Iges é alvo de operação que apura irregularidade em contrato de informática
O MPDFT cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do instituto, na Secretaria de Saúde e na casa do ex-secretário da pasta Francisco Araújo
As investigações são conduzidas pelo Ministério Público do DF, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus). Policiais civis do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) participaram das buscas realizadas hoje. Procurada, a assessoria de imprensa do MPDFT informou que a investigação é sigilosa e, por enquanto, nenhuma outra informação seria compartilhada.
O outro ladoEm nota, o Iges-DF informou que "vêm realizando auditoria em contratos das gestões anteriores, inclusive do contrato objeto da operação deflagrada hoje pelo Ministério Público, que foi realizado em 2019. O IGESDF é o maior interessado em esclarecer todas as dúvidas e apresentar todas as informações para que tudo seja devidamente apurado." [inclusive informar sobre os 90 INTOCÁVEIS? =CONTRATADOS SEM CONCURSO PÚBLICO E QUE NÃO PODEM SER DEMITIDOS?]
Além disso, esclareceu que, após auditoria interna, bloqueou o pagamento para a empresa. O último pagamento pelo serviço prestado foi em 9 de fevereiro de 2021. Segundo o Iges, os valores bloqueados chegam a R$ 8.016.985,58. Além disso, a assessoria do instituto informou que suas dependências não foram alvos de busca e apreensão.
A Secretaria de Saúde informou, por meio de nota, "que aguarda a conclusão das investigações para prestar todos os esclarecimentos ao órgão fiscalizador dentro do prazo estabelecido por eles. Quaisquer prejuízos públicos serão objeto de processo de apuração." Nossa equipe também tenta contato com a defesa do ex-secretário de Saúde Francisco Araújo e aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestações.
Cidades - Correio Braziliense
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