Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Partido do presidente anunciou a contratação de um instituto para realizar auditoria da votação, mas o projeto naufragou nesta semana porque a empresa não cumpre requisitos do tribunal
Rodando em círculos nesta pré-campanha com seu discurso contra as urnas eletrônicas, Jair Bolsonaro vai gastar a tarde de trabalho nesta segunda numa reunião com embaixadores para mais uma vez atacar o sistema eleitoral. A cruzada do presidente nessa área, além de inútil, sofreu recentemente mais uma dura derrota. [Pergunta que não cala: quem vai ser fiscalizado é quem estabelece como deve ser efetuado o processo de fiscalização?
Quando a Receita Federal vai fiscalizar uma empresa, é o fiscalizado que aponta quais registros devem ser fiscalizados e como devem ser examinados?
A PRF está realizando uma blitz para identificar veículos transportando drogas e são os ocupantes dos veículos que decidem quais pontos devem ser vistoriados?
A fiscalização será realizada no TSE, sobre os procedimentos que serão adotados nas próximas eleições, então a Corte Eleitoral tem que acatar as rotinas estabelecidas pelo contratado para fiscalizar.
S[ó tem direito de protestar em caso de flagrante ilegalidade.É o que pensamos.]
O projeto, que nem chegou a ficar de pé, morreu nesta semana. Para se credenciar no TSE, a tal empresa contratada pelo PL precisaria atender a vários requisitos, como ter mais de dez anos de experiência no ramo, coisa que o instituto, segundo fontes da campanha de Bolsonaro, não tem. O tal contrato não será assinado e Bolsonaro, ainda que gaste tempo nessa agenda com embaixadores contra a urna, não terá uma empresa privada para fiscalizar as eleições. O jeito vai ser cooptar os militares.
Ministro da Defesa vira cabo eleitoral de Bolsonaro e tenta intimidar TSE
O ministro da Defesa apontou a espada para o pescoço da Justiça
Eleitoral. Na sexta-feira, o general Paulo Sérgio Nogueira tentou
enquadrar o presidente do TSE. Em papel timbrado, lançou novas suspeitas
sobre a urna eletrônica e endossou a retórica golpista de Jair
Bolsonaro.
O ofício oscila entre o queixume e a intimidação. Na parte lacrimosa,
o general diz que as Forças Armadas “não se sentem devidamente
prestigiadas” pelo TSE. Na parte perigosa, descreve as eleições como uma
questão de“soberania nacional”. [cita não o perigo e sim o óbvio - afinal são eleições livres e transparentes que garantem a SOBERANIA de uma NAÇÃO que pretenda ser INDEPENDENTE E SOBERANA.
Uma República democrática que não escolhe seus governantes com eleições livres, soberanas e transparentes, abre mão da sua SOBERANIA.]E cita trechos do artigo 142 da
Constituição, deturpado por bolsonaristas que sonham com um novo golpe
militar.
A alegação de desprestígio é infundada. Os integrantes das Forças
Armadas receberam mais privilégios do que qualquer outra categoria nos
últimos quatro anos. Foram favorecidos na reforma da Previdência,
acumularam salários acima do teto e abocanharam mais de seis mil cargos
civis no governo, sem contar o comando de ministérios e estatais.[foram escolhidos pela confiabilidade, competência e honestidade. As funções que exercem por merecimento e não por serem frutos do compadrio repugnante e da falta de patriotismo da era 'perda total'.]
A segunda parte do ofício reúne mais impropriedades. Nela, o general
Paulo Sérgio parece querer dar ordens ao presidente do TSE, ministro
Edson Fachin. “Reitero que as sugestões propostas pelas Forças Armadas
precisam ser debatidas”, escreve, embora o tribunal já tenha respondido
todos os questionamentos enviados pelo Exército.[não pode ser chamada de impropriedade um documento no qual seu autor pede resposta às sugestões que apresentou anteriormente, em um outro documento elaborado com seriedade e por convite do próprio órgão 'cobrado'. Nada mais é do que reiterar a necessidade que o primeiro documento seja analisado, debatido entre as partes para então ser respondido de forma exata e detalhada.]
Em outro trecho, o militar diz que “a todos nós não interessa
concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores”.
Segundo o Datafolha, a ampla maioria (73%) da população confia na urna
eletrônica. O general confunde o eleitorado brasileiro com a tropa
radicalizada do capitão.
No ofício, o ministro da Defesa ainda propõe“incentivar-se a
realização de auditoria por outras entidades, principalmente por
partidos políticos”. A passagem escancara o jogo combinado entre Paulo
Sérgio e Bolsonaro. Na terça-feira, o partido do presidente indicou uma
empresa para auditar as eleições. A entidade escolhida pelo PL foi um
certo Instituto Voto Legal, criado no ano passado por um engenheiro com
formação militar.
Hoje completa-se um mês da melhor resposta que a Justiça Eleitoral já
deu às tentativas de interferência dos quartéis. “Quem trata de eleição
são forças desarmadas”, afirmou o ministro Fachin. A frase deveria ter
encerrado de vez o assunto, mas o bolsonarismo insiste em misturar a
farda com a urna.
Na quarta-feira, o general Paulo Sérgio foi à Comissão de
Fiscalização e Controle da Câmara. Convocado para explicar o uso de
dinheiro público na compra de Viagra, comportou-se como um cabo
eleitoral de Bolsonaro. Ao fim da sessão, disse que o governo defende
“os valores da família brasileira” e“a liberdade do nosso povo”.
O último ministro da Defesa, general Braga Netto, já subiu
oficialmente no palanque. Filiou-se ao PL e deve ser candidato a
vice-presidente na chapa de Bolsonaro. Seu sucessor deveria guardar
distância da política partidária, mas tem se empenhado em seguir a mesma
linha. Agora usa o cargo para intimidar o Judiciário e ameaçar a
democracia.[encerrando com um comentário (pergunta) que representa nossa opinião e certamente a de milhões de brasileiros: Qual o mal que pode ser causado ao sistema eleitoral do Brasil caso as próximas eleições sejam auditadas?]