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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Resposta à altura - Revista Oeste

Maria Amalia Bernardi

Vídeo irritante feito por ONG ambiental  

Na semana passada, começou a circular pela internet um vídeo que pretende claramente assustar as pessoas e colocá-las contra o Brasil. Com o título de Brazil’s Climate Bomb, ou a Bomba Climática do Brasil, o vídeo é uma sucessão de mentiras e disparates capazes de indignar o menos patriótico dos brasileiros. 
O autor do vídeo é a Amazon Watch, ONG fundada em 1996 “para proteger a floresta e o clima em solidariedade aos povos indígenas”. Eis as questões-chave desse barulho: os índios brasileiros, em primeiro lugar; e a Floresta Amazônica, em segundo. 
Vamos aqui rebater todos os pontos desse vídeo e dar a ele uma resposta à altura.

Tribo indígena Kamayura, em Mato Grosso | Foto: Shutterstock
Tribo indígena Kamayura, em Mato Grosso | Foto: Shutterstock

Para muita gente, como Leonardo Di Caprio, por exemplo, seus colegas Mark Ruffalo e Orlando Bloom e uma lista interminável de pessoas que têm a pretensão de achar que sabem o que é melhor para os outros — no caso para os índios brasileiros —, nossos índios não podem progredir nem melhorar de vida. Devem simplesmente permanecer na miséria em que vivem. Eles não têm condições de tomar suas próprias decisões, por isso precisam ser defendidos por quem sabe o que é melhor para eles. Enriquecer como os índios norte-americanos? 
Trabalhar em profissões como as de qualquer “homem branco” e pagar impostos como os índios canadenses? 
Imagine! 
Os índios brasileiros têm de passar a vida com ainda menos saúde e educação que seus conterrâneos.

No entanto, as terras que o vídeo quer proteger pertencem aos índios, por lei. Aliás, as terras indígenas aqui formam quase 15% do território do Brasil, coisa que nenhum outro país do mundo tem. [sendo que os índios
são menos do que 1% da população brasileira.

Saiba mais sobre a riqueza dos indígenas brasileiros - dinheiro ganho na moleza: ("... Vejam só, por exemplo: nós, brasileiros, estamos pagando R$ 90 milhões para os indígenas por onde passará o linhão que vai levar energia elétrica para Boa Vista. No entanto, ali perto, tem o Rio Coutinho, que tem um desnível de 600 metros, pouca distância, e nunca viveu um índio por ali, mas está dentro da reserva Raposa Serra do Sol. Não pode mexer lá ..." )CONFIRA AQUI.]

Se pertencem aos índios, não deveriam ser utilizadas em benefício deles? A exploração de minérios nas terras indígenas, conforme um projeto de lei que está tramitando na Câmara dos Deputados, só será feita com a autorização dos próprios índios, se eles acharem interessante. 
Isso permitirá que muitas tribos saiam da miséria em que se encontram e se tornem ricas, no mesmo esquema que beneficia municípios onde se extrai petróleo do pré-sal. Manter tudo do jeito que está, com garimpeiros ilegais explorando suas terras de todas as maneiras sem que os índios ganhem um tostão com isso, é garantir que nada melhore para eles.
 
A bomba climática que o vídeo diz que o Brasil está preparando se refere à exploração das riquezas que estão na Amazônia. 
A Floresta Amazônica tem 5 milhões de quilômetros quadrados de mata nativa e, como se sabe, é riquíssima em diversos minerais. 
Essas coisas causam uma certa inveja no restante do mundo. Há planos agora de começar a explorar reservas de potássio que foram descobertas em 2010. O potássio é uma das principais matérias-primas dos fertilizantes de que tanto precisamos para produzir grãos, café, açúcar, etc. e que até pouquíssimo tempo atrás importávamos da Rússia. 
Com a guerra na Ucrânia, a importação parou, não se sabe por quanto tempo, o que nos fez ver como é pouco inteligente, e perigoso, dependermos de terceiros justamente em relação a um produto tão essencial para a economia.

A Amazônia pertence ao Brasil e pode sim ser usada para fazermos dinheiro [Brasil = todos brasileiros]

Há potássio na Amazônia para nos sustentar de fertilizantes pelos próximos 200 anos, e as reservas não estão em terras indígenas. Desde 2010, quando a empresa Potássio do Brasil anunciou a descoberta do mineral e mostrou interesse em fazer a exploração, as leis ambientais vêm conseguindo impedir a operação. As reservas de potássio não se encontram em áreas indígenas, mas estão a poucos quilômetros de algumas delas, e esse fato já basta para a proibição. O Ministério da Agricultura lançou em março deste ano o Plano Nacional de Fertilizantes, com o objetivo de trazer autossuficiência para o setor em 30 anos. Isso pode ser considerado uma ameaça para o mundo? Vamos rir que é melhor.

O vídeo distorce uma frase do presidente Jair Bolsonaro, dando a entender que ele vai aproveitar que o mundo está distraído com a guerra na Ucrânia para legalizar o garimpo e a exploração em terras indígenas. Quem disse que o presidente precisa esperar que o mundo se distraia para decidir legalizar o garimpo e a exploração de minérios na Amazônia?

 Até parece que estamos falando de explorar as riquezas do vizinho, ou de uma colônia. As grandes potências mundiais e a maioria dos países ricos e desenvolvidos passaram anos e anos explorando as riquezas alheias em benefício próprio, dando migalhas — e às vezes nem migalhas — aos cidadãos locais. Além disso, exploram as riquezas de seus territórios sem admitir que alguém de fora dê um pio sobre o assunto. 
Por que o Brasil não pode? 
A Amazônia por acaso é território global? [aquele presidente francês e o sonolento que preside os Estados Unidos já expeliram discursos com a ideia de internacionalizar a Amazônia = terra de ninguém.] Não, ela pertence ao Brasil e pode sim ser usada para fazermos dinheiro.
 
Ao contrário do que propagam as más línguas e incluem-se aí Emmanuel Macron, o presidente da França, e um rol enorme de artistas e cantores brasileiros encabeçado por Caetano Veloso —, o Brasil não está “destruindo” a Amazônia e sua natureza de modo geral. 
Na verdade, do mundo todo, o Brasil é o país que melhor conserva suas florestas.     [ou leia mais aqui]       O vídeo não explica, por exemplo, que nem 10% de todo o território brasileiro é ocupado pela agricultura. E que todo proprietário de terras é obrigado por lei a não mexer em 20% da sua propriedade. Se a propriedade for na Amazônia, não se pode tocar em 80%.

O vídeo usa o nome do presidente Bolsonaro como se ele fosse o responsável por todo o desmatamento que a Amazônia já sofreu. Mas, segundo o Inpe, houve mais desmatamento nos governos de Fernando Henrique e de Lula do que no de Bolsonaro. Obviamente isso não resolve o problema, deveríamos ter zero de desmatamento. Mas esconder os dados dos governos anteriores mostra a profunda desonestidade dessa peça de propaganda contra o Brasil.

O vídeo tampouco diz que em abril de 2021 o governo lançou o Plano Amazônia, para fiscalizar e combater o desmatamento e reduzir a ilegalidade, o crime e a economia clandestina na região, que são os verdadeiros motivos da deterioração do meio ambiente.

O vídeo está nos canais da Amazon Watch, que aliás tem apenas uma brasileira em seu extenso time de diretores e uma página na web repleta de notícias acusatórias e mal escritas. E está também no Facebook, na página do Observatório do Clima, ONG que tem como membros a Fundação Boticário, o Greenpeace e a SOS Mata Atlântica, entre outras instituições menos conhecidas. É possível entender que uma ONG trabalhe para defender a Amazônia, o clima, os direitos dos índios ou o que quer que seja, mas mentir descaradamente ou distorcer as informações afugenta a simpatia e, consequentemente, o apoio que se pretendia.

Leia também “Soluções ao norte”

Maria Amalia Bernardi, colunista -  Revista Oeste


sábado, 14 de dezembro de 2019

O candidato a candidato eterno - IstoÉ

Jair Messias Bolsonaro vive com uma ideia fixa na cabeça: se reeleger como presidente. Opa! Mas ele não acabou de ser colocado na cadeira do Planalto para governar? Sim. E daí? Isso pouco importa. Não conta. Ele prefere ser o eterno candidato levantando bandeiras esquizofrênicas a tratar das questiúnculas chatas do dia a dia do posto que ocupa. Não interessam os problemas de desemprego, da baixa produtividade nas indústrias, da falência dos hospitais públicos, da precariedade na educação e na saúde, do desmantelo nas relações externas. Não ocupem o “Mito” com esses assuntos laterais. Para que governar se é tão mais legal ficar agitando as massas com bobajadas como o golden shower e a volta do AI-5? Isso sim é que vale a atenção e o tempo de quem está no cargo mais alto da República. [o que mais incomoda, é que gostem ou não, a economia indo bem - já apresenta melhoras - só DEUS impede a reeleição do presidente Bolsonaro.
A economia é essencial, já que ela aplaina o caminho para outras reformas, necessárias, essenciais, para a volta do Brasil ao lugar de destaque.]

Com o estilo paspalhão autoritário, a predileção dele são os holofotes. O protagonismo que a cadeira de mandatário lhe dá. Dias atrás, para não perder o hábito, veio de novo a escolher adversários, afrontando na base da covardia, que é a sua especialidade. A menina Greta Thunberg, ativista ambiental de apenas 16 anos, que se transformou em ícone da causa, indicada ao Nobel da Paz e Personalidade do Ano pela revista Time, foi tratada pejorativamente por Messias como a “pirralha” inconveniente. [após o nome do condenado Lula ter sido cogitado para o Nobel da Paz, e por outras indicações recentes, o Nobel da Paz se apequena, perde importância, valor.] Tudo porque Greta reclamou do descaso com a Amazônia. Tocou no ponto fraco de Bolsonaro. Ele tem verdadeira ojeriza pela temática da preservação. Já brigou com alemães e franceses em torno do assunto. Despachou para casa o presidente do INPE por ter divulgado dados recordes de queimada, que lhe contrariaram. Atacou o ator Leonardo Di Caprio, os índios, a ONU, o escambau. Não topa com a ideia. E, naturalmente, passou a mão na cabeça de grileiros que devastaram as florestas e ocuparam ilegalmente a terra. Concedeu a eles, por meio daquela que já é chamada como a MP dos grileiros, o direito a posse após o crime ambiental que cometeram. Eis o autêntico Bolsonaro.

Na condição de Messias acredita ser o emissário da boa nova e o comandante a guiar o seu povo para uma era de radicalismo e perseguições, conveniente somente a ele mesmo. Logo, eventuais críticos ou adversários precisam ser abatidos. Luciano Huck apareceu como alternativa? Destrói a reputação dele com infâmias sobre um jatinho financiado (de mais a mais, legalmente) pelo BNDES. [legalmente e moralmente nem sempre são sinônimos; 
o BNDES, um banco social, ao financiar um jatinho - luxo, ostentação -  age da mesma forma quando financiou ditadores africanos sanguinários.] O governador de São Paulo, idem. Mesmo os mais próximos assessores que ousam contrariá-lo ou alertá-lo para o mal dessa cruzada são sumariamente dispensados do convívio. 

Bolsonaro acredita piamente que só ele está certo, com sua pauta enviesada de costumes e retrocessos. Não concede a ideia democrática do debate – ainda mais com uma “pirralha” como a Greta, onde já se viu? Ele é o “mito” – e segue a ventilar suas asneiras. Está no caminho errado [sic] se pensa angariar maior popularidade assim. Já torrou além de 20% do capital de apoio com o qual contava quando assumiu.

Segundo pesquisa recentemente divulgada da “Folha de S. Paulo”, desabou de 65% para 43% o seu índice de aprovação. É a pior taxa da história de um presidente eleito democraticamente em primeiro ano de mandato. E não é só. Quase 50% dos brasileiros não confiam nas declarações do presidente. [superior, no mesmo período, à de FHC e do presidiário, em liberdade temporária, petista.] Não acreditam minimamente no que ele diz. É nisso que dá ficar mentindo e difamando dia sim, outro também. Mas Bolsonaro não se rende às evidências. Já se sabe: ele faz pouco caso de fatos. Foi desmentido em público, de novo, pela Controladoria-Geral da União (CGU), que disse inexistir o documento ao qual se referiu para tratar do laranjal do PSL. Esse é o sujeito que teima em se apresentar mais como candidato a reeleição do que como governante de direito. Caberia na atual conjuntura a surrada pergunta: você compraria um carro usado de uma pessoa assim? Os riscos do bolsonarismo incendiário e sem noção estão por todos os lados. A escalada de seu tom belicoso pode trazer consequências imprevisíveis. Viver sob a tutela de um candidato que não desce do palanque é como perder tempo esperando pela entrega de promessas jamais cumpridas. Bolsonaro tem sido a negação completa do estadista clássico. O pseudochefe da Nação que controla um exército Brancaleone de aloprados a trombetear delírios.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três


sábado, 7 de dezembro de 2019

Na base da ignorância - Editorial - IstoÉ

O fundamentalismo radical da esquadra bolsonarista está posto. O presidente não enxerga outro método. Não concebe nenhuma ponte de entendimento. Difama, calunia, mente e persegue sem limites. Que chefe da Nação é esse? Como é possível anuir ao festival de aberrações que ele professa. A mentira é sua arma mais corriqueira. Usa dela em quase todas as circunstâncias, a fim de provocar ondas de fúria contra seus supostos adversários. Devia ter vergonha na cara. Não tem. Nem se constrange. Sem provas, sem qualquer amparo em fatos e sem respeito à liturgia do cargo que ocupa, o mandatário parte a acusações.

Até o ator americano e ambientalista Leonardo Di Caprio foi alvo recente de sua ira irônica, apontado por ele como financiador de Ongs incendiárias. Nos seus termos, “Di Caprio é um cara legal, não é? Dando dinheiro para tocar fogo na Amazônia”. Seguem-se gargalhadas a afirmação. A galhofa disfarça o petardo. O efeito é reverberado nas redes, ambiente perfeito para a disseminação da fake news. Sem consequências ou freio. Nem Di Caprio, nem as tais Ongs estavam metidos no crime. Mas a versão serve a tumultuar a cena. Como ardil pusilânime, o presidente inicia qualquer ofensiva do tipo na base das suposições. Insinua para depois verter a hipótese em verdade. Na sua verdade! Na prática, uma mera versão ideológica da realidade. No mundo dos seguidores fanáticos dá certo. E as consequências, muitas vezes, são graves.

Contra os brigadistas de Alter do Chão, no interior do Pará, por exemplo, o enredo foi turbinado pelas aleivosias irresponsáveis de Bolsonaro. No programa ao vivo, que realiza semanalmente nas redes digitais, difamou: “estava circulando uma foto dos quatro ongueiros, vi agora há pouco aqui, parece que é verdadeiro, não tenho certeza, né, os caras vivendo em uma luxúria de fazer inveja para qualquer trilionário que anda pelo mundo. Ganhando a vida como? Tacando fogo na Amazônia”. É o presidente da República dizendo isso! Ele age como deputado lambe-botas do baixo clero que  sempre foi. Não se dá conta do papel assumido no Planalto e dos limites republicanos.As ilações contra os brigadistas não paravam de pé. Mesmo assim, eles foram presos. Submetidos à humilhação, cabelo raspado, algemas e exibição pública, na condição de malfeitores. Pais de família, com vergonha do que os filhos poderiam pensar deles naquela circunstância. Deu-se a rebordosa, nada havia contra eles. Foram soltos. A mácula na reputação ninguém tira. A milícia digital, atiçada, seguiu escrachando. Quem paga a injustiça lançada ao quarteto? Bolsonaro não cogita nem pedir desculpa. Causa espanto que ainda não tenha sido processado por nenhuma dessas disparidades. Dias depois, as áreas de queimadas na região apareceram cercadas de arame com placas de “vende-se”. Grileiros repetidamente tomam terras para faturar em cima.

Lá e alhures. Contra eles, nenhuma denúncia lançada. Seja formal ou informal. Bolsonaro apoia, abertamente, ruralistas e as suas causas. Quer agora permitir o comércio de toras cortadas das florestas (preservação que vá para as calendas). Abomina os direitos adquiridos de grupos sociais. Os indígenas são seu alvo preferido. Bolsonaro simplesmente não consegue aceitar que eles sejam donos por direito de enormes parcelas do território nacional. [o direito nem sempre representa bom senso e Justiça; e quanto a está na Constituição não significa, necessariamente que é decisão útil, baseada no bom senso e na própria Justiça.
Alguém em são consciência pode concordar que uma reserva indígena de 50.000 hectares seja destina a doze índios?
Por esse constitucional absurdo é que o Secretário especial de Assuntos Fundiários considera os índios os maiores latifundiários. ]
 Mas está na Constituição. O que fazer? A violência, na base da imposição na marra, é uma alternativa não descartada. Bolsonaro prega o porte de arma de ruralistas, tripudia líderes indígenas como Raoni e vai, enquanto isso, elevando a pressão ao máximo. Acaba de ser denunciado no Tribunal de Haia por crimes contra a humanidade. Justamente por menosprezar e atacar a causa indígena.

Bolsonaro não dá mostras de recuar, dá de ombros. Insiste nas mensagens truncadas em redes sociais como tática de conspiração. Uma tática não fundamentada, lançando tiros na base da roleta giratória. Elege “inimigos” virtuais ou os saca das circunstâncias para fazer valer seus objetivos ignóbeis e manter acesa a chama da fúria sociopata. Mesmo os mais próximos assessores estão contaminados. Na Fundação Palmares, um negro no comando nega o racismo, fala dos benefícios da escravidão e afronta o que chama de “negrada militante”. Um “capitão do mato”, nas palavras do próprio irmão. A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, que já colocou Jesus subindo numa goiabeira, fala agora em pote de sangue que levará a Nação a ser destruída por feitiçaria e sacrifícios.

A youtuber índia Ysani Kalapalo, mais nova aliada das pretensões bolsonaristas, diz, para o deleite do chefe Messias, que “índios esquerdistas fazem baderna em Brasília”. O presidente da Funarte alega que o rock ativa as drogas, o sexo e a indústria do aborto e acusa os Beatles de serem comunistas. É o império da ignorância em vigor. Em todos os sentidos. Do conhecimento e do uso da força bruta onde necessária. A fórmula explosiva do capitão reformado, que se alastra como praga aparelhando o Estado, não recorre apenas ao conservadorismo moralista.
Apela ao populismo autoritário. Empurra o País à insensatez. Um presidente dado a digressões tão infames precisa ser contido pelos poderes constituídos. Antes que seja tarde.

Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três