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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Bolsonaro [PL, o partido do presidente] sofre derrota em seu plano de fiscalizar as eleições no TSE

Partido do presidente anunciou a contratação de um instituto para realizar auditoria da votação, mas o projeto naufragou nesta semana porque a empresa não cumpre requisitos do tribunal

Rodando em círculos nesta pré-campanha com seu discurso contra as urnas eletrônicas, Jair Bolsonaro vai gastar a tarde de trabalho nesta segunda numa reunião com embaixadores para mais uma vez atacar o sistema eleitoral. A cruzada do presidente nessa área, além de inútil, sofreu recentemente mais uma dura derrota. [Pergunta que não cala: quem vai ser fiscalizado é quem estabelece como deve ser efetuado o processo de fiscalização? 
Quando a Receita Federal  vai fiscalizar uma empresa,  é o fiscalizado que aponta quais registros devem ser fiscalizados e como devem ser examinados? 
A PRF está realizando uma blitz para identificar veículos transportando drogas e são os ocupantes dos veículos que decidem quais pontos devem ser vistoriados? 
A fiscalização será realizada no TSE, sobre os procedimentos que serão adotados nas próximas eleições, então a Corte Eleitoral tem que acatar as rotinas estabelecidas pelo contratado para fiscalizar. 
S[ó tem direito de protestar em caso de flagrante ilegalidade.É o que pensamos.]

Para amparar o discurso antifraude do presidente, o PL de Valdemar Costa Neto procurou empresas de auditoria dentro e fora do Brasil para contratar. Apesar de dinheiro não ser problema, ninguém sério nesse mercado de auditagem quis associar a imagem do seu negócio ao projeto bolsonarista de fiscalização paralela da eleição no Brasil. No início de junho, como mostrou o Radar, o PL acabou encontrando um tal Instituto Voto Legal que topou assinar um contrato de 1,3 milhão de reais para realizar a auditoria das eleições no TSE.

O projeto, que nem chegou a ficar de pé, morreu nesta semana. Para se credenciar no TSE, a tal empresa contratada pelo PL precisaria atender a vários requisitos, como ter mais de dez anos de experiência no ramo, coisa que o instituto, segundo fontes da campanha de Bolsonaro, não tem. O tal contrato não será assinado e Bolsonaro, ainda que gaste tempo nessa agenda com embaixadores contra a urna, não terá uma empresa privada para fiscalizar as eleições. O jeito vai ser cooptar os militares.

 Radar - REVISTA VEJA


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