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terça-feira, 31 de março de 2015

31 de março de 1964, a data em que o Brasil começou a se livrar das garras do comunismo

31 de março: Revolução ou Golpe?

Como tudo o que ocorre ultimamente no Brasil, rachado em duas partes graças às diferenças ideológicas dos brasileiros e às patacoadas e divisões sociais que o ex-presidente [ex-presidentO] apedeuta Lula andou apregoando, também a comemoração do dia 31 de março tem duas conotações antagônicas.
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Para as esquerdas, que desde sempre tiveram a intenção de levar este país para o socialismo explícito, seguindo o hoje falido e sepultado modelo da União Soviética e seu filhote Cuba, o dia 31 de março representou um golpe desferido pelos militares, instalando a ditadura em nosso país.

Para os militares, a direita e as pessoas de bem à época em que o fato ocorreu (1964), o dia 31 de março representou a revolução necessária para recolocar o Brasil no caminho da democracia. Meu ponto de vista como observador, que trabalhava à época bem no Centro de São Paulo, assistindo às passeatas, explosões, greves e quebra-quebras, procura analisar os fatos em sequência histórica, que tentarei resumir para não entediar o leitor.

Com a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros (ainda não muito bem explicada pela História), que havia irritado a direita brasileira condecorando o ministro cubano e revolucionário esquerdista “Che” Guevara com a Grã Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, [registre-se que ‘Che Guevara foi um dos mais cruéis, covarde e sanguinário assassino – matava por divertimento] deveria assumir – contra a vontade da direita – seu vice João Goulart, o Jango, comuna de carteirinha, parente do outro esquerdista Leonel Brizola, (que foi governador do Rio de Janeiro e candidato a presidente).

Brizola havia formado a “Cadeia da Legalidade”, apoiado pelo comandante do III Exército, José Machado Lopes, dispondo-se a lutar pela posse do vice-presidente. Esta posição contou com o apoio de vários oficiais-generais que serviam em outros pontos do país. O impasse foi superado com a adoção provisória do sistema parlamentarista, com o qual João Goulart iniciou seu governo, em 7 de setembro de 1961.

Aqui valho-me de texto de Celso Castro, publicado no site da FGV:
“A cisão militar ocorrida durante esse episódio persistiu durante todo o governo de Jango. Setores nacionalistas das Forças Armadas, articulados ao movimento sindical e a setores da esquerda, apoiaram abertamente importantes iniciativas políticas de Goulart, tais como a defesa das ‘reformas de base’ e a antecipação do plebiscito sobre o sistema de governo, previsto inicialmente para o início de 1965. Realizado em 6 de janeiro de 1963, o plebiscito restaurou o presidencialismo. Os generais mais ligados a Goulart tornaram-se informalmente conhecidos como ‘generais do povo’.

No mesmo período, aumentou a politização de setores da baixa hierarquia das Forças Armadas – os ‘praças’ (sargentos, cabos, soldados e marinheiros). Em 12 de setembro de 1963 estourou em Brasília uma rebelião liderada por sargentos da Aeronáutica e da Marinha, revoltados contra a decisão do STF de não reconhecer a elegibilidade dos sargentos para o Legislativo (princípio vigente na Constituição de 1946). Embora o movimento tenha sido facilmente controlado, a posição de neutralidade adotada por Goulart levantou suspeitas e temores entre setores politicamente conservadores e grande parte da alta e média oficialidade militar. Crescia a preocupação com a possibilidade de um eventual golpe de Estado de orientação esquerdista, baseado nas praças, e com a quebra dos princípios de hierarquia e disciplina vigentes nas Forças Armadas. Esses temores fortaleceram a oposição de setores militares à política adotada por Goulart, principalmente aqueles que se haviam manifestado contra a sua posse. 

Esses eventos precipitaram a deflagração do movimento golpista, iniciado em Minas Gerais na madrugada de 31 de março. Goulart foi sucessivamente instado por seus principais chefes militares, quer a ordenar o ataque aos revoltosos, quer a extinguir o CGT, rompendo com a esquerda. Como Goulart recusou-se a assumir essas duas linhas de ação, em poucas horas viu-se sem alternativa a não ser deixar o governo. A vitória dos militares golpistas levou a um grande expurgo dos oficiais que apoiaram Goulart e das praças que se mobilizaram politicamente durante seu governo.” 

Em outras palavras: a provocação das esquerdas fez nascer uma revolta da sociedade constituída que não queria saber da implantação de comunismo, socialismo ou outros “ismos” no Brasil. As Forças Armadas atenderam ao apelo da população e implantaram a Revolução de 31 de março. 

A Revolução nos seus primeiros anos levou o Brasil ao caminho do progresso, fortalecendo a economia, trazendo desenvolvimento e modernidade. Agora, a visão pelo outro lado: a Revolução durou tempo demais. Após alguns poucos anos, o poder foi se transformando em uma ditadura de direita, somando-se e igualando-se às outras ditaduras sulamericanas. Os militares se apegaram ao poder, não reinstalaram a democracia, não restituíram os direitos políticos, e revidaram com violência a mesma violência empregada pelos esquerdistaschamados de terroristasque agiam clandestinamente, praticando sequestros, explosões, atos de terrorismo, assaltos a bancos e mortes.

Por isso, os esquerdistas chamam a revolução de “Golpe”.
Essa diferença de opiniões suscitou às esquerdas, que agora finalmente detêm o poder no Brasil (temporariamente, como todas as alternâncias de poder), que a presidente proibisse as comemorações da “Revolução” em 31 de março, que foram antecipadas para o dia 29. As comemorações, denominadas de “1964 — A Verdade”, na sede do Clube Militar, em frente à Cinelândia, com cerca de 300 militares da reserva, acabaram em confusão, corre-corre e pancadaria, liderados por representantes de PT, PCB, PCdoB, PSOL, PDT e outros movimentos sociais de esquerda.  Revolução ou Golpe? Quem tem discernimento e se interessa pela verdadeira História do Brasil, sabe a resposta.

Fonte: Odiário.com

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