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domingo, 14 de janeiro de 2024

O vírus patológico da mentira - Alex Pipkin, PhD

Já opinei, afirmando que a pior crise desta nova era “progressista”, é a moral. Estamos, de fato, mergulhados em um mar sujo repleto de lama, de omissões, de distorções, de mentiras, de hipocrisias e de incontroversas maldades.

O triste momento civilizacional vem embalado de muitas ilusões, de desejos insaciáveis de enganar, de manipular, sendo propício para o emprego de narrativas e de falácias, a fim de que a verdade dos fatos seja rejeitada. E os fatos, os dados e as evidências existem, fartamente.

Todos nós, de alguma forma, mentimos. No entanto, é muito distinto uma distorção da realidade, de maneira eventual, tipo aquela do falso elogio, daquela que é proferida habitualmente, com o claro objetivo de encobrir e corromper a verdade objetiva.

Atualmente, na cena empresarial, política, cultural e social, o que se vê, com sobras, são sujeitos deliberadamente mentindo, rejeitando a verdade, visando a obtenção de algum tipo de benefício individual e/ou grupal.

O vírus patológico da mentira compulsiva contaminou uma enormidade de gente, de todos os matizes. De forma isolada, os mentirosos contumazes não enganam por muito tempo. A verdade dá uma volta ao mundo, mas aparece.

Porém, quando agrupados, e se utilizando de veículos propagadores da corrupção da verdade, como se vê hoje com a “ex-mídia”, o estrago e seus efeitos são abissais e malignos.

Não é difícil perceber que indivíduos, de tanto utilizarem falsas narrativas, em todas as esferas, muitas vezes, acabam acreditando em suas próprias mentiras e falácias; uma legítima psicopatia.

Na seara política, é justamente ai que reside o mal. Não existe perfeição terrena, o mundo é como ele é. Desejos utópicos indicam a projeção de aspirações de como o mundo deveria ser. Evidente que na realidade vivida há mazelas e injustiças, e tantos outros problemas de cunho econômico-social. 
Contudo, no reino da doutrinação de utopias, mentes carentes e idealistas - por vezes, doentias -, creem que vale a pena adotar, como objetivo de vida a ser perseguido, a perpétua luta contra a opressão. Claro que não.

Essa é, de fato, uma estratégia que denota não só manipulação, como também, uma espécie de escapismo inconsequente, pois utopias não só são ilusórias, como igualmente, matadoras.

Penso que, de certa forma, a banalização da mentira e da imoralidade, sejam o resultado das propaladas utopias coletivistas e do desejado fim do “opressor” sistema capitalista.

O sonho é o fim da opressão de capitalistas malvados, e a distribuição da “riqueza”, sem a respectiva geração de riqueza.

O decrescimento econômico é mais um dos ilusionismos coletivistas. Por isso, existe tanto esforço e narrativas pregando a necessidade de se “estabilizar as economias”, e de se alcançar objetivos sociais e ecológicos.

Quando sectários ideológicos acreditam que estão doutrinando e lutando pela justiça divina na terra, ou seja, que estão almejando o alcance de um suposto bem, tipo o da igualdade impossível, esses omitem, distorcem, mentem e afirmam meias-verdades. Enfim, operam tudo em nome de uma “causa nobre”. Tudo isso, de maneira genuína, destrói o respeito à verdadeira alteridade dos indivíduos.

Esses não se sentem nenhum pouco constrangidos, mesmo que para a obtenção dos fins desejados, haja tirania, mortes, fome, miséria e pobreza.
Desnecessário trazer à tona fatos e evidências quanto à inviabilidade das práticas coletivistas, inexistem quaisquer tipos de julgamento moral, eles sempre dão um jeito de “racionalizar”.

A ânsia pelo espetáculo do utópico não aparenta ter data para acabar, afinal, faz parte da identidade social dos “justiceiros”.

Tendo em vista que seus objetivos são devaneios perversos - conforme já demonstrado -, eles acabam por contaminar as mentes e os corações de legiões de outros sectários ideológicos, inibindo as possibilidades de discussão e do alcance do real. A lógica não é revolucionária, talvez nos enredos cinematográficos…

A mentira se relaciona umbilicalmente com as utopias. Metas inatingíveis só podem ser racionalizadas por meio de mentiras, de falsidades e, claro, de utopias.

Vejam, os maiores e mais imorais massacres coletivistas da história humana - vide Lênin, Mao - abusaram da corrupção da verdade e do real, a fim de tornar o sonho uma possibilidade alcançável.

O mundo é imperfeito, uma constatação lógica. Mas é preciso um giro de 180 graus para trazer de volta um dos ingredientes capaz de mitigar mentiras descaradas e a normatização da hipocrisia: o realismo.
Muito difícil. Essa turma de políticos coletivistas, e seu rebanho de comparsas, saliva espontaneamente, como os cães de Pavlov, com quaisquer quimeras econômicas e/ou sociais.

Contudo, não é mais suportável conviver com a rejeição do real, em prol do fanatismo pelas utopias irrealizáveis.

Triste. Estamos cada vez mais distantes desse essencial realismo. Triste.

Alex Pipkin, PhD

 

domingo, 31 de dezembro de 2023

O silêncio dos censores - Revista Oeste

J. R. Guzzo

O inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos só perseguiu quem o ministro Alexandre de Moraes considera de 'extrema direita'; jamais algum miliciano digital ligado à esquerda foi chamado a depor 

 
Combate à Desinformação e Defesa da Democracia (14/9/2023) | Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Já faz cinco anos que o ministro Alexandre de Moraes, com o apoio intransigente dos colegas e das polícias do pensamento que comanda, lançou um dos projetos estratégicos mais ambiciosos que o STF já teve em toda a sua história: a eliminação da mentira no território nacional.[não pode ser esquecido que o Brasil é presidido por um mentiroso obsessivo-compulsivo,  um mentiroso patológico.
Eliminar a mentira do Brasil implicaria em ter que, para dizer o mínimo, expulsar tal cidadão do território brasileiro.]
Parece louco, e é louco, mas eles já convenceram muita gente de que as redes sociais transmitem o vírus das fake news. Isso tem de acabar. 
As pessoas, segundo o seu evangelho, passarão a ouvir só a verdade se houver uma repartição do governo com o poder de controlar a internet e proibir a publicação de notícias falsas.  
Lula, o PT e a esquerda brasileira estão no mesmo barco. 
Tanto quanto Moraes, dizem que uma das piores ameaças para o Brasil dos nossos dias é o fato de que os brasileiros podem hoje falar em público aquilo que têm na cabeça — uma calamidade tecnológica tão perigosa quanto a “crise do clima”, a direita mundial e a produção de alimentos. 
É a grande ideia fixa do STF, de Lula e do consórcio que governa hoje o país: ou a gente acaba com a liberdade na internet, ou a liberdade na internet acaba com a gente.
 
