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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bispo relata visita a Schumacher: ‘Ele consegue sentir as pessoas’

Arcebispo diz que visitou Schumacher: ‘Ele consegue sentir as pessoas’

Em entrevista à revista alemã 'Bunte', Georg Gänswein contou detalhes de um encontro com o heptacampeão de Fórmula 1, em 2016



O arcebispo alemão Georg Gänswein relatou uma visita que fez, em 2016, ao compatriota Michael Schumacher, heptacampeão da Fórmula 1. Em entrevista à revista alemã Bunte publicada nesta quarta-feira, 27, o arcebispo não falou sobre o atual estado de saúde do piloto, que sofreu um grave acidente de esqui em 2013, mas revelou que Schumacher “consegue sentir as pessoas ao redor dele”.

“Sentei na frente dele, segurei as duas mãos e olhei para ele. Seu rosto é, como todos sabemos, o típico rosto de Michael Schumacher, só está um pouco mais cheio. Ele sente que pessoas amorosas estão ao seu redor, cuidando dele e, graças a Deus, afastando o público curioso demais. Uma pessoa doente precisa de discrição e compreensão.”, contou.
Gänswein, que até hoje mantém contato com Corinna Schumacher, mulher do piloto, também disse que não revela o estado de saúde de Schumacher em respeito à família. Segundo o arcebispo, a família do piloto é ‘tudo de que ele precisa’ no momento. “Sua esposa é a alma da família, que é o ninho protetor de que Michael precisa absolutamente”, finalizou.



O arcebispo alemão Georg Ganswein, prefeito da Casa Pontifícia (Alessandra Benedetti/Corbis/Getty Images)
Schumacher sofreu um acidente em 2013, quando esquiava nos Alpes franceses. Desde então, ele se recupera de lesões cerebrais e seu estado de saúde ainda é um mistério. Na semana passada, a família do piloto divulgou uma entrevista inédita dele, poucos meses antes do acidente, em que ele elege o brasileiro Ayrton Senna como um dos pilotos que mais admirava.

Revista Veja 


 

domingo, 26 de abril de 2015

Schumacher, tal pai, tal filho

Filho de Schumacher vence sua primeira corrida de Fórmula-4

Herdeiro do heptacampeão mundial, Mick Schumacher, de 16 anos, foi o melhor em prova em Oschersleben

Herdeiro do heptacampeão mundial de Fórmula-1, Michael Schumacher, o jovem Mick Schumacher fez jus ao ditado “filho de peixe, peixinho é” ao vencer aos 16 anos sua primeira corrida de Fórmula-4, neste domingo, no circuito de Oschersleben, no norte da Alemanha.  - É simplesmente incrível vencer uma prova como essa. É indescritível - vibrou o jovem piloto, em entrevista ao canal alemão “Sport1”.
Mick Schumacher com o troféu conquistado na prova na Alemanha - Jens Wolf / AP

Pilotando um carro da equipe holandesa Team van Amersfoort, o filho de Michael já tinha levado o prêmio de melhor estreante no sábado, quando fez grande corrida de recuperação para subir da 19ª para a nona posição na primeira prova do fim de semana. A próxima etapa do campeonato de F-4 está marcada para os dias 5 a 7 de maio, na Áustria.

A Fórmula 4 foi criada em 2014, para dar oportunidade a jovens pilotos de mostrar seu talento ao volante de carros mais leves do que nas modalidades superiores.  Mick esquiava ao lado do pai no dia 29 de dezembro de 2013, em Meribel, nos Alpes franceses, quando o ex-piloto sofreu um grave acidente ao bater com a cabeça numa pedra. O alemão ficou meses em coma, e voltou para casa em setembro de 2014, na Suíça, onde continua sua recuperação. A família não vem divulgando informações sobre o seu estado de saúde.

Fonte: AP

quarta-feira, 25 de março de 2015

França vê pouca chance de terrorismo em queda de avião que matou 150 – e o vôo da Malaysia Airlines; quando o mistério do seu desaparecimento será revelado?



Airbus A320 da companhia alemã se chocou contra os Alpes franceses nesta terça-feira
O governo francês não privilegia a hipótese terrorista no acidente de avião da companhia alemã Germanwings, que caiu na terça-feira nos Alpes franceses e provocou a morte das 150 pessoas que estavam a bordo, afirmou o ministro do Interior.  "Todas as hipóteses devem ser consideradas até que a investigação apresente resultados, mas a hipótese terrorista não é privilegiada", disse Bernard Cazeneuve à rádio RTL.  "Há uma concentração de partes do avião em um espaço de um hectare e meio. É um espaço importante porque o impacto foi importante, mas isto mostra que o avião provavelmente não explodiu", completou o ministro.

E o vôo MH 370? que aconteceu realmente? Leia mais

Bernard Cazeneuve disse que nas próximas horas os especialistas devem começar a analisar os dados da caixa-preta encontrada na terça-feira, que corresponde à gravação das conversas e aos sons da cabine dos pilotos. Dez médicos legistas serão enviados ao local para identificar os corpos.

Autoridades retomam busca de corpos e destroços
A perigosa operação para recuperar os destroços do avião da companhia alemã Germanwings que caiu na terça-feira ao sul dos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo, a maioria alemães e espanhóis, foi retomada nesta quarta-feira. A caixa-preta encontrada na terça-feira, a que registra as conversas dos pilotos, está danificada, mas pode ser analisada informou à AFP uma fonte próxima à investigação. "A caixa-preta encontrada é a CVR (cockpit voice recorder)", disse a fonte.   "Foi enviada a Paris para que seja analisada pelo BEA" (Escritório de Investigação e Análises), completou.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, confirmou que a caixa-preta está danificada, mas o conteúdo pode ser utilizado.  "Será necessário reconstituí-la", disse.  Ao mesmo tempo, o ministro explicou que o governo francês não privilegia a hipótese terrorista na investigação das causas do acidente.  Os investigadores prosseguem com as buscas pela segunda caixa-preta, a "FDR" (Flight Data Recorder), que grava os dados do voo segundo por segundo, uma tarefa que será complexa em consequência da dispersão de partes do avião em uma ampla área montanhosa de difícil acesso entre Digne-les-Bains e Barcelonette (Alpes da Alta Provença).  Segundo o general francês David Galtier, "os pedaços de corpos humanos localizados não são maiores que uma pequena maleta".

Entre os milhares de pedaços da aeronave foi possível identificar apenas o trem de pouso, segundo um investigador, o que levanta a possibilidade de que o avião se desintegrou no choque com as paredes rochosas.  A chanceler alemã, Ângela Merkel, o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, e o presidente francês, François Hollande, visitarão o local da tragédia, que conta com mais de 300 policiais e 100 bombeiros.  Alemanha e Espanha são os países mais afetados pelo número de vítimas.

O Airbus A320 da Germanwings, uma companhia de baixo custo, filial da Lufthansa, caiu na terça-feira em uma área com montanhas que chegam a 3.000 metros de altura. A aeronave seguia de Barcelona (Espanha) para Düsseldorf (Alemanha) com 144 passageiros e seis membros da tripulação a bordo.

O pior acidente em 30 anos
 A catástrofe aérea, que provocou uma grande comoção na Europa, foi a pior registrada na França em mais de 30 anos.  Na Espanha, o governo decretou três dias de luto nacional. Os reis Felipe VI e Letizia cancelaram uma visita de Estado à França que havia começado poucas horas antes.

Entre as vítimas estão 67 alemães, incluindo dois bebês e 16 adolescentes de Haltern (noroeste da Alemanha), que retornavam, ao lado de duas professoras, de um intercâmbio escolar na Espanha.  Entre os passageiros estavam 45 pessoas com sobrenomes latinos, segundo a vice-presidente do governo espanhol, Soraya Sáenz de Santamaría.  Dois colombianos e dois argentinos estariam no voo, assim como três mexicanos, segundo a chancelaria do país.  Dois australianos e pelo menos um belga também estão entre as vítimas. 

Também estão entre as vítimas dois cantores de ópera de Düsseldorf, o baixo-barítono Oleg Bryjak, de 54 anos, e a contralto Maria Radner, 33, que viajava com o marido e seu bebê.  A localidade de Seyne-les-Alpes aguarda a chegada dos parentes das vítimas.  O tenente-coronel Jean-Marc Ménichini, da gendarmaria, informou que 30 investigadores e médicos legistas integrarão as equipes nos helicópteros de busca. 

A tarefa vai tomar pelo menos uma semana, advertiu.  "O acesso ao local é muito complicado. É uma área de muitas montanhas, muito elevada e é muito difícil chegar no local no inverno, a não ser pelo ar", disse Francoise Pie, morador da região.  Uma unidade de emergência médico-psicológica foi estabelecida no hospital de Digne-les-Bains e outra será instalada em Seyne-les-Alpes, com intérpretes de espanhol e de alemão.

Fonte: AFP