Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Eduardo Leite. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Eduardo Leite. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Tríplex sorteado e o ridículo passado pelo STF - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia 

Eduardo Leite não ganha nem no próprio estado
Aqui em Porto Alegre está todo mundo esperando para ver o que decide agora na quinta-feira o PSDB. Porque está entre Simone Tebet, que é MDB, e Eduardo Leite, que perdeu as prévias para João Doria. Dentro do partido não queriam Doria, ele não decolou. Eduardo Leite está se oferecendo para ser candidato, aliás já renunciou ao governo do Rio Grande do Sul exatamente para isso, não renunciou por nada, nem para ser vice de ninguém. Simone Tebet também não quer ser vice de Eduardo Leite, então já dá para prever que o PSDB siga com Eduardo Leite como cabeça de chapa.

Leite não vai ganhar mais votos que os outros dois, Bolsonaro e Lula, nem no estado onde foi governador. Estou sentindo aqui o ambiente, e é o seguinte: todo mundo sabe que ele saldou as dívidas do estado com o dinheiro recebido do governo federal para tratar de pandemia
E da pandemia todo mundo se queixa que ele, assim como outros governadores e prefeitos, o que fez foi tirar emprego e renda, porque não teve nenhum outro efeito o tal de lockdown.

Maratona de viagens
O presidente Jair Bolsonaro está indo nesta segunda-feira a Recife. Vai ver in loco os males causados pela chuva. São mais de 60 mortos e mais de mil desabrigados já. Tragédias brasileiras em todas as épocas do ano. No Rio de Janeiro, é no verão. Agora é Recife com chuvas torrenciais.

Não sei como o presidente aguenta, é a maior correria, não tem parada. Estava em Goiânia na Marcha para Jesus. Depois foi para Manaus, com aquela multidão gigantesca também na marcha.  Antes disso teve Minas Gerais, também acompanhado de multidões, inclusive em Belo Horizonte.

Em Minas, no auditório da federação das indústrias, Bolsonaro levantou o braço de Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, mostrando uma aliança. Depois levantou o braço de Arthur Lira (Progressistas), que ficou satisfeitíssimo, mostrando que está tudo bem entre o presidente da Câmara e o presidente da República. 
Eu faço uma ressalva, porque eu perguntei ao Palácio sobre o Rodrigo Pacheco, que muitos reclamam e chamam de roda presa
O Palácio disse que não tem queixas dele, que está encaminhando bem as questões de interesse da presidência da República.

Tríplex sorteado e o ridículo passado pelo STF
Foi sorteado no sábado o tríplex do Guarujá, que a OAS deu para Lula, conforme o processo que já foi revisado duas vezes e comprovou as condenações. Foi revisado no tribunal regional e superior, que comprovou as condenações, só que o Supremo que resolveu decidir que houve um erro de CEP, que não era em Curitiba que deveriam tratar disso.

Fernando Gontijo comprou e fez um sorteio numa plataforma chamada “Pancadão”. Quem pagasse R$ 19,90 poderia participar do sorteio. Duzentos e cinquenta mil pessoas pagaram e quem ganhou foi Antônio Tarcísio. Ele ganhou o tríplex que era de Lula, e que Lula disse que não era dele e sim de um amigo, assim como o sítio de Atibaia.

O Supremo passa por um ridículo com essas coisas, mas é um assunto seríssimo, um assunto de confiança na Justiça. 
Agora mesmo, vão para Algarve, em Portugal, segundo o Estadão, juízes, desembargadores, ministros de tribunais superiores para um evento sobre maus pagadores, débitos não pagos. Tudo de graça, pago exatamente pela entidade Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud). Os juízes que estão indo lá são responsáveis por processos de mais de R$ 8 bilhões de devedores insolventes. 
Vai ser aberto pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja Também:
Quando a má conduta dos bandidos será investigada? 

Farra dos cartões: como o governo bancou viagens de Dilma e Lula pela campanha de reeleição em 2014    

Por que Supremas Cortes existem?

Boicote a Luiz Fux é grave e ressalta policiamento da sociedade civil por extremistas

Morte em abordagem da PRF
A Polícia Rodoviária Federal abriu inquérito, vai tomar medidas, afastou os cinco policiais que causaram a morte de Genivaldo de Jesus Santos. Ele, esquizofrênico, foi abordado e reagiu com susto. Puseram gás onde ele foi preso e acabou morto.

Eu vi uma postagem do ministro Gilmar Mendes dizendo “o assassinato do homem negro Genivaldo de Jesus Santos”. 
Gente, se houvesse uma petição do advogado dele, o texto seria “Genivaldo de Jesus Santos, brasileiro, casado, aposentado”. Ninguém falaria em cor de pele, Gilmar Mendes viu cor de pele. É o contrário do que diz a Constituição, em que todos são iguais sem distinção de qualquer natureza.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

sexta-feira, 2 de julho de 2021

“É cartão de visita para eleições de 2022”, diz Bolsonaro após Eduardo Leite assumir ser gay

"Ele tá se achando o máximo"

O presidente da República ironizou a manifestação do governador do Rio Grande do Sul: "Ele tá se achando o máximo" 

Em conversa com apoiadores há pouco na saída do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro ironizou a decisão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de ter assumido publicamente ser gay.

Sem citar o chefe do Poder Executivo gaúcho, Bolsonaro disse: “O cara ontem, não vou falar aqui não porque pode dar problemas, tá se achando o máximo. Bateu no peito: “eu assumi’”, afirmou o presidente, após risadas de seus eleitores.

“É o cartão de visita para a candidatura dele. Ninguém tem nada contra a vida particular de ninguém, agora querer impor seu costume, seu comportamento aos outros, isso não, declarou Bolsonaro.

Redação - O Antagonista

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Bolsonaro agradece - Gazeta do Povo - VOZES

Mario Vitor Rodrigues

“PSDB rachado, DEM enviando sinais trocados, Ciro e Marina em silêncio, Huck não passa firmeza e o PT não abandona a pauta ‘Lula Livre’. Faltam 19 meses para as próximas eleições presidenciais. Que depois não culpem o eleitor pelo desastre.”

[se o desastre referido for a vitória da 'oposição' - no Brasil tem isso? -  o eleitor seria culpado, no mínimo, do crime de alta traição ao nosso Brasil. 
Só que isso não vai ocorrer. O ilustre articulista, já no subtítulo cita a ruína de alguma eventual oposição. Só nos resta ratificar as quatro linhas acima.
Por oportuno: a existência da Marina e do Ciro atende uma única necessidade: precisamos de perdedores e eles sempre estarão entre eles; o partideco da Marina quer governar através do STF.
O animador de auditório não atingiu ainda o status de merecer comentários.
Lula é um excelente concorrente para perder e a chapa que mais desejamos é ele e o Haddad - já derrotamos os dois em 2018, mas seria maravilhoso os dois juntos = pena que a necessidade de que criminosos cumpram pena, nos impede do gozo dessa alegria.
O Joãozinho, dispensa comentários pela sua incoerência e incompetência. Não passa de um 'joãozinho'.] 
Houve um pequeno fuzuê no Twitter quando publiquei o comentário acima. Confesso minha surpresa. O recado era direcionado àqueles que já deveriam estar se movimentando para derrotar Bolsonaro em 2022. Não a seus apoiadores. Ciristas e marineiros foram os mais eloquentes. Pelo que entendi, afirmar que Ciro Gomes e Marina Silva estão em silêncio é ofensivo. Constatar que a tal frente ampla já caducou e o PT tem boas chances de voltar a polarizar com Bolsonaro também; nem por isso deixa de ser verdade.
 
Como acontece desde a reabertura democrática, o destino do país passará pelo caminho que Lula determinar. Se a debacle da Lava Jato terá o condão de inocentar o grande líder ainda é cedo para dizer, contudo a estratégia adotada em 2018 poderá se pagar: após amealhar 47 milhões de votos há dois anos, Fernando Haddad será um nome ainda mais forte na próxima disputa. Bolsonaro agradece. Um novo embate com o Partido dos Trabalhadores talvez seja a única circunstância em que a maior crise sanitária em cem anos e um desempenho econômico sofrível perderiam protagonismo.
 
Imaginar que a atuação de um presidente empenhado em pôr vidas em risco seja minimizada pode não ser simples, contudo apostar no cavalo de pau de 57 milhões de eleitores avessos ao PT, em apenas quatro anos, tampouco faz sentido. O momento é tão vantajoso para Bolsonaro que, além das opções à esquerda — em maior ou menor grau todas favoráveis à sua reeleição —, restam Luciano Huck e João Doria. Que depositem tanta esperança em alguém que jamais ocupou cargo público e sempre se esquiva quando questionado sobre suas intenções de comandar o país revela desespero. Como se isso não bastasse, falta ao apresentador o que sobra ao governador: ânsia pelo poder.
 
Doria tem diante de si dois desafios inescapáveis. O primeiro, característica típica de quem não é do ramo, diz respeito à sua truculência. Episódios envolvendo os ex-governadores Alberto Goldman e Geraldo Alckmin, somados ao mais recente arranca-rabo com Aécio Neves são emblemáticos. Até o governador gaúcho, Eduardo Leite, conseguiu tirar uma casquinha da sua falta de traquejo. Antes comunicador e homem de negócios, talvez Doria tenha se acostumado a tratorar seus adversários em convescotes regados a uísques caros e muito lobby. Política é outro animal.
 
Sair da própria pele nunca é fácil, entretanto o maior desafio para o governador de São Paulo será contornar o “BolsoDoria”. Em entrevista recente, concedida ao portal UOL, Doria se diz “amargamente arrependido” por ter apoiado Jair Bolsonaro, afirma não ter compromisso com o erro, acusa o governo federal de não ser liberal e garante que “rachadinha é crime”. É pouco. Tratando-se de um sentimento de rejeição crescente como o antibolsonarismo, quase nada.
 
Com estoques de vacina no fim, novas cepas do vírus circulando e a retomada lenta da economia devido ao atraso na imunização [atraso que alcança todos os países - Israel começou bem, mas tem a população de uma cidade de porte médio, não pode ser citado como exemplo] sem mencionar o impacto nas contas públicas pelo novo auxílio emergencial, o desemprego e o rombo fiscal —, a esperança dos brasileiros recai na certeza de que os próximos meses serão muito duros para o governo Jair Bolsonaro. [serão duros, não há dúvidas; mas com resultados alvissareiros para o povo brasileiro e que serão colhidos no último semestre do primeiro governo do capitão.] Mais até do que na unidade e capacidade de articulação da oposição.
 
Mario Vitor Rodrigues, jornalista - Gazeta do Povo - VOZES