Nunca houve um único minuto de honestidade de propósitos em nada disso. 
Nem o STF nem Lula jamais tiveram o mais remoto interesse em separar a verdade da mentira — além do mais, seria perfeitamente inútil se tivessem tido, levando-se em conta que uma pretensão dessas é a mesma coisa que querer regulamentar por decreto-lei o movimento de rotação da Terra. 
O que querem não é proibir a divulgação de notícias falsas nas redes sociais, ou onde for. Querem, isto sim, proibir a publicação de tudo aquilo que não querem que seja publicado
É o que as ditaduras fazem desde a invenção da linguagem escrita — chama-se a isso de censura.  
Hoje, pela primeira vez na história humana, não é mais preciso de imprensa, ou de “meios de comunicação”, para se publicar nada
Há a internet, e 8 bilhões de pessoas têm acesso livre, permanente e gratuito a ela
Uma das consequências é que não adianta mais fazer a censura de sempre — com oficial do Exército dentro da redação armado de uma caneta Pilot. 
É preciso, então, controlar o que as pessoas dizem nas redes sociais. 
Eis aí o começo, o meio e o fim do combate às fake news.

Acaba de aparecer, no Brasil, a primeira morte provocada de maneira direta e indiscutível pelo esgoto da internet — não o massacre imaginário do ministro Dino, mas a morte de um ser humano de verdade, com nome, corpo e alma

Naturalmente, como é sempre o caso com as ideias totalitárias, a censura através do “controle social das redes de comunicação” vem falsificada numa outra garrafa — a da “defesa da democracia”.  
Também como sempre, é indispensável racionar severamente a liberdade para salvar o “estado democrático de direito”.  
Da mesma forma que a religião de Cuba proíbe a liberdade de imprensa para impedir “ataques contra a democracia popular”, o consórcio Lula-STF quer proibir os “fascistas”, ou a “direita”, de se manifestarem para não perturbar o seu tipo de ordem democrática — ou seja, quer proibir que se fale contra o governo e a sua rede de protegidos, clientes e parasitas. 
O ministro Moraes, nessa obra conjunta, abriu em 2019 o seu inquérito perpétuo contra as fake news, que viria a casar em segundas núpcias, e com os mesmos propósitos, com os “atos antidemocráticos”
Lula persegue há um ano no Congresso a aprovação de uma lei de censura. 
Acaba de criar um Comitê Nacional de Cibersegurança, a ser formado por representantes de 19 órgãos federais diferentes, com a intenção de criar “mecanismos de regulação, fiscalização e controle” do universo digital.Sessão da Câmara que tentou votar o PL nº 2.630, em Brasília (DF, 2/5/2023) | Foto: Lula Marques/Agência Brasil 
 
Toda essa fraude maciça vem acompanhada de apelos à virtude, aos sentimentos humanos e ao “processo civilizatório”.  
O ministro Flávio Dino, em especial, andou falando durante certo período de intensa militância contra as Big Tech que era preciso combater a liberdade “sem limites” na internet — entre outras coisas, para acabar com o “massacre de crianças” que estaria sendo provocado pelas redes sociais. 
Foi uma pregação indignada contra as taras que sempre estiveram presentes no conteúdo de um meio de comunicação aberto para todos os que têm um telefone celular a seu dispore que são, sem dúvida, um desvio perverso no uso da liberdade de expressão
Vai daí que acaba de aparecer, no Brasil, a primeira morte provocada de maneira direta e indiscutível pelo esgoto da internet — não o massacre imaginário do ministro Dino, mas a morte de um ser humano de verdade, com nome, corpo e alma. É a jovem Jéssica Canedo, de 22 anos de idade, que se suicidou em Minas Gerais depois de ser alvo de uma bateria de mentiras cruéis num site que pratica difamação aberta e constante em relação a “celebridades”. 
E aí — o que acontece com as exigências de regulamentação?
 
A tragédia teria, obrigatoriamente, de ser um caso de mobilização imediata para um governo e um STF que se dizem tão horrorizados com a selvageria das redes sociais. 
Não está em plena operação no tribunal supremo da Justiça brasileira um inquérito para cuidar dessas coisas, com poderes de repressão ilimitados e acima da lei? 
Não há um Ministério da Justiça obcecado em combater a mentira na internet? 
Não há uma Polícia Federal (“que eu comando”, como diz Flávio Dino), um Ministério Publico com 4 mil procuradores e o resto da máquina do Estado? 
Não há um presidente da República que não para de falar no assunto? Há tudo isso, mas até agora todos eles estão no mais absoluto silêncio sobre o que aconteceu. 
É muito compreensível. 
O rastro dos responsáveis pelo site que causou o suicídio da moça leva diretamente para dentro do Palácio do Planalto. 
A campanha eleitoral de Lula no ano passado pagou por seus serviços tinham a função de produzir “conteúdos” diários em favor de sua candidatura. 
Mais: a mulher do presidente, Janja, tem ligações com um dos envolvidos, que foi convidado por ela para subir no carro de som que comemorava na Avenida Paulista o anúncio dos resultados da eleição pelo TSE.

Hoje fui à posse do novo ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, com quem atuei no Conselho Nacional de Justiça pic.twitter.com/tQUnR6VGhN— Flávio Dino ???????? (@FlavioDino) March 22, 2017

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania e a ministra das “Mulheres” falaram do caso uma vez — e depois não deram mais um pio.   
Os dois, é claro, usaram a morte de Jéssica para denunciar as mentiras que levaram à sua morte e para exigir, mais uma vez, o controle oficial sobre as redes sociais
Não está claro por que falaram sozinhos; é possível que não soubessem direito o que estavam falando, e que tenham ficado quietos depois que souberam. 
Mas o que ficou evidente no episódio foi a contrafação que envolve toda essa campanha para regulamentar as redes sociais. 
Ninguém, no consórcio Lula-STF, tem qualquer intenção de servir ao bem comum ou de proteger as pessoas do mau uso da internet — se tivessem, teriam tomado alguma medida, por mínima que fosse, em relação ao suicídio da jovem. Não fizeram nada. Nunca fazem. 
O inquérito das fake news e dos atos antidemocráticos, em cinco anos inteiros, só perseguiu quem o ministro Alexandre de Moraes considera de “extrema direita”; em nenhum caso, jamais, algum miliciano digital ligado à esquerda foi chamado a depor.  
Os operadores do site que prestou serviços a Lula podem dormir em paz.

É um fenômeno. O Brasil, de acordo com o STF, é o único país do planeta em que só a direita é capaz de dizer mentiras.  

A esquerda, em compensação, só diz a verdade
Nada disso tem alguma coisa a ver com a prestação de justiça, a defesa da Constituição, a verdade ou a mentira. 
Tem tudo a ver, unicamente, com a necessidade de calar a voz de quem não está de acordo.Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, e Alexandre de Moraes, presidente do TSE, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília (DF, 10/1/2023) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Leia também “Fratura exposta no Supremo”

 

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Antissemitismo é só racismo e ódio, mas agora vem disfarçado de “causa justa” - Gazeta do Povo

VOZES - J. R. Guzzo

Israel - Hamas - Guerra - Manifestações - manifestantes
Manifestante em frente à embaixada de Israel, em Madri, no dia 18 de outubro de 2023 (imagem ilustrativa)| Foto: EFE

O mundo está vivendo a sua pior onda de antissemitismo desde a perseguição aos judeus no regime nazista da Alemanha de Hitler. 
Desta vez, vem disfarçado de apoio à “causa palestina”. Mentira: é antissemitismo puro, direto na veia, e não um tipo de ação política legítima. Esse surto de ódio vem sendo armado, peça por peça, há muito tempo – desde que as pessoas começaram a descobrir que podiam se comportar como nazistas sem correr nenhum risco. Ao contrário: o preconceito racial foi se tornando a atitude politicamente mais correta.

A desculpa era perfeita. O sujeito podia ser antissemita dizendo que era “antissionista”, ou anti-Israel, ou anti-imperialismo dos Estados Unidos – e a favor da “libertação da Palestina”, do Terceiro Mundo e do “campo progressista”. Depois do último ataque terrorista contra Israel, no qual 1.400 civis foram mortos, bebês assassinados e mulheres estupradas, o racismo antijudeu deu o seu maior salto desde o holocausto promovido na Alemanha nazista. Israel reagiu, exercendo o seu direito à autodefesa. Imediatamente deixou de ser vítima e passou a ser acusado de agressor.

    Junto com as condenações a Israel, as cobranças de “paz” e os apelos humanitários, vieram imediatamente as manifestações explícitas de ódio aos judeus.


Israel está combatendo um grupo terrorista, o Hamas, que cometeu os crimes em massa do começo de outubro e prega, oficialmente, o genocídio do povo israelense – diz que os judeus devem ser jogados coletivamente no mar, e que o seu Estado tem de ser “extinto”. Por ter reagido à agressão com bombardeios e a invasão de Gaza, a região controlada pelo Hamas, vem sendo denunciado por “genocídio”, por “crimes contra a humanidade”, por manter uma “prisão a céu aberto”, por massacrar civis e daí para baixo.

Não se diz, nunca, que não haveria nenhum palestino morto se os terroristas não tivessem feito a chacina que fizeram contra Israel. 
Exige-se um “cessar fogo” por parte de quem foi agredido – algo como exigir dos Estados Unidos um cessar fogo em resposta ao ataque do Japão contra Pearl Harbour. 
Cobram “proporcionalidade”, quando o direito internacional determina que só pode ser considerada desproporcional a reação que ultrapassa os limites do seu objetivo estratégico. O objetivo de Israel é destruir o Hamas, para não ser destruído por ele – e é isso, exatamente, o que está fazendo.

Foi a oportunidade para se abrir a comporta do antissemitismo. Junto com as condenações a Israel, as cobranças de “paz” e os apelos humanitários, vieram imediatamente as manifestações explícitas de ódio aos judeus. Gritos e cartazes de passeatas não ficam só no “antissionismo” – exigem com todas as letras que o mundo “se livre dos judeus”, estejam onde estiverem.

Estrelas de David são pintadas em residências e outros imóveis de cidadãos de origem israelita, como denúncia: “Aqui tem judeu”. 
Atacam-se sinagogas. Passageiros de um voo internacional vindo de Israel sofrem tentativas de ataque físico
O que qualquer coisa dessas tem a ver com a “defesa do território palestino”? É racismo, de novo, e em escala mundial – agora com a máscara de uma “causa justa”.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 31 de outubro de 2023

Ganância por arrecadação - Gilberto Simões Pires

 TÍTULOS MUNDIAIS

Os governantes petistas, mais do que todos que comungam das demoníacas ideias socialistas/comunistas, além de ostentar os títulos de -MAIORES CORRUPTOS E INSUPERÁVEIS MENTIROSOS da história contemporânea, também nunca esconderam o quanto são providos de uma desproporcional GANÂNCIA ARRECADATÓRIA.

LULA JOGOU A TOALHA

 Pois, o chefe do PT, na última 6ª feira, 27, em café da manhã com a imprensa, estufou o peito e AFIRMOU, ALTO E BOM SOM, sem surpreender, tudo aquilo que já venho AFIRMANDO através dos meus editoriais. Na real Lula -JOGOU A TOALHA- ao dizer que -DIFICILMENTE O BRASIL ATINGIRÁ O DÉFICIT ZERO NAS CONTAS PÚBLICAS EM 2024-, como foi PROMETIDO pelo seu desmoralizado MINISTRO-POSTE,  Fernando Haddad. Disse mais: -QUE UM ROMBO DE 0,5% ou 0,25% NÃO É NADA!

MISSÃO IMPOSSÍVEL

 Mais: como estava diante de uma plateia de jornalistas-petistas, usando da MENTIRA, jogou a culpa nos AGENTES DO MERCADO chamando-os de GANANCIOSOS. Pois, para que fique bem claro, Lula e seu partido são, desde sempre, GANANCIOSOS POR ARRECADAÇÃO. A propósito, a palavra -DIFICILMENTE- utilizada por Lula é mais uma MENTIRA, pois, a considerar o fantástico festival de IRRESPONSÁVEIS GASTOS PÚBLICOS, a tentativa da obtenção do PROMETIDO -DÉFICIT ZERO-, independente da GANÂNCIA ARRECADATÓRIA, virou MISSÃO IMPOSSÍVEL.

MAIOR DO QUE O PREVISTO

Pois, antes que algum leitor desavisado pense que estou de má vontade com o GASTADOR GOVERNO LULA, eis o que disse, também na última 6ª feira, 27, o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron (que integra a equipe do MINISTRO-POSTE): - O governo federal pode fechar 2023 com um DÉFICIT PRIMÁRIO PIOR DO QUE O PREVISTO.

PONTO CRITICO -  Gilberto Simões Pires


domingo, 22 de outubro de 2023

No Brasil de Flávio Dino, a liberdade passou a ser um problema - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

Ministro da Justiça tenta impor narrativa oficial dos fatos sob o argumento de abolir ‘o ódio’ nas redes sociais

O ministro Flávio Dino, que está tentando provar que não é um fracasso terminal no combate ao crime, e nas outras funções do seu cargo, pretende tornar-se um sucesso como filósofo-chefe de uma ditadura para o Brasil. 
Em seu último surto de ideologia totalitária, veio com um projeto que ficaria perfeito na tábua de mandamentos das tiranias de Stalin e Mao Tsé-tung: para se transformar “em nação”, o Brasil tem de criar “uma narrativa comum para o passado”
O ministro nos ameaça, também, com um “projeto comum para o futuro”, mas isso ele parece disposto a deixar para mais tarde – por ora, seu problema é com o presente. 
Dino não está feliz com o entendimento básico de que o cidadão brasileiro deve ter o direito de fazer os seus próprios julgamentos sobre fatos que já ocorreram na vida pública do país. 
É uma das determinações mais claras e fundamentais da Constituição Federal, mas acaba de ser incluída por ele na lista cada vez maior de “liberdades nocivas” que o atual regime político do Brasil tenta impor à população. Na sua opinião, esse direito tem de ser substituído por uma narrativa oficial e única estabelecendo quais são os fatos, o que é a História e qual é a verdade.
 
O ministro não deixou claro como poderia ser feita essa “narrativa” – por decreto presidencial, portaria do Ministério da Justiça ou despacho do Supremo Tribunal Federal
O que realmente interessa, ao menos como ponto de partida do seu projeto, é proibir os brasileiros de dizerem o que pensam nas redes sociais. É isso, essencialmente, que está atrapalhando o regime; pode ser uma ilusão de ótica, visto que nenhum dos problemas concretos que o Brasil tem hoje é causado pelo que as pessoas escrevem no antigo Twitter, mas é o que Dino e o seu mundo acham. 
Uma internet livre permite, entre mil e uma utilidades, o cidadão afirmar que o presidente da República foi condenado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes, e não foi absolvido até hoje
Permite afirmar, como acaba de fazer a OCDE, que os escalões mais elevados do sistema de justiça tornaram a corrupção impune no Brasil. Permite dizer que a Constituição é violada de forma permanente por quem tem a força.

Segundo o ministro, a exposição de fatos como esses impedem o Brasil de se transformar numa “nação”. Ele diz que está querendo abolir “o ódio” nas redes sociais e, sobretudo, a mentira; não admite que a única arma para combater a mentira, numa democracia, é deixar o cidadão livre para dizer a verdade. A liberdade, no Brasil de Dino, deixou de ser uma virtude natural. Passou a ser o principal problema.

 

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo 

 

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Não quer entregar seu dinheiro ao sindicato? Lula e o STF farão você pagar à força - J. R.Guzzo

VOZES - Gazeta do Povo

Após oito meses e meio de discurso e de declarações de amor, inclusive no plenário da ONU, começa enfim a vigorar a segunda grande medida do governo Lula em relação ao [contra o]  bolso do trabalhador brasileiro. A primeira foi o aumento de 18 reais por mês no salário-mínimo
A segunda, essa para valer, é o confisco de até 12,5% do salário do trabalhador com a volta do “imposto sindical”.

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Estava morto desde 2017, quando Congresso aprovou uma lei tornando voluntário o pagamento – quem não quisesse mais pagar, ficava livre do desconto em folha, uma vez por ano, de um dia do seu salário anual. Aconteceu o óbvio. 
O trabalhador exerceu o direito legal que tinha recebido e nunca mais deu um tostão para os sindicatos. 
Agora, por imposição direta da parceria Lula-STF, a lei em seu benefício foi anulada na prática – e o desconto em folha do imposto sindical voltou, só que mais caro ainda do que era.

Lula fica escandalizado com os motoboys; diz que estão fazendo “trabalho escravo”. Na vida real, trata os pobres com a cobrança do “imposto sindical”.

É um caso objetivo, e acima de qualquer dúvida, de cassação de direitos de quem trabalha; o cidadão, até o governo Lula, tinha o direito de só pagar o sindicato se quisesse, e agora não tem mais. É uma pancada, sobretudo para os que ganham menos. 
A decisão Lula-STF é uma redução direta na renda do trabalhador – enquanto os governos, em geral, se esforçam para colocar mais dinheiro no seu bolso, o governo Lula está fazendo exatamente o contrário. As contas são chocantes. 
Funcionários já estão tendo de pagar o equivalente a três dias de salário para o sindicato o triplo do que pagavam até 2017. É empobrecimento direto na veia.
 
A cobrança começou a ser feita por um sindicato de São Paulo. Também já está desmascarada a mentira grosseira que o consórcio Lula-STF usou para justificar o que fez – o trabalhador, dizem eles, “tem o direito” de não pagar, desde que registre formalmente a sua recusa. Acontece, na prática, o que todo mundo sabe perfeitamente que iria acontecer. A pessoa tem um prazo de dez dias, que não está previsto em lei nenhuma, para manifestar a opção de não pagar. 
Tem de apresentar um requerimento por escrito do próprio punho. 
Tem de fazer horas de fila – como se tivesse folga suficiente para isso. 
Tem de pagar uma “taxa” de R$ 150 ao sindicato, para exercer o seu “direito”.
 
Lula fala o tempo todo em “orçamento dos pobres”, “vontade política para eliminar a pobreza”, “imposto para as grandes fortunas” e mais do mesmo. Fica escandalizado com os motoboys; diz que estão fazendo “trabalho escravo”. 
Na vida real, trata os pobres com a cobrança do “imposto sindical”.  
Age como se o trabalhador brasileiro, incluindo os motoboys, tivesse dinheiro sobrando no bolso.
 
É transferência direta de renda de quem tem menos para quem tem mais – da conta do trabalhador para a conta dos diretores de sindicato
É concentração de riqueza na sua forma mais primitiva. 
O cidadão não quer entregar seu dinheiro ao sindicato? Pois então vai pagar à força. É assim que funciona o governo Lula.
 
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

sábado, 12 de agosto de 2023

Chiqueiro político - Valdemar Munaro

       Repercute tristemente pelas mídias sociais da Argentina às vésperas de novas eleições, o aumento assustador da criminalidade e da delinquência.  
Entre os assassinatos registrados recentemente está a ignominiosa morte de Cecília Strzyzowski, ocorrida no dia 2 de junho passado, em pleno meio-dia, na cidade de Resistência, capital da Província del Chaco, norte do país.
 
A moça, 28 anos, foi estrangulada e picotada para ser dada aos porcos numa fazenda pertencente à família dos próprios sogros
Restos ósseos e pertences da vítima, incinerados, foram encontrados nas águas de um rio próximo.
 
Câmeras de vigilância registraram Cecília e César (o esposo) ingressando na residência de Emerenciano Sena e Marcela Acunha, pais deste último. Mas a jovem não saiu mais de lá.  
A mãe, Glória, assustada com o sumiço da filha, deu alarme e iniciou buscas.

Emerenciano e Marcela, pais de César, com quem Cecília havia se casado recentemente, planejaram a morte da nora propondo-lhe uma viagem ao sul, Ushuaia, para trabalho e passeio. Tudo mentira e arapuca. Seu destino trágico seria uma pocilga no interior de Chaco.

A notícia do macabro crime espalhou-se e obrigou órgãos de segurança a iniciar investigações
O horrendo delito ganhou contornos chocantes em razão da família assassina ter estreitos vínculos políticos e de amizade com o governador da província, Jorge Capitanich (o Cóqui), aliado de primeira hora da senhora Cristina Kirchner e do senhor Alberto Fernandez (vice e presidente, respectivos, da Argentina).

As famílias Sena e Acunha exercem liderança política na região e se tornaram conhecidos por suas ações piqueteiras e sindicais. O esquerdismo comunista dos criminosos é o motivo pelo qual, até o momento, não ter havido manifestação pública dos atuais governantes condenando o fato, nem expressado solidariedade à família da vítima.

O específico ministério do governo kirchnerista, enaltecedor e defensor dos direitos das mulheres, ignora os acontecimentos na Província del Chaco e os organismos relacionados a direitos humanos, hipocritamente, guardam um absurdo e escandaloso silêncio. 
o retrato da cara de pau deslavada do esquerdismo que alardeia e condena feminicídios só quando seus feitores estão à direita. Estampa-se perfeitamente ali o dito de James Burnham sobre o comportamento dos progressistas: 'pas d'ennemis à gauche'. Seus inimigos nunca estão à esquerda, sempre à direita.
 
O silêncio feminista de plantão se explica, exatamente, pelo fato dos envolvidos na morte de Cecília serem políticos kierchneristas influentes na Província del Chaco.  
Sendo destacados sindicalistas piqueteiros e atuantes invasores de terras públicas e alheias, esses comunistas não respeitam leis nem têm freios em suas ousadias
Com efeito, tornaram-se amedrontadores revolucionários, intimidadores e barganhadores políticos, detentores de privilégios estendidos à impunidade e à obtenção de polpudos recursos públicos.
As autoridades, coniventes e recuadas, participam vergonhosamente daquela violência e daquela corrupção.

Mesmo sem qualificações profissionais, os assassinos de Cecília angariaram postos administrativos e apropriaram-se de escolas (che guevaristas) e fundações receptoras de verbas governamentais.

Emerenciano Sena e Marcela Acunha, momentaneamente presos, são ainda candidatos às eleições do próximo pleito e buscam vaga na Câmara da Província e no governo municipal. Para arregimentar votos, mostram-se piedosos e devotos como parecem revelar as fotografias da visita que fizeram ao papa, em Roma.

Dos atuais governantes provinciais e federais, na Província del Chaco, seus amigos escandalosamente coniventes, ainda recebem dinheiro para administrar onde e como bem lhes parecer. O apoio infraestrutural às suas 'obras assistenciais e culturais' continua, assim como o suporte para suas campanhas políticas. Os parceiros escancarados da ilicitude e da imoralidade são o governador e os líderes kirchneristas nacionais.

As notícias do crime, como disse, ultrapassaram fronteiras locais e obrigaram autoridades, constrangidas, a iniciar diligências
Os dias posteriores ao delito, porém, foram tranquilos e suficientes para os criminosos continuarem seus comícios e sumirem vestígios. 
Embora tardios, rastreamentos encontraram vultoso dinheiro no local, restos ósseos, manchas de sangue e objetos da vítima. 
O crime, claramente comprovado, obrigou a prisão dos envolvidos, mas sua libertação pode ser iminente.
 
O martírio de Cecília na Província del Chaco revela uma ponta do iceberg mafioso que encharca a política argentina.  
Sob aparentes mantos de beneficência, assassinos mantêm pessoas sob sua dependência para que funcione o cabresto eleitoral. 
É assim em qualquer socialismo democraticamente temperado. 
A jardinagem perversa e egocêntrica desses comunistas fazem-nos exercer uma tirania através da malversação de recursos públicos disponíveis, aparentando um compromisso com a justiça e um falso engajamento solidário com a população.
Cecília era só uma modesta moça de Resistência que desejava trabalhar e ser feliz.  
Mas foi atraída pelo psicopata César que a levou à gaiola de seu clã. 
A intimidade com ele, contudo, levou-a a conhecer o mar de podridão política e moral subjacente. 
Testemunhou o indevido e por isso sua presença incomodativa tinha de ser eliminada.
 
Do chiqueiro político verificado na Província del Chaco, Argentina, o olfato da sensatez capta fedores espectrais de cortelhos espalhados pela América Latina.  
Sob muitos aspectos, nosso continente virou uma pocilga imunda e fétida: Maduro na Venezuela, Ortega na Nicarágua, Petro em Colômbia, Fernandez na Argentina, Boric no Chile, Morales na Bolívia, Lula no Brasil...
 
A revolução socialista de G. Orwell termina com porcos governando a fazenda e bichos outros sendo subjugados. 
A noite cínica revolucionária encerra seu ciclo com homens e cerdos refestelando-se em comidas fartas, bebidas finas, vestes de grife, charutos importados, sapatos e relógios luxuosos e whiskys regando poker. 
Os porcos ali se parecem a humanos e os humanos a porcos.
 
Assim ocorre com todas as festas e mentiras socialistas.
O cinismo e a hipocrisia são sua origem e consequência. 
Quem, porventura, poderia ainda crer na honestidade, na retidão e na autenticidade patriótica das grandes comemorações e desfiles comunistas propagados por governos norte coreanos, cubanos, chineses, russos, romenos etc? 
Ali, no coração das aparências, os sofrimentos alheios e a decência eram e são intencionalmente ignorados e esquecidos, pois "os homens, como conclui ironicamente Orwell, são todos iguais, mas uns são mais iguais do que outros".
 
Sem as mazelas políticas instauradas por Juan Domingos Perón e vigorante até nossos dias, nosso belo país vizinho seria realmente gigante e extraordinário. Transformou-se, porém, num ultrajante feudo socialista e terminou por cabrestear e empobrecer o país inteiro. O caminho brasileiro poderá ser muito semelhante se não mudar de rumo. Da nossa casta política ilegítima governante não é possível esperar coisas boas. O socialismo é um 'esperancídio' a serviço da roubalheira e da mentira como se lê nas entrelinhas do Foro de São Paulo. Nada mais.

Aprisionando poderes judiciais e leis, ladrões e maníacos lubrificam-se com impunidades psicopáticas maquiadas de serviço público e mentiroso amor pelo povo.

Quem pode compreender as barafundas iníquas de ministros do STF e do TSE, céleres e parciais em processos que lhes interessam, mas lentos naqueles que não lhes apraz? 
Manifestantes presos sem o devido processo legal minguam o direito à liberdade enquanto bandidos e ladrões confessos obtêm soltura e riem à toa. Grande parte de nossos deputados e senadores, diferentemente do prometido, comportam-se à maneira Fausto de Goethe: ante o poder fascinante e enfeitiçador, ensombram-se e se mancomunam às vantagens e benesses do governo de plantão nem que para isso vendam própria alma. O exemplo do presidente do Partido Republicano é eloquente: mandou às favas moralidades e se aliou a Lula.

Cartazes eleitorais dos assassinos de Cecília na Província del Chaco diziam: "Somos lo que hacemos". A autêntica face de suas personalidades.

Se a política (de polis: cidade e ika: arte), consiste na justa administração das coisas pertencentes a muitos, pode-se concluir que a sabedoria grega há muito foi incinerada entre nós.

A ilha de Salamina em 480 a. C., viu a batalha na qual os helenos em pequeno número comandados por Temístocles venceram os numerosos persas comandados por Xerxes. A coragem dos gregos brotava do amor visceral que sentiam pela terra e pela liberdade. Preferiam a morte do que ser escravizados. Aos soldados persas, 'universais' e mercenários, interessava-lhes naquele então somente o soldo e os botins. Oh gregos! Vinde um momento nos ensinar patriotismo e cidadania.

Arrancai da casta política benefícios e privilégios e vereis seu verdadeiro rosto! Trazei à luz suas intenções e vereis imoralidades! Extirpai do seu horizonte vaidades e aplausos e vereis artérias contaminando seus corações, mentiras corroendo suas palavras e perversidade orientando seus comportamentos! Tirai de seus colos mordomias e salamaleques e vereis hipocrisias em seus atos!

Um único candidato a presidente da república tem coragem e ousadia de limpar o chiqueiro político em que a Argentina se encontra. Chama-se Javier Milei, economista da escola de Von Mises e escritor. 
Seu plano de governo é: reduzir drasticamente o número de ministérios, terminar com a inflação, privatizar estatais, fechar todos os meios de comunicação públicos, eliminar o Banco Central (prisioneiro da classe política e emissor incansável de moeda), dolarizar a economia, doar a empregados e sindicatos a empresa Aerolíneas Argentina, eliminar aposentadorias privilegiadas, agir com mão dura contra o crime e a delinquência, libertar de tentáculos estatais todas as obras infraestruturais, promover o livre mercado, respeitar a vida desde a fecundação, etc...

Se os argentinos elegerem outro candidato, exceto Javier Milei, continuarão sua derrocada moral e econômica. Seria péssimo para o Brasil e para a América Latina. O nefasto socialismo peronista e kirchnerista não pode continuar, caso contrário nossa irmã Argentina cairá implacavelmente num poço social e econômico jamais visto em sua história. Torcemos por Javier Milei.

Santa Maria, 10/08/2023

Conservadores e Liberais - O autor é professor de Filosofia


sexta-feira, 11 de agosto de 2023

O apocalipse com a inteligência artificial demora? - O Globo

Enquanto o medo de que o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) leve à extinção da humanidade segue nos debates, não custa parar e ouvir os especialistas. Alguns acreditam, sim, que a tecnologia pode ser uma ameaça. Mas não todos. Na verdade, quem é do ramo se distribui, hoje, por três escolas distintas que separam a maneira como compreendem o desenvolvimento da IA. Duas dessas linhas apostam que estamos nos aproximando de uma inteligência superior à humana. 
Dentre os três grupos, apenas um teme que estejamos em risco.
Essa questão, chegarmos a uma inteligência artificial porém equivalente ou superior à humana, é o ponto fundamental do raciocínio. Large Language Models (LLM), modelos de linguagem amplos como o que faz funcionar o ChatGPT, são grandes calculadoras probabilísticas. Esses sistemas são alimentados e treinados com bilhões de textos diferentes. Em alguns casos, trilhões
Artigos, poemas, livros, textos de toda sorte escritos por seres humanos. Dissecam matematicamente cada um desses arquivos, fazem análise de contexto, compreendem como se constroem e, a partir daí, se tornam capazes de produzir novos textos.
 
Seguem sendo modelos probabilísticos. Perante a pergunta que qualquer um de nós faz, começam a redigir uma resposta. 
Nesse contexto, nesse assunto, qual a primeira palavra mais provável de aparecer? 
E, depois da primeira palavra, qual a segunda mais provável? 
Assim por diante. Se o modelo foi alimentado com muitos textos sobre aquele tema, a resposta será mais precisa. 
Se há poucos textos, possivelmente a resposta será inventada. 
Um LLM não sabe a diferença entre verdade e mentira. Tem sua 
memória, tem informação arquivada e faz contas para apresentar palavras. Nunca produzimos uma tecnologia assim. Os textos são incrivelmente plausíveis. 
Parecem escritos por seres humanos. E, de certa forma, são. 
Afinal, baseiam-se nas maiores bibliotecas jamais reunidas.

A questão é: essa lógica probabilística, se lhe dermos tempo suficiente para se desenvolver, será capaz de raciocinar com originalidade? 

Com criatividade?

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Pedro Doria,  jornalista - O Globo  


 

terça-feira, 6 de junho de 2023

A censura ditatorial - Sílvio Munhoz

                Ao começar a série sobre censura, com o artigo chamado Silêncio, citei uma frase do Adriano Marreiros: “O problema não é com os boatos falsos, mas sim com os fatos verdadeiros e com as opiniões que me contrariam: a liberdade de expressão é perigosa”.

Basta comparar passado recente com os dias atuais para verificar o quão verdadeira é a citação. Lembram o episódio, durante o segundo turno das eleições presidenciais, no final do ano passado, quando o TSE proibiu o partido de um dos candidatos de fazer propaganda referindo a amizade do outro candidato com “ditadores”, entre eles o atual “Presidente” da Venezuela, pois consistiria “propaganda ilícita”. 

A “propaganda ilícita” dizia ser o “Mandatário” do vizinho país e o candidato – hoje Presidente - amigos, que aquele era um ditador e este tentaria ajudá-lo... o que havia de mentira, desinformação ou ilícito em tal propaganda? A amizade de longa data – fato notório e comprovado – é escancarada para o mundo quando o hoje Presidente do Brasil recebe o vizinho com pompas e circunstâncias e tenta de todas as formas defendê-lo, embora seja considerado um pária, mercê de seus desmandos, por inúmeros países do mundo...

A tentativa de ajuda fica evidente, não só pelos inúmeros discursos, tentando minorar as práticas abusivas ocorridas (o famoso “passar pano”), mas com o próprio Ministro da Economia dizendo que vai “reprogramar” a dívida da Venezuela, ou seja, o Brasil já recebeu um calote em 2018 de Venezuela e Moçambique e foi, na época,  aprovada a Lei nº 13.659 de 07/05/2018, criando crédito de 1.16 bilhões de reais para cobrir o rombo, pagos pelo FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador – seguro desemprego). Preparem-se pagadores de impostos brasileiros, trabalhem mais, pois o resultado da “reprogramação” sequer precisa ser vidente para saber qual será...

Qual seria a desinformação ou mentira da propaganda, então, não seria o personagem um “ditador”? 
Não, tais afirmações não eram desinformação nem mentira, ao contrário, tratava-se de fatos comprovados por análise de uma “Missão Internacional Independente de Apuração dos Fatos” criada pela ONU para apurar as denúncias contra a Venezuela e que já no primeiro relatório publicado em 16/09/2020 apontava: “o Estado venezuelano tem de ser responsabilizado por execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados, prisões arbitrárias e tortura”, e deixava claro o envolvimento do seu Presidente (leia aqui).

As violações ocorridas no País vizinho continuam, como mostra o relatório de  2023 da organização Human Rights Watch (aqui), gerando declaração enfática da Secretária-Geral da OEA: “Não é um tempo para ambigüidades, é um tempo para justiça; Não é hora de encontrar termos de convivência com a ditadura venezuelana, é hora de restabelecer a democracia no país” (aqui) e continuam a ser denunciados pela ONU em 2023, apontando, inclusive, ataques contra jornalistas e a imprensa (aqui).

Apesar dos fatos o Presidente do Brasil - em clara mostra da veracidade e acerto da propaganda proibida – disse, em discurso, que as acusações contra Maduro e a Venezuela não passavam de “narrativas”... imaginando, talvez, na sua tentativa de ajudar o amigo a qualquer preço, ser possuidor de tamanha força que tornaria realidade a Orwelliana frase do icônico 1984: “Se o líder disser que tal evento não aconteceu, não aconteceu. Se diz que dois e dois são cinco, então dois e dois são cinco”.

Felizmente, para o bem da humanidade, não é dotado de tal poder e outros lideres levantaram as vozes para demonstrar o equívoco de suas palavras, inclusive, o Presidente do Chile, reconhecido progressista/esquerdista, que com clareza sentenciou: “a ditadura no país vizinho não é “narrativa”, e sim “real e séria”. “Temos discrepância com o que Lula disse ontem. Não é uma questão de narrativa”.

Esse é o perigo da existência de um órgão (Ministério da Verdade de 1984 ou similar) para ditar o que é “mentira ou verdade”, “informação ou desinformação”, pois o dono da caneta pode achar que a liberdade de expressão é só uma emoção, além de perigosa e proibir a informação verdadeira, só por conter uma posição que contraria ao seu pensamento. Por isso é fundamental a rejeição do PL DA CENSURA (PL2630). #CensuraNão.

“Ver o que está diante de nossos olhos requer um esforço constante.” Orwell, 1984.

Que Deus tenha piedade de nós!..

Silvio Munhoz, transcrito do site Percival Puggina

 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Lula vem mentindo desde que assumiu o governo – e não será punido por isso - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

Lula vem mentindo desde que assumiu o governo – na verdade, desde sempre – e a cada vez que fala vem com uma mentira mais irresponsável.

 O presidente Lula disse há pouco que Jair Bolsonaro causou “300 milhões de mortes” no Brasil durante a epidemia da Covid; segundo ele, dos “700 milhões” que morreram, “300 milhões” foram culpa do seu antecessor. 
É uma estupidez: o Brasil não tem 300 milhões de habitantes. Mas os vigilantes de fake news e de outros crimes contra a democracia, do STF à mídia que milita pela criação da censura no Brasil, ficaram quietos – nem as “agências de verificação” de fatos, essas que o ministro Alexandre de Moraes e o governo Lula querem que sejam as fiscais do que são notícias falsas, acharam que o presidente tinha dito uma mentira, ou um despropósito.
 
No máximo, e com todo o respeito, correram em seu auxílio para explicar que ele tinha cometido um “equívoco involuntário”, coitado; queria dizer 300 mil mortos, mas saiu 300 milhões. Coisas que acontecem, não é? Só que ficou pior – o que era uma cretinice virou uma mentira maligna. De onde ele tirou esses 300 mil mortos? Qual é a prova? Qual o estudo sério em que se baseou para fazer uma acusação grave como essa? O presidente não tem nada a declarar a respeito. Nunca tem.

    A Justiça brasileira criou um princípio jurídico sem precedentes – o de que Lula não pode ser processado, e muito menos punido, por nenhum delito que praticar.

Lula vem mentindo desde que assumiu o governo – na verdade, desde sempre e a cada vez que fala vem com uma mentira mais irresponsável. Tudo bem: é esse o grande princípio que ele usa para fazer política há 40 anos, e o seu único método para governar o país. Mas ele deixa claro, dia após dia, a falsidade fundamental dos apóstolos da censura no Brasil.

Querem “limpar a internet”, segundo dizem, das mentiras, das notícias falsas, do “discurso do ódio”, dos “conteúdos enganosos”, “distorcidos” e “fora de contexto, da “desinformação” e mil e uma outras coisas horríveis. Mas Lula faz tudo isso, sem parar, e não é sequer advertido pelo STF e as outras polícias da verdade que andam por aí. 
A única conclusão possível para isso é que os “crimes antidemocráticos” nas redes sociais só podem ser praticados pela oposição ou por quem discorda do Supremo.  
É para esses que se quer a lei da censura; não é para deter as barbaridades ditas por Lula ou quem estiver do seu lado.

O presidente já disse que houve bandidagem” e “crime de lesa-pátria” na privatização da Eletrobras o que não é apenas uma fake news, pois ele não citou um único fato concreto para sustentar o que disse, mas uma acusação direta de que foi praticado um crime. No Código Penal é calúnia, se a acusação for falsa. Não vai haver nenhum problema para ele, é claro.
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Em primeiro lugar, a Justiça brasileira criou um princípio jurídico sem precedentes – o de que Lula não pode ser processado, e muito menos punido, por nenhum delito que praticar. Em segundo lugar, com a covardia habitual de boa parte de suas mentiras, não disse quem, exatamente, tinha cometido a “bandidagem”. 
Deve ter sido o Congresso Nacional, que aprovou por lei a privatização da Eletrobras, ou o Tribunal de Contas da União, que confirmou a decisão por 7 a 1.
 
Antes disso, tinha dito que a conspiração do crime organizado para assassinar o senador Sergio Moro e outras autoridades, descoberta pela Polícia Federal e Ministério Público, era uma “armação do Moro”. 
É, de novo, uma acusação gravíssima. 
Então por que, de lá para cá, seu governo, com todos os imensos recursos que tem à sua disposição, não apurou absolutamente nada sobre a sua denúncia? 
Acusações falsas, notícias que não existem e mentiras em estado puro, no Brasil de hoje, só podem ser feitas por quem discorda do governo Lula e

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sexta-feira, 28 de abril de 2023

A censura está a ponto de ser institucionalizada – para a alegria de Lula, a esquerda e o STF - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

A Câmara dos Deputados se prepara para cometer uma infâmia – a criação, por lei, da censura no Brasil.  
Lula, o PT e a esquerda se dizem chocados quando ouvem isso, jurando que querem “aperfeiçoar” o exercício da livre expressão, mas é puro fingimento. Eles, mais do que todos, querem essa lei justamente porque ela cria a censura nas redes sociais um sonho que perseguem há anos, e é realidade em todas as ditaduras do mundo.

A lei entrega ao governo, para resumir as coisas e falar em português claro, uma ferramenta que lhe dá o poder de proibir ou permitir o que a população pode falar ou mostrar na internet. A população, e não os jornalistas ou os meios de comunicação – quem perde a proteção do artigo 5 da Constituição Federal, que garante como “cláusula pétrea” a liberdade de palavra e de expressão, é o cidadão brasileiro. A cláusula, como se pode ver, não é de pedra.

Lula e o seu sistema, em parceria com o STF, passam para o Estado a função inédita de definir o que é verdade e mentira.

O esforço para chamar esse ataque direto à democracia de “Lei da Liberdade” na internet (e também, é claro, da “responsabilidade” e da “transparência”), é uma piada – jamais, na experiência humana, a liberdade verdadeira se tornou mais ampla ou mais garantida por causa de leis. É o contrário. A liberdade só é amputada quando querem melhorá-la através de peças de legislação, pelo simplíssimo fato de que o propósito real de quem escreve todas essas leis é reduzir os direitos da população, e não aumentar.

Querem sempre regular, controlar, condicionar, especificar, limitar – e o resultado prático disso tudo é que em algum momento aparece, inevitavelmente, que isso ou aquilo é proibido, que isso ou aquilo vai ser punido, e assim por diante. 
No caso da censura que a Câmara se dedica a impor à sociedade brasileira, Lula e o seu sistema, em parceria com o STF, passam para o Estado a função inédita de definir o que é verdade e mentira – e, por conta disso, o poder de decidir o que pode e o que não pode ser dito nas redes sociais.

O que estão querendo é fornecer ao governo a licença legal para instalar a censura, a polícia do pensamento e a repressão política neste país.

O mecanismo para se fazer isso é um “Conselho Nacional”, a quem caberá, se a lei da censura for aprovada, decretar o que é “fake news”, ou “desinformação”, ou “opinião nociva”, ou “conclusão falsa” e mais um mundo de coisas – na prática, tudo o que o governo não quer que seja publicado. Em cima desse veredito supremo, vai proibir a publicação e, pior ainda, punir quem falou.  

Está na cara que é assim, na prática, que a coisa vai funcionar: o “Conselho” será formado por “representantes da sociedade”, e até uma criança com 10 anos de idade sabe quem vão ser eles.  
Alguém espera que um negócio desses seja imparcial? 
Que tenha membros de direita, ou não alinhados com o PT? 
Que seja capaz de condenar uma mentira dita em público pelo presidente da República? [não pode ser olvidado que o atual presidente é uma mentiroso patológico,no popular, um mitomaníaco.]

Mais desconexo ainda é o argumento central da esquerda em toda essa questão – a necessidade de se colocar ordem na “selva” da internet e das grandes plataformas de comunicação, para eliminar a transmissão de “mentiras”, “insultos”, “mensagens de “ódio”, postagens “antidemocráticas”, “golpistas” ou de “extrema direita” e todos os horrores que o mal humano pode causar. É, ao mesmo tempo, falso e idiota.


Não há selva nenhuma; a liberdade de expressão no Brasil é exercida dentro de limites claros e perfeitamente definidos por lei. O indivíduo pode dizer o que quer – mas é responsável, sim, por tudo o que diz.  
O Código Penal e o restante da legislação punem, como crime, a calúnia, injúria, difamação, golpe de Estado, incitação ao crime, racismo, nazismo, “homofobia” (é equivalente ao racismo, segundo o STF) e tudo mais que o sujeito possa fazer de errado usando o direito à palavra livre. Está sujeito, igualmente, a pagar indenizações pecuniárias pelos danos que provocou.
 
A nova lei não quer colocar ordem em nada, pois os instrumentos para impedir que a liberdade de um venha a prejudicar o direito de outro existem há mais de 80 anos na lei brasileira. 
O que estão querendo, na vida real, é fornecer ao governo a licença legal para instalar a censura, a polícia do pensamento e a repressão política neste país.
 
Nota: para acompanhar em tempo real quais são os parlamentares a favor e contra o PL da Censura, acesse pldacensura.com
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES