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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Governo vai perder feio e não aprovará nada. Esperem e verão. Essas propostas estúpidas e que nada resolvem, são a pá de cal no governo do PT

Oposição avisa que vai barrar nova CPMF e petistas criticam cortes

Anúncio do governo desagrada tanto parlamentares oposicionistas como os da base aliada da presidente

O anúncio do pacote medidas complementares do ajuste fiscal teve um impacto tanto entre governistas quanto entre oposicionistas no Congresso. Enquanto petistas já se mobilizam para impedir o corte de investimentos em saúde e congelamento de salários no funcionalismo, a oposição avisa que vai barrar a nova CPMF. O senador Lindbergh Faria (PT-RJ) diz que o pacote é “uma declaração de guerra a todos os servidores” e que haverá uma reação dez vezes maior do que a reação ao primeiro ajuste por parte dos movimentos sociais, da CUT e do PT. A oposição vai criar uma frente contra a recriação da CPMF e reclama que Dilma resiste em cortar os “apadrinhados”. — É claro que vai ter reação! Passamos oito anos criticando Fernando Henrique Cardoso por causa do congelamento do salário dos servidores e agora copiam a receita de FHC? — protestou Lindbergh.
  Ele não diz que o pacote pode custar o mandato da presidente Dilma Rousseff, mas acha que o impacto pode ser grande, que as universidades federais já estão em greve e “todo mundo sabe o que vai acontecer” com as novas medidas . — A reação do PT , da CUT e dos movimentos sociais vai ser 10 vezes maior do que o primeiro ajuste. Vai criar um problema na nossa base social que está indo para as ruas defender o mandato da presidente Dilma — disse o petista. 

Para Lindbergh, ao invés de atacar o funcionalismo e cortar investimentos de forma criminosa, o governo deveria ter optado por tributar mais o “andar de cima” com a tributação de lucros e dividendos, o que renderia uma receita de cerca de R$50 bilhões.

LÍDERES DA OPOSIÇÃO CRITICAM MEDIDAS
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que a oposição pretende lançar uma frente para barrar a recriação da CPMF. Para Caiado, a sociedade não aceita pagar mais impostos. — É a pá de cal no governo do PT essa tentativa de recriar a CPMF e aumentar impostos. O governo não precisa recriar a CPMF para falar em cortes de gastos, mas prefere centrar no aumento da carga tributária em vez de cortar em sua estrutura. É brincar com a inteligência do brasileiro — disse Caiado.

Presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) disse nesta segunda-feira que é “inaceitável” a volta da CPMF e criticou o fato de o governo ter optado pelo aumento da carga tributária como caminho para tentar aumentar a arrecadação. Em nota, Aécio disse que o governo de Dilma quer um “cheque em branco”. “Não é aceitável o aumento do imposto de renda sobre ganho de capital, não para melhorar o sistema tributário, mas apenas para crescer a receita, e a volta da CPMF, o famoso imposto sobre transações financeiras que a sociedade já tinha se mostrado contra na sua última tentativa de renovação, em 2007. O governo do PT quer da sociedade um cheque em branco. Pede um voto de confiança quando continuamente não cumpre o que promete”, afirmou o tucano em nota que critica, também, o aumento de impostos em cenário de recessão: “Há medidas de redução de custeio, mas, infelizmente, como já era esperado, o maior “esforço fiscal” vem do aumento de impostos em plena recessão. É preciso que fique claro que os cortes anunciados pelo governo federal — e que atingem inclusive programas sociais — são consequência da irresponsabilidade com que esse mesmo governo agiu nos últimos anos”.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) foi direto. — A volta da CPMF é um delírio puro. A simples menção desse item entre as medidas do ajuste destrói a credibilidade de tudo o mais — disse Aloysio. 

O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), também disse que a sociedade não "aguenta mais aumento de impostos", mas acrescentou que cabe à oposição analisar as propostas.
— Mas o Brasil tem uma situação tão difícil que não nos permite simplesmente fincar o pé e dizer que somos de pronto contra, porque fazemos oposição ao governo federal e não ao país. Então, o conjunto de medidas será analisado para que nós possamos estar conhecendo em detalhes cada uma delas — disse Cunha Lima.O líder do PR, Blairo Maggi (MT), disse que é preciso analisar as propostas.
— Se o governo se comprometeu com algumas coisas, dá para avaliar medidas (como a volta da CPMF). Mas é preciso avaliar essas medidas — disse Blairo Maggi.


O presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que o partido não apoiará a recriação da CPMF. Agripino disse que o governo não cortou na carne, com redução de ministérios e de cargos de confiança. — Não contem conosco para recriar a CPMF. Onde estão os cortes na carne do petismo, nos vícios de 12 anos do petismo? A conta está caindo nas costas do funcionalismo, nos investidores e no aumento da carga tributária da população — disse Agripino.

Já o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), avisou que os tucanos cobrarão da presidente Dilma Rousseff a redução de ministérios e cargos comissionados, como forma de reduzir a máquina administrativa. Para Sampaio, a proposta anunciada pela equipe econômica do governo são insuficientes e pecam por propor novamente que a sociedade arque com a "parte mais pesada" do ajuste, com o aumento de impostes, cortes em benefícios. em programas sociais e em investimentos. — O governo quer empurrar os custos para os brasileiros, já fortemente penalizados com a perda de renda, de empregos e de perspectivas. São vítimas de um governo incompetente, irresponsável e inoperante, que levou o país ao fundo do poço. Em se tratando de um governo que se reelegeu mentindo aos brasileiros, não duvido nada que os cortes em ministérios e cargos de confiança não saiam do papel. Mais uma vez o governo quer empurrar a conta goela abaixo do contribuinte. O que a presidente Dilma pretende é fazer com que os brasileiros sejam os fiadores do déficit pelo qual ela é a principal responsável, mas não quer pagar a conta, cortando na própria carne — criticou Sampaio.

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE) também critica a falta de cortes de ministérios e cargos comissionados e a decisão de propor aumento de impostos. Para ele, foi um anúncio "pífio" diante do tamanho do rombo nas contas públicas. Para Mendonça Filho, o governo anunciou um rombo de R$ 30 milhões, mas em 2016 este rombo deverá ficar entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões. O DEM lançará amanhã a campanha "Basta de Impostos" e o líder do partido diz que o Congresso não aprovará a recriação da CPMF.  O que o governo Dilma demonstra é a reiteração da mediocridade. Quando não lidera uma ação verdadeiramente ousada, para o tamanho da crise, não sensibiliza a sociedade e o próprio o Parlamento. Isso teria que vir com um corte radical de número de ministérios, fusão de empresas e privatização de outras, redução drástica nos cargos de confiança que aparelhamento o estado. O PT tem que aprender a fazer ajuste pela conta da despesa supérflua e não de receitas — criticou Mendonça Filho, acrescentando:  — O anúncio foi pífio, até porque o buraco que anunciam como R$ 30 bilhões será, na verdade é de R$ 80 a R$ 100 bilhões. As contas do governo não levam em conta que, em 2016, o PIB terá crescimento negativo. O Orçamento considera receitas tributárias que dependem de aprovação do Congresso, de novos impostos, que não serão aprovados.

LÍDER DO GOVERNO ESPERA APOIO DA OPOSIÇÃO
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse contar com o apoio da oposição para aprovar a recriação da CPMF, uma das principais medidas anunciadas hoje para cobrir o rombo no Orçamento. O petista afirmou esperar que as propostas que dependem de aprovação do Congresso sejam concluídas até o final deste ano.  – Espero contar com o apoio daqueles que criaram a CPMF no passado com 0,38%. Eles podem nos ajudar, porque estamos reduzindo pela metade – afirmou.

O petista, porém, lançou uma provocação aos parlamentares oposicionistas – A oposição, se é que tem compromisso com o país, nós queremos também dialogar com ela.[o único compromisso da Oposição é a destruição do governo Dilma, do PT e de toda a corja esquerdista. Destruir a qualquer custo.]

O deputado não descartou alterações na alíquota de 0,2% para negociar com estados e municípios a aprovação do imposto. Mas, segundo o líder do governo, o piso para a União não pode ser inferior a o percentual anunciado. – Os governadores querem discutir? Sentem para discutir. Estamos abertos. O que o governo não pode é tirar desse patamar. O remédio para isso é dialogando. Quantas vezes vocês disseram que as medidas do ajuste não passavam e nós aprovamos todas as medidas do ajuste? – disse.

Guimarães afirmou que a discussão sobre a recriação do imposto deve ser estendida aos governadores e prefeitos e que aqueles que forem contrários devem propor alternativas. – O país todo vai ter que discutir tudo isso, não pode ficar só na nossa mão aqui. Temos que discutir com prefeitos, governadores. E se tem alguém que discorda, diga por que discorda e o que propõe no lugar. Só negar não é bom começo para quem tem compromisso.
A presidente Dilma Rousseff marcou para as 09h a manhã desta terça-feira reunião com os líderes da base no Congresso para discutir a tramitação das medidas.

O líder do governo defendeu as medidas anunciadas e disse que o governo decidiu “cortar na própria carne”, mas preservando os programas sociais.
– As medidas reequilibram sem tirar nenhum direito e apontam para a retomada da credibilidade do governo perante o país e os investidores internacionais. O governo cortou na sua própria carne ao reduzir despesas discricionárias. Não são medidas amargas, são razoáveis e consistentes – defendeu.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Dilma perde ou Dilma perde.


Por que, excetuando-se os gritos de "Fora, Dilma", os principais movimentos de oposição se afastaram do impeachment e entregaram à Justiça, mais lenta que a Política, a tarefa de pressionar a presidente por eventuais irregularidades?

Porque, para a oposição, o PMDB e boa parte da base governista, a situação está ótima. Se o Governo der certo, os responsáveis serão Joaquim Levy e Michel Temer; se der errado, a responsável será Dilma. Se Levy sair do Governo, a culpa será de Dilma. Se ficar, e seu plano não funcionar, terá sido o pessoal de Dilma que atrapalhou. Se o combate à corrupção for bem, os responsáveis terão sido as CPIs, a imprensa e o juiz Moro. Se for mal, a culpa é de Dilma, que sabotou a investigação. Para que afastá-la e colocar Michel Temer no Governo, com a responsabilidade de consertar o estrago? É bem melhor se queixar da falta de condições de trabalho, sabendo que a vitória está garantida.

Hoje, o mundo político se divide entre a turma do "não" e o grupo do "não, senhora". E, se alguém acha que Lula irá ajudá-la, é bom lembrar que José Dirceu, o capitão do time, o competente coordenador de sua chegada ao poder, ficou a pão e água. Lula estimulou Lindbergh Farias a desafiar o PMDB. Lindbergh agora joga contra Dilma e o ajuste econômico. Não é difícil imaginar quem dá fôlego ao velho cara-pintada. Lula está convencido, como De Gaulle, de que uma das maiores virtudes do estadista é a ingratidão. Lula será o primeiro a ajudar Dilma quando ela não precisar de ajuda.


Até lá, como De Gaulle, será virtuoso.
Eles ganham ou ganham
O caro leitor antipetista ficou feliz com essas observações? Não fique: os vitoriosos nesse braço de ferro são Renan Calheiros e Eduardo Cunha. Ambos
são políticos hábeis, conhecedores do caminho das pedras. Eduardo Cunha, além disso, é estudioso e muito trabalhador. São belas virtudes, mas ninguém ousaria insultá-los chamando-os de gente do bem. São políticos, ponto.

Acham que o que é bom para eles é bom para todos
. E, sendo bom para todos, é tudo deles.

A folia federal
O grupo pró-impeachment, que marchou a pé de São Paulo para Brasília, lidera as manifestações antigoverno, com apoio de prefeitos que se sentem sufocados com a falta de verbas. O PT acusa o PMDB de inflar as despesas públicas numa época em que é preciso conter os gastos; mas o PT tem Lindbergh Farias e Paulo Paim abrindo fogo contra o controle de
despesas.


Michel Temer foi escolhido por Dilma para ser seu coordenador político, mas ela não o convida para suas reuniões de coordenação (e não cumpre as promessas de entrega de cargos que ele, com sua autorização, faz em nome do Governo).  E a oposição oficial? Deve se manifestar assim que terminar a temporada de homenagens no Exterior e quando chegar um novo carregamento de trufas brancas da Itália, o que lhe permitirá reunir seus líderes em bons restaurantes e discutir, entre citações e análise de vinhos, qual sua função na atual conjuntura.

PMDB velho de guerra
Não é todo mundo que acredita em divergências entre Renan e Eduardo Cunha. Há quem ache que os dois combinam os papéis: às vezes um é o bonzinho, às vezes é o outro. E, em certas questões, estão totalmente de acordo: não querem, por exemplo, nem ouvir falar de Moreira Franco, apadrinhado por Temer. Lembram que, nos cargos que ocupou, Moreira Franco nunca atendeu à bancada. Cunha vai mais longe: lembra que nenhum secretário de Moreira Franco no Rio conseguiu ser eleito no final do mandato do governador.

Dinheiro não importa
A declaração é de Arthur Chioro, o ministro da Saúde: diz que os cortes no Orçamento não afetam os programas de seu Ministério. Dito isso, pergunta-se:
1 - Se os cortes não afetam os programas, por que havia no Orçamento as verbas extras que acabaram sendo cortadas? Era dinheiro desperdiçado, apenas?
2 - Se o orçamento disponível, mesmo cortado, é suficiente para o, por que a insistência em querer cobrar a CPMF, o imposto do cheque, para financiar a saúde? Ministério da Saúde. Se o dinheiro extra é desnecessário, por que o pedem?

Nós pagamos, eles lucram
Uma notável reportagem do respeitado jornalista Leão Serva, na Folha de S.Paulo, revela algo muito estranho: o prefeito Fernando Haddad está lançando uma Parceria Público-Privada, PPP, para reformular toda a iluminação paulistana. O estranho é que a Prefeitura faz o investimento, com verba da Cosip, o imposto que pagamos pela Iluminação Pública, e o parceiro privado fica com os lucros durante uns bons vinte anos.

Parceria assim este colunista também quer.

Acredite se puder

Dilma Rousseff concedeu longa entrevista, no México, ao jornal La Jornada: confundiu as cores da bandeira do México, afirmou que o mojito, tradicional coquetel cubano, é mexicano, confundiu toltecas e astecas, colocou os incas e seu império sul-americano dentro do império asteca da América do Norte, achou curiosíssimo o nome de um quadro, Natureza Morta.

Não duvide: a transcrição oficial da entrevista, na íntegra, está em