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segunda-feira, 13 de março de 2023

Câmara pode derrubar - Supremo forma maioria a favor do decreto de Lula sobre armas - Alexandre Garcia

Vozes - Gazeta do Povo

Recadastramento de armas na PF: deputados se articulam para derrubar medida do governo


Governo Lula revogou uma série de normas sobre posse e porte de armas do governo Bolsonaro.-  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O deputado federal Sanderson (PL-RS) disse que irá apresentar um projeto de decreto legislativo para anular o decreto do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, publicado no dia 1º de janeiro, que alterou as condições dos colecionadores, atiradores e caçadores (CACs).

O Supremo Tribunal Federal (STF), na última sexta-feira (10), formou maioria declarando o decreto do presidente da República, constitucional. Mas isso não implica que estar proibido anular o decreto. 
O poder legislativo tem força pra derrubar o decreto do presidente. E basta a maioria absoluta, ou seja, metade mais um dos deputados, metade mais um dos senadores. O deputado Sanderson tem cobrado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), "pressa nesse assunto".
 
Cristina Kirchner condenada
As coisas não andam boas para vice-presidente da nossa vizinha Argentina. Cristina Kirchner, que muitos argentinos chamam cretina Kirchner, foi condenada a seis anos de prisão, em primeira instância, por corrupção em 51 obras públicas feitas pelo mesmo empreiteiro, durante os governos dela e do marido dela, tanto no governo federal, quanto no governo da província de Santa Cruz, onde a família Kirchner tem uma grande propriedade. (Parece que a gente já viu esse filme por aqui).[a propósito de uma possível reprise do filme visto aqui: na Argentina, descondenam condenado, sem inocentá-lo?]
 
Falência do Silicon Valley
Não podia deixar de mencionar a história do banco Silicon Valley.
 
É um banco que tem muita relação com startups da área de tecnologia e da área de ciência médica e quebrou. 
E é o décimo sexto banco americano em tamanho. Está presente em treze países, menos no Brasil.

E tem muita conexão com startups indianas. Inclusive, tem uma agência em Bangalor. Além de quatro agências na China, em Pequim, Xangai, Shenzen, também Hong Kong que tem um um sistema especial, mas é a China, né?
Nesta segunda-feira, o FED, o Banco Central Americano se reúne pra saber o que vai fazer. Essa é uma quebra que sacode os Estados Unidos, e como a gente sabe, o que sacode os Estados Unidos, acaba sacudindo o Brasil.

70 milhões de brasileiros inadimplentes
Aliás, é bom a gente citar também, um dado que não é bom: estamos com 70 milhões de brasileiros em inadimplência, sem poder pagar as contas. 
E o pior é que a perspectiva de sair dessa situação, não é boa. 
Porque a gente vê empresas fechando, indústrias fechando, a GM parada por três semanas por falta de mercado. [infelizmente, a retração na economia que começa a surgir é um processo crescente, iniciado no trimestre final de 2022 e que somado ao crescimento da inflação nos apavora com uma inevitável ESTAGFLAÇÃO.
Todas essas mazelas após um promissor inicio da recuperação da economia brasileira e sob um governo que simplesmente não consegue sequer INICIAR.]
 
E saiu um dado da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que é a confiança da indústria, e está no menor nível desde o auge da pandemia, em julho de 2020. Isso não é bom. 
Eu não sei se o o governo está se dando conta desses acontecimentos, que estão fazendo com que a economia brasileira sinta. [estamos no 72º dia de governo petista e NADA FOI FEITO - a única medida adotada até o momento, pelo desgoverno Lula, foi aumentar o salário mínimo em R$ 18,00 - a preocupação da trupe petista é com o governo passado.]

Permissividade em invasões
Há uma permissividade de alguns governos estaduais em relação às invasões de terras. Tem governadores que já se manifestaram: "aqui no Mato Grosso não se permite invasão de terra", "aqui em Minas Gerais não se permite invasão de terra", "aqui em São Paulo, um invasor acusado de extorsão as propriedades rurais, já está na cadeia". 
Então, é preciso tomar atitudes preventivas que garantam o direito de propriedade, o qual é cláusula pétrea da constituição, no mesmo nível do direito à vida.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 14 de junho de 2022

Isolamento internacional do Brasil é um faz de conta - J. R. Guzzo

De todos os grandes crimes de que o governo é acusado pelos partidos de esquerda, pelos formadores de opinião e pelos especialistas que a televisão chama para nos iluminar em mesas redondas depois do horário nobre, poucos deixam os acusadores tão assombrados quanto a “política externa”

É algo mais ou menos entre o genocídio e a rachadinha – é menos falado do que ambos, certamente, mas impressiona muito a parte da oposição nacional que se considera mais culta, inteligente e civilizada.

A política externa brasileira, dizem todos, é uma calamidade que conduziu o Brasil a um “completo isolamento” perante a comunidade das nações e fez de nós, os brasileiros, párias num mundo que não tolera mais, hoje em dia, o “populismo”, o “direitismo”, o “fascismo” e tudo o mais que marca esse governo que está aí.

No mundo dos fatos objetivos, porém, as coisas acontecem de maneira exatamente oposta à que é descrita pela oposição.  

Nada poderia comprovar isso de forma mais clara do que a seguinte realidade: nunca, como neste momento, o Brasil esteve tão próximo de entrar na OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a mais séria, prestigiada e relevante entidade internacional em operação atualmente no mundo.

A OCDE, com seus critérios extremamente rigorosos para a admissão de membros, é onde se juntam as democracias mais bem sucedidas do Primeiro Mundo, aquelas que demonstram competência comprovada em todas as questões-chave de boa governança e praticam o respeito pela liberdade econômica. 

Estar na OCDE é estar entre os países que mais deram certo num mundo cada vez mais errado. 

Não é uma ONU, ou coisa parecida. Lá vagabundo não entra.

O Brasil, se tudo der certo, e se as atuais estratégias administrativas e econômicas forem mantidas, deverá ser um dos próximos membros da OCDE. É preciso, para isso, cumprir toda uma longa série de exigências; ainda vai levar, segundo as estimativas de hoje, entre três e cinco anos para o país completar as condições que são requeridas para a admissão. Mas o ingresso do Brasil deixou de ser uma meta, ou um objeto de discursos: passou a ser um processo em andamento com possibilidades reais de sucesso.

É mais do que se conseguiu em qualquer época de política externa “equilibrada”, “globalista” e fiel ao “politicamente correto” – aquela época, já distante, em que
Leonardo DiCaprio não falava mal do Brasil, o presidente da França não dizia que a Amazônia “está em chamas” e a menina Greta nem sabia que a gente existia.

Hoje o Brasil é o bandido do mundo para as
classes intelectuais, os artistas, as ONGs, os cientistas de circunstância, as entidades de “defesa dos índios”, os executivos de multinacionais “inclusivas” e os despachantes de interesses ocultos. Mas sua agricultura e pecuária estão batendo todos os recordes de exportação, e se transformaram numa peça-chave para a segurança alimentar do mundo.

Não há nenhuma grande empresa global sem presença ativa no país. Os investimentos estrangeiros no Brasil, um elemento essencial na definição do grau de respeito desfrutado por qualquer país na comunidade internacional, foram de 50 bilhões de dólares no ano passado, com pandemia e tudo – 80% a mais, simplesmente, do que em 2020.

Veja Também: Justiça começa a reconhecer que exigência de passaporte sanitário é ilegal

Entrevistacom Paola Daniel, advogada e esposa do deputado federal Daniel Silveira, sobreo abuso de autoridade do ministro Alexandre de Moraes, que determinou bloqueiode sua conta bancária sem que ela seja parte de qualquer processo.

Em todo o mundo, o Brasil ficou em sexto lugar entre os que mais receberam capital estrangeiro em suas economias em 2021 abaixo apenas dos Estados Unidos e da China, como não poderia deixar de ser, e de Cingapura, Hong Kong e Canadá, longamente estabelecidos como grandes imãs do investimento mundial.

O Brasil, segundo os “especialistas”, estaria praticamente rompido com os Estados Unidos e o seu presidente Joe Biden. Na última cúpula dos países americanos em Los Angeles, presidida por Biden, o Brasil foi perfeitamente bem recebido; quem não estava lá, por desconvite, eram Venezuela, Cuba e Nicarágua, justamente os países deixados na geladeira pela atual política externa do Itamaraty. Há, enfim, a evolução da entrada na OCDE.

Isolamento? É melhor estar isolado assim do que integrado num mundo onde os países mais importantes são as mencionadas Venezuela, Nicarágua e Cuba, mais as ditaduras africanas, as organizações “palestinas” e grupos terroristas muçulmanos – um resumo de tudo que dá errado, destrói a democracia, gera pobreza e causa morte, e que tanto atrai o amor e o afeto da oposição brasileira.

J. R. Guzzo, colunista -  Gazeta do Povo – VOZES


domingo, 5 de dezembro de 2021

Empresário casado com deputada da extrema direita alemã é conexão entre Bolsonaro e Kast - O Globo

Recebido pelo mandatário brasileiro em julho, Sven von Storch atua nos bastidores da campanha do candidato à Presidência do Chile como assessor em temas internacionais

[Qual crime Bolsonaro cometeu,  ou comete,  por receber assessor de um candidato de extrema direita que não agrada aos inimigos do Brasil? É caso de impeachment? ou é um genocídio? ou ato antidemocrático?]

Os vínculos entre o presidente Jair Bolsonaro, parte de sua família e o candidato de extrema direita à Presidência do Chile, José Antonio Kast, são mais profundos do que quer admitir publicamente o ex-deputado chileno, que nos últimos dias reformulou (leia-se moderou) seu programa de governo na tentativa de cativar eleitores de centro para o segundo turno, no dia 19 de dezembro. Nessa conexão bilateral, existe uma pessoa central que esteve com Bolsonaro em julho deste ano, em Brasília. Trata-se do empresário chileno-alemão Sven von Storch, marido da deputada alemã Beatrix von Storch, vice-líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), investigada por declarações xenófobas.

Bolsonaro recebe o casal Von Storch: a deputada alemã Beatrix é investigada por declarações xenófobas Foto: Divulgação
Bolsonaro recebe o casal Von Storch: a deputada alemã Beatrix é investigada por declarações xenófobas Foto: Divulgação

Segundo fontes chilenas consultadas pelo GLOBO, o empresário conhece Kast há muitos anos e tornou-se um importante assessor do candidato em temas internacionais. Um de seus ídolos é Steve Bannon, ex-estrategista do ex-presidente americano Donald Trump e acusado criminalmente de ter desobedecido um mandado da comissão da Câmara que investiga a invasão do Congresso dos EUA, em 6 de janeiro deste ano.

Von Storch, no entanto, não é uma figura pública conhecida no Chile nem atua no comando de campanha de Kast. Pelo contrário. O empresário está nos bastidores e em contato, apenas, com o círculo mais íntimo do candidato chileno. Se até o primeiro turno, em 21 de novembro passado, Kast tinha um programa de governo que incluía, por exemplo, a retirada do Chile do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, proposta totalmente alinhada com o pensamento que Von Storch exibe entre os que combatem o que chamam de uma aliança entre a esquerda tradicional e os globalistas, agora o candidato da Frente Social Cristã suavizou suas posições. Fez “ajustes”, como explicou um acadêmico que está colaborando com sua campanha.

Artigo:A ascensão do candidato da extrema direita José Antonio Kast no Chile

(...)

Von Storch raramente aparece, mas a foto com o presidente brasileiro, em julho, confirma o que o próprio empresário gosta de comentar quando participa de programas de baixa visibilidade em redes sociais. Em conversa com o também empresário chileno Enrique Subercaseaux, que apresenta um programa de debates no YouTube, o marido da deputada de extrema direita alemã menciona em reiteradas oportunidades suas conversas com Bannon e fala em articulações com forças políticas no Brasil, na Colômbia e, na Europa, em países como Hungria e Polônia.

Em pouco mais de meia hora de programa, Von Storch apresenta sua visão de mundo e defende a eleição de Kast como tábua de salvação para que o Chile não seja destruído por uma “esquerda globalista, de ideologia marxista”.

Em carta recente divulgada entre conhecidos, o empresário, que foi recebido por Bolsonaro no Palácio do Planalto, afirma que “o Chile se encontra em um momento divisor de águas, em que se decidirá se o país se converterá em uma segunda Venezuela, na Suíça da América Latina ou em uma nova Hong Kong do Pacífico. Agora se decidirá se o futuro de América Latina se escreverá em Havana ou em Santiago do Chile”. Alguns chamaram o texto de “Carta de Osorno”, já que, quando a família Von Storch se instalou no Chile, em meados do século passado, optou pela província de Osorno, no Sul do país.

Uma das propostas mais ousadas de Kast durante a campanha foi a de retirar o Chile do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas: — As Nações Unidas estão integradas por países que não acreditam na democracia e violam os direitos humanos, como Nicarágua e Venezuela... queremos nos retirar.

Mundo - O Globo - MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Allan dos Santos pode receber asilo político nos EUA - Gazeta do Povo

VOZES - Alexandre Garcia

Allan dos Santos em reunião da CPMI das Fake News, em novembro de 2019 -  Foto: Arquivo/Alessandro Dantas/Agência Senado

Allan dos Santos e o pedido de extradição
Eu falei em Estados Unidos, o caso do Allan dos Santos, do Terça Livre. O ministro Alexandre de Moraes pediu sua extradição e prisão preventiva. Foi recomendação da Polícia Federal, eu acredito que tenha sido aquele núcleo que trabalha com Moraes no Supremo, nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos.

Agora, não há tradição nos Estados Unidos de extraditar jornalista. Allan dos Santos está, sim, com visto vencido, foi aos país com visto de turista, mas vamos ver. Isso pode envolver até o presidente dos Estados Unidos, a Corte Suprema lá, a Constituição Americana, essa tradição que é muito forte e há possibilidade de ele receber um asilo político. Imagine que vexame para o Brasil.

Vejam só que divertido: eu vi notícia em um canal de televisão dizendo que a gasolina brasileira está entre as 100 mais caras do mundo. Aí fui ver a lista, que foi elaborada pela Global Petrol Prices, que monitora semanalmente o valor dos combustíveis e da energia em 168 países. Nesse ranking, o Brasil tem a 90ª. Ainda assim, o nosso preço está abaixo a média mundial. Convertendo em reais, são R$ 6,75 o litro; a brasileira está em R$ 6,32.

O ranking mostra que se você estivesse na Holanda ou na Noruega e alugasse um carro, você pagaria mais de R$ 12 pelo litro de gasolina. Esses dois países têm o 2º e 3º preços mais caros, e só perdem para Hong Kong, onde o combustível custa R$ 14,45. No Reino Unido, na Alemanha, na França a gasolina está em torno de R$ 10. São os números levantados. Só para a gente lembrar: estamos nos queixando do preço da gasolina, é claro, mas em outros lugares o preço ainda é bem mais caro.

Nos combustíveis tem ainda o gás alto, na Europa principalmente, mas também falta de produtos na prateleira do supermercado até nos EUA, onde as dificuldades do setor de logística incluem falta de pessoal, com dificuldades de contratação demão de obra.

Terceira... ou 11ª via
No fim de semana o assunto nos jornais foi a terceira via. Fala-se em onze candidatos da terceira via, até acho que tem mais que do isso. Sempre teve esses pequenos candidatos que entram apenas para concorrer, sem chances reais, mas está todo mundo lá: na chamada terceira via.

Veja Também: O que as pesquisas dizem sobre as chances dos “outsiders” para as eleições de 2022

Só para dar alguns nomes, o apresentador José Luiz Datena, o general da reserva Santos Cruz, Luiza Trajano (do Magazine Luiza, que oficialmente ainda nega uma candidatura), o ex-juiz Sergio Moro, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (que agora se filiou ao PSD), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Ciro Gomes, que já está em campanha, já tem marqueteiro e tudo. Tem Eduardo Leite, João Doria e Arthur Virgílio, que disputam a indicação pelo PSDB. Tem o pessoal que saiu da CPI da Covid já imaginando “puxa, eu estava todos os dias na tevê...", como os senadores Simone Tebet, Alessandro Vieira. E tem o Lula, claro, mas também tem o Fernando Haddad que pode ser o substituto petista de novo.

Todo mundo pode ser candidato. Significa que há muita gente interessada no poder e julgando ter condições de concorrer. E os partidos políticos estão apostado neles.

Paulo Guedes não sai
E para terminar, neste jogo em que vale tudo para enfraquecer a candidatura a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, começam as histórias do Paulo Guedes.

O ministro da Economia teve que ir junto com a uma exposição de aves no Parque de Exposições Granja do Torto e os dois deram entrevistas inclusive para afastar boatos de saída de Guedes. Bolsonaro disse que os dois vão sair juntos do mandato.

E Paulo Guedes lembrou que já conversou bastante com os presidentes da Câmara e do Senado e que espera que o Congresso aprove a reforma administrativa – que está lá desde setembro do ano passado. Ela que poderia ensejar uma economia que permite o pagamento de um Auxílio Brasil mínimo de 400 para mais gente ainda: R$ 17 milhões de famílias.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 

 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Preparem-se brasileiros para sua nova língua oficial: o Mandarim - Sérgio Alves de Oliveira

Estaria reservado aos brasileiros o mesmo infeliz destino dos povos de Hong Kong e Taiwan, ”escravos” da República Popular da China,mas que falam a mesma língua,o “mandarim”?

Tudo indica que sim. O domínio acelerado da economia brasileira pelos chineses anda a “galope”. Grande parte das terras brasileiras já foram compradas pelos chineses. Mas além desses investimentos em capital “fundiário”,os chineses não param de comprar de brasileiros, pessoas e governos, estabelecimentos industriais, comerciais, bancos, veículos de comunicação de massa, especialmente de televisão, telefonia móvel celular, obras de infraestrutura de todo o tipo, especialmente vinculados à produção e distribuição de energia elétrica. E tudo a preço de “banana”, ”camarada”. Nesse momento a maior meta chinesa no Brasil está na implantação do sistema de telefonia celular 5 G. Aí seria o fim de todas as liberdades dos brasileiros. Suas vidas e todos os seus passos passariam a ser monitorados e espionados lá da China. Inclusive suas idas ao banheiro, como  hoje é “lá”, com o 5 G.

Com a imensidão de terras compradas,os chineses estão adquirindo por consequência uma espécie de “soberania de direito privado”,exatamente nos termos da consagração ao direito de propriedade “ilimitada” da legislação brasileira, que de certo modo  pode resultar numa espécie de soberania “privada”. O “comunismo” chinês é a coisa mais engraçada do mundo. Só vale para o povo “em geral”, não para o Estado, para seus governantes, e para a sua particular “perestroika”, constituída pelos privilegiados 80 milhões de chineses filiados ao PCC, dentro de uma população total de 1,4 bilhões de famintas pessoas.e que montou um capitalismo imperialista capaz de causar inveja aos próprios mentores desse modelo socioeconômico.

O Partido Comunista Chinês conseguiu a “proeza” de chamar  de socialismo ou comunismo um modelo “sui generis”, que no fundo não passa do capitalismo imperialista mais cruel que qualquer povo do mundo já tenha experimentado.  Esse modelo preconizado em teoria principalmente por Karl Marx pratica na China uma “mais-valia” numa dimensão tal que nem mesmo o criador do socialismo científico jamais poderia ter imaginado fosse possível,onde o próprio Estado afastou o (explorador)“capitalista”, o dono do capital, para tomar o seu lugar na exploração sem qualquer freio do seu próprio povo . É por esse  motivo que a “mais-valia” auferida pelos “capitalistas” censurados  por Marx na sua época  tornou-se o mesmo que um brinquedinho de criança se comparada com a “mais-valia” auferida pelo PCC e pelo Estado Chinês.

Mediante essa desumana apropriação de descomunal  porção do trabalho não-remunerado do trabalhador chinês, essa diferença suplanta “ad infinitum” a mais-valia tão criticada pelo filósofo alemão. E foi justamente essa “mais-valia” exacerbada implantada pelo PCC, a mais valia “estatal”, que deu origem  à uma gigantesca “poupança” acumulada durante dezenas de anos com o suor do povo chinês, capaz comprar e submeter o mundo inteiro aos seus próprios desígnios,ao poderio econômico chinês.

Como essa gente ainda tem o descaramento e a cara de pau de chamar  esse modelo de “socialismo”, ou “comunismo”? Os restos mortais  de Karl Marx devem estar dando “cambalhotas” dentro da sua tumba depois do que fizeram com a sua criação. Mas em  tudo isso existe um inexplicável paradoxo. Marx deixou imortalizada a frase “O Governo é um comitê para gerir os negócios da classe dominante”, no seu “Manifesto  Comunista”. Os comunistas chineses acreditaram  nessa frase e querem se tornar a classe dominante. E do “mundo”. Só que inverteram os papéis. Os comunistas, “classe dominante”? Bem sabem os “chinas” que mediante a “poupança” que fizeram durante décadas, explorando  a níveis estratosféricos os trabalhadores chineses, poderão agora se tornar a nova “classe dominante”, mas do mundo, capazes de contornar leis nacionais, ou “dobrar”autoridades, políticos e juízes,despejando muita propina. Mais que ninguém acreditaram em Marx. Mas as críticas do alemão se tornaram metas a seguir.  E mesmo maneira de ”ser”.

É claro que como nova classe dominante do Brasil, como ensinou  Marx, os chineses passarão a “governar”,mesmo que indiretamente. E como “governo”, provavelmente  já no primeiro ano de mando determinariam implantação em toda e rede escolar do estudo da sua língua ,o “mandarim”, que passados alguns anos, através da norma jurídica adequada,se tornaria a língua oficial dos brasileiros. E o Brasil,uma extensão territorial da China, com uma soberania “faz-de-conta”.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo