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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ministro Marco Aurélio: Jorge Viana também é réu - como fica? ele pode ficar na linha sucessória e Renan não?

Valentina de Botas sugere a Marco Aurélio um lembrete para colocar na geladeira: Jorge Viana também é réu

O Brasil sempre foi um hospício, mas agora já começa a faltar medicação

O ministro Marco-adoro-causar-Aurélio, do STF, afastou Renan-11-inquéritos-Calheiros da presidência do Senado e, por consequência, do comando do Congresso, na véspera de votações importantes: a PEC da Previdência e a do teto, importantes para o governo e cruciais para o país; e do tal projeto de abuso de autoridade cujo relator é o senador Roberto Requião, aquele da jagunçada contra o impeachment no Congresso, come mamona e recomenda alfafa para quem vai a manifestações que ele proibiria se pudesse, humilhou numa fila de um aeroporto a filha de Jorge Amado, Paloma  enfim, Requião.

Por quase 9 anos, Renan Calheiros escondeu a amante com as bandalheiras de fora no termo “a gestante”, chegou a renunciar à presidência do Senado para escapar à cassação em razão das denúncias segundo as quais era a construtora Mendes Júnior que pagava as despesas de Mônica Veloso, a gestante. A coisa ainda se deu naqueles tempos longínquos de 2009, quando os escândalos não aconteciam quatro vezes ao dia como hoje. Havia tempo para que os brasileiros assimilassem a coisa. Ainda assim, os alagoanos (a exemplo dos paulistas com Maluf, paranaenses com Requião, cariocas com Lindbergh, etc.) insistiram com Renan e lhe deram, em 2011, o terceiro mandato de senador.

Aos brasileiros de bem que estão comemorando o afastamento dele neste momento, convido a pensar se, na véspera da votação do impeachment, Eduardo Cunha tivesse sido afastado, o que teria sido do país que prestaConvido também a contemplar o substituto de Renan no Congresso – Waldir Maranhão, aquele que simplesmente revogou a votação que aprovou o impeachment na Câmara -; e no Senado o petista Jorge Viana. 

Ao ministro Marco Aurélio, que já causou concedendo liminar para abertura de impeachment contra Temer, faço um lembrete para ele colocar na porta da geladeira: se Renan tem de ser afastado da linha sucessória da presidência por ser réu, Jorge Viana também é réu por improbidade numa ação movida pelo Ministério Público Federal, assinada pelo procurador da República Paulo Henrique Ferreira Brito, por crime de improbidade administrativa quando Viana governava o Acre, o estado-feudo da família. Se é que o ministro não se lembrava disso. Do que ele, o STF lento e imprevisível (como o resto do Judiciário tão caro quanto ineficiente) e o Congresso necrosado não se lembram é do país, mero detalhe que não está no lembrete na porta da geladeira dessa gente.

Contemplando esta fieira de homens públicos – Requião, Renan, Viana, Maranhão -, deixo o lembrete aos brasileiros: precisamos urgentemente votar melhor. Contemplando as sandices, os arroubos e a covardia de quem não tem nada a perder, vou anotar para eu não me esquecer