e/ou renúncias.]
Inferno Foi o que fiz. Só que, diferentemente do almoço a jato de todos os dias, desta vez fiz questão de comer ritualisticamente. Preparei o prato farto, mas não extravagante. Me sentei à mesa. E rezei. Agradeci pelo arroz, pelo feijão, pela farofa e pela carne. Saboreei cada garfada como se fosse a dádiva que de fato é, mas para a qual o cotidiano de pressa e abundância não me permite dar o devido valor.
Uma vez satisfeito, recorri ao estoicismo das minhas leituras de Sêneca e Marco Aurélio.
Imaginei o pior cenário (i.e., uma mistura de Venezuela, China e Coreia
do Norte) e, com algum esforço, me senti capaz de enfrentá-lo e até de
sobreviver a ele. E foi assim que, tomado por uma paz absurda, tive pena
daqueles que fizeram o L,hoje estão comemorando a guinada
radical de Lula à esquerdae amanhã certamente sofrerão também as
consequências de um eventual colapso do país.
“Como é mesmo aquela passagem da ‘Divina Comédia’?”,
perguntei para a Catota, que se empanturrava de ração. Fui até a
estante e abri o livro no Canto V, no qual a adúltera e lasciva
Francesca diz que “não há tão grande dor qual da lembrança de um tempo
feliz, quando em miséria”. Poucas definições de inferno são mais
pungentes do que essa. E, no entanto, talvez pela soberba de uns e
estupidez de outros, talvez este seja o inferno que nos caberá suportar
pela eternidade que durar o lulopetismo.
O vice-presidente Hamilton Mourão e o deputado Eduardo Bolsonaro são a mesma pessoa – isso, se os olharmos pela lente da perversidade com que tratam os casos de tortura no período da ditadura militar (1964-1985).
Nesta segunda-feira, 18, Mourão riu da possibilidade de se investigar as violações de direitos humanos ocorridas no regime, mesmo após a revelaçãode áudios de sessões do Superior Tribunal Militar, e que tratam das torturas.[Mourão sorriu da empolgação do jornalista ao perguntar sobre as 'revelações'.
Comportamento normal já que todos os autores das manifestações estão mortos - se vivos estivessem, alguns já teriam ultrapassado os 100 anos de vida e outros seriam nonagenários.
Além do que uma leitura atenta mostra que as manifestações cuidavam apenas sobre acusações - alguns comentários até destacam a falta de provas. Já os vídeos abaixo são ricos em detalhes fornecidos pelo próprio assassino.]
É deboche, mas também covardia.
No início do mês, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro e deputado mais votado da história do país em números absolutos, fezchacota da tortura imposta a uma mulher grávida, aos 19 anos. Depois, tentou desmoralizara vítima. [não chegou ao deboche. Apenas expressou sentir pena pela cobra com quem a jornalista compartilhou seus aposentos quando esteve presa. Lembramos que ela foi presa para investigação em uma época em que os 'clementes', vídeos abaixo, agiam impunemente.]
É deboche, mas também covardia.
Dos dois.
[Importante: antes de emitir qualquer juízo sobre a 'inocência' que a mídia militante atribui aos terroristas covardes e assassinos, assistam os vídeos abaixo.
Após, julgue por si. Tem dezenas de outros, mas escolhemos os dois por retratar a opinião de um dos heróis da mídia.]
Entrevista de um dos mais cruéis assassinos - matava até seus próprios companheiros
Tentar minimizar ou desmoralizar a vítima da tortura é nefasto. Mas também é um clássico das pessoas que não têm sentimentos humanos.
O líder deles – pai, presidente da República,[que, com as bênçãos de DEUS, iniciará um segundo mandato presidencial em 1º janeiro 2023 - dessa vez SEM pandemia e com mais votos]cabeça de chapa em 2018 e o mais perverso dos políticos brasileiros – disse a seguinte frase, dois anos antes de ser eleito: “O erro da ditadura foi torturar e não matar”.
Documento do “Projeto Brasil: Nunca Mais” revela o terror do período do regime militar no Brasil, especialmente nos anos de chumbo, e que alguns políticos, como o trio citado acima, teimam em criar narrativas mentirosas ou fake news.
São seis páginas com o registro de denúncias de tortura no regime militar: 1.843 pessoas fizeram 6.016 denúncias de tortura, sendo 4.918 contra homens e 1.098 contra mulheres.[o tal livro, apresenta como de hábito versões, narrativas, declarações; esquece das provas.
Foi graças a pronta ação de pessoal dedicado a cumprir a missão de combater terroristas, comunistas e outros vermes nocivos à nossa Pátria, com risco e até sacrifício da própria vida, que hoje não somos uma Venezuela, Cuba, Coreia do Norte e outros país que padecem dos males nefastos que os maus brasileiros - hoje considerados crianças inocentes - queriam impor ao Brasil.]
Os papéis listam também os torturados por faixa etária no país durante a ditadura: até 18 anos, 14; de 19 a 21, 199; de 22 a 25, 495, idade em que mais houve denúncias de tortura. A lista segue até mais de 61 anos, registrando 27 pessoas.
Discrimina também os tipos de tortura, enumerando uma a uma.
Preparem-se.
O documento inicia no 1, “aplicação de ácido no corpo”; e vai até o 310, “testículos amarrados”; passando por “estupro”, número 289; “enfiar cigarro aceso no ânus”, número 191; e “enfiar cabo de vassoura na vagina”, o 293
Um quadro divide as torturas por coações morais e psicológicas, físicas, violências sexuais, torturas com instrumentos, aparelhos mecânicos, aparelhos elétricos, contra sinais vitais e, por fim, atípicas.
É esse tipo de gente sádica, que realizava as torturas, que um presidente do Brasil exalta.
É esse tipo de violência contra brasileiros que um vice-presidente e um deputado federal zombam.
Joguei tempo fora assistindo o que divulgam como 'filme' e espero que o tempo ora despendido nesse alerta evite que alguns façam o mesmo que fiz ao cometer o ERRO que reconheço no inicio deste comentário
Qualidade técnica - fica a impressão que estamos assistindo algo que usa recursos tecnológicos disponíveis no inicio do século passado;
História -nada conta que possa ser aproveitado para se conhecer algo sobre aquela época e sobre o terrorista que dá nome ao filme= limita-se a mostrar algumas cenas em que o assassino conversa, outras que surgem e desaparecem sem dizer as razões do surgimento, anda sem rumo, não mostrando nenhum dos atos criminosos, terroristas, cruéis e covardes contra civis inocentes.
