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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Lula investigado! Veja as malandragens no tríplex e no sítio do ex-presidente

Elevador privativo pago por empreiteira do petrolão é símbolo de como petista sobe na vida

1) Os custos dos favores
A OAS gastou 777 mil reais na reforma do tríplex de Lula no Guarujá, de acordo com o engenheiro Armando Dagre.

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A Odebrecht gastou 500 mil reais só em materiais para obras – na reforma do sítio de Lula em Atibaia, de acordo com a fornecedora Patrícia Fabiana Melo Nunes.

Duas empreiteiras que tinham contratos com o governo e participaram do esquema de corrupção da Petrobras, portanto, gastaram pelo menos 1 milhão e 277 mil reais em supostos favores pessoais para agradar ao ex-presidente da República.



Lula e sua mulher, Marisa Letícia, serão interrogados pela primeira vez como investigados no dia 17 de fevereiro, no caso do tríplex. É cada vez mais provável que o caso do sítio tome o mesmo rumo.
Ambos são gravíssimos e podem enterrar de vez a carreira política de Lula, apesar das tentativas dos envolvidos de esconder seu nome como beneficiário das reformas.

2) A orientação de silêncio
Tudo foi feito na moita.
O zelador do condomínio Solaris disse que um funcionário da OAS lhe pediu para não dizer que o tríplex era de Lula, mas sim da empreiteira. José Afonso Pinheiro, no entanto, relatou ter visto Lula duas vezes no condomínio na época da reforma – uma delas com Marisa, que chegou a indagar “sobre o salão de festas, piscina, áreas comuns”.

Ele afirmou que os seguranças de Lula prendiam o elevador enquanto a família estava acomodada no tríplex, o que gerava reclamações dos demais moradores. A porteira Letícia Eduarda Rodrigues também relatou ter visto Lula no prédio: “entrou, subiu até o apartamento 164-A e foi embora”.

Nenhum petista até agora chamou o zelador e a porteira de ‘golpistas’, mas talvez ainda chamem o engenheiro Dagre, que cuidou das obras. Ele disse ao Jornal Nacional que “estava reunido com um representante da OAS quando Marisa adentrou o apartamento 164-A com Fábio, filho de Lula, um engenheiro da OAS e o dono da construtora, Léo Pinheiro”, depois condenado a 16 anos de prisão por envolvimento no petrolão.

Já os funcionários da obra no Sítio Santa Bárbara eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana, e eram pagos em dinheiro vivo.

O ditado popular diz que em boca fechada não entra mosquito, mas, como admitiu a própria Dilma Rousseff sobre o vírus da zika: “Estamos perdendo a luta contra o mosquito”. Pois é.

3) Os ‘laranjas’?
O tríplex de Lula está registrado em nome da OAS, mas a Polícia Federal o incluiu no rol dos imóveis com “alto grau de suspeita quanto à sua real titularidade” sob investigação na Operação Triplo X, 22ª fase da Lava Jato. O ‘X’ da Triplo X, claro, é Lula.

O sítio de Lula está no nome dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittarambos sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do e­­x-presidente que ficou milionário após o pai chegar ao poder. Suassuna e Bittar compraram o sítio em agosto de 2010, quatro meses antes de Lula deixar o cargo, pelo valor de 1,5 milhão de reais.

4) Os ‘mimos’
O tríplex de 267 metros quadrados foi reformado com acabamentos de primeira linha, teve a piscina refeita, ganhou elevador privativo e arranjos florais pagos pela OAS, mas está abandonado desde que virou alvo de investigações do Ministério Público, como mostrou VEJA em imagens inéditas.
O elevador privativo de Lula, pago por uma empreiteira do petrolão, é o maior símbolo de como petista sobe na vida.

No sítio de Atibaia, as antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. Também há um lago artificial para pescaria, um dos esportes preferidos do ex-presidente, com dois tanques de peixes interligados por uma cascata.

Em 9 de setembro de 1992, a matéria da VEJAAs Floridas Cachoeiras da Corrupção” informava o povo sobre o suntuoso jardim de marajá que o então presidente Fernando Collor de Mello havia construído para si mesmo na famigerada Casa da Dinda, com suas “cascatas e fontes luminosas”, como escreveria anos depois Carlos Heitor Cony.
A cascata de Lula é o maior símbolo de como o petista lutou pelo impeachment de Collor para obter vantagens semelhantes em seu lugar.

5) Promotor desmonta defesa
No caso do tríplex, a defesa do ex-presidente “argumentou” que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, a Cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo que se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a OAS (graças a um pedido de Lula a Léo Pinheiro, como revelou VEJA).
Este “argumento” foi devidamente refutado pelo promotor de Justiça José Carlos Blat, do Ministério Público de SP:

“A Bancoop não é um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop”, disse Blat ao Jornal Nacional.
O que existe é o Bolsa-tríplex que a OAS deu a Lula.

6) A tripla malandragem petista
Como o único “argumento” de defesa caiu, Lula recorre a uma tripla malandragem contra a Operação Triplo X e demais fases da Lava Jato: processar jornalistas, “questionar a legitimidade do juiz Sergio Moro para conduzir o processo da Bancoop” e dizer-se a viva alma mais honesta do país.
Lula é mesmo uma alma Solaris.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

"Chega de bravata"



Já se tornou marca registrada de Luiz Inácio Lula da Silva recorrer a bravatas populistas sempre que se encontra acuado. Foi assim durante o tempo em que ocupou o Palácio do Planalto. Diante de qualquer turbulência, lá ia o presidente aos palanques declarar que “nunca antes na história desse País...”. Com o Mensalão não foi diferente. Bastava um companheiro se ver atingido pelo escândalo e Lula entoava o discurso de pai dos carentes, vítima de uma armação das elites.  

Agora, com o Petrolão, o ex-presidente recorre aos mesmos métodos. Define-se como alvo de uma ação orquestrada e se autoproclama portador da alma mais honesta entre os cidadãos brasileiros. O problema é que os fatos vêm repetidamente insistindo em desmentir aquilo que Lula apregoa, o que ao longo do tempo parece comprometer sua capacidade de iludir.

Do estouro do Mensalão até aqui, o ex-presidente conseguiu se esconder atrás do discurso do “eu não sabia”, “eu não vi”. Agora, com o avanço das investigações sobre o propinoduto da Petrobras, as bravatas de Lula ficam cada vez mais insustentáveis e até militantes do PT começam a questionar o líder até então inviolável. Procuradores da República e membros do Ministério Público de São Paulo, depois de analisarem centenas de documentos, ouvirem testemunhas e delatores premiados e cruzarem dados bancários e fiscais, concluíram que apartamentos do edifício no Guarujá, onde está uma cobertura tríplex reservada a Lula, serviram como propinas, pagas aos agentes que favoreceram o caminho da OAS pelos contratos superfaturados da Petrobras.  

Nunca o ex-presidente esteve tão vulnerável como agora. Pode ser que a cobertura de frente para o mar tenha para Lula um significado próximo ao da reforma dos jardins da Casa da Dinda para o ex-presidente Fernando Collor.

Uma leitura um pouco mais atenta sobre os mais recentes escândalos envolvendo políticos brasileiros mostra que a popularidade e o carisma dos envolvidos sofrem fortes abalos quando as investigações conseguem chegar a uma relação direta entre os mecanismos da corrupção e o patrimônio da autoridade. Diante das novas descobertas da Lava Jato, Lula precisará muito mais que frases de efeito ou discursos inflamados para fazer com que os brasileiros endossem a tese de que o ex-líder sindical passou pelo poder sem se envolver com os esquemas subterrâneos que tanto maculam a imagem e as finanças do País. 

Fonte: Editorial Isto É, Mário Simas Filho, diretor de redação 


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Collor afirma influir nas nomeações para cargos da BR com aval de Dilma



Cerveró relata, em depoimento, que ouviu informação do senador em 2013
Delator: Collor disse ter influência sobre cargos da BR com aval de Dilma
Em um de seus depoimentos de delação premiada, o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou que ouviu do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), durante uma reunião na “Casa da Dinda” em 2013, que a presidente Dilma Rousseff teria lhe colocado à disposição a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora

Cerveró foi diretor financeiro da BR entre 2008 e 2014. “Que Fernando Collor de Mello disse que havia falado com a presidente da República, Dilma Rousseff, a qual teria dito que estavam à disposição de Fernando Collor de Mello a presidência e todas as diretorias da BR Distribuidora”, registra trecho de depoimento prestado por Cerveró no dia 7 de dezembro de 2015.

O ex-diretor disse que, naquela ocasião, agradeceu “ironicamente” ao senador por ter mantido seu cargo na BR. Contou ainda que depois Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro de Collor, afirmou que o senador ficou “chateado” com a ironia. “Que o declarante ironicamente agradeceu a Fernando Collor de Mello por ter sido mantido no cargo de Diretor Financeiro e de Serviços da BR Distribuidora; que Pedro Paulo Leoni Ramos depois disse ao declarante que Fernando Collor de Mello havia ficado chateado com a ironia do declarante, uma vez que pareceu que o declarante estava duvidando de que Fernando Collor de Mello havia falado com Dilma Rousseff; que nessa ocasião o declarante percebeu que Fernando Collor de Mello realmente tinha o controle da BR Distribuidora”,  registra outro trecho do depoimento. Cerveró afirmou aos investigadores que entendeu ter sido mantido no cargo para não atrapalhar os negócios de Collor e Pedro Paulo, “principalmente a base de distribuição de combustíveis de Rondonópolis (MT) e o armazém de produtos químicos de Macaé (RJ)”.

O ex-diretor da Petrobras disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o indicou para a Diretoria Financeira e de Serviços da BR Distribuidora, subsidiária da petroleira, em 2008. Cerveró teria sido politicamente indicado pelo “reconhecimento" de sua ajuda na contratação da Schahin para operar um navio-sonda.

Fonte: O Globo


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Collor volta ao cenário político para ver destruição do PT

Collor e os veículos da destruição

A busca policial em quatro endereços do senador Fernando Collor, com a apreensão de três carros de luxo (incluindo um Porsche, uma Ferrari e um Lamborghini Aventador que pode valer mais de dois milhões) na famigerada “casa da Dinda” é cheia de simbolismo. 

Empossado presidente em 1990, Collor era um machão e um playboy. Notabilizou-se por frases como a de que tinha nascido com o saco roxo, e a de que os carros brasileiros eram carroças.  O impeachment de Collor, após três anos de governo e um ano e meio de progressivas denúncias de corrupção, marcou o início de um ciclo virtuoso para o Brasil. Seu vice Itamar, que assumiu; Fernando Henrique Cardoso (que foi ministro de Itamar) e Lula foram presidentes que construíram uma história de avanços sociais, éticos e econômicos, na qual a vitória do candidato do PT nas eleições de 2002 foi um ápice, pelo seu significado psicossocial.

Evidentemente esse processo se deu com contradições e contrapassos, mas o país que parecia ter emergido do processo era mais justo e estável. Foi então que duas escolhas de Lula e do PT começaram a cobrar seu preço. A primeira foi a definição do PMDB, e dos pequenos partidos “de aluguel”, como aliados preferenciais para sua base, desde 2002. Esse modo de governar consolidou o início da fase de rivalidade acirrada com o PSDB (que havia se aproximado da direita do DEM para eleger Fernando Henrique em 1994) e está na origem do mensalão: o fluxo de dinheiro necessário para “comprar” essa base fisiológica.

A outra escolha de Lula foi “inventar” Dilma, egressa do PDT de Brizola e sem uma história consistente de ativismo, a não ser sua controversa passagem pela guerrilha. A escolha de Dilma em detrimento de outros sucessores possíveis, como Marina Silva, hoje sabemos, tem a ver com o dinheiro da corrupção. O principal embate que tirou Marina do ministério de Lula foi em torno da construção da usina de Belo Monte (defendida por Dilma e atacada por Marina), fonte de uma propina de 100 milhões, divididos entre PT e PMDB.

Quanto a Collor, depois de cumprir seus 8 anos de cassação de direitos políticos, retornou à política e, surpreendentemente (mas não) foi parar exatamente na base de apoio do PT. Eleito senador por Alagoas em 2007, virou lulista de infância. Pago com o dinheiro desviado da Petrobrás. Como bom playboy, a vida de Collor tem muito a ver com carros. 

Desde a humilde Fiat Elba comprada com dinheiro de seu tesoureiro e testa-de-ferro P.C. Farias, que foi uma das peças-chave de seu processo de impeachment (numa queima de arquivo, P.C. foi assassinado em Alagoas, em 1996). Passando pela Ferrari, a Maserati, a BMW e o Citroën da sua declaração de bens de 2010. E chegando ao Lamborghini dos sonhos apreendido (por suspeita de ter sido comprado com dinheiro de propina).

Para Collor, é um ciclo irônico que se fecha. Mas a ironia também espirra em Lula e no PT, que tiveram o mais aguerrido debate eleitoral com Collor em 1989 (quando o candidato, entre outros golpes baixos, arrastou uma ex-namorada de Lula e sua filha Lurian às “acusações”), e que foram essenciais à queda de Collor em 1992. É triste que, depois de quase ter sido varrido da política nacional, Collor tenha voltado para fazer parte da história da decadência, corrupção e destruição do PT.

Fonte: Blog do Alex Antunes

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