Milenaristas em suas crenças de que o mundo vai acabar e teatrais nas manifestações, adeptos do grupo Extinction Rebellion exportam modelo para mundo
É uma forma de organização deliberadamente planejada pelos líderes do movimento.
Os “seniors” são convocados em todo o país como voluntários para se acorrentar, colar, amarrar ou simplesmente deitar no chão e exigir o esforço de quatro policiais, no mínimo, para serem removidos sem danos para as articulações ou outras partes mais sensíveis. A expressão de felicidade do pessoal da terceira idade parece ter saído diretamente dos tempos em que eram jovens e felizes, tipo anos setenta. O cheiro de maconha também. Mas nada tão radical quanto o pessoal que queria sentar, meditar e, movido a LSD, fazer o Pentágono levitar, como na grande marcha de 14 de abril de 1967 em Washington, contra a guerra do Vietnã.
Também não existem nomes como Allen Guinsberg, Timothy Leary ou Abbie Hoffman, poetas, intelectuais e ideólogos da era da chapação e da revolução dos costumes.
Tem umas estrelinhas e modelos, gente menos conhecida fora do mundo do showbusiness britânico.A mais famosa, Emma Thompson, uma espécie de Greta Thunberg da terceira idade, dessa vez não pegou um voo de primeira classe em Los Angeles para fazer proselitismo em Londres.
Essa história de simpatizantes milionários de causas ecológicas que cruzam o mundo em aviões particulares parece que finalmente está pegando mal.
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O choro convulsivo também caracterizou manifestações recentes de Greta Thunberg. No caso dela, indicando que problemas de saúde mental já reconhecidos, inclusive depressão profunda, não estão recebendo tratamento adequado.
Uma menina de 16 anos no estado da jovem sueca deveria ter adultos responsáveis à sua volta.
Nem um Nobel da Paz daria jeito nessa realidade.
Charme anarquista
A preocupação legítima com a “crise ambiental”, o novo nome do aquecimento global, pode desencadear processos emocionais artificialmente estimulados. Até o príncipe Harry já disse que tem dias em que acha difícil levantar de manhã da cama diante dos “problemas do mundo” – outro sinal clássico de depressão.
E também dos fenômenos milenaristas, a convicção de um apocalipse iminente, no passado movido por sentimentos religiosos; hoje insuflado por prognósticos climáticos catastróficos. Crianças e adultos, na Inglaterra e outros países europeus, derramaram lágrimas sentidas ao verem que a “Amazônia está em chamas”.
Curiosamente, o assunto simplesmente desapareceu. Nem a grande queima de floresta virgem na Bolívia, um episódio de fato terrível, é discutida.
MATÉRIA COMPLETA Em Blog Mundialista - VEJA - Vilma Gryzinski