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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Lamarca e o julgamento dos homens – sentença, ainda de primeira instância cassa todos os benefícios concedidos pelos revanchistas ao chacal, traidor e desertor Carlos Lamarca



O Capitão Carlos Lamarca era um oficial tido como exemplar: gozava da confiança dos seus superiores e da amizade dos subordinados. Graduou-se como Aspirante à Oficial na Academia Militar das Agulhas Negras em 1960. Foi transferido de Porto Alegre para Osasco, Quartel de Quitaúna (então 4º Batalhão de Infantaria Blindado), em 1965. Nesse período foi instrutor de tiro para funcionários de agências bancárias aterrorizados com a violência dos assaltos praticados pelos terroristas de então. 

Entretanto, havia grande distância entre o Capitão Lamarca visível e aquele que conspirava em segredo contra seus companheiros. Desde dezembro de 1964 já se dedicava intensamente à subversão, quando facilitou a fuga de um oficial ligado a Leonel Brizola que estava sob sua guarda. No 4º BIB o Capitão Lamarca engendrou plano para desertar levando consigo grande quantidade de armamento. 

Já então, sabia perfeitamente o que queria fazer: iniciar uma frente de guerrilha rural no Brasil visando implantar a ditadura do proletariado. Participou de assaltos a banco e do sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher. Foi o responsável direto pelo “julgamento por tribunal revolucionário” que resultou na cruel execução por coronhadas do Tenente Alberto Mendes Júnior (oficial da Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar) que se rendeu para o grupo de Lamarca, para salvaguardar a vida de seus homens que foram feridos durante combates no Vale da Ribeira, no dia 08 de maio de 1970. 

Lamarca foi morto em combate por tropas federais em setembro de 1971 no interior da Bahia.
Em 2007 a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça concedeu a patente de Coronel do Exército a Carlos Lamarca. Sua esposa passou a ter direito à pensão como viúva de General de Brigada. A viúva e os filhos receberam o status de perseguidos políticos em virtude do período que viveram fora do Brasil e ainda uma indenização de R$ 100 mil cada. Além disso, foi determinada reparação em favor da viúva que alcançava a cifra de aproximadamente R$ 1 milhão.

Diversas ações pró e contradiscutem no Judiciário a validade das portarias do Ministério da Justiça que promoveram post mortem o Capitão Lamarca ao posto de coronel, bem como as indenizações e reparação acima aludidas. Aquelas conexas (ações diversas com identidade de objeto ou causa de pedir – Código de Processo Civil, art. 103) foram reunidas em uma única, cuja decisão de primeira instância foi prolatada no último dia do mês de abril de 2015. 

Assim, a sentença prolatada pela lavra do Magistrado Federal Guilherme Correia de Araújo, da Subseção Judiciária Federal do Rio de Janeiro trouxe luz à controvérsia. Na verdade, a leitura das 34 páginas da sentença traz argumentos e fundamentos que devolvem à nação o exato senso de justiça que deveria nortear casos semelhantes. Toda a controvérsia se cinge à seguinte discussão: poderia o Ministério da Justiça, através das portarias 1267, 1268, 1269 e 1270 (todas de 12/07/2007), e tendo como base a Lei 10.559/02 que regulamentou o art. 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, conceder a patente de Coronel ao Capitão Lamarca, bem como as indenizações e pensões aos seus familiares? 

A impecável fundamentação da sentença esclarece extreme de dúvidas que no caso de Lamarca, ele e seus familiares não faziam jus aos benefícios pelo simples fato de que ele não fora atingido por atos praticados pelo governo, “em decorrência de motivação exclusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares”, mas, sim por sanção relativa a ação executada por ele mesmo enquanto oficial do exército, e prevista na legislação ordinária penal militar (CPM, art.187 – crime de deserção).
 
Muito bem lembrado pelo Magistrado Federal foi o posicionamento do Desembargador Federal Peixoto Junior, ao julgar outra ação, que em seu voto mencionou que a “exclusão do falecido marido da autora das fileiras do Exército não teve, como causa formal, a aplicação de algum dos Atos Institucionais e Complementares visados, mas a lavratura de Termo de Deserção”. Caberia à Comissão de Anistia provar que Lamarca fora excluído dos quadros do Exército Brasileiro em decorrência de motivação exclusivamente política, por atos de exceção, institucionais ou complementares. Não o fez. 

Estava na moda elevar terroristas à condição de heróis. Não contavam com esse insignificante detalhe: a barreira da lei empunhada por um Magistrado que conhece o seu ofício. 

Na verdade, Lamarca desertou seu posto e seus companheiros. Traiu a confiança daqueles que com ele contavam. E, além de tudo isso, dedicou-se à luta armada para implantar, repita-se, uma ditadura comunista no Brasil, voltando-se contra o sagrado juramento que um dia fizera ao graduar-se na AMAN. Entre homens de bem, e aqui me refiro no sentido lato, homens e mulheres, algumas virtudes são cultuadas por todos os povos: entre elas, destaca-se a lealdade. Ser leal é ser franco, sincero, honesto. Tal qualidade mais importante ainda se torna entre irmãos de armas.  

Um soldado sabe que pode e deve contar com seus companheiros. Em determinadas situações a sua própria vida pode depender disso. Não é a toa que o laço que vincula soldados que estiveram juntos em combate não se rompe: atravessa décadas; é para toda a vida. Justamente por isso o as portarias do Ministério da Justiça indignaram tanto o meio militar, a ponto de ser objeto de ações pelo Clube Militar (Exército), Clube Naval e Clube de Aeronáutica. 

Por tudo isso, e ainda que a sentença que anulou todas as portarias do Ministério da Justiça (que concedeu a patente de Coronel e as indenizações aos familiares) não seja fundamentada no ato da deserção e traição perpetradas por Carlos Lamarca, ela traz justiça a um dos episódios mais funestos produzidos pela esquerda durante a luta armada no Brasil. E demonstra que, ainda há esperança no velho dito popular de que a Justiça tarda, mas, não falha. Em que pese ser uma decisão de primeira instância é um alento ver que homens de bem ainda se preocupam em interpretar a lei somente tendo em vista a sua juridicidade e não ideologias ou interesses estranhos ao Direito.

Fonte: A Verdade sufocada – Por: Robson Merola de Campos

sexta-feira, 10 de abril de 2015

PASSEATAS DE 12 DE ABRIL



Gen Clovis Purper Bandeira
Editor de Opinião do Clube Militar
O próximo domingo, dia 12 de abril de 2015, promete ser uma data histórica para o Brasil.
Pela Internet, pela imprensa, através de contatos pessoais, de todas as maneiras, os brasileiros livres e democratas, que não aceitam serem controlados pelo governo do PT e seus asseclas, mobilizam-se para, em demonstração pública e pacífica, demonstrarem sua inconformidade com o desgoverno que nos assola.

 Após a grande manifestação de 15 de março, que mobilizou quase dois milhões de pessoas em todo o país, surpreendendo e assustando o governo federal, esta nova passeata confirmará, com toda a certeza com efetivos ainda maiores, o desespero de nossos concidadãos com o descalabro da situação nacional e com o rápido desaparecimento das ilusórias promessas e falsas conquistas sociais do governo socialista que nos infelicita. A conta dos delírios inconsequentes patrocinados pela mentira governista chegou, e o povo, como sempre, é chamado a pagá-la com mais impostos e sacrifícios.

Não há mais como jogar a culpa dos desacertos na “herança maldita” dos antecessores no governo. A herança maldita foi causada pela incompetência e desonestidade dos governos petistas, que assaltam os cofres públicos e aparelham os órgãos do estado com cúmplices da esquerda e dos sindicatos pelegos, há mais de doze anos.

A cada dia novos escândalos de corrupção aparecem, já esperam na fila, para serem investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, o Ministério dos Transportes e o BNDES, numa roubalheira que ultrapassará somando tudo, inclusive os trocos do mensalãoa fantástica soma de um bilhão de reais.

Por esse motivo, o Clube Militar, fiel à sua história de 127 anos de lutas patrióticas, solidariza-se com os dedicados brasileiros que irão às ruas de nossas cidades para protestar e exigir o fim da escandalosa corrupção instalada e estimulada pelo governo lulopetista.  Com entusiasmo, mas de forma pacífica, mostremos a todos nossa indignação e exijamos providências do poder público e dos políticos para sanar a dolorosa situação do país.

Em 12 de abril, em ordem e em paz, todos às ruas!

terça-feira, 31 de março de 2015

“À Nação Brasileira : 31 de março” dos Clubes Militares, em particular ao meu, o Clube Militar, a Casa da República

Nota dos Editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL:
POST originalmente publicado no Blog PRONTIDÃO - antecessor deste Blogem março de 2013, homenageando o Glorioso Movimento Contrarrevolucionário de 31 de março de 1964.

Optamos pela republicação levando em conta o excelente artigo e o fato de que apesar dos mais de dois anos transcorridos, quando aborda a situação vigente naquela época o faz com precisão, antecipando o quadro atual.

A diferença entre situação apresentada naquela época e a de agora é apenas UMA, que sintetiza as demais: o BRASIL DE AGORA ESTÁ PIOR DO QUE NAQUELA ÉPOCA.

Ou medidas urgentes são adotadas - qualquer escolha tem que estabelecer como PRIMEIRA a REMOÇÃO da atual presidente - ou a coisa via piorar.

Até a SOBERANIA NACIONAL se encontra em risco. 

Vamos ao POST:

31 de março: Palavras de um Pica-Fumo 
Era o ano de 1964. Em Juiz de Fora havia uma Unidade de Material Bélico, a 4ª Companhia  Leve de Manutenção, que se destacava entre as demais da guarnição. 

Pequena,  mas ativa na prestação dos serviços de apoio a todas as guarnições da 4ª Região, perfeitamente integrada no espírito de servir, e com  equipes  esportivas poderosas, tanto de Oficiais como de Sargentos, frequentemente Campeã em basquete, vôlei ou FutSal nas competições da guarnição. Eu servia  orgulhosamente  nessa Unidade, onde havia chegado  Aspirante  no início do ano anterior, feliz como só um Aspirante pode se  sentir. Um dia, meu Comandante me chamou para uma conversa em seu gabinete. Ela versou sobre a situação política, minhas convicções, o que achava do que estava acontecendo etc. Não  seria honesto lhes narrar minhas respostas, pois não me lembro mais  delas. Sei que, no dia seguinte, o  Capitão  me ordenou que me apresentasse ao Gen.  Mourão, nosso Comandante de Região, no QG.
 
Lá chegando, tive mais ou menos a mesma conversa com o General, acompanhado de um índio velho paisano envolto em um poncho, do Cel. Batista, Chefe do Estado Maior, e do TC Heitor de Caracas Linhares, o E3 da Região.  Imaginem o humilde pica-fumo, 2ºTenente MB, nessa companhia... Lá chegando confabularam entre si e, ao final, me chamaram de volta. Aí descobri que o índio velho era o Gen. Muricy. Sob condição de sigilo total me ordenaram que me preparasse para cumprir uma missão de risco.

 
No dia 28  de março fui chamado  pelo Cel.  Batista. Ele me deu uma leve noção do que estava para acontecer e me ordenou que  organizasse uma equipe de suprimento Classe III (Combustíveis, lubrificantes,    etc) e, na madrugada de 30 me deslocasse  pela velha União e Indústria  até Areal  -  RJ  e estabelecesse um posto de reabastecimento e apoio a um grande efetivo de tropa que deveria se deslocar rumo ao Rio de Janeiro passando por ali.  Em  seguida,  devia retrair  para a margem esquerda do Paraíba e aguardar novas ordens.


O Coronel me deu uma carta pessoal para um sobrinho seu que  devia colocar o posto de gasolina de Areal à minha disposição e me desejou boa sorte. No dia 30 lá fui eu, com meu jipe, três  ou quatro  caminhões militares e  um caminhão pipa  civil com gasolina, requisitado por nós. Cumpri a missão. Só que, quando  voltei à  noite para a  margem esquerda do Paraíba, de manhã  completamente deserta, encontrei uma aglomeração de tropas, tendo à frente o 10º RI de Juiz de Fora, a comando do  Cel.  Everaldo.  Era o glorioso destacamento Tiradentes,  em sua marcha rumo ao Rio de Janeiro.  Acomodei meus homens,  fui dormir exausto e  acordei com  um alvoroço, alta madrugada. Era o  Ten. Monteiro de Barros (o mais novo), vadeando o rio para se juntar aos nossos. Pouco depois recebi ordem do TC Linhares para que partisse rumo ao posto em Areal, à frente do Destacamento e com alguma antecipação, para estar perfeitamente pronto e operacional quando a coluna passasse por lá.


Areal era um pequeno vilarejo, quase  que só uma rua, em um vale.    Elementos de vanguarda da infantaria do Rio  já haviam ocupado as elevações  ladeando a  estrada.

 
Passávamos, completamente desabrigados, com o “inimigo”  a cavaleiro de nós.  No ar frio da manhã, podíamos ouvir os golpes de manejo da velha Madsen  nos recepcionando.  O coração veio à boca.  O medo se apresentou para o serviço.  Mas conseguimos o objetivo maior do guerreiro, que é vencê-lo. Prosseguimos, passamos por entre eles e nos instalamos. O esquema que organizamos funcionou  bem.  Trabalhamos dois dias e  a noite  que os separou  sem parar  e quase sem comer.  Enquanto isso os chefes se acertaram,  e o interessante da missão é que, ao fim de um certo tempo, recebi ordem de abastecer também as viaturas do  “inimigo”, que voltavam para o Rio praticamente  juntas com as nossas.  Prevaleceu o bom senso. Prevaleceu o espírito de conciliação que o brasileiro tinha naqueles tempos. 


Hoje...
Já no Rio,  recebi o  eficiente  grupamento de manutenção, a comando do  Ten.  Adilson Bertolino, meu querido irmão, e como, embora sem merecê-lo, eu fosse o mais antigo,assumi o comando de toda a tropa da  4ª Leve em operação  na Guanabara.  O  restanteda missão foi trivial e bem conhecido. Recebi elogios de todos os chefes do Destacamento, mas o de meu Comandante, Capitão Amaury Friese Cardoso, está gravado até hoje: [...] por ter voluntariamente  atendido à conclamação feita por este Comando, incorporando-se ainda em  hora incerta à Revolução Democrática de 31 de março, ajudando a restaurar no Brasil o domínio da Constituição, a ordem jurídica e suas tradições cristãs. [...]. No momento em que a vitória vai pouco a pouco se consolidando  apresento  sinceros agradecimentos e  francos louvores por toda sua atuação no Movimento Revolucionário Democrático e concito  a que continue trilhando os mesmos caminhos de amor à Pátria e lealdade  aos princípios sagrados de nosso juramento à Bandeira do Brasil, como tão bem o fez até hoje (Individual).Meu Capitão: pode contar com isso!

 
É com esse  background  e esses parcos serviços prestados  ao primeiro passo da Contrarrevolução  que ouso  alinhavar  estas  palavras,  hoje,  como  uma homenagem ao manifesto    “À Nação Brasileira : 31 de março”  dos Clubes Militares, em particular  ao meu, o Clube Militar, a Casa da República.

 
República é um termo  que traz  embutido o conceito de liberdade! Liberdade de pensar, de falar, de agir, dentro dos limites da lei.  De ousar apontar os erros e os errados e de buscar solução para ambos. Mas estamos atravessando tempos  pouco republicanos. O triste espetáculo de março do ano passado nas portas do Clube Militar se repetiu  há  pouco,  recorrentemente,  com  nossa hóspede,  a  blogueira cubana  Yaoni Sánchez. As tropas SA  do nazi-petismo,  dessa vez  a serviço de Cuba,  encurralaram a moça onde quer que ela pretendesse  exercer seu direito de se expressar livremente em um país que ela imaginava fosse democrático. Essa é uma amostra clara do que nos espera se não reagirmos a tempo.


A incompetência, a demagogia  e a falta de  respeito do grupelho no poder brada aos céus por punição. A  economia  recua;  o aumento do PIB é desprezível,  abaixo da inflação e do crescimento  populacional;  a Petrobrás, antigo gigante econômico da Nação, se estiola;  a inflação ergue a cabeça maldita  e a inadimplência aumenta. [já começa a ser viável, pelo andar da carruagem, necessária,  a volta do recurso das aplicações quase que obrigatórias no 'open market' e no 'over night'.] A insensibilidade do governo é revoltante: enquanto patrícios sofrem a desonestidade e a irresponsabilidade dos políticos, sendo desalojados e morrendo como moscas nas intempéries previsíveis,  madame presidente,  ateia  e comunista,  vai  farisaicamente beijar  a mão do Papa,  torrando milhões de reais  com sua comitiva turística em Roma: O povo perdeu seus barracos? Que more em palácios...

 
A delinquência atormenta a sociedade em suas duas vertentes: a corrupção,
dentro do governo, rapinando nossos recursos com incrível  naturalidade patrimonialista, e a violência, aqui fora, exercendo o terrorismo  rural e urbano  que, aliás, atacou o próprio Clube em março passado.  A pressão do vapor nessa caldeira  que se tornou nosso país está subindo perigosamente. Fatos portadores de futuro apontam para a possibilidade real de uma explosão sangrenta, cuja probabilidade aumenta a cada dia.


Enquanto não tomamos posição, a Nação Brasileira está sendo esquartejada. O inimigo divide para vencer.  Não somos mais a tão decantada  fusão  das  raças branca, negra e indígena como me ensinaram em meus  tempos de primário e ginasial. Hoje temos toda uma  quinta-coluna  promovendo  nossa divisão em grupos: índios e quilombolas com direito a extensos territórios próprios, à custa da expulsão dos proprietários legais e produtivos;  negros com direito a cotas especiais,  esbulhando o justo direito dos  mais qualificados;  ong´s  estrangeiras  atuando descaradamente para impedir nosso desenvolvimento, sob a capa da proteção ambiental  e aos indígenas;  uma  imensidade de cidadãos, refratários ao trabalho, com direito a bolsas a fundo perdido  das mais diversas  denominações, em troca de votos de cabresto. 


E, pagando  e sofrendo por tudo isso,  a  classe média, à qual, por especial  deferência  do governo, são  conferidos também  dois  direitos: o  de trabalhar  e o de pagar impostos  escorchantes  e sem retorno.  Repito mais uma vez que nós militares temos a  obrigação  moral e constitucional de defender  as instituições tradicionais e a  integridade  da Pátria. Nós  juramos  que o faríamos. Não há Ativa  ou Reserva. Não há Exército de ontem , de hoje ou de amanhã.  Há um e um só: o Exército de Caxias,  que tantas vezes impediu a secessão no Brasil.
 
Pois bem, parece que terá que fazê-lo de novo Que cada um esteja aprestado, dentro de suas possibilidades.

 
Precisamos de  um núcleo que congregue  todos aqueles dispostos a  afrontar o  avanço das trevas. E o Clube Militar  é o  espaço  nato  para esse núcleo.    A nota de hoje é um passo importante  para arrancá-lo  da acomodação em que se encontra e conduzi-lo de novo à condição de  guardião  e  Casa da República. E depressaenquanto ainda temos uma República  democrática, de princípios  cristãos,  pois ela  está sendo pouco a pouco corroída  pelas ameaças acima e pela  ação açambarcadora do executivo  lulopetista,corrompendo o Legislativo, ameaçando o Judiciário  e aparelhando o Estado. Dentro em breve  República, tal como a conhecemos  hoje,  será apenas uma lembrança dos tempos em que éramos felizes e bem sabíamos  e, no entanto  deixamos, por covardia, que aquela felicidade escorresse por entre nossos dedos...


 Por: Cel José Gobbo Ferreira

Salve o 31 de março! 

31 de março de 1964, a data em que o Brasil começou a se livrar das garras do comunismo

31 de março: Revolução ou Golpe?

Como tudo o que ocorre ultimamente no Brasil, rachado em duas partes graças às diferenças ideológicas dos brasileiros e às patacoadas e divisões sociais que o ex-presidente [ex-presidentO] apedeuta Lula andou apregoando, também a comemoração do dia 31 de março tem duas conotações antagônicas.
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Para as esquerdas, que desde sempre tiveram a intenção de levar este país para o socialismo explícito, seguindo o hoje falido e sepultado modelo da União Soviética e seu filhote Cuba, o dia 31 de março representou um golpe desferido pelos militares, instalando a ditadura em nosso país.

Para os militares, a direita e as pessoas de bem à época em que o fato ocorreu (1964), o dia 31 de março representou a revolução necessária para recolocar o Brasil no caminho da democracia. Meu ponto de vista como observador, que trabalhava à época bem no Centro de São Paulo, assistindo às passeatas, explosões, greves e quebra-quebras, procura analisar os fatos em sequência histórica, que tentarei resumir para não entediar o leitor.

Com a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros (ainda não muito bem explicada pela História), que havia irritado a direita brasileira condecorando o ministro cubano e revolucionário esquerdista “Che” Guevara com a Grã Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, [registre-se que ‘Che Guevara foi um dos mais cruéis, covarde e sanguinário assassino – matava por divertimento] deveria assumir – contra a vontade da direita – seu vice João Goulart, o Jango, comuna de carteirinha, parente do outro esquerdista Leonel Brizola, (que foi governador do Rio de Janeiro e candidato a presidente).

Brizola havia formado a “Cadeia da Legalidade”, apoiado pelo comandante do III Exército, José Machado Lopes, dispondo-se a lutar pela posse do vice-presidente. Esta posição contou com o apoio de vários oficiais-generais que serviam em outros pontos do país. O impasse foi superado com a adoção provisória do sistema parlamentarista, com o qual João Goulart iniciou seu governo, em 7 de setembro de 1961.

Aqui valho-me de texto de Celso Castro, publicado no site da FGV:
“A cisão militar ocorrida durante esse episódio persistiu durante todo o governo de Jango. Setores nacionalistas das Forças Armadas, articulados ao movimento sindical e a setores da esquerda, apoiaram abertamente importantes iniciativas políticas de Goulart, tais como a defesa das ‘reformas de base’ e a antecipação do plebiscito sobre o sistema de governo, previsto inicialmente para o início de 1965. Realizado em 6 de janeiro de 1963, o plebiscito restaurou o presidencialismo. Os generais mais ligados a Goulart tornaram-se informalmente conhecidos como ‘generais do povo’.

No mesmo período, aumentou a politização de setores da baixa hierarquia das Forças Armadas – os ‘praças’ (sargentos, cabos, soldados e marinheiros). Em 12 de setembro de 1963 estourou em Brasília uma rebelião liderada por sargentos da Aeronáutica e da Marinha, revoltados contra a decisão do STF de não reconhecer a elegibilidade dos sargentos para o Legislativo (princípio vigente na Constituição de 1946). Embora o movimento tenha sido facilmente controlado, a posição de neutralidade adotada por Goulart levantou suspeitas e temores entre setores politicamente conservadores e grande parte da alta e média oficialidade militar. Crescia a preocupação com a possibilidade de um eventual golpe de Estado de orientação esquerdista, baseado nas praças, e com a quebra dos princípios de hierarquia e disciplina vigentes nas Forças Armadas. Esses temores fortaleceram a oposição de setores militares à política adotada por Goulart, principalmente aqueles que se haviam manifestado contra a sua posse. 

Esses eventos precipitaram a deflagração do movimento golpista, iniciado em Minas Gerais na madrugada de 31 de março. Goulart foi sucessivamente instado por seus principais chefes militares, quer a ordenar o ataque aos revoltosos, quer a extinguir o CGT, rompendo com a esquerda. Como Goulart recusou-se a assumir essas duas linhas de ação, em poucas horas viu-se sem alternativa a não ser deixar o governo. A vitória dos militares golpistas levou a um grande expurgo dos oficiais que apoiaram Goulart e das praças que se mobilizaram politicamente durante seu governo.” 

Em outras palavras: a provocação das esquerdas fez nascer uma revolta da sociedade constituída que não queria saber da implantação de comunismo, socialismo ou outros “ismos” no Brasil. As Forças Armadas atenderam ao apelo da população e implantaram a Revolução de 31 de março. 

A Revolução nos seus primeiros anos levou o Brasil ao caminho do progresso, fortalecendo a economia, trazendo desenvolvimento e modernidade. Agora, a visão pelo outro lado: a Revolução durou tempo demais. Após alguns poucos anos, o poder foi se transformando em uma ditadura de direita, somando-se e igualando-se às outras ditaduras sulamericanas. Os militares se apegaram ao poder, não reinstalaram a democracia, não restituíram os direitos políticos, e revidaram com violência a mesma violência empregada pelos esquerdistaschamados de terroristasque agiam clandestinamente, praticando sequestros, explosões, atos de terrorismo, assaltos a bancos e mortes.

Por isso, os esquerdistas chamam a revolução de “Golpe”.
Essa diferença de opiniões suscitou às esquerdas, que agora finalmente detêm o poder no Brasil (temporariamente, como todas as alternâncias de poder), que a presidente proibisse as comemorações da “Revolução” em 31 de março, que foram antecipadas para o dia 29. As comemorações, denominadas de “1964 — A Verdade”, na sede do Clube Militar, em frente à Cinelândia, com cerca de 300 militares da reserva, acabaram em confusão, corre-corre e pancadaria, liderados por representantes de PT, PCB, PCdoB, PSOL, PDT e outros movimentos sociais de esquerda.  Revolução ou Golpe? Quem tem discernimento e se interessa pela verdadeira História do Brasil, sabe a resposta.

Fonte: Odiário.com

terça-feira, 17 de março de 2015

O DIA EM QUE O BRASIL MUDOU!



Cel Ivan Cosme Pinheiro - Pensamento do Clube Militar
15 de março de 2015! Um domingo iluminado pelo fervor cívico poucas vezes assistido neste País!
Milhões de brasileiros sentiram a necessidade de sair às ruas num impulso misto de patriotismo e sentimento de indignação com a situação político-econômica a que se veem submetidos.  Foram mostrar o repúdio a toda a gama de coisas erradas que o governo tem perpetrado, até mesmo com desfaçatez, ignorando a população e prosseguindo na busca de seu projeto de poder.

E toda essa demonstração de insatisfação serviu para mudar alguma coisa? Sim, pois, no mínimo, sinaliza aos seguidores do Foro de São Paulo, hoje dirigindo o Brasil, que não podem pensar, impunemente, em nos transformar em uma ditadura similar a da Venezuela, nem mesmo num sofrido Equador ou Bolívia que já trilham o caminho abominável do que chamam de bolivarianismo. Que não se olvide, também, que o Brasil, diferentemente desses nossos vizinhos, tem Forças Armadas avessas à execução de políticas partidárias e ideologias em seu âmago, dedicando-se, exclusivamente aos interesses nacionais.

Simples assim? Obviamente que não. Havemos de ter, a partir de agora, uma onipresente vigilância quanto ao que o governo pretende nos impor e quanto às medidas a serem implementadas por ele, prometendo buscar soluções para os problemas que nos afligem, diga-se de passagem, gerados por ele próprio em sua sanha despótica.

Toda a moral brasileira tem que ser revista e em todos os níveis. Logicamente, a cúpula governante, a elite da Nação, tem que dar o exemplo e se corrigir. Não basta mais dizer, em discursos recorrentes, que vai combater a corrupção, se, na verdade, está praticando esse câncer social na busca de seus interesses.

O Brasil mudou ontem! Entendam bem: mudou para sempre e para melhor! Só depende de nós!

Avante brasileiros! Parabéns, meu povo!

Transcrito do TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais