O Globo
O governador da Flórida, Ron DeSantis, do Partido Republicano, afirmou que pretende pedir a impugnação do resultado da prova que coroou a atleta transgênero Lia Thomas campeã dos 500m estilo livre em um torneio universitário dos Estados Unidos. O político pretende que o título fique com a segunda colocada na prova, Emma Weyant.
— Se você olhar para o que a NCAA fez ao permitir basicamente que os homens competissem no atletismo feminino, e neste caso a natação (...) Você tinha a mulher que terminou em primeiro, era de Sarasota (cidade da Flórida), Emma Weyent. Ela ganhou a medalha de prata, mesmo sendo uma superestrela em toda a sua carreira. Precisamos parar de permitir que se perpetuem fraudes para o público — disse o político.
DeSantis é do mesmo estado no qual nasceu Emma Weyant. Ela, no entanto, disputou o torneio representando a Universidade da Virgínia, onde estuda, e perdeu a prova de 500 metros estilo livre para Thomas por apenas 1,75 segundo, com o tempo de 4m34s99, o melhor de sua carreira. — Precisamos parar de permitir que organizações como a NCAA perpetuem fraudes. Ela [Emma] ganhou isso. Competir nesse nível é muito difícil. E você não sai da cama e faz isso. Isso exige coragem. Isso exige determinação. Ela teve o tempo mais rápido de qualquer mulher no atletismo universitário — disse DeSantis.
Competindo pela Universidade da Pensilvânia, Lia se tornou a primeira mulher trans a conquistar um título universitário nos Estados Unidos, vencendo a prova com a marca de 4min33s24. A nadadora já havia sido alvo de críticas em 2021, após quebrar uma série de recordes universitários, por exemplo, ao terminar uma prova 38 segundos à frente da segunda colocada.A atleta, que é uma mulher transexual, nadou entre os homens por três anos, sob o nome de batismo Will Thomas, e trocou de categoria após um ano de hiato. A USA Swimming, órgão americano que regula o esporte, modificou recentemente as regras para a presença de pessoas transgêneros em suas competições.
[Saiba mais sobre 'homens' que treinam com outros homens,CLIQUE AQUI........ - ....................fazem a transição e passam a competir com as mulheres que treinam com outras mulheres, OU AQUI.]
No entanto, a entidade decidiu não implementar as regras já em 2022, considerando que “mudanças adicionais neste momento poderiam ter impactos injustos e potencialmente prejudiciais” para os atletas. Erica Sully, outra rival de Lia na prova da última semana, negou que tenha feito qualquer tipo de protesto no pódio.
Esportes - O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário