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quarta-feira, 16 de março de 2022

Quando vão fechar o Iges? Fechar o Iges, acabar com o CABIDE DE EMPREGOS e o foco de INEFICIÊNCIA,´lá instalados a Saúde no DF melhora

Iges é alvo de operação que apura irregularidade em contrato de informática

O MPDFT cumpriu mandados de busca e apreensão na sede do instituto, na Secretaria de Saúde e na casa do ex-secretário da pasta Francisco Araújo

O Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e o ex-secretário da pasta, Francisco Araújo foram alvos de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (16/3), desdobramento de uma investigação sobre supostas irregularidades em contratos de informática. 

As investigações são conduzidas pelo Ministério Público do DF, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus). Policiais civis do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) participaram das buscas realizadas hoje. Procurada, a assessoria de imprensa do MPDFT informou que a investigação é sigilosa e, por enquanto, nenhuma outra informação seria compartilhada. 

O outro lado
Em nota, o Iges-DF informou que "vêm realizando auditoria em contratos das gestões anteriores, inclusive do contrato objeto da operação deflagrada hoje pelo Ministério Público, que foi realizado em 2019. O IGESDF é o maior interessado em esclarecer todas as dúvidas e apresentar todas as informações para que tudo seja devidamente apurado." [inclusive informar sobre os 90 INTOCÁVEIS? =CONTRATADOS SEM CONCURSO PÚBLICO E QUE NÃO PODEM SER DEMITIDOS?]

Além disso, esclareceu que, após auditoria interna, bloqueou o pagamento para a empresa. O último pagamento pelo serviço prestado foi em 9 de fevereiro de 2021. Segundo o Iges, os valores bloqueados chegam a R$ 8.016.985,58. Além disso, a assessoria do instituto informou que suas dependências não foram alvos de busca e apreensão. 

A Secretaria de Saúde informou, por meio de nota, "que aguarda a conclusão das investigações para prestar todos os esclarecimentos ao órgão fiscalizador dentro do prazo estabelecido por eles. Quaisquer prejuízos públicos serão objeto de processo de apuração." Nossa equipe também tenta contato com a defesa do ex-secretário de Saúde Francisco Araújo e aguarda retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

Cidades - Correio Braziliense


quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Defensoria Pública virou um X-Tudo - J. R. Guzzo

 O Estado de S. Paulo

Agora é o advogado dizendo para o médico qual o tratamento que ele deve dar ao paciente; o que o tratamento clínico de uma patologia poderia ter a ver com as funções legais da DPU?

Nada pode sair de bom de alguma coisa que nasceu ruim e, por ser ruim “organicamente, como se diz em português moderno, não está sujeita a nenhuma melhora, nunca. A “Defensoria Pública da União”, por exemplo – eis aí mais uma aberração do sistema judiciário brasileiro, inventada em 1994 e que, desde então, não perde nenhuma oportunidade de tumultuar a aplicação da justiça e prejudicar o interesse público. Essa “Defensoria”, infelizmente para todos, não se contenta em ser apenas um grosseiro cabide de empregos – o que já seria bem ruim mas, pelo menos, manteria o prejuízo limitado às somas que custam em dinheiro dos impostos. Também faz questão de mostrar atividade e, daí, consegue dobrar tudo o que tem de naturalmente nocivo.

MOSTRAR SERVIÇO – A tal Defensoria também faz questão de mostrar atividade e, daí, consegue dobrar tudo o que tem de naturalmente nocivo.

Seu último surto é o processo civil que acaba de mover contra o Conselho Federal de Medicina, pedindo uma “indenização” de R$ 60 milhões por um erro que jamais foi feito. A DPU, nesta ação, acusa o CFM de não ter proibido os médicos brasileiros de tratar pacientes de covid com substâncias farmacológicas como a cloroquina.

É isso mesmo: ela não admite que o CFM tenha deixado os médicos em liberdade para aplicar, com a permissão dos pacientes, as terapias que julgam mais adequadas, como em qualquer outra doença. É o advogado dizendo para o médico qual o tratamento que ele deve dar. Mais: é uma ação de pura e simples militância política.

NADA A VER Que raio um negócio desses – o tratamento clínico de uma patologia – poderia ter a ver com as funções legais da DPU? O organismo serviria basicamente, segundo a lei, para defender os direitos dos necessitados – ou seja, gente que precisa se defender legalmente e não tem dinheiro para pagar um advogado.

É um disparate, pois já existem defensores públicos pagos para fazer exatamente essa tarefa nas justiças estaduais; mas é o que está na lei. Muito bem: quais os “necessitados” que a DPU está defendendo nesse caso específico?   
Há algum pobre que se sinta prejudicado em seus direitos pelos médicos, e não tenha dinheiro para entrar com uma ação contra eles? 
Há alguém, aliás, reclamando alguma coisa? Não tem pé nem cabeça.
[A Defensoria Pública do DF, provavelmente prima da DPU, tentou processar o governo do DF por estar prendendo muito = o bandido cometia o crime era preso. 
Conforme  sabemos no Brasil tudo é na base da cota - cota disso, cota daquilo. O que nada vale é o mérito.
Então a Defensoria Pública do DF, percebendo que muitos bandidos estavam sendo presos, entendeu que a cota do número de bandidos presos estava elevada, decidiu processar o Governo do DF e assim adequar a cota. Confira:  - Justiça condena DF a pagar indenização por superlotação de prisão - A ação foi protocolada pela Defensoria Pública.
 
 
Passou algum tempo e o  processo não foi em frente, mas desde então que o número de crimes aumentou e o de prisão diminuiu.]

DEMÊNCIA GERAL – As atribuições da DPU foram ampliadas depois de sua criação, e hoje são um dos exemplos mais agressivos da demência geral que faz da legislação brasileira sobre “direitos” uma piada mundial.

Acreditem ou não, os advogados da “Defensoria” também estão encarregados de reduzir as “desigualdades sociais”, defender a “dignidade humana” e fiscalizar os “direitos fundamentais”, entre uma penca de outras atribuições que vão da proteção dos quilombolas à “conscientização da cidadania”. É um X-Tudo.

O que a aplicação do tratamento precoce da covid teria a ver com a redução das desigualdades sociais? 
E com os quilombolas, então?  
O Brasil, organizado assim, não pode dar certo. É por isso que não está dando.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo