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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Itália, gato escaldado

Bolsonaro perdeu um belo troféu, mas isso não tira seu mérito no desfecho de Battisti

Assim como Lula e Tarso Genro foram os principais responsáveis por manter Cesare Battisti no Brasil, a eleição do presidente Jair Bolsonaro foi decisiva para mudar o destino dele, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos na Itália.
Bolsonaro, porém, não deu sorte ao capitalizar o feito. Ele anunciou já na campanha que o bem-bom de Battisti estava com os dias contados, mas foi sucessivamente atropelado na execução da promessa. Quem determinou a prisão de Cesare Battisti (aliás, de forma bem atrapalhada) foi o ministro Luiz Fux, do STF, ao revogar em dezembro de 2018 sua própria liminar, [aliás, revogar suas próprias decisões é uma especialidade de Fux] de outubro de 2017, que mantinha o refúgio. Quem autorizou a extradição foi o então presidente Michel Temer. E quem mandou Battisti direto para a Itália foi o presidente da Bolívia, Evo Morales.
Gato escaldado tem medo de água fria e a Itália não quis correr riscos, depois de quase 40 anos sendo humilhada por Battisti e de ser desdenhada pelos governos petistas no Brasil. Com a prisão pela Interpol, um avião italiano foi enviado rapidamente para a Bolívia, com plano de voo de volta direto de um país ao outro, sem escala. Trazer Battisti para o Brasil e daqui enviá-lo para a Itália seria uma concessão política para dar um troféu a Bolsonaro. Mas seria também dar sorte ao azar. Vai que entram com um Habeas Corpus no STF? Vai que, como o Brasil não reconhece prisão perpétua, exigissem o máximo de 30 anos de pena? [detalhe: a 'constituição cidadã', proíbe penas de caráter perpétuo, o que torna a situação mais vantajosa para o condenado; 
 
pena de prisão perpétua é específica, já pena de caráter perpétuo, pode  considerar uma sentença de 30 anos aplicada a um bandido com 50 anos uma pena de 'caráter perpétuo', o que é proibido.]

Assim, quem mais capitalizou a extradição de Battisti da América do Sul direto para a prisão perpétua foi Morales, justamente um presidente de esquerda, que orbitava o bolivarianismo, ou “socialismo do século 21”, de Hugo Chávez, mas tem se mostrado pragmático, responsável e diplomático, a ponto de participar tanto da posse de Bolsonaro quanto de mais uma posse de Nicolás Maduro na Venezuela. A fuga para a Bolívia, que durou um mês, foi uma derrapada da Polícia Federal. Corintianos, flamenguistas e marcianos sabiam, tanto quanto o próprio Battisti, que a extradição seria uma questão de tempo e era óbvio ululante que ele faria o que sempre fez em dois terços da vida: fugir. Só a PF não sabia? Não estava de vigília?
Mas a fuga para a Bolívia foi também um erro de cálculo de Battisti, que buscou um refúgio tão óbvio quanto foi a sua própria fuga, não só pela proximidade da Bolívia como também porque esse é um dos últimos países ainda carimbados como “de esquerda” nos arredores do Brasil. O que ele não contava é que Morales pode continuar sendo de esquerda, mas não tem nada de bobo. Bater de frente com Itália e Brasil por uma causa perdida não estava certamente nos seus planos.
Assim, Bolsonaro até se esforçou, mas perdeu a chance de ostentar o troféu Battisti para a Itália, a Europa e o mundo, mas isso não lhe tira o mérito de ter deixado claro todo o tempo que faria justiça contra o condenado e a favor de um país irmão como a Itália. Tudo aconteceu tão rápido exatamente por sua determinação e sinalização política nesse sentido. O que, aliás, as autoridades italianas reconhecem e agradecem. Como ministro da Justiça, Tarso Genro driblou os pareceres do seu próprio ministério, do Itamaraty e do Comitê Nacional para Refugiados (Conare) para alegar que Battisti era “condenado político” e mantê-lo no Brasil. No apagar das luzes de seu governo, Lula deu de ombros para a decisão do Supremo e confirmou o refúgio. Mas os ventos mudaram e, com eles, a sorte do italiano.
Isso remete ao banqueiro Salvatore Cacciola, extraditado do Mônaco para o Brasil, e ao ex-BB Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália e voltou direto para a prisão. O mundo está ficando muito pequeno para criminosos. A Justiça ainda tarda, mas começa a não falhar. 
 
Eliane Cantanhêde - O Estado de S. Paulo
 

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Vasco quer ser vice. mas, o favorito do Lula é o Bolsonaro?

A Eleitoragem 2018 tem uma maldição antecipada: a onipresença do Presodentro Luiz Inácio Lula da Silva em todos os palanques. A desgraça acontecerá mesmo que Lula nem possa concorrer, porque é ficha-suja. Ou em função do eventual registro de sua candidatura por persistência criminosa e anti-democrática do Partido da Traição – vulgo PT. 
 Lula não pode ser eleito, porém seu nome e apoio influenciarão o resultado – contra e a favor da esquerda perdidaça.

É Lula de novo... Ele é a forca do povo... Porque há algum tempo seu nome está diretamente relacionado à desgraça da corrupção... 
O líder máximo da seita Petelândia não poderia supor que, no Brasil da impunidade, fosse ficar tanto tempo preso, mesmo que com mordomias, na gélida República de Curitiba. Lula perdeu a aposta de que ficaria livre logo e seria o candidato favorito a vencer a sucessão temerária de 2018. Errou... Agora, será apenas um ilustre tumultuador do processo. Um legítimo zero à esquerda...

Lula não tem plano B. O PT promoverá a palhaçada de homologar a candidatura Lula. Fernando Haddad será o vice. A Petelândia promete até fazer jejum nacional por seu líder, na Convenção Nacional do próximo sábado, 4 de agosto. Depois, vão recolher alimentos para doar aos pobres da periferia, mentindo que “foi Lula quem mandou de entregar”... Como Lula sabe que será barrado lá na frente pela Lei da Ficha Limpa, Haddad já fica no banco de reservas, prontinho para entrar em campo e perder...  O interessante é que tem gente no PT operando com um raciocínio suicida: fingir que morre agora, para renascer depois, na primeira oportunidade. Por tal “lógica”, os petistas deixariam Ciro Gomes perder agora, sem apoio. O PT lançaria uma chapa sem grandes alianças, faria alguns deputados e senadores que precisam de foro privilegiado e torceria por uma vitória de ninguém menos que Jair Bolsonaro.

Não... Sim... Lula não está tomando Samanaú... Pela lógica prisional, tem de estar em crise de abstinência... Privado da cachaça que adora e impedido de concorrer, a torcida natural de Lula é pela vitória do Jair Bolsonaro. Loucura? Nada disso... A aposta é puro cinismo pragmático. Alguns petistas apostam que uma vitória do “Mito” vai tumultuar o Brasil. A tendência projetada é que nenhum Presidente eleito principalmente o Bolsonaro – consiga lidar com a megacrise e com a falta de governabilidade a partir de 2019.

Por ironia da História – não é sacanagem -, o candidato ideal de Lula não é o Haddad, mas sim o Bolsonaro. Em vez de ficarem pts da vida com Lula, torcedores do Jair deviam comemorar... Bolsonaro tem chance gigantesca – e única – de ser o próximo titular do Palácio do Planalto. Pode vencer até no primeiro turno. Lula e o PT já preparam a oposição mais canalha a partir da vitória anunciada. O triunfo do Bolsonaro é perfeito para o PT porque arrasa com Ciro e tritura os primos tucanos. A sucessão maluca de 2018 promete ser muito divertida... Até dia 5, saberemos quem será o vice do Bolsonaro. Os cotados pelo PSL são: Luciano Bivar; a jornalista Joice Hasselmann; o empresário Paulo Marinho; o presidente do PSL de Minas, Alvaro Antonio; o astronauta Marcos Pontes; o general Fernando Azevedo e Silva; e o príncipe Luiz de Orléans e Bragança.

Flamenguistas, liderando o Brasileirão, não têm dúvida e indicam: vice ideal é o Vasco da Gama...   

Blog Alerta Total - Jorge Serrão