Quem assiste ao filme sem conhecer quem foi o assassino Marighella -seja por viver naquela época ou obtidas em outras fontes menos mentirosas - termina de assistir à 'narrativa' sabendo tanto quando sabia antes = NADA;
Se percebe que o objetivo único da película é desmerecer os brasileiros e brasileirasque, arriscando a própria vida, envidaram esforços (felizmente exitosos em sua maioria, apesar de incompletos em grande parte) para neutralizar maus brasileiros, traidores da Pátria, tipo Marighella, Lamarca e coisas do tipo.
"Esqueceram" de mostrar alguns dos atos brutais, covardes, sanguinários praticados por aquele terroristaque, se mostrados, permitiriam ao espectador ter elementos para decidir sobre o retratado.
No filme são apresentadas algumas cenas que chamam de torturas mas que ajudaram na neutralização de assassinos, guerrilheiros e terroristas tipo Carlos Marighella,que tinha como regra"não importa a quem matar, a quem assassinar o que importa é o cadáver."
O que apresentam como torturas não passa de interrogatórios enérgicos, necessários e inevitáveis, naquela época, para conter as ações terroristas. Havia uma única opção: deixar prosseguir a matança de civis inocentes ou neutralizar os terroristas.
NÃO RECOMENDAMOS =é perder tempo vendo uma mentira, uma narrativa adaptada para difundir uma versão mentirosa.
"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."
Oito motivos para ver ‘Marighella’ - Flávia Oliveira
Há um rol de motivos para brasileiras e
brasileiros assistirem a “Marighella”, a produção cinematográfica mais
esperada e perseguida dos últimos tempos. O longa-metragem, estrelado
por Seu Jorge, dirigido por Wagner Moura, estreou ontem nos cinemas
Brasil afora. Tive a chance de estar na pré-estreia carioca, na semana
passada. Em tópicos, as razões que me fazem recomendar a obra:
[Comentários do Blog Prontidão Total:
Iniciamos justificando a razão do artigo da Flávia Oliveira se encontrar logo após um de economia.
Apenas estamos usado a matéria da ilustre repórter, como 'gancho', para mostrar as razões pelas quais não devemos ver o filme por ela recomendado.
Um único motivo, entre muitos, para não ver 'Marighella', difusor da regra a ser seguida pelos guerrilheiros e terroristas:"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."
O filme pretende transformar em herói nacional um assassino covarde, cruel, frio e não dava o menor valor à vida humana. Para ele o importante era matar alguém, causar impacto nos cidadãos, utilizando não a importância da vítima, o que fez, o que deixou de fazer, e sim o CADÁVER.
Marighella foi orientador de vários grupos terroristas, entre eles as Brigadas Vermelhas, Exército Vermelho e outros;
não queremos que acreditem neste Blog, transcrevemos abaixo algumas pérolas do pensamento do terrorista Marighella: ..." Pequenos ensinamentos do Manual do Guerrilheiro Urbano:
“... não matam com raiva
................... Tampouco matam por impulso...................
Matam com naturalidade, pois esta é “a única razão de ser de um guerrilheiro
urbano”
Apreciação sobre Marighella:Marighella se tornou um herói da esquerda - ele matava apenas para produzir um cadáver, isto lhe bastava como razão, motivação."
Confiram e constatarão que o acima transcrito é deartigo do historiador Marco Antonio Villa, historiador, publicado em O Globo. (o ilustre historiador escreveu a VERDADE DOS FATOS, expressa no artigo parcialmente transcrito, antes de ser 'convertido' ao maldito politicamente correto, se tornar adepto do 'quanto pior, melhor' e da supremacia de um dos poderes da República, sufocando os demais e o principio da harmonia e independência entre os TRÊS PODERES da União.
Naquela ocasião o historiador cultuava a História e certamente desprezava às narrativas.)
O Blog Prontidão Total tem postado o minimanual, mas preferimos que procurem em outros sites.
Após devidamente informados, decidam se covardes cruéis e desumanos como Marighella, Clemente, Lamarca e outros devem ser sepultados nos esgotos da história. Adiante a sequência do artigo publicado em O Globo.
Obrigado.]
"O que importa não é a identidade do cadáver, mas seu impacto sobre o público."
1) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” porque é
ato de resistência. Na antipolítica cultural do governo Jair Bolsonaro,
artistas e produtores de cinema são atacados ao limite da asfixia. O
lançamento de “Marighella” foi adiado em dois anos e meio, por censura
travestida de burocracia.
2) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para
reencontrar a História, porque há empenho oficial em recontá-la
atenuando o legado nefasto da ditadura militar. O filme retrata o
ambiente de censura à imprensa e escancara a brutalidade do regime com
cenas cruas — às vezes, insuportáveis — de tortura e execuções. A
barbárie foi anistiada, mas está documentada. “Marighella” tampouco
esconde a radicalização e a violência dos opositores, empenhados em
enfrentar, enfraquecer, derrubar o regime via luta armada, mesmo sem
apoio popular. Em tempos de escalada autoritária, de ameaça à democracia
tão duramente reconquistada, é preciso lembrar o passado, para não
repeti-lo.
3) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para
testemunhar a estreia de Wagner Moura na direção. O grande ator conduziu
uma produção segura, a serviço do elenco. Escolheu um homem preto para
encarnar o personagem principal, mestiço; fez o avesso do
embranquecimento que grassa na produção cultural brasileira. Batizou
personagens com o nome real dos atores, caso de Humberto Carrão,
Henrique Vieira e Bella Camero, como a explicitar o compromisso de cada
indivíduo com a produção. Atos políticos. A impressão é de confinamento,
de segredo, tanto na ação do regime quanto dos opositores. É obra
impregnada da atmosfera de tensão daqueles dias.
4) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para ver
Seu Jorge brilhar como protagonista. O cantor e compositor se assenta na
carreira de ator ao encarnar um Carlos Marighella idealista e violento,
radical e engraçado, amedrontado e amoroso, pretensioso e ingênuo,
ambicioso e isolado. Humano, portanto. Luiz Carlos Vasconcelos também se
destaca como Almir, o Branco, companheiro leal do início ao fim.
5) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella”, porque a
ditadura pavimentou muito do modelo de segurança pública e de abordagens
policiais, ora debatidos no Brasil. Na saída do filme, encontrei Mônica
Cunha, coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, fundadora
do Movimento Moleque (de mães de vítimas da violência), cujo filho
Rafael foi assassinado aos 20 anos, em 2006. Ela chorava por enxergar no
longa a linha do tempo que veio dar no arbítrio, ainda hoje,
característico da relação do Estado com jovens negros de favelas e
periferias. A narrativa de “Marighella” guarda a gênese do Capitão
Nascimento, personagem eternizado pelo ator Wagner Moura num par de
filmes de José Padilha.
6) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para
reviver a beleza de cantar com paixão o Hino Nacional, sequestrado por
autodeclarados patriotas que preferem autoritarismo à democracia,
radicalismo ao diálogo, intolerância à inclusão. E para ouvir versos de
Gonzaguinha: “Memória de um tempo onde lutar / Por seu direito / É um defeito que mata”. São cenas comoventes do filme.
7) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” em
reconhecimento ao trabalho do jornalista Mário Magalhães, que dedicou
quase uma década a apurar e escrever a biografia do líder da Aliança
Libertadora Nacional (ALN), até então condenado à invisibilidade. O
filme é um corte nos cinco últimos anos de vida do guerrilheiro,
ex-deputado, pai, marido, filho de Oxóssi, morto desarmado em 1969, em
São Paulo, por agentes do Dops. O roteiro partiu do livro de Magalhães,
Prêmio Jabuti de melhor biografia em 2013.
8) Brasileiras e brasileiros devem assistir a “Marighella” para
reencontrar as salas de cinema, após o hiato imposto pelas medidas de
enfrentamento à Covid-19. O setor foi dos mais prejudicados pelas
restrições às atividades econômicas: primeiro a parar, último a retornar
à normalidade. Diante do cenário atual da pandemia (queda de casos,
internações e óbitos) e do avanço da vacinação, Vitor Mori,
pós-doutorando em engenharia biomédica e membro do Observatório Covid-19
Brasil, afirmou em série de posts no Twitter: “Mesmo sendo local
fechado, as pessoas se mantêm em silêncio a maior parte do tempo, e há
boa aderência ao uso de máscara”. No Rio, são obrigatórios apresentação
do certificado de vacinação e uso de máscara nos cinemas, medidas de
segurança sanitária. Negacionistas fora.
Se estivesse vivo, o assassino que encerrou sem remorsos sua torpe passagem pelo planeta estaria assinando manifestos em defesa da democracia
Márcio Leite de Toledo, paulista de Bauru, tinha 18 anos quando se engajou na Aliança Libertadora Nacional, organização de extrema esquerda fundada pelo terrorista Carlos Marighela. Tinha 19 quando foi enviado a Cuba para diplomar-se num curso intensivo de guerrilha. De volta ao Brasil em 1970, tinha 20 quando se tornou um dos cinco integrantes da Coordenação Nacional da ALN. Então com 19 anos, fazia parte do quinteto Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, o “Clemente”. Da mesma forma que o Paz da certidão de nascimento, o codinome Clemente contrastava com a alma perversa de um devoto da violência.
Em outubro de 1970, numa tensa reunião secreta, os componentes da Coordenação Nacional debateram o que fazer diante do assassinato de Joaquim Câmara Ferreira, o Velho, que 11 meses antes substituíra o chefe supremo Marighela, fuzilado numa rua de São Paulo por um grupo de policiais liderado pelo delegado Sérgio Fleury. Convencido de que a ALN avançava com celeridade para a extinção, Márcio propôs aos parceiros do alto-comando uma pausa na guerra desigual. E pediu permissão para deixar o Brasil por alguns meses.
Clemente demorou dois segundos para concluir que Márcio era um desertor prestes a traí-los. Demorou duas horas para decidir que o companheiro pretendia entregar-se à polícia da ditadura e contar o muito que sabia. Demorou dois dias para convencer o restante da cúpula a avalizar seu parecer. Demorou um pouco mais para, com o endosso dos parceiros, montar um tribunal revolucionário, propor a pena capital e aprovar a sentença que, aos 20 anos, ajudou a executar numa rua de São Paulo.
Convocado para o que lhe parecia uma reunião de rotina, Márcio foi para o encontro com a morte no fim da tarde de 23 de março de 1971. Antes de sair do apartamento que lhe servia de esconderijo, o condenado que não tivera o direito de defender-se, e nem de longe suspeitava da tocaia, deixou um registro manuscrito: “Nada me impedirá de continuar combatendo”, prometeu-se. Não imaginava que fora proibido de continuar vivendo. Assim que chegou ao ponto combinado na região dos Jardins, foi abatido a tiros. Alguns foram disparados por Clemente, admitiu muitos anos mais tarde, numa entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto, o terrorista em recesso.
O vídeo abaixo reproduz o trecho da conversa que transforma Clemente em assassino confesso. “Então nós fomos lá e cumprimos a tarefa”, diz o carrasco depois de resumir a decisão do tribunal revolucionário composto de três juízes com pouco mais de 20 anos de idade. “Você participou diretamente da execução, então?”, pergunta Geneton. Clemente assume a autoria do crime com a placidez de quem recita uma receita de bolo: “Essa é uma informação que até hoje eu não dei e, na verdade verdadeira, eu não dei também porque ninguém teve essa atitude de chegar e me perguntar diretamente”, divaga no preâmbulo com a expressão de coroinha que nunca roubou o vinho da missa. E então vai ao que interessa: “Participei, sim, da ação. A tiros… a tiros…”
Formada para vasculhar as catacumbas da guerra fria ocorrida durante o regime militar, a Comissão da [In]Verdade dividiu os personagens do universo que lhe cumpria devassar em torturadores a serviço da ditadura e heróis da resistência. Uns merecem o fogo do inferno. Outros, a gratidão do país (e uma Bolsa Ditadura de bom tamanho).
Em qual dessas categorias deveriam ser enquadrados Carlos Eugênio Coelho Sarmento da Paz e Márcio Leite de Toledo?
O algoz pode alegar que a execução de um dissidente que também combatia a ditadura militar foi um acidente de percurso?
Essa espécie de homicídio também foi anistiada?
A família da vítima de um crime que o Estado não cometeu pode figurar na relação dos indenizados?
O pupilo de Marighella aprendeu com o mentor “a beleza que há em matar com naturalidade”
“O que quer o jornalista Augusto Nunes quando publica um artigo como este?”, quis saber o homicida aposentado em novembro de 2008, quando tornei a exumar o episódio infame. Muito simples: queria deixar claro que não há nenhuma diferença entre o torturador que matou Vladimir Herzog e o terrorista que executou Márcio Leite de Toledo. Ambos são assassinos. A Comissão da Verdade discordou. Márcio ficou fora da lista de mortos e desaparecidos divulgada no relatório final. Clemente ficou fora da relação dos responsabilizados por violências contra inimigos do regime. O assassino foi absolvido. A condenação ao esquecimento perpétuo consumou o segundo assassinato da mesma vítima. Os sherloques do passado, diplomados na escola do cinismo, decidiram que um terrorista podia tudo. Até matar o companheiro de luta armada. Haja canalhice.
Em 2010, candidato a deputado federal pelo PSB do Rio, Carlos Eugênio Coelho Sarmento da Paz juntou o prenome de batismo ao codinome “Clemente”, adotado pelo antigo militante da ALN, expropriou o título de “Combatente da Guerra e da Paz” e foi à luta no horário eleitoral da TV.
Como o tempo era curto, Carlos Eugênio Clemente espalhou pela internet um perfil resumido: Um dos mais valentes e temidos líderes daAção Libertadora Nacional, homem de confiança de Carlos Marighella, o líder daquela organização. Temidíssimo pela repressão por sua coragem, furou mais de cem cercos à bala, matou pelo menos seis militares em seus confrontos nas ruas e um empresário que colaborava financeiramente com a tortura. Hoje é professor de música da UFRJ.
Faltou dizer que o professor de música já não precisava trabalhar. Graças à indenização concedida pela Comissão de Anistia, sobraram horas ociosas para a campanha. O que faltou foi voto: conseguiu apenas 567.“Eu só tive alguns segundos na televisão”, balbuciou o náufrago das urnas. A campanha serviu ao menos para mostrar que o pupilo de Marighella aprendeu com o mentor “a beleza que há em matar com naturalidade”. O serial killer dos anos 70 sempre acreditou que “ser terrorista é motivo de orgulho”. Ao morrer, em junho de 2019, o alagoano nascido em 1950 desfrutava em Ribeirão Preto da vida mansa que lhe garantira a decisão anunciada na portaria número 34 de 3 de fevereiro de 2010:
Declarar CARLOS EUGENIO SARMENTO COELHO DA PAZ, portador do CPF nº 022.477.858-75, anistiado político, reconhecer o direito as promoções à graduação de Terceiro-Sargento com os proventos da graduação de Segundo-Sargento e as respectivas vantagens, conceder reparação econômica em prestação mensal, permanente e continuada no valor de R$ 4.037,88 (quatro mil, trinta e sete reais e oitenta e oito centavos), com efeitos financeiros retroativos da data do julgamento em 13.08.2009 a 14.08.1998, perfazendo um total de R$ 577.416,84 (quinhentos e setenta e sete mil, quatrocentos e dezesseis reais e oitenta e quatro centavos), nos termos do artigo 1º, incisos I e II, Parágrafo Único da Lei nº 10.559 de 13 de novembro de 2002.
Se estivesse vivo, o assassino que encerrou sem arrependimentos nem remorsos sua torpe passagem pelo planeta estaria assinando manifestos em defesa da democracia. Mas não haverá outro Clemente. Assim como os Buendía de Cem Anos de Solidão, também um crápula condenado a 50 anos de abjeção não terá uma segunda chance sobre a terra.
Com exceção da admiração por Ustra, Mourão tem defendido teses razoáveis
[Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra é um HERÓI NACIONAL e seu nome deve ser escrito nos 'Livro dos Heróis', no Panteão da Pátria, Praça dos Três Poderes, Brasília - DF, isto após apagar alguns nomes lá escritos imerecidamente.
Ou será que pretendem que heróis, sejam coisas do tipo do Marighella, Lamarca e outros terroristas? = traidores da Pátria e indignos até de serem lembrados?]
Embora não se possa dizer que seja sensata uma pessoa que tem como ídolo o coronel Brilhante Ustra, denunciado formalmente como torturador, [o coronel Brilhante Ustra foi denunciado várias vezes - denúncia qualquer um pode fazer e o fato de ser aceita por um juiz não significa culpa - muitas das denúncias foram rejeitadas de forma sumária, das aceitas não produziram condenação, a única que resultou em condenação, na esfera cível, não transitou em julgado.] faz e e aceita a tortura como arma de guerra, o vice-presidente, General Hamilton Mourão, tem defendido teses razoáveis desde o início do governo. E teve o cuidado de, eleito, não voltar a temas como a tortura, ou o autogolpe, que abordou na campanha presidencial.
Mais uma vez ele se sobressai, com posições razoáveis e sensatas, em relação ao presidente Bolsonaro que, para se vingar, já disse que Mourão é muito mais “tosco” do que ele, como se avisasse: não adianta querer me derrubar porque o Mourão é pior ainda. Pouco provável, pela formação acadêmica de um general de quatro estrelas, e pelas posições que tem tomado, pessoalmente ou na presidência do Conselho da Amazônia.
Aliás, foi nessa posição que Mourão trombou com Bolsonaro, ao ser revelada uma das propostas em estudo para conter as queimadas e as grilagens na região. “Expropriar propriedades rurais e urbanas acometidas de crimes ambientais ou decorrentes de grilagem ou de exploração de terra pública sem autorização" seria permitido através de uma emenda constitucional (PEC), uma demonstração cabal de que o governo estava se mobilizando para evitar o que hoje acontece na região.[na condição de vice-presidente da República e no exercício de funções inerentes àquele cargo o general Mourão pode até trombar com o presidente Bolsonaro, mas na condição de presidente de um conselho, no caso o da Amazônia, o general não pode trombar com o presidente da República que o nomeou e pode até demiti-lo.
Sempre bom lembrar que qualquer comentário do presidente em relação ao vice, e vice-versa, - perdoem o trocadilho - é sempre maximizada no sentido negativo. Os dois são estadistas e não se deixarão levar por interpretações tendenciosas.]
Bolsonaro, colocando-se como defensor da “propriedade privada sagrada”, ameaçou de demissão quem propôs tal medida, e disse que só não demitiria se a pessoa fosse “indemissível”, numa referência clara ao General Mourão, que foi eleito pelo voto direto junto com ele e não pode ser demitido do governo. Mas pode ser demitido da coordenação do Conselho da Amazônia, o que Bolsonaro não teve disposição para fazer. Ainda.
A reação extemporânea não se justificava, pois, além de ser uma proposta de trabalho, não uma decisão, não é possível confundir “propriedade privada” com terras invadidas. Mesmo tendo se penitenciado pelo vazamento do documento, Mourão não aceitou o conselho de seus pares militares, que sugeriram que ele evitasse entrevistas para não entrar em confronto com Bolsonaro.[infelizmente, o general Mourão nos meses recentes tem respondido perguntas merecedoras de respostas do tipo: "nada a declarar".
Não pretendemos censurar o vice-presidente da República, mas se percebe facilmente que quando Bolsonaro fala,quase sempre é espancado por parte da imprensa.
Vez ou outra nos perguntamos: será que o general está adotando o estilo Bolsonaro?] Um conselho disparatado, pois quem agiu fora de esquadro foi o presidente. Mourão, ao contrário, representa um lado da turma do Bolsonaro com mais noção da realidade, e mais preparado para enfrentá-la. Como Bolsonaro é despreparado e descontrolado, a chance de ele não terminar o mandato sempre existe, seja por qual motivo for. Por isso é bom que Mourão dê um aceno de vez em quando, para mostrar que existe uma alternativa mais equilibrada, o que é bom para a democracia.
Sempre que pode, o vice-presidente separa sua opinião pessoal do cargo que ocupa, mas quase nunca se exime de dar sua opinião. Hamilton Mourão, na física, reconheceu a vitória de Joe Biden nos Estados Unidos em entrevista à Rádio Gaúcha, fazendo questão de afirmar que “não responde pelo governo brasileiro”.Não responde, é certo, mas pelo menos dá a sensação de que existe vida inteligente dentro desse governo, que resiste a aceitar a derrota de seu grande líder Donald Trump. “Como indivíduo, eu julgo que a vitória do Joe Biden está cada vez mais sendo irreversível.” Mourão também deu opinião sobre a questão política entre os militares. Apoiou o Comandante do Exército Edson Pujol que, em uma live promovida pelo Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa, disse: “Não queremos fazer parte da política, muito menos deixar ela entrar nos quartéis”.
Pujol respondia a uma pergunta do ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, integrante do instituto, sobre o papel dos militares na política. Jungman é um estudioso do papel dos militares na sociedade brasileira, [Jungmann foi ministro da Defesa e ministro extraordinário da Segurança Pública, sem estar preparado para as funções e atualmente esquece que não tem função pública e que seu tempo de evidência acabou. Age como pitaqueiro, no estilo do deputado que preside a Câmara.] e se preocupa com a tendência à militarização do governo, com nove militares, da ativa e da reserva, fazendo parte do ministério, e outros milhares espalhados pelos escalões da República, muitos onde não deveriam estar, como é o caso recente do Tenente-Coronel da reserva Jorge Luiz Kormann para uma diretoria da Anvisa, sem a menor condição técnica de ocupar o cargo, ainda mais neste momento de pandemia.
O comandante do Exército sempre foi contrário a essa mistura, mas nunca havia feito uma declaração formal nesse sentido. E foi apoiado por Mourão.
“Não há força no mundo capaz de mudar a realidade das
famílias policêntricas e multiétnicas, nem a complexidade das
identidades de gênero no estilo de vida contemporâneo”
Clássico da sociologia brasileira, Casa-Grande & Senzala, de
Gilberto Freyre, é uma obra polêmica desde sua primeira edição, em 1933,
pois desnudou aspectos da formação da sociedade que a elite da época se
recusava a considerar. Teve mais ou menos o mesmo impacto de Os
Sertões, de Euclides da Cunha, lançado em 1902, a maior e mais
importante reportagem já escrita no Brasil. Seu autor descreveu com
riqueza de detalhes as características do sertão nordestino e de seus
habitantes, além de narrar, como testemunha ocular, a Guerra de Canudos,
no interior da Bahia, uma tragédia nacional.
Nas palavras de Antônio Cândido, o lançamento de Casa-Grande &
Senzala “foi um verdadeiro terremoto”. À época, houve mais críticas à
direita do que à esquerda; com o passar do tempo, porém, Freyre passou a
ser atacado por seu conservadorismo. Essa é uma interpretação errônea
da obra, por desconsiderar o papel radical que desempenhou para
desmistificar preconceitos e ultrapassar valores desconectados da nossa
realidade: “É uma obra surpreendente e esclarecedora sobre a formação do
povo brasileiro — com todas as qualidades e seus vícios”, avalia
Cândido. Consagrou “a importância do indígena — e principalmente do
negro — no desenvolvimento racial e cultural do Brasil, que é um dos
mais complexos do mundo.”
O presidente Jair Bolsonaro talvez tenha lido Os Sertões, de Euclides
da Cunha, porque a Guerra de Canudos faz parte dos currículos das
academias militares. Esse foi o livro de cabeceira dos jovens oficiais
que protagonizaram o movimento tenentista, servindo de referência para
toda a movimentação tática da Coluna Prestes (1924-1927), que percorreu
25 mil quilômetros pelo interior do país. Certamente, porém, não leu
Gilberto Freyre, obra seminal sobre a formação da cultura brasileira,
traduzida em diversos países. Se o fizesse, talvez conhecesse melhor e
respeitasse mais os “paraíbas”, como são chamados os nordestinos por
aquela parcela dos cariocas que se acha melhor do que os outros. Ser
paraibano é naturalidade, não é pejorativo.
Mas voltemos ao leito antropológico do sociólogo pernambucano. A
ideia de que o livro defende a existência de uma “democracia racial” no
Brasil, disseminada pelos críticos de Freyre, é reducionista.
Casa-Grande & Senzala exalta a formação de nosso povo, mas não
esconde as mazelas de uma sociedade patriarcal, ignorante e violenta. A
origem dessa crítica é o fato de que o autor destaca a especificidade de
nossa escravidão, menos segregacionista do que a espanhola e a inglesa.
O colonizador português não era um fanático religioso católico como o
espanhol nem um racista puritano como os protestantes ingleses.
Família unicelular Tanto que Casa-Grande & Senzala escandalizou o país por causa dos
capítulos sobre a sexualidade do brasileiro. Entretanto, não foram os
indígenas nem os negros africanos que criaram a fama de promíscuo sexual
do brasileiro. Foi o sistema escravocrata e patriarcal da colonização
portuguesa, que serviu para criar um ambiente de precocidade e
permissividade sexuais. Tanto os índios quanto os negros eram povos que
viam o sexo com naturalidade, sem a malícia sensual dos europeus. Freyre lutou como um gigante contra o racismo “científico”, que
atribuía aos indígenas e ao africano as origens de nossas mazelas
sociais. Há muito mais o que dizer sobre a sua obra, mas o que a torna
mais atual é a agenda de costumes do presidente Jair Bolsonaro, que
reproduz, em muitos aspectos, características atrasadas e perversas do
patriarcado brasileiro, que estão na raiz da violência, da ignorância e
do preconceito contra os índios, os negros e as mulheres.
Bolsonaro estabeleceu com eixo de sua atuação a defesa da fé, da
ordem e da família. Há um forte ingrediente eleitoral nessa estratégia,
mas não é somente isso. Há convicções de natureza“terrivelmente”
religiosas e ideológicas, que não têm correspondência com o modo de vida
e o imaginário da maioria da sociedade brasileira, com os nossos
costumes e tradições, pautados pelo sincretismo e pela miscigenação. No
Brasil, tudo é mitigado e misturado, não existe pureza absoluta. Além
disso, não se pode fazer a roda da História andar para trás. A família
unicelular patriarcal, por exemplo, é minoritária, nem o clã
presidencial manteve esse padrão; não há força no mundo capaz de mudar a
realidade das famílias policêntricas e multiétnicas, nem a complexidade
das identidades de gênero no estilo de vida contemporâneo.
Um dos equívocos de Bolsonaro é acreditar que pode aprisionar a
cultura nacional no âmbito dos seus dogmas. Quando investe contra o
cinema nacional, a pretexto de que obras como Bruna Sufistinha, um
blockbuster da nossa indústria cinematográfica, são mera pornografia e
não um retrato da prostituição no Brasil, sua motivação é mais política
do que religiosa. Na verdade, deve estar mais incomodado com filmes como
Marighella e Democracia em vertigem, que glamoriza a luta armada e
enaltece o ex-presidente Luiz Inácio Lula das Silva, respectivamente. [dois lixos: um enaltece um terrorista, um assassino frio, sanguinário e covarde; o outro enaltece um ex-presidente ladrão e atualmente presidiário cumprindo uma sentença e outra na espera para ter iniciado o seu cumprimento.
Felizmente, as duas imundícies terão o mesmo destino de uma outra, elogiando o ladrão = 'Lula, o filho do Brasil', qye foi um sucesso desde que seja como critério o elevado nível de fracasso que alcançou.] Uma coisa é a crítica à obra cinematográfica, outra é o dirigismo
oficial à produção cinematográfica, numa ótica que lembra o cinema
produzido durante a II Guerra Mundial.
Pura perda de tempo. Com “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, o
Cinema Novo emergiu como resposta à falta de recursos técnicos e
financeiros. O que temos hoje no cinema brasileiro resulta da
centralidade dada por Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e outros
cineastas à discussão dos problemas e questões ligadas à “realidade
nacional” e a uma linguagem inspirada na nossa própria cultura.
“Domesticar” a cultura popular é uma tarefa tão inglória como foi a
censura à música popular no regime militar, tanto quanto obrigar os
jovens a manter a virgindade até o casamento e mandar os gays de volta
para dentro dos armários.
O presidente Jair Bolsonaro considera Olavo de Carvalho um
“ícone”. No dicionário, ícone tem várias acepções. Pode ser atribuído a
uma divindade religiosa, a alguém que simboliza um ideal ou simplesmente
a algo que serve como inspiração. Desde janeiro, Olavo, guru ideológico
do clã Bolsonaro, já foi protagonista de várias situações
constrangedoras para o governo. Em março, no auge da crise provocadapela falta de articulação política, ele mirou o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, que representa uma força decisiva para a aprovação da
reforma da Previdência. Fazendo uma analogia sexual para tentar explicar
os problemas na articulação política, Olavo disse publicamente que Maia
estaria entrando com a “p…” e o governo com o “c…”. A vulgaridade
extrema gerou críticas inclusive entre os parlamentares do PSL, partido
do presidente da República.
A última confusão — talvez tão grave quanto os ataques que Olavo
desferiu contra o vice-presidente Hamilton Mourão há três semanas —
envolveu o chefe da secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos
Santos Cruz, cujo gabinete funciona no 4º andar do Palácio do Planalto.
Pelas redes sociais, o escritor dedicou boa parte de seu tempo dos
últimos dez dias a atacar o ministro, que foi chamado de “bandidinho”,
“fracote” e “fofoqueiro de m…”,afora outros adjetivos impublicáveis.
Olavo acredita que o general e os militares que ocupam postos-chave no
governo são uma barreira contra o avanço de projetos que ele e seu grupo
consideram prioritários, aquilo que chamam de “revolução conservadora”.
Com catilinária ácida, bandeiras radicais e sobretudo rajadas
infindáveis de palavrões e ofensas, Olavo de Carvalho tem sido a mente
por trás de outra revolução — uma revolução escatológica, tal o volume
de indecências públicas que escreve. Aparentemente, seus impropérios
parecem não incomodar seus seguidores. Entre os de maior calibre estão o
vereador Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, e o deputado Eduardo Bolsonaro,
o Zero Três, filhos do presidente. E está ficando cada vez mais claro
que entre os seguidores inabaláveis do guru está, também, o próprio
presidente da República. A influência de Olavo junto ao governo começou a
ser notada na nomeação de ministros. Até hoje, já emplacou três: os
dois da Educação, o demitido Vélez Rodríguez e o atual, Abraham
Weintraub, e o das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Seus indicados,
sem nenhuma surpresa, são os ministros mais radicais da Esplanada.
