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quarta-feira, 16 de setembro de 2015

NÃO VEJO RAZÕES PARA TEMER O "DECRETO 8515" - AS FORÇAS ARMADAS SÃO DISCIPLINADAS, MAS NÃO ESTÃO MORTAS!



Recebi, há poucos dias, um texto que reporta a personalidade e, principalmente, a atitude de um General alemão chamado Dietrich Von Saucken, oficial da Cavalaria Prussiana.
Segundo o relato, Von Saucken, um herói das duas Grandes Guerras Mundiais, várias vezes ferido em combate, foi chamado à presença de Hitler, a quem desprezava, para receber a ordem de defender a Prússia do avanço da Rússia. Ao final do encontro, o “Fuhrer” acrescentou que o General deveria prestar contas das suas ações ao líder nazista local.

Visivelmente contrariado, Von Saucken bateu forte com a mão na mesa e disse, energicamente, que não receberia ordens de um representante do Partido. Hitler não teve dúvidas da determinação daquele Soldado e, prontamente, aquiesceu, dizendo em voz baixa: “Tudo bem, Saucken, você será o seu Comandante”, ou seja, o “Fuhrer” simplesmente cedeu quando se viu confrontado por um homem melhor que ele.

Valho-me deste relato para reforçar minha opinião sobre o Decreto 8515, de 3 de setembro último, pelo qual a Presidente da República, no uso das suas atribuições, delega novas missões ao Ministro da Defesa, parte das quais eram, desde a criação do MD, delegadas aos Comandantes das Forças e, anteriormente, aos Ministros Militares.

Tenho recebido grande número de mensagens de pessoas preocupadas com as consequências dessa redistribuição de tarefas, às quais tenho respondido, com absoluta convicção, que não me preocupam, porque nada mudará!  Comparo as FFAA a um circuito fechado de processos, hábitos, compromissos e procedimentos morais construídos, aperfeiçoados e consolidados, sempre, sob a tutela de valores, tradições e princípios.

As entradas deste circuito são mantidas muito bem fechadas e guarnecidas pelos mesmos valores, tradições e princípios que têm tutelado a sua evolução e que impedem a penetração de ideias que não estejam em consonância com eles e que fazem das FFAA brasileiras uma referência para a Nação e uma ameaça permanente aos seus inimigos.

Meu conhecimento me permite ter a convicção de que qualquer tentativa de burlar a hermeticidade deste circuito fará surgir, à frente do atrevido, tantos Dietrich Von Saucken quantos forem necessários para intimidar a ousadia! Em 1964, João Goulart ousou penetrá-lo e logo aprendeu que as FFAA tinham seus próprios Comandantes e que não valeria a pena confrontar homens que eram melhores do que ele.

Assim, confiante no Exército de Caxias, na Marinha de Tamandaré e na Força Aérea de Eduardo Gomes, não vejo razão para temer qualquer decreto de homens ou mulheres que, sob quaisquer aspectos, não são melhores do que nós.

As Forças Armadas são disciplinadas, mas não estão mortas!

Caros amigos
Desde o início da “crise militar” - criada pela traiçoeira incompetência do PT e pelos não menos incompetentes, atabalhoados e traiçoeiros dirigentes do seu pretenso braço armado, o chamado “exército do stalinde” - que estou “virado no back” (*) dos Comandantes das FFAA, em particular do Gen Eduardo Villas Bôas e de seu Chefe de Estado Maior, Gen Sérgio Etchegoyen, confiante no contra ataque e na marcação do gol da vitória. 

Sem desdenhar da gravidade da investida, mas com a tranquilidade de um soldado que conhece a sua Força e de um subordinado que acredita no seu Comandante, manifestei, desde a primeira hora da investida adversária, a minha confiança na competência e no senso de responsabilidade de quem, por formação profissional e moral, sempre foi melhor do que os citados conspiradores.

Há muito aprendi que o mínimo de competência a ser exigido de um chefe-líder é a competência para usar a competência dos seus parceiros e subordinados, é o “saber quem sabe”, é ter humildade para ouvir, coragem para decidir e determinação para executar!

As FFAA saem fortalecidas deste evento pois deixaram muito claro ao inimigo que não estão alheias às suas manobras, por mais dissimuladas e sutis que possam parecer e que não permitirão qualquer interferência política ou ideológica nas clausulas pétreas que têm alicerçado a formação de seus quadros, o seu processo evolutivo e o seu histórico compromisso com a democracia.

Minha confiança nos Comandantes, hoje redobrada, foi criticada por muitos, alguns por justificado desconhecimento, outros por me julgarem desinformado e até conivente com o inimigo, outros por temer pela ingenuidade e pela aparente apatia dos militares face à falta de caráter daqueles com os quais têm que conviver por força de preceito constitucional, outros, ainda, criticaram-me por serem vítimas da vaidade e da arrogância que os faz julgarem-se os donos absolutos da verdade e os únicos capazes de defender o bem.

O artigo, publicado no jornal Zero Hora de hoje, 14 de setembro, de autoria do Jurista e Ex Ministro da Defesa, Nelson Jobim, reporta com segurança e profissionalismo o trabalho realizado pelas Forças para neutralizar a ousadia dos canalhas e que contou com seu pronto e competente assessoramento (é preciso “saber quem sabe”).

http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2015/09/14/artigo-decreto-sobre-militares/?topo=13,1,1,,,13
Continua a valer, portanto, a afirmação de que a sociedade pode confiar no bom senso e nas atitudes dos homens a quem confia o último recurso da razão e o PT e seu “exército”, por sua vez, continuam a saber que as Forças Armadas são disciplinadas, mas não estão mortas.

Por: Gen Bda Paulo Chagas  - TERNUMA e A Verdade Sufocada

terça-feira, 25 de agosto de 2015

25 de agosto - Dia do Soldado - uma reverência a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803



25 de agosto, Dia do Soldado, uma reverência a Luís Alves de Lima e Silva, patrono do Exército brasileiro, nascido em 25 de agosto de 1803.  

Com pouco mais de 20 anos já era capitão. Luís Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias - lutou e defendeu o Brasil em confrontos externos e internos.

Duque de Caxias é um paradigma de militar, pela sua retidão de conduta e inteireza moral. Responsável por pacificar diversas rebeliões internas e externas no século XIX, Caxias organizou o Exército Brasileiro, fez-se político, governou províncias e o próprio Brasil, pois foi Presidente do Conselho de Ministros por três vezes.
Uma data que mesmo com todo seu brilhantismo vem perdendo sua popularidade desde o século passado. Neste ano, por coincidir com o final de semana, os festejos foram antecipados para a véspera, na maioria das cidades da Federação. 

Em sua Ordem do Dia, lida durante a solenidade, o comandante do Exército, lembrou que por poder empregar a força - de forma legal e em proporção necessária - no cumprimento de suas missões, o Exército tem buscado ser uma Instituição total.
“Como nos tempos de Caxias, o Exército sabe que continuará a ser chamado a atuar em situações adversas, de não-normalidade. Sabe que tem que interagir com os diversos atores da cena, buscando a cooperação e a sinergia - como tem feito. Por isso, mesmo nas ações de baixa intensidade, onde tem sido empregado, tem buscado aprestar seus sistemas operacionais e seus recursos humanos”.

E assim como fez a Caxias também reverenciou seus subordinados. “Soldado, é a você que eu falo. A você que põe acima de todos os interesses, de toda a glória, de toda a honra, o interesse, a glória e a honra do Brasil. A você que atende a todos os chamamentos da sociedade com prontidão de Anjo da Guarda. Glória a você, Soldado - personificação do ideal - pela tenacidade do seu caráter, pelo heroísmo da sua abnegação, pela coragem do seu juramento e pelo desapego de si mesmo. Seu Patrono, o Duque de Caxias, orgulha-se de você”. essas foram palavras do comandante do Exército.

Soldado é uma graduação do fundo da hierarquia militar. O termo soldado deriva do latim solidarius – alguém que é pago para servir.

No Brasil, o serviço militar é obrigatório por lei desde 1908. Ao completar 18 anos, todo rapaz deve se cadastrar em alguma das forças armadas (Marinha, Exército ou Aeronáutica). Na estrutura do governo brasileiro, estas estão integradas ao Ministério da Defesa e tem por objetivo a defesa dos direitos constitucionais.
“Como nos tempos de Caxias, o Exército sabe que continuará a ser chamado a atuar em situações adversas, de não-normalidade. Sabe que tem que interagir com os diversos atores da cena, buscando a cooperação e a sinergia - como tem feito. Por isso, mesmo nas ações de baixa intensidade, onde tem sido empregado, tem buscado aprestar seus sistemas operacionais e seus recursos humanos”.


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Milico é isso aí! - a resposta



Estava eu posto em sossego no dia de hoje. Meu filho mais velho completou 43 anos. Percebi que um querido amigo postou um link com o texto cujo título é o mesmo desse texto. Fora publicado no site Alerta Total do Jorge Serrão.

Para quem não conhece ou sabe, cabe aqui um esclarecimento. Jorge Serrão acha que todas as mazelas do Brasil são originárias alhures. Em especial é tudo culpa dos Rockfeller, de um tal de Consenso de Washington, dus americanus e ingreses dos oio azul. Ou seja, Jorge Serrão e Lula, quando lhes interessa, arrumam os mesmos inimigos. Até aí tudo bem. Cada um arruma o inimigo que lhe interessa. Mas, por vezes, Jorge Serrão extrapola, no meu modo de entender e, por algumas vezes, postei comentários na área apropriada, estranhando as colocações apresentadas, quase todas elas dizendo respeito às Forças Armadas, mormente ao Exército de Caxias.

Jorge Serrão até já publicou textos da minha autoria. Até aí morreu Neves, já dizia aquele velho ditado francês. Mas, hoje foi demais! Milico, não é isso aí, Serrão! Não, mesmo, Waldo! Por oportuno, julgo importante esclarecer que não tenho nenhuma das qualificações do articulista Waldo! Ele diz ser escritor, economista e poeta. Eu sou só um coronel reformado do EB, menininho pequeninho lá dos Campos dos Goytacazes, criado pela Dona Laurita e Seu Crementino, que me puseram para estudar no Liceu de Humanidades de Campos. Mesmo que por vezes alguns safanões tivessem sido necessários e oportunos. Prestei concurso de admissão para a Academia Militar das Agulhas Negras e, após passar pela seleção intelectual, física, médica e psicológica ingressei na carreira mais democrática que eu conheço no Brasil.

Por meus méritos próprios e acompanhado e orientado pelos meus chefes e apoiado pela minha família atingi o posto mais alto da carreira: coronel do Exército. Minha mulher, bem mais corajosa que o Waldo, me acompanhou por todo o tempo, fazendo 17 mudanças em 34 anos de carreira, criando dois filhos e cuidando de todos os afazeres domésticos, muita das vezes sozinha.

O Waldo, ensimesmado, não percebe que o Exército Brasileiro é uma síntese do Brasil. Seus homens, e agora também suas mulheres, vivem no mesmo diapasão que todos os brasileiros. Conhecem todos os rincões do Brasil, palmilham o seu território de norte a sul, de leste a oeste, vivenciam todas as dificuldades e participam das raras alegrias do povo brasileiro. O que para alguns exércitos de oio azul do Serrão é uma deficiência, para nós é uma virtude. Estamos em todos os cantos, irmanamo-nos com todos, independente de cor, classe ou crença.

Comandantes da ativa ou ex-chefes na reserva não têm partido, não são governistas ou anti-governistas. O Exército é uma instituição do Estado brasileiro e seus profissionais servem a este Estado, que mercê dos impostos dos cidadãos lhes pagam os seus proventos. A coisa mais fácil do mundo é ser crítico da história. Dedicando-me a ler e estudar poderia escrever um tratado sobre como fulano ou sicrano deveria ter agido em tal ou qual circunstância!  Ah Castelo Branco jamais deveria ter se rendido, suspendido a eleição e prorrogado o seu mandato! Ah, jamais deveriam ter cassado o político a, b ou c! Pôxa, como foram permitir que fulano conduzisse a política econômica ou a política externa!  Assim é fácil Waldo, até eu! Mas, eles é que estiveram lá e conduziram as coisas de acordo com as circunstâncias! Tomaram as decisões naqueles momentos cruciais como melhor lhes aprouveram!

Como ex-instrutor de duas das mais importantes escolas do nosso EB posso lhe garantir uma coisa Waldo: você não sabe nada do que nelas se ensina! Nem faz idéia de como se faz! Elas servem de parâmetro, em termos de atualização das grades curriculares e das metodologias do ensino para muitas das instituições civis, Waldo! Por certo, nelas ninguém desconhece Augusto Comte e o positivismo, mas vão um pouquinho além!  Conhecem Gramsci e sabem que seu artigo encaixa-se como uma luva na estratégia ditada desde os cárceres pelo italiano tão copiado no Brasil do PT de hoje!

E os atuais alunos das escolas militares, assim como os meus alunos de ontem, hoje oficiais generais, reagirão na hora oportuna e adequada para colocar ordem no caos. Leia o nosso guru, General Sérgio Coutinho. Ele já nos dizia, pouco antes de partir, que o líder militar surgiria no momento adequado e oportuno. Mas, ele nos dizia também, que caberia aos civis liderarem o processo. Aonde estão os Lacerda, os Magalhães Pinto e os Ademar de Barros, entre outros? Se depender de você e do Serrão estão bem escondidos, deitando falação nas redes sociais e esperando pela solução que caia do céu. Ou do inferno, se a turma do Foro de São Paulo prevalecer e uma guerra fratricida se tornar inevitável. 


Nesta hora o senhor deverá estar escondido debaixo da cama, enquanto eu e outros de pijama, sem as fraldas geriátricas e sem cocô nas calças, tiraremos a graxa anti-óxido dos nossos trabucos  enferrujados e nos ombrearemos com os nossos ex-cadetes e alunos para expulsar os apátridas, sejam eles Jaques, Eva, Amorim, Luis ou Dilma.

 A história nos ensina que eles não desistem. Tentaram em 1935, em 1964, em 1968/1974, tentarão de novo! Mas, por aqui não passarão!


Seu artigo não me atingiu. Nem a mim nem a meus companheiros. Mas, tenho certeza, atingiu a vários companheiros que até hoje nos honram, chamando-nos comandante. Muitos ainda na ativa, outros já na reserva, assim nos consideram porque em algum momento da carreira e da vida profissional deles fomos capazes de liderar e dizer a eles: este é o caminho do dever! E, eles acreditaram em nós e nos seguiriam e nos seguirão aonde for que o conduzamos! Jamais o poeta, escritor e economista Waldo vai entender isto! Serrão muito menos!

Lula, Dilma, Amorim e Jaques passarão. Serão considerados como uma excrescência na história do Brasil. O Exército Brasileiro, este permanecerá o mesmo, honrando as tradições, os valores e as virtudes forjadas na têmpera do aço desde Guararapes, passando por Caxias, Sampaio, Osório e Mallet, os febianos de Mascarenhas de Moraes, os boina azuis espalhados pelo mundo, respeitado como a instituição de maior credibilidade perante o povo brasileiro. É contra isso que você Waldo e você Serrão pretendem se contrapor?  Vão se catar, antes que eu me esqueça!


Por: Marco Antonio Esteves Balbi - Coronel Reformado do EB
Transcrito do site: A Verdade Sufocada

Nota dos editores do Blog Prontidão Total:
Endossamos na íntegra o texto acima, de autoria do coronel Marco Antonio Esteves Balbi.
Optamos por também postar o texto do Waldo Luis Viana, apesar da nossa total discordância do seu teor, para propiciar aos nossos leitores as motivações da brilhante defesa do Glorioso EXÉRCITO BRASILEIRO postada pelo coronel Marco Antonio.