Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Presidente opta por indicar Flávio Dino ao STF e deixa dúvidas sobre o futuro da pasta e da luta contra a criminalidade no país
Foram nos longínquos tempos da República Velha, há mais de cem anos, a última vez em que o Senado barrou uma indicação do presidente ao STF.
A tradição tem tudo para ser mantida na República Lula 3, mas a aprovação do nome de Flávio Dino ao Supremo, na sabatina prevista para a próxima quarta, 13, vem exigindo um esforço acima da média não apenas do Palácio do Planalto e de sua base política, mas também de alguns integrantes da Corte, de forma a evitar uma surpresa, por mais improvável que seja.
Tão importante quanto garantir esse aval será a escolha de quem assumirá o Ministério da Justiça, sendo que essa substituição ocorre em meio a uma grave crise de segurança no país.
À frente da pasta, Dino fez muito barulho com o lançamento de planos pirotécnicos de combate à criminalidade, que tiveram a eficácia de tiros de festim — avaliação compartilhada até mesmo dentro de núcleos importantes do PT.
Se não bastasse, o estilo espalhafatoso do ministro jogou no colo do Palácio do Planalto a responsabilidade sobre o problema, deixando por ora em segundo plano o papel fundamental dos governos estaduais nessa questão. “Foi um dos maiores erros políticos do Dino”, diz um aliado bastante próximo ao presidente.
Esse protagonismo resultou, de fato, em um autêntico tiro no pé. Conforme mostram algumas pesquisas, a sensação de insegurança nunca foi tão grande. Em setembro, o Datafolha constatou que, ao lado de saúde, a violência aparece em primeiro lugar entre as maiores preocupações da população.
Mais recentemente, uma sondagem do instituto Atlas Intel apurou que 60,8% consideram “criminalidade e tráfico de drogas” como os maiores problemas do país, enquanto 41% consideram “péssima” a atuação federal em relação à segurança pública. O mesmo levantamento indica que a aprovação a Lula caiu de 52% para 49,6% entre agosto e novembro, enquanto a avaliação do governo como “ruim” ou “péssimo” foi de 42% para 45%. “Pela primeira vez, o item aparece como o maior desafio a ser enfrentado pelo país”, diz Andrei Roman, CEO do Atlas Intel.
(...)
O esforço para federalizar o combate ao crime não parou por aí. Outra medida controversa foi a inédita aplicação da Garantia da Lei e da Ordem em portos e aeroportos do Rio e São Paulo, alvo de críticas de especialistas por obrigar os militares a atuar no combate ao tráfico de drogas, algo para o qual não foram treinados. “O Ministério da Justiça acelerou o ritmo das ações operacionais neste ano. É onde estão a força e a fraqueza da atuação de Dino na pasta”, afirma o presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima. “Alguns governadores perceberam que o Ministério da Justiça chamou para si a responsabilidade e jogaram a batata quente no colo do governo federal”, completa ele.
Em outras palavras, as ações promovidas tiraram do alvo principal das críticas os governos estaduais. Em novembro, Cláudio Castro recriou uma secretaria para a área após sugestão do ministro Flávio Dino, que desejava um canal direto de interlocução. Pesquisadores, no entanto, afirmam que, mais do que pastas, o que falta na relação do governo federal com os estados é uma integração constante e efetiva entre as polícias e um plano de atuação conjunto que considere os índices criminais de cada região. A percepção é que o ministério virou um balcão de serviços para os estados, fornecendo ajuda de varejo escamoteada como ação coordenada, mas que pouco resolve na prática. “O Rio tem mais de 55 000 homens, somando as polícias Militar e Civil. Está na cara que não precisa de 300 agentes da Força Nacional”, afirma o ex-secretário nacional de Segurança Pública e coronel da reserva da PM paulista José Vicente da Silva.
As ações muitas vezes desarticuladas de combate ao crime organizado encontram do outro lado quadrilhas cada vez mais armadas, especializadas e com maior abrangência territorial.
Décadas de descaso do poder público resultaram no fortalecimento de máquinas que hoje dominam o tráfico internacional, transformando o país num dos importantes entrepostos de envio de drogas e armas à Europa. Além disso, impõem verdadeiro estado de sítio à população das grandes, médias e até pequenas cidades, num processo de interiorização de suas atividades.
Em paralelo, observa-se o crescimento das milícias que dominam boa parte das atividades nas comunidades onde atuam, restringindo a cidadania e espalhando o terror.
(...)
Na Amazônia Legal, a histórica disputa por território na imensa área de 5 milhões de quilômetros quadrados ganhou contornos extremamente violentos desde que as principais facções do Sudeste — PCC e Comando Vermelho — romperam e passaram a rivalizar com grupos locais e internacionais pelo controle do tráfico internacional de drogas e de outras ilicitudes, como o garimpo em terras indígenas, a pesca ilegal e a exploração sexual. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao menos 22 quadrilhas atuam em 178 dos 772 municípios dentro e fora da floresta. É ali que a quantidade de mortes violentas intencionais, como homicídios dolosos e latrocínios, cresceu em 2022. O índice por 100 000 habitantes chegou a 33,8, quando a média nacional ficou em 23,3. Ou seja, 45% a mais. O mesmo estudo mostra que o número de assassinatos avançou 7,3% nas cidades rurais no ano passado. Já nos municípios considerados urbanos também houve alta, mas menor, de 0,8%.
Boa parte das estatísticas já vinha piorando há mais tempo e, durante a transição do governo Bolsonaro para o de Lula, a equipe responsável pelo plano de segurança se impôs a tarefa de tentar quebrar o estigma de que partidos como o PT, ao chegar ao poder, mostram-se lenientes com bandidos, em nome das políticas de direitos humanos. Agora, diante do complicado cenário atual, é inevitável que a dificuldade enfrentada historicamente pelos governos de esquerda nesse campo seja explorada pelos adversários na eleição de 2024. Para alas importantes do PT, a passagem de Dino pelo Ministério da Justiça forneceu munição aos opositores. “Não deixou nenhum legado”, critica um dos aliados do governo.
(...)
Os nomes aparecem acompanhados de argumentos que vão desde necessidade de apoio político até o aumento da representação feminina ou de partidos apoiadores do governo. Mas o importante é que seja um nome qualificado para fazer frente a um dos principais problemas enfrentados pela sociedade.
Embora não seja de uma ação sob a responsabilidade do governo federal, não é possível aceitar episódios como o vivido pelo empresário Marcelo Benchimol, de 67 anos. Ele caminhava pela calçada de Copacabana, no Rio, quando viu uma senhora sendo assaltada. Ao tentar protegê-la, foi roubado e agredido por dois homens até desmaiar. “Eu fico chateado porque não sei se isso tem final. Se prenderem esse grupo, outro vem e assim por diante”, desabafou o empresário, resumindo um pouco o desalento que toma conta do brasileiro.
(...)
Outro caso de relevância global foi a política da “Tolerância Zero” em Nova York, promovida pelo prefeito Rudy Giuliani entre 1994 e 2001. Baseado na ampliação do policiamento, fortalecimento da autoridade policial e endurecimento das penas, o modelo entregou uma drástica diminuição de 61% dos homicídios e 44% da criminalidade em uma cidade assolada pela violência nos 1970 e 80. “É possível se inspirar em políticas de segurança pública de outros países, mas não se pode importar um modelo generalizado. É preciso realizar estudos regionais e locais, com foco nas zonas mais vulneráveis, para implementar projetos mais eficientes”, avalia Sérgio Adorno, coordenador do Núcleo de Estudos da Violência da USP. Mas algo precisa ser feito. O presidente e outras autoridades precisam definitivamente parar de tratar de forma errática e demagógica um tema tão sensível e complexo. Afinal de contas, os brasileiros merecem ter paz — e segurança.
[URGENTE: Senhores deputados e senadores, sugerimos, ou até suplicamos, que apresentem um projeto de lei impedindo o presidente 'da Silva' de viajar para o exterior.
O atual presidente só envergonha o povo brasileiro - sempre envergonhou, mas agora que cismou ser um estadista a coisa piorou: passou a dar palpites em tudo, fazer previsões dando como certas coisas que ele imagina, se apropria de possíveis resultados de negociações em curso sob comando de outras autoridades e fala besteira.
Todas as negociações em curso sobre as hostilidades entre o Hamas e Israel, são entre autoridades de alto nível, não havendo espaço para o presidente 'da Silva', sequer ser convidado para ouvir e ficar calado]
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva afirmou, nesta quinta-feira, que agradeceu ao Emir do Catar,
Tamim bin Hamad al-Thani, o "importante papel" na libertação dos
brasileiros que estavam na Faixa de Gaza e na mediação da possível
libertação de um refém brasileiro nos próximos dias pelo grupo terrorista Hamas.
A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) confirmou que se
trata de um brasileiro com nacionalidade israelense, mas não informou
seu nome nem outros detalhes.— Agradeci ao Catar, porque o Catar teve um papel importante paraa
liberação dos brasileiros na faixa de Gaza. Ainda tem mais brasileiros
lá ainda.(O Catar tem importância) na libertação de um refém que ainda
pode ser liberado por esses dias — afirmou após encontro com o emir, em
Doha.
Em postagem nas redes sociais, a embaixada do Brasil em Israel disse
que o embaixador Frederico Meyer se encontrou na manhã desta
quinta-feira com "a irmã do único brasileiro refém em Gaza". Trata-se
possivelmente do brasileiro-israelense Michel Nisenbaum, único que se tem notícia do desaparecimento. O Itamaraty já afirmou que acompanhava o caso de perto.
O último contato que a família teve com Michel, de 59 anos, foi na
manhã do dia 7 de outubro. O brasileiro-israelense havia saído para
buscar a neta de quatro anos em uma base militar na cidade de Re'im, sul
do país, onde ela estava com o pai, soldado do Exército israelense.
Michel falou com a filha por volta das ligação seguinte, no entanto, foi
atendida por outra pessoas que, segundo seus familiares, gritava coisas
em árabe e no final gritou "Hamas, Hamas".
Naquele dia, o grupo terrorista matou cerca de 1.200 pessoasao invadir
o território israelense, num ataque sem precedentes. A reação de
Israel,com intensos bombardeios ao enclave palestino deixou mais de 15
mil mortos, sendo mais de 5 mil crianças,levantando críticas
internacionais.
"O contato com o brasileiro foi perdido às 7h da manhã [de 7 de
outubro]. E, quando sua filha tentou entrar em contato com ele, às 7h20,
a ligação foi atendida em árabe e ouviram-se gritos de “Hamas”, disse a
embaixada. "Os dois irmãos cariocas imigraram para Israel no início da
década de 1980 e viveram muitos anos em kibutz nos arredores de Gaza."
Segundo a embaixada, Meyer "garantiu a irmã da vítima que o Brasil está
fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e
dos demais reféns".
Mas, após mais de 50 dias, a família vive a angústia de não saber se
ele é mesmo um dos reféns ou se foi morto naquele dia, relatou a irmã de
Michel, Mary Shohat, ao GLOBO. Além da reunião desta quinta, Lula já havia conversado com o emir sobre
a situação do brasileiro e também buscou ajuda do presidente de Israel,
Isaac Herzog.
Clique aqui, para saber mais sobre as basbaquices do presidente "da Silva', fingindo ser estadista.
Alice Cravoe Fabio Murakawa- Dubai e Brasília - O Globo
Os totalitarismos se alimentam dos próprios fantasmas. Corra a lista dos
tiranos e vai encontrar o medo desses espectros comandando a violência
do Estado totalitário.
Num circuito fechado e crescente, o medo do
tirano gera violência e a consciência disso aumenta-lhe o medo e ele
intensifica a violência.
Não é preciso que algo ocorra para que os
tiranos instalem snipers nas coberturas, tenham calafrios ante
uma espingarda de pressão,controlem o pensamento e sua exposição ao
convívio social, liberem suas matilhas e riam sardonicamente do próprio
poder.
Mais de cem
milhões de cadáveres contam os períodos mais brutais dessa história
comum. E se você acha muito, lembre-se que se eleva a bilhões o número
de vidas humanas que, por esses mesmos motivos, foram vividas sem o
usufruto do maravilhoso dom da liberdade. Ah, os males que a covardia
dos tiranos provoca!
Totalitarismos
armam o Estado e desarmam os cidadãos.Tiranos cercam-se de
guarda-costas robustos, fortemente armados e treinados em artes
marciais. São lobos! E querem viver entre ovelhas...
Exigem que os
cidadãos sitiados por centenas de milhares de criminosos soltos em
nossas ruas e estradas deponham ante o Estado as armas necessárias ao
exercício do direito de defender a si mesmos e do dever de defender suas
famílias.
Sim, no
primeiro caso é um direito; no segundo, é um dever. Eu me defendo se
quiser, mas proteger minha família é um dever ao qual não posso
renunciar. E convenhamos, nada mais cretino do que imaginar o Estado
cumprindo essa tarefa na hora da necessidade, no lugar dos fatos. Se lhe
pedirem para provar a necessidade de possuir uma arma de defesa
pessoal, mostre sua identidade e diga: “Sou brasileiro, delegado!”.
Independentemente
de quem hoje andar com a faixa no peito, a esquerda conseguiu, ao
correr dos anos, produzir uma legislação protetiva da criminalidade e a
transformou num fenômeno de proporções demográficas. Este é um
severíssimo divisor de águas!
Principalmente quando, incluído nas
primeiras medidas de um governo, revela suas prioridades.
A direita,
conservadora ou liberal, jamais defenderá qualquer brandura que amplie o
número de criminosos em liberdade; jamais favorecerá ações de Estado
que tornem altamente rentável e de baixo risco a vida criminosa, jamais
subscreverá qualquer discurso que busque razões sociológicas para
justificar a expansão da criminalidade.
Essas razões são as
proporcionadas pelas políticas sociais e econômicas, bem como pelas
estratégias psicossociais com que a esquerda trabalha politicamente
nesses círculos.
O leitor
destas linhas sabe muito bem quem vitimiza o bandido, criminaliza a
vítima e não quer nem ouvir falar em cumprimento de pena após condenação
em segunda instância. E o leitor sabe por quê.
Percival
Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Um cidadão brasileiro morador de Nova Iorque anunciou pelo Twitter
que chamou a polícia local para fazer uma queixa contra o ministro
Alexandre de Moraes por ter ameaçado sua filha, que tem 17 anos e é
cidadã norte-americana. O brasileiro, que não se identificou, disse que
estava numa live dentro de um restaurante e “o senhor
Alexandre de Moraes, junto com sua esposa, estava numa mesa e veio para
cima da minha filha. Nós acabamos de chamar uma viatura da polícia, que
está chegando aqui para fazer um report (queixa). Ela é cidadã norte-americana, tem 17 anos de idade e está sendo ameaçada por um ministro da Suprema Corte do Brasil”.
[Ministro Moraes nos Estados Unidos o senhor tem os mesmos direitos, privilégios e obrigações do cidadão brasileiro Alan dos Santos; o senhor não possui imunidade diplomática, não é chefe de governo ou de estado. Com uma agravante: o desgaste internacional de sua imagem.]
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes foi xingado no domingo (13.nov.2022) por brasileiros em Nova York (EUA). Foi abordado em 2 momentos: dentro de um restaurante e depois, ao deixar o estabelecimento.
Em vídeos compartilhados nas redes sociais, Moraes é abordado dentro de um restaurante. O brasileiro que está gravando fala frases em inglês e em português. Acusa o ministro de “gastar dinheiro do povo brasileiro”. Ao deixar o local, ele comemora com outras pessoas do lado de fora do prédio e xinga o magistrado: “Vagabundo”.
No 2º momento, Moraes é filmado saindo escoltado do restaurante e entrando em um carro preto. Um grupo de brasileiros já o espera. O ministro é xingado de “vagabundo” e “ladrão”.
PENSEI e o PENSAMENTO resultou na OPINIÃO que expresso:
Edson Arantes do Nascimento, Pelé,além do merecido Título REI DO FUTEBOL é um GÊNIO em política- nenhum desses que se consideram, ou são considerados, cientistas políticos,possuem a capacidade de síntese doREI - 'o brasileiro não sabe votar' - que definiu a incapacidade dos brasileiros no ato de votar e que apesar de expressa há 50 anos o povo insiste em manter atual - aliás, piorar a cada eleição.
E, sendo praxe no Brasil que o dinheiro público é para gastar - uma eleição GERAL a cada 4 anos seria o bastante, mas fazem uma a cada dois anos - possibilitando que a cada biênio se confirme o acerto e atualidade do afirmado por PELÉ.
Agora mesmo, elegeram presidente da República um individuo de notória incompetência intelectual, política, moral, administrativa, e que foi condenado por vários crimes, condenações proferidas por nove juízes e confirmadas em três instâncias e que foi descondenado em manobra jurídica e que em nenhum ponto o inocenta.
Um ÔNUS para o pessoal do DF = unidade da Federação em que a maioria dos eleitores possuem dedos podres e que reelegeram, em primeiro turno, Ibaneis o mais incompetente governador do DF = conseguiu piorar, em seu primeiro mandato, o que já era IMPIORÁVEL.
Agora no segundo vai completar a destruição da Educação, Saúde Pública, Segurança Pública, Transportes e tudo o mais que aparecer.
PACIÊNCIA - com os políticos que temos e os eleitores que aqui residem, e no restante do Brasil, residem, SEMPRE VAI PIORAR.
O editorial
de Zero Hora deste 7 de setembro alertava para o fato de ser nacional e
de todos os brasileiros a data em festejos. Claro, claro, só que não.
Para muitos, tais eventos são repreensíveis, motivo de revolta e leitura
plana, chapada. O aparelho educacional brasileiro (aparelho, sim) se
encarrega de disseminar esses preconceitos.
Em ampla
maioria, têm sentimentos de animosidade em relação ao Brasil. Pesquisas
periódicas registram um percentual nunca inferior a um terço da
população que tem vergonha de ser brasileira.Conservadores é que não
são.
Não é o meu
caso. Tenho orgulho de ser brasileiro, exatamente porque conheço nossa
história e vejo nela as extraordinárias realizações que antecederam o
Descobrimento, o valor de nossos grandes vultos e o papel que nos
corresponde na preservação da civilização ocidental.
Tenho
vergonha é dos maus brasileiros que em ambientes fechados, além dos
filtros de acesso, bem como nas trincheiras de um obscuro poder
paralelo, trazem para o horizonte das possibilidades da corrida
presidencial um ladrão condenado unanimemente por nove magistrados em
três instâncias.
Tenho
vergonha é do jornalismo manipulador que apoia qualquer bizarrice do
Judiciário e toda uma plataforma de omissões do Congresso Nacional
contanto que isso prejudique o Brasil e seu governo, ou vice-versa.
Tenho
vergonha é dos que, para desconstruir o amor à pátria, entopem a
juventude brasileira com toda maledicência que encontram em suas sebosas
e sinistras cartilhas. Catam o lixo da história e o exibem, no alto dos
telhados e das torres, na mídia e nos salões culturais, enquanto a
beleza, a nobreza e a grandeza são varridas para baixo dos tapetes.
Bolsonaro não
é combatido pelo que é, mas em virtude dos princípios e valores
daqueles que o veem como um fio de esperança capaz de dar um salto de
décadas sobre sua omissão.
Os que são
contra essas convicções, revolucionários com contracheque ou subsídio,
combatem Bolsonaro agindo por dentro do Estado ou à beira de seus
recursos. E são contra Bolsonaro porque querem preservar a situação
anterior à 2018,perfeitamente descrita pelo bem informado circuito de
Alckmin, Palocci, Gilmar Mendes, e outros.
Nota do
autor: este breve texto resume a essência do que falei, à tarde de hoje,
7 de setembro, à imensa multidão que tomou todos os espaços da Avenida
Goethe, junto ao Parcão, em Porto Alegre.
Percival Puggina (77), membro da
Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e
titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
PARADOXO DA TOLERÂNCIA Mais do que sabido, e plenamente constatado, a partir do momento em que a maioria dos ministros da Suprema Corte resolveu interpretar ao seu modo e vontade a nossa longa Constituição, tomando decisões -cada vez mais absurdas - que visam, basicamente, prejudicar o presidente Jair Bolsonaro e todos aqueles que o apoiam e/ou manifestam opiniões favoráveis ao governo, o povo brasileiro em geral passou a conviver com um complicado PARADOXO DA TOLERÂNCIA.
TOLERÂNCIA Mais do que sabido, TOLERÂNCIA é a capacidade que cada cidadão demonstra no sentido de SUPORTAR E ACEITAR atitudes e comportamentos que estejam em desacordo com as REGRAS fundamentais definidas pela sociedade. Uma pessoa considerada como TOLERANTE é aquela que, em condições, aceita opiniões e comportamentos diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social, desde que por tempo limitado.
TOLERÂNCIA ILIMITADA O PARADOXO DA TOLERÂNCIA, por sua vez, como bem aponta o filósofo da ciência Karl Popper em seu livro -The Open Society and Its Enemies-, trata da ideia de que, no ambiente social, a TOLERÂNCIA ILIMITADA leva, na maioria das vezes, ao total DESAPARECIMENTO da própria TOLERÂNCIA.
IRREMEDIÁVEL COVARDIA Ora, diante das DECISÕES TIRÂNICAS que vem sendo tomadas a todo momento, sem hesitação, por ideológicos ministros do STF e do TSE, a INDIGNAÇÃO que tomou conta da sociedade brasileira já ultrapassou todas as barreiras supostamente admitidas pela TOLERÂNCIA. De novo: como bem aponta o filósofo austro-britânico Karl Popper, estamos diante do claro e evidente PARADOXO DA INTOLERÂNCIA. Ou fazemos alguma providência, com urgência, ou aceitamos, definitivamente, o DESAPARECIMENTO DA TOLERÂNCIA, o que pressupõe um comportamento de IRREMEDIÁVEL COVARDIA.
INDIGNADOS SEM AÇÃO Do jeito que as coisas estão postas e/ou se encaminhado, não há a menor dúvida do quanto os TIRANOS, depois da primeira investida, passaram a testar, com absoluto sucesso, a nossa TOLERÂNCIA, que, de antemão, já se confunde com COVARDIA. O sentimento atual, medido e desmedido, dá conta de que o brasileiro em geral não passa de um INDIGNADO -SEM AÇÃO-. Este mau e viciado comportamento, mais do que leva ao necessário BASTA, como propõe o LIMITE DA TOLERÂNCIA. Vejam que o STF,sem a menor vergonha e piedade, segue interpretando a Constituição ao seu BEL E IDEOLÓGICO PRAZER. Bota BEL PRAZER NISSO...
Segundo o petista, a liberação dos criminosos foi
intermediada pelo senador e ex-ministro da Justiça Renan Calheiros (MDB)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou, na
sexta-feira 17, que pediu ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
(PSDB) a libertação dos responsáveis pelo sequestro do empresárioAbílio Díniz.
O caso relatado pelo petista teria ocorrido em 1998, quase dez anos
depois de Diniz ter sido alvo dos criminosos, em 1989. Entre os
sequestradores, estavam argentinos, chilenos, canadenses e um
brasileiro. “Havia dez brasileiros presos”, disse Lula, em evento de pré-campanha
realizado em Maceió (AL). “Foram presos em 1989, naquele sequestro do
Abílio Diniz. Esses jovens ficaram presos por dez anos. E houve um
momento em que fui conversar com Fernando Henrique, porque eles [os criminosos] estavam em greve de fome. Eles iriam entrar em greve seca, em que você fica sem comer nem beber. Aí, a morte seria certa.” [opinião sincera: se entrassem em greve seca, convidassem o descondenado petista e essa aceitasse, o mundo ficaria bem melhor.]
Em razão da greve, o petista intercedeu pelos sequestradores. “Então, fui procurar o ministro da Justiça, Renan Calheiros [MDB].
Ele disse: ‘Lula, vai conversar com Fernando Henrique, porque tenho
toda a disposição para soltar o pessoal’. Falei para o FHC: ‘Fernando,
você tem a chance de passar para a História como um democrata — ou como
um presidente que permitiu que dez jovens, que cometeram um erro, morram
na cadeia. Isso não apagará nunca.”
Segundo Lula, para libertar os criminosos FHC pediu a ele
que os convencesse a acabar com a greve. “Fui até a cadeia, em 31 de
dezembro, para conversar com os meninos. Falei: ‘Olha, vocês vão ter de
dar a palavra para mim. Terão de garantir que vão acabar com a greve de
fome. E vocês serão soltos’. Eles respeitaram a proposta e pararam a
greve de fome. Não sei onde eles estão agora”, disse o petista.
Apesar de Lula se referir aos sequestradores como “jovens” e “meninos”,todos eram maiores de idade. David Robert Spencer e Christine Gwen Lamont, ambos canadenses, tinham 38 e 41 anos, respectivamente. Os irmãos argentinos Humberto Paz e Horácio Paz, responsáveis pelo planejamento do sequestro, tinham 34 e 39 anos. Ulisses Acevedo, 33 anos; Maria Marchi Badilla, 43; Pedro Lembach e Héctor Collante, ambos com 35; e Sergio Urtubia, com 34 anos, fecham a lista dos chilenos sequestradores. Raimundo Roselio Freire, o único brasileiro da lista, tinha 24 anos de idade.
O sequestro Abílio Diniz foi sequestrado em 11 de dezembro de 1989. Numa entrevista ao podcast Flow, ele deu detalhes dos seis dias em que permaneceu em cativeiro. “Na casa em que fiquei tinha um buraco, tipo um porão, e uma escadinha”, contou. “Dentro deste porão eles construíram um caixote grande e me puseram dentro dele”. Essa caixa tinha uma fechadura e era trancada por fora. “Fizeram um buraco em cima desse caixote, puseram um cano e um
ventilador do lado de fora”, lembrou. “Esse era o ar que vinha de fora.”
O empresário contou que não conseguia ficar totalmente de pé e se
esforçava para pegar ar. “Tinha certeza de que iria morrer”, afirmou.
“Para poder respirar melhor eu precisava me levantar, encostar o nariz
no cano e puxar o ar”.
O local também tinha um dispositivo de luz e de som usado para
torturá-lo. “Puseram um controle de luz, às vezes deixavam tudo escuro,
às vezes mais claro, às vezes tudo claro. E música alta. Era para me
deixar meio enlouquecido”. Os sequestradores pediam US$ 30 milhões para
libertá-lo.
Diniz foi solto em 17 de dezembro, depois de um cerco policial que
durou 36 horas. No início de 1999, os estrangeiros que ainda estavam
presos foram extraditados. O brasileiro recebeu indulto.
Leia também: “FALA MAIS, LULA!”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 107 da Revista Oeste
Nos
EUA, o general Mark Milley, chefe do Estado Maior, se desculpou após
participar de ato político. O ministro da Defesa no Brasil deveria fazer
o mesmo
Por Matheus Lara / Estadão Conteúdo
[General-de-exército Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa]
O chefe do Estado Maior dos Estados Unidos, general Mark Milley, pediu desculpas por participar de um ato político com o presidente Donald Trump.
O militar disse que errou ao caminhar com o presidente norte-americano
para tirar uma foto na Igreja Episcopal de São João, próxima à Casa
Branca. A agenda política foi criticada porque um protesto pacífico em
repúdio ao assassinato de George Floyd havia sido reprimido com bombas,
pouco antes, pela Guarda Nacional apenas para que o presidente pudesse
fazer a foto na igreja.
O general Mark Milley parecer ter entendido o nefasto significado da
principal autoridade militar de um país se despir de sua missão
constitucional e apoiar um projeto político-ideológico. Não é o caso do
ministro da Defesa do Brasil, general Fernando Azevedo e Silva. A nossa
maior autoridade armada sobrevoou no domingo, 31 de maio, ao lado do
presidente Jair Bolsonaro, uma manifestação pró-governo marcada por
faixas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor da intervenção
militar. A imagem dos dois no helicóptero remete a países que se afastaram do
regime democrático, como a Venezuela, nação que Bolsonaro tanto critica.
Tem ainda o agravante porque a aeronave usada naquele dia era toda
camuflada, com as cores do Exército. Não era o helicóptero branco da
presidência, que Bolsonaro usa normalmente. Basicamente, foi uma
caroninha dada pelo ministro da Defesa no helicóptero do Exército para
Bolsonaro saudar uma claque antidemocrática, municiada de cartazes
inconstitucionais.[nem sempre o que vale para o Estados Unidos vale para o Brasil;pedido de desculpas é um ato unilateral - efetuado quando o autor do ato objeto do pedido entende que errou.Falar em caroninha para o presidente da República é mais uma forma de tentar desmerecê-lo, já que dispor de transporte oficial é prerrogativa inerente ao cargo de presidente da República.] No pedido de desculpas, o general Mark Milley explicou porque
politizar as Forças Armadas é errado. “Não deveria estar lá [na igreja].
Minha presença naquele momento e naquele ambiente criou uma percepção
de envolvimento dos militares na política interna. Como oficial da
ativa, foi um erro com o qual aprendi, e espero sinceramente que todos
nós aprendamos com ele. Nós que usamos as insígnias de nossa nação, que
viemos do povo, devemos sustentar o princípio de Forças Armadas
apolíticas que têm raízes firmes nas fundações da nossa República”,
afirmou, com sabedoria, o militar norte-americano.
O general Mark Milley pediu desculpas 10 dias após a caminhada com
Trump até a igreja. O gesto certamente irritou a Casa Branca, mas pior
mesmo seria ferir os valores da democracia e do estado de direito, que
os americanos tanto exaltam. No Brasil, fazem 12 dias que Fernando
Azevedo e Silva subiu no helicóptero e sobrevoou o ato antidemocrático,
um tipo de manifestação que está sendo, inclusive, investigada por
inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento do ministro da Defesa acabou criticado pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia. “Acho que o ministro da Defesa, com todo respeito
e admiração, andar no helicóptero com o presidente da República, para
olhar uma manifestação contra o Supremo Tribunal Federal, não é uma
sinalização positiva. Isso vai gerando consequências”, disse o deputado. [o auto nomeado 'primeiro-ministro, deputado Maia andou uns tempos calados.Agora sua tendencia a boquirroto volta a incomodar os brasileiros. Sempre se fazendo de amigo e arranhando quando pode arranhar e esconder as unhas.O mal das autoridades brasileiras, infelizmente, com destaque para as ligadas ao Poder Executivo, é dar explicação de tudo e para todos.O próprio 'primeiro-ministro' Botafogo é campeão de uso de aeronaves oficiais, a imprensa publico e ele nunca deu explicações e ficou por isso mesmo.] Ao Estado de S.Paulo, o Ministério da Defesa justificou a
participação de Fernando Azevedo e Silva para “checar as condições de
segurança” na Praça dos Três Poderes. O governo Bolsonaro tem ainda dois
generais da ativa que participaram de atos antidemocráticos: o ministro
Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e o ministro Eduardo
Pazuello, da Saúde. A ligação do governo Bolsonaro com as Forças Armadas já é entrelaçada
demais. Um ganho político para Bolsonaro por conta da aprovação na
sociedade que os militares conquistaram seguindo à risca o seu papel
constitucional após a redemocratização, mas um ônus aos militares,
justamente por confusões entre o papel de uma instituição de estado e
uma do governo. Para o general Fernando Azevedo e Silva, e especialmente
para o Brasil, o melhor mesmo seria evitar arrumar uma motivação sem
sentido, como as “condições de segurança”, e seguir o louvável exemplo
do colega de farda norte-americano. Mas pedir desculpas não é o forte da
caserna brasileira. VEJA - Blog Matheus Leitão