Na disputa que vem desestabilizando o governo, os militares entendem
que Olavo é uma força do extremismo político, enquanto o guru e
seguidores acham que os militares são excessivamente dóceis com os
esquerdistas infiltrados nas universidades, nas escolas, na Igreja, na
produção cultural, na imprensa e até mesmo nas Forças Armadas. Por isso,
a disputa de poder entre os dois grupos, que já se dava nos bastidores
desde a formação da equipe de governo, agora se transformou num clássico
cabo de guerra. Olavo se move pela convicção de que os generais querem
enfraquecer Bolsonaro a ponto de forçá-lo a transferir o poder ao
vice-presidente Hamilton Mourão. O primeiro militar a entrar na mira foi
o próprio vice-presidente, acusado de ser “virtual golpista”,
“charlatão desprezível” e “idiota” por supostamente desqualificar
Bolsonaro e se aproximar de esquerdistas e opositores.
Conforme mostrou VEJA no início do mês, a artilharia de Olavo e seus
fiéis levou Mourão a cogitar renunciar ao cargo caso o presidente lhe
pedisse o sacrifício. “Se ele não me quer, é só dizer. Pego as coisas e
vou embora”, desabafou o vice, na ocasião. Depois, a artilharia de Olavo
e asseclas voltou-se contra o ministro da Secretaria de Governo. Além
de dizer ofensas impublicáveis, Olavo afirmou que Santos Cruz é
“praticamente analfabeto” e tentou fazer crer que ele atua em parceria
com petistas. Cabe a Santos Cruz, entre outras coisas, a
responsabilidade pela comunicação do governo, espaço que tem sido objeto
de uma disputa intestina. Recentemente, o empresário Fabio Wajngarten
assumiu o controle da Secretaria de Comunicação, a Secom, por indicação
de Olavo e dos filhos do presidente. Uma das missões de Wajngarten é,
justamente, neutralizar a influência de Santos Cruz na área da
comunicação. Enquanto o general tem feito uma varredura em todos os
contratos assinados nos últimos anos com agências, Wajngarten defende a
ideia de que a publicidade deve ser agilizada para se contrapor aos
adversários do governo. O Planalto estima que entidades contrárias à
reforma da Previdência devam gastar cerca de 100 milhões de reais em
propaganda, enquanto o governo vai desembolsar menos da metade disso
para defender o projeto. Os olavistas, claro, veem nisso fumaça de uma
conspiração.
Nos bastidores, conta-se que Santos Cruz impediu a tentativa de
Wajngarten de alinhar toda a propaganda das estatais sob o mesmo viés
ideológico. Em resposta, Wajngarten trabalha para limitar as investidas
de Santos Cruz em outras áreas do governo, principalmente nos
ministérios da Educação e das Relações Exteriores, sob o comando de
olavetes. Em razão disso, o tiroteio nas redes sociais foi subindo de
intensidade. Os seguidores de Olavo desencavaram uma declaração do
general, divulgada havia mais de um mês, defendendo uma maior
disciplina nas redes sociais por parte dos grupos radicais.
Propositalmente retirada do contexto pelos olavetes, a declaração
sugeria que o general estava defendendo a censura na internet, em linha
com os petistas que viviam agitando a ideia do “controle social da
mídia”. Bolsonaro, num sinal eloquente de que estava alinhado com os
olavetes, deu-se ao trabalho de fazer um tuíte em que desautorizava o
general sem citá-lo.
(...)
Uma das vozes mais respeitadas dentro das Forças Armadas, o general
Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército, escreveu, em uma rede
social, que Olavo, “a partir de seu vazio existencial”, demonstrava, em
seus ataques aos militares e às Forças Armadas, uma “total falta de
princípios básicos de educação, de respeito e de um mínimo de humildade e
modéstia”. Classificou-o como um “verdadeiro Trotski de direita”, que
“não compreende que substituindo uma ideologia pela outra não contribui
para a elaboração de uma base de pensamento que promova soluções
concretas para os problemas brasileiros”. Aos 67 anos, Villas Boas tem
esclerose lateral amiotrófica, grave doença degenerativa que, entre
outras dificuldades, limita sua locomoção. Apesar disso, ele mantém
ascendência sobre a tropa e a admiração de seus pares. Imaginava-se que
sua autoridade freasse o embate. A réplica de Olavo veio na forma de uma
estupidez indesculpável: acusou os militares de ir“buscar proteção
escondendo-se por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas”.
O contra-ataque militar saiu do campo da retórica. Na segunda-feira,
dois olavetes, Leticia Catelani e Márcio Coimbra, diretores de uma
agência federal de fomento às exportações, foram demitidos pelo novo
presidente da instituição, o contra-almirante Sergio Segovia, indicado
ao cargo com o apoio de Santos Cruz. Olavo trocou a baixaria por
acusações sem provas. Segundo ele, Leticia estaria sendo pressionada
pelo ministro para “pagar convênios que o presidente Bolsonaro havia
suspendido”. Um dos quais, diz, “eram produtores cinematográficos que
queriam ir a Cannes exibir filmes como Marighella e outros parecidos,
notoriamente comunistas”. Leticia teria se recusado a pagar e, por isso,
foi demitida (veja o quadro). (...)
O texto, embora de
aparência imparcial, deixou claro de que lado o presidente está — do
lado de Olavo e seus filhos. VEJA conversou com um general que acompanhou de perto a crise e que
pediu para ficar no anonimato para não atiçar os ânimos ainda mais. Para
ele, causa especial irritação entre os militares o fato de Bolsonaro
continuar defendendo o guru. “Não dá para entender de onde vem essa
deferência. Parece que o presidente é refém do Olavo”, diz. Apesar
disso, não está no horizonte dos militares e generais deixar o governo.
Eles se sentem corresponsáveis pelo sucesso da atual gestão e uma
eventual debandada poderia ser “desastrosa” em termos políticos e
econômicos. “Vamos continuar na trincheira para cumprir a nossa missão”,
diz. Os analistas concordam com essa tese. Para David Fleischer,
cientista político da Universidade de Brasília, a saída dos militares
seria “catastrófica” por causa da falta de base política do Executivo e
para a credibilidade que eles conferem ao governo. Diz o cientista
político Paulo Baía, da Universidade Federal do Rio de Janeiro:“O
mercado, a política e a mídia sabem que os militares se preocupam mais
com a estrutura e com o Estado. Sem eles, que mensagem o governo
passará? Se dependesse dos seguidores de Olavo de Carvalho, o Brasil
estaria oficialmente em guerra com a Venezuela”.
Já o afastamento da ala radical provocaria um efeito contrário. Nas
palavras desse mesmo general que acompanhou a crise, a debandada dos
olavetes criaria um ambiente de mais tranquilidade para que as pautas
importantes do governo pudessem avançar. “Haveria estabilidade
institucional. O governo teria mais espaço para dialogar com os outros
poderes, outras correntes de pensamento. Não é razoável que o ministro
responsável pela interlocução com o Congresso esteja sob ataque em pleno
período de negociações para a aprovação da reforma da Previdência, diz
Baía. Bolsonaro, porém, não dá nenhum sinal de que pretende se
distanciar daquele que considera um ícone. A tendência, portanto, é que o
governo continue abrigando as duas forças antagônicas. Em tempos de
economia minguante, altíssimas taxas de desemprego e cofres públicos
vazios, crises políticas, principalmente as que nascem dentro do próprio
governo, sempre servem como poderoso catalisador para a autodestruição.
Com reportagem de Thiago Bronzatto e Nonato Viegas
O governo afunda sozinho na areia movediça sobre a qual apoiou seu edifício
O Floriano Peixoto de ontem, marechal de ferro, armas na mão, salvou a
República da reação oligárquica. O de hoje, um comandante testado no
terremoto do Haiti, integra-se ao círculo de aço de militares
encarregados de salvar o governo do caos engendrado pelo próprio
presidente. A substituição de Bebianno converte Onyx Lorenzoni no único
civil remanescente no núcleo de ministros que despacham do Planalto.
Junto dele, figuram três generais: Augusto Heleno, chefe do GSI, Santos
Cruz, na Secretaria de Governo, e Floriano, na Secretaria-Geral. De
fato, um mês e meio após a posse, assistimos ao ensaio da inauguração de
um segundo governo Bolsonaro.
A demissão de Bebianno pode ser narrada em dois registros alternativos.
Na linguagem do recreio do pré-primário: um chamou o outro de mentiroso,
feio e bobo. No idioma compartilhado entre milicianos e facções do
crime: um qualificou o outro como traíra, X-9. De um modo ou de outro, o
evento veicula uma lição de ciência política: o governo Bolsonaro, na
sua versão original, é um experimento patológico destinado a perecer sob
o efeito das toxinas empregadas na sua concepção. Os militares
finalmente entenderam isso. Nos idos de 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff, a cúpula militar
encarava Bolsonaro com indisfarçável desprezo. O ex-capitão baderneiro
cercava-se por constelações de extremistas de redes sociais que gritavam
pela "intervenção militar", ameaçando poluir os quartéis com os gases
da política golpista.
Dali, numa brusca oscilação, os chefes fardados entusiasmaram-se com uma
candidatura que prometia recuperar a estabilidade econômica, exterminar
a corrupção e destruir as cidadelas do crime organizado. A velha
desconfiança dos políticos profissionais, os ressentimentos nutridos
pelas comendas oficiais concedidas a Marighella e Lamarca, o sonho
desvairado de restauração da imagem da ditadura militar contribuíram
para o imprudente abraço dos militares ao candidato da direita
populista.
Do desprezo ao entusiasmo —e deste ao pânico. O clã familiar dos
Bolsonaro, permeado por loucas ambições, inclina-se à guerra palaciana
permanente. As cliques do baixo clero parlamentar que rodeiam Lorenzoni e
Bebianno prometem engolfar o governo em perenes disputas mesquinhas. Os
dois ministros nomeados por Olavo de Carvalho, o Bruxo da Virginia,
personagens atormentados por moinhos de vento puramente imaginários,
fabricam crises fúteis em série. Segundo o diagnóstico dos chefes
militares, o governo afunda sozinho na areia movediça sobre a qual
apoiou seu edifício improvisado.
Você disse "fascismo"? Sentenças odientas pontilham discursos das
autoridades. Um projeto de lei assinado por Moro concede às polícias uma
licença irrestrita para matar. No Rio de Janeiro, sob o influxo do
"espírito do tempo", noticia-se uma chacina policial no Morro do Fallet e
tiros fatais de snipers na favela de Manguinhos. Mas só há "fascismo"
na literatura vulgar de uma esquerda que tudo esqueceu ou nada leu. [as ações criticadas, gratuitamente, neste parágrafo representam os melhores do governo Bolsonaro - outros, com certeza virão.
As ações criticadas livraram a sociedade de alguns - poucos, ainda - bandidos.] O
governo Bolsonaro, tal como exposto pelo episódio constrangedor da
demissão de Bebianno, carece de coesão organizativa, estrutura
político-partidária e coerência ideológica mínima.
"Fascismo"? Bolsonaro não mobiliza camisas-negras ou falanges, exceto a
militância virtual comandada pelo filho Carluxo que vitupera nos
subterrâneos da internet. Um paralelo viável não é com Mussolini, mas
com Rodrigo Duterte, o populista primitivo das Filipinas que contaminou
suas forças policiais com as práticas do vigilantismo. No Brasil, um
governo desse tipo está condenado à implosão. Daí, o alerta de pânico
ativado pelos generais do Planalto.
A defenestração de Bebianno assinala uma transição silenciosa. Que
ninguém se iluda: está em curso a "intervenção militar" pela qual
clamavam os patetas civis extremistas na hora do impeachment. [o 'impeachment' foi necessário e deveria ter ocorrido já na primeira eleição do marginal Lula - para tanto o correto teria sido a criação dos mecanismos necessários.
O governo Bolsonaro tem potencial para ser excelente; apenas algumas falhas, em sua maioria de 'modus operandi' e sempre maximizadas nos aspectos negativos por parte da Imprensa, estão causando uma má impressão.
Mas, há tempo para as correções e a presença militar é sempre necessária e bem-vinda - é notório que nenhum dos militares presente no primeiro escalão do atual governo é alvo de qualquer tipo de acusação.]