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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Deputados apresentam requerimento para convocar Lula na CPI da Petrobras



Eles acusam Lula de ter viajado como garoto propaganda da Odebrecht, para fazer negócios com dinheiro do BNDES
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na mira da CPI da Petrobras. Na terça-feira (5), os deputados federais Efraim Filho (DEM-PB) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) apresentaram uma proposta para convocar o petista para prestar esclarecimentos sobre o escândalo do petrolão. “Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Vana Rousseff tiveram todas as condições de adotar medidas concretas no sentido de estancar a série de desvios de vultosas quantias que estavam ocorrendo no seio da Petrobras. Todavia, tudo leva a crer que optaram por manter a execução de obras sabidamente superfaturadas, o que terminou por causar estratosféricos prejuízos à companhia e, indiretamente, ao Erário”, diz o requerimento, que deverá ser colocado em pauta na reunião da comissão na quinta-feira (7).

Segundo o deputado Efraim Filho, o pedido de convocação de Lula ganhou força após a última edição de ÉPOCA – que revelou com exclusividade que o ex-presidente do Brasil está sendo investigado pelo Ministério Público Federal por suspeita de tráfico de influência internacional em favor da construtora Odebrecht, investigada na Lava Jato e responsável por obras financiadas pelo BNDES em países africanos e latino-americanos. A relação entre Lula, Odebrecht e BNDES é retratada em documentos oficiais e telegramas internos do Itamaraty publicados na reportagem de ÉPOCA. “Depois que ele saiu do governo, Lula viajou como garoto propaganda para a Odebrecht fazer negócios com dinheiro do BNDES”, diz Efraim Filho, que diz que pedirá esclarecimentos sobre o suposto lobby feito por Lula em favor da construtora brasileira.

Irritado com a repercussão da investigação do MPF, o ex-presidente Lula declarou no dia 1º de maio, em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que as revistas ÉPOCA e Veja são um “lixo e não valem nada”. "Peguem todos os jornalistas da Veja e da ÉPOCA e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade neste país", disse Lula. A revelação feita por ÉPOCA ganhou destaque nos mais respeitados veículos internacionais, como os americanos CNN, New York Times, Wall Street Journal e Washington Post; os ingleses Guardian e BBC; o francês Groupe Le Monde; o espanhol El País; as agências de notícias Reuters, Bloomberg e AP; no português Correio da Manhã; no turco Finans Gündem; nos argentinos Clarín e La Nacion; no cubano Diario de Cuba.

O núcleo de Combate à Corrupção do MPF do Distrito Federal, que confirmou a investigação, decidirá nos próximos 90 dias se abrirá um inquérito criminal contra o ex-presidente da República e um processo cível contra o BNDES se houver evidências de improbidade administrativa. A diligência está em fase inicial – e, portanto, as provas começarão a ser coletadas nos próximos dias. O Instituto Lula, em nota divulgada em seu site, negou as suspeitas relatadas em despacho do MPF, apresentadas em reportagem de ÉPOCA.  A Odebrecht e a BNDES também negaram que o ex-presidente Lula tenha feito tráfico de influência.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Continuaremos a publicar



Continuaremos informando, investigando, entrevistando, editando, publicando e desenhando sobre todos os assuntos que nos pareçam legítimos
Nos últimos meses,  a liberdade de pensar e informar já era o alvo, com a decapitação de outros jornalistas, americanos, europeus ou de países árabes, sequestrados e assassinados por membros da organização Estado Islâmico. O terrorismo, seja qual for sua ideologia, rechaça a busca pela verdade e não aceita a independência de espírito. O terrorismo islâmico, mais ainda.
Após negar-se a ceder às ameaças por haver publicado, há quase dez anos, algumas caricaturas de Maomé, a revista Charlie Hebdo não mudou nem um milímetro sua cultura da irreverência. Com o mesmo ânimo, nós, os jornais europeus que trabalhamos habitualmente juntos dentro do grupo Europa, continuaremos a dar vida aos valores da liberdade e independência que são  a base de nossa identidade e que todos compartilhamos. Continuaremos informando, investigando, entrevistando, editando, publicando e desenhando sobre todos os assuntos que nos pareçam legítimos, com o espírito aberto, enriquecimento intelectual e debate democrático.
É o que devemos a nossos leitores. O que devemos à memória de todos nossos colegas assassinados. O que devemos à Europa. O que devemos à democracia. "Nós não somos como eles", dizia o escritor eslovaco Vaclav Havel, opositor do totalitarismo, que triunfou e se converteu em  presidente. Essa é a nossa força.

Fonte: Editorial conjunto dos jornais Le Monde, The Guardian, Süddeustche Zeitung, La Stampa, Gazeta Wyborcza e El País.