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segunda-feira, 15 de maio de 2023

"Ponte rompida" - Vai haver briga feia entre o agro e o governo - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo - Vozes

Presença de Alckmin na feira do MST após declarações de Lula piorou o clima com o agronegócio - Foto: Reprodução/Twitter Geraldo Alckmin [calma pessoal: percebam que Alckmin está com aparência de quem aguarda o "efeito Covas".']

O presidente da Petrobras disse que a empresa não vai se desgarrar da cotação internacional do petróleo, mas que cada refinaria tem seus custos e poderia fazer o seu preço. Aí eu não sei como não vai se desgarrar...  
Seria como dizer que parcelas diferentes de uma soma podem dar o mesmo resultado sempre. 
É complicado a gente entender esse raciocínio.

Bom, por falar em Petrobras, você sabe que a Petrobras deu prejuízo, né? Foi muito roubada.  

Mas você sabe também que a Petrobras e outras estatais deram lucro nos últimos anos: por quê? A gente tem que pensar o que foi que aconteceu de diferente com as estatais no governo anterior, que acabaram dando lucro.

Ponte rompida
Vai haver briga feia entre o Agro e o governo. A Frente Parlamentar do Agronegócios (FPA)  no Congresso Nacional disse que o governo rompeu a ponte com o agro, depois das declarações do presidente da república, numa feira lá na Bahia, [calma: o apedeuta usou tais expressões por estar se olhando em um espelho, ocasião em que  dizer umas verdades sobre o caráter do individuo na imagem refletida.] chamando pessoal do agro de fascista, de negacionistas e gente de mau caráter. Chegou a dizer que foi de propósito para uma feira na Bahia para causar  inveja à exposição lá de Ribeirão Preto -- segundo ele para onde não pôde ir o ministro da Agricultura, o que não é verdadeO ministro da Agricultura não foi a Ribeirão Preto porque não queria constranger o governo, estando ele lá junto como Bolsonaro e a multidão aplaudindo o ex-presidente na Agrishow.

Agora, é importante essa declaração do deputado Evair de Melo, do PP, que é vice da frente parlamentar, sobre o rompimento da ponte. Agravou-se com a presença do vice-presidente da República Geraldo Alckmin numa feira do MST, uma feira de orgânicos em Água Branca, São Paulo. Foi também o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o de Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França – ex-governador de São Paulo. 
E foi o secretário executivo do Ministério da Fazenda e indicado de Lula para assumir a Diretoria de Políticas Monetárias do Banco Central, Gabriel Galípolo. 
E o deputado lembra que Alckmin tirou foto ao lado de Pedro Stédile – que foi com Lula para China (o que é mais ainda).
 
Novo trabalho de Lewandowski
Agora falando de agro, vejam só quem contratou como consultor sênior para sua empresa o ministro Ricardo Lewandowski:  J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.  Consultor sênior num caso de R$ 15 bilhões que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo contra uma empresa indonésia chamada Paper Excellence. 
Eu fico me perguntando será que foi por isso que o ministro antecipou em um mês aposentadoria compulsória dele? 
A gente fica na dúvida e eu fico querendo imaginar que não haveria isso, essas incompatibilidades, se fosse restrita a juiz de Direito, de carreira, a vaga no Supremo. 
 Porque advogados, por natureza, defendem pessoas e causas, e têm ligações, têm centenas de causas na sua carreira antes de chegar ao Supremo. [o mais trágico é que para ser ministro do Supremo não é necessário ser bacharel em Direito ou em qualquer outra área; o     que importa é quem indica - o ministro em questão foi indicado por Marisa Letícia, na ocasião esposa do Lula.] 
 Essas ligações seriam eticamente impedimento. 
Seria muito mais sensato escolher os mais antigos juízes do Superior Tribunal de Justiça, por exemplo. Não é?

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


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