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segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Mentiras, fake news e artimanhas jurídicas - Percival Puggina

Deixei de usar o estrangeirismo “fake news”, que se tornou a mais vadia das expressões correntes em nosso vocabulário. Como a Geni de Chico Buarque, ela dá para qualquer um o que cada um quiser e, em seus momentos sádicos, tortura a verdade.

Na noite de 30 de outubro de 1938, milhões de ouvintes norte-americanos, sintonizados à CBS, ouviram a transmissão radiofônica de “A Guerra dos Mundos”. Durante uma hora, Orson Welles narrou uma invasão alienígena como se estivesse em curso na costa Leste dos EUA, espalhando pânico e, ao mesmo tempo, alçando sua carreira ao nível das estrelas de maior grandeza na luminosa abóboda hollywoodiana. O programa entrou para a história do rádio como um de seus capítulos mais notáveis.

Mentiras fazem parte do nosso cotidiano. Têm data própria no calendário anual.  Mentem-nos tanto que acabamos desenvolvendo intuições que nos protegem de muitas
Por outro lado, a verdade, não raro, é produto de uma trabalhosa escavação, seja dos acontecimentos de hoje, seja nas cinzas da história. A política só é o habitat de tantos mentirosos porque muitos eleitores preferem ouvi-los. Na lei de Deus, a mentira é pecado; na lei dos homens, não é crime (salvo em situações muito particulares previstas em lei).

Rejeitemos a falsidade e a mistificação. Protejamo-nos, inclusive, do autoengano. Afastemo-nos dos mentirosos. Busquemos a verdade. Querer acabar com a mentira, contudo, é devaneio autoritário de quem sonha com um Ministério da Verdade e este é mais nocivo do que aquela.

O STF e seu braço eleitoral tantas fizeram com a expressão fake news, tanto dela abusaram para transformá-la numa espécie de crime hediondo, que acabaram por depreciar o emprego que dela fazem. Esqueceram-se da frequência com que alguns de seus ministros relativizam a Constituição, recuam das próprias verdades já explicitadas em trabalhos acadêmicos, atividades profissionais anteriores e que deveriam nos proteger dos abusos das plataformas, delas não se valem para sancionar quem os contraria?

No transcurso de uma campanha eleitoral, quem impôs como verdade inquestionável a inocência de Lula – a maior mistificação da década – perdeu a autoridade para imputar falsidade às afirmações alheias. Desculpem-me os divergentes, mas me sinto moralmente vinculado às minhas percepções, principalmente se do lado oposto observo, ademais, graves violações ao estado de direito.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 1 de maio de 2017

Trump diz que Kim Jong-un é “muito esperto” e não exclui opção militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou  o líder norte-coreano Kim Jong-un como “um cara muito esperto”, e reforçou que a opção militar continua sobre a mesa diante das contínuas provocações de Pyongyang. As informações são da Agência EFE.  “Mesmo muito jovem, foi capaz de assumir o poder. Muita gente, tenho certeza, tentou tirá-lo do poder”, disse Trump em uma entrevista ao programa Face the Nation da emissora CBS.

“E foi capaz de mantê-lo. Portanto, obviamente é um cara muito esperto”, acrescentou o presidente norte-americano.

Sobre os testes de mísseis balísticos do regime da Coreia do Norte, Trump ressaltou que está trabalhando com o presidente chinês, Xi Jiping, um dos poucos interlocutores que Pyongyang escuta, para diminuir as tensões. “Se ele preparar um teste nuclear, não ficarei feliz. E não acredito que Xi, que é um homem muito respeitado, fique feliz”, afirmou Trump, que completou neste fim de semana cem dias no poder. Sobre a possibilidade de que os EUA recorram a uma solução militar contra as ações do regime norte-coreano, o presidente americano foi lacônico: “Não sei, já veremos”.

Pyongyang realizou  um novo teste de um míssil balístico, que, aparentemente, explodiu minutos depois de seu lançamento, segundo fontes militares sul-coreanas e dos EUA.

Washington pediu ajuda à China para levar Pyongyang de volta a uma mesa de negociação, mas sem descartar uma ação militar. No início deste mês, Pequim pediu “prudência” a todas as partes após outro lançamento de míssil balístico por parte da Coreia do Norte. 

Fonte: Agência Brasil