Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Armados. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Armados. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Feliciano mira ataques em novo militar do Planalto e TCU gasta R$ 1 mi por mês com segurança dos ministros - Veja - Radar

Por Robson Bonin

A ira do pastor - Em almoço com evangélicos, deputado reclamou do ministro da Secretaria de Governo

Num almoço com evangélicos, o ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, foi alvo do pastor e deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), que o acusou de bloqueá-lo no WhatsApp. É o terceiro militar do Planalto alvo de Feliciano.

Com o nosso dinheiro


O TCU torra 1 milhão de reais por mês com agentes de segurança armados para os ministros. A vigilância acontece até na casa das excelências. Um agente custa 12300 reais mensais.


Radar - Veja

quarta-feira, 13 de março de 2019

Ataque a tiros em colégio de SP deixa ao menos 10 mortos e 16 feridos

[essa tragédia reforça uma das ideias do presidente Bolsonaro: MILITARIZAÇÃO DAS ESCOLAS]

Dois adolescentes entraram na escola e abriram fogo; as mortes confirmados são de cinco estudantes, uma funcionária e duas vítimas não identificadas

Dois atiradores abriram fogo dentro da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na manhã desta quarta-feira, 13, e mataram cinco alunos, uma funcionária e duas vítimas não identificadas. O crime aconteceu durante o intervalo entre aulas na escola.
Dois atiradores encapuzados fizeram disparos a esmo no horário do intervalo, mataram sete estudantes, uma funcionária do colégio e se suicidaram


Segundo informações da Polícia Militar (PM), dois adolescentes encapuzados e armados teriam entrado na escola pela manhã, durante as aulas, e efetuado os disparos. Os indivíduos cometeram suicídio depois do ataque. Até o momento, 23 pessoas foram socorridas.   A polícia encontrou, dentro da escola, um arco e flecha e garrafas de coquetel molotov – arma química incendiária.

No Twitter, o governador João Doria lamentou as mortes e afirmou que está indo para o local do crime. “Acabo de receber a triste notícia de que crianças foram cruelmente assassinadas na escola estadual Professor Raul Brail, em Suzano”, escreveu. “Cancelei minha agenda e estamos a caminho de Suzano para acompanhar o resgate e atendimento aos feridos.”

Veja - sujeito a atualizações
 

domingo, 8 de outubro de 2017

Armados até os dentes

Decisão do STF na quarta é sobre impunidade e equilíbrio entre Poderes

O julgamento do Supremo na próxima quarta-feira, dia 11, vai muito além de definir se pode isso ou aquilo contra o senador tucano Aécio Neves porque estabelecerá limites para punições impostas pela alta corte a políticos com mandato e limites para a reação do Congresso. O que está em jogo é, de um lado, a impunidade dos políticos; de outro, o equilíbrio entre Poderes diante da corrupção.

Em três anos e meio, a Lava Jato jogou atrás das grades empreiteiros, executivos da Petrobrás, doleiros, políticos sem mandato e, agora, os maiores produtores de carnes do mundo. Quem falta? Deputados e senadores alvos de inquérito, inclusive os campeões Renan Calheiros, Romero Jucá e o próprio Aécio Neves. Critica-se a PGR e a Lava Jato, bloqueiam-se valores e bens de Joesley e Wesley Batista, toma-se partido na crise entre STF e Senado, mas decidir sobre esses processos, nada...

As exceções foram Eduardo Cunha e Delcídio do Amaral. O Supremo retirou a presidência e o mandato de Cunha por atrapalhar as investigações, e a Câmara ratificou a decisão. Delcídio, primeiro senador preso desde a redemocratização, foi gravado acertando R$ 50 mil e rotas de fuga para evitar uma delação e caiu com base na Constituição, que só prevê prisão para senadores por flagrante delito inafiançável.

Ficou nisso. E é assim que a decisão de quarta tem um peso enorme e divide corações, mentes e leituras dos onze ministros do STF, ao definir regras e ritmo para as punições a deputados e senadores. Em pauta, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade sobre a possibilidade de o Congresso rever, em até 24 horas, qualquer medida liminar contra congressistas que não seja prisão.

Pela Constituição, os plenários da Câmara e Senado precisam autorizar a prisão de um de seus membros decretada pela Justiça. E as medidas que não sejam prisão, como o afastamento do mandato e o “recolhimento noturno”, que foram aplicados a Aécio pela Primeira Turma do STF, estão previstas no Código do Processo Penal?

O Senado está armado até os dentes, mas adiou o confronto com o Supremo para depois da decisão, enquanto os presidentes Eunício Oliveira e Cármen Lúcia atuam diplomaticamente para evitar a guerra. Prever julgamentos no Supremo é temerário, porque, por trás das lentes que interpretam a letra fria da lei, há homens e mulheres de carne e osso, com suas ideologias, crenças, escolas de Direito, mas vale projetar resultados.

Os três da Primeira Turma que impuseram o afastamento e a prisão domiciliar noturna de Aécio Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fuxvotarão, pelo óbvio, contra a Adin e o poder dos plenários da Câmara e do Senado de derrubarem medidas cautelares diversas da prisão. Eles devem ter o reforço de Edson Fachin. [com o reforço de Fachin teremos o Quarteto do Barulho do STF, votando contra a Constituição Federal.]
No lado oposto estão Marco Aurélio e Gilmar Mendes, que já deram declarações públicas, e Alexandre de Moraes, que votou contra as penas de Aécio na Primeira Turma. Pelo alinhamento no STF, a eles podem se somar Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Dá quatro a cinco e a expectativa é de que a decisão caia no colo do decano Celso de Mello, um “garantista” que não demonstra preferências ideológicas e tem votos muito técnicos, e de Cármen Lúcia, que agrega ao papel de juíza uma enorme responsabilidade institucional.  Se o STF decidir que pode usar o Código do Processo Penal para afastar e decretar prisão domiciliar de senadores e deputados, o Congresso vai reagir à bala. Se decidir que não, que está mantido princípio de prisão só por crime inafiançável e flagrante delito, o Congresso recolhe as armas, mas a opinião pública vai à luta: até quando os campeões Renan, Jucá e Aécio continuarão impunes? A guerra, portanto, continua. [deve se ter presente que mais do que a vontade da opinião pública - sempre maleável, portanto,  sujeita a manobras - , do que a vontade de grande parte da imprensa sem esquecer o desejo de alguns ministros que se consideram SUPREMOS MINISTROS está o texto constitucional e este só permite a prisão de parlamentares por crime inafiançável e flagrante delito e, mesmo nessa condição, a prisão deve ser submetida ao crivo da Casa Legislativa competente para ser mantida ou revogada.

Ou se respeita a Constituição ou se rasga - o STF é guardião da Constituição, não lhe cabendo adaptar sua interpretação às conveniências do momento.]

Fonte: Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo

NÃO DEIXE DE LER: Uma decisão surpreendente -A menos que se renegue o Estado de Direito, o que importa é cumprir a Constituição - Carlos Velloso - ex-ministro e ex-presidente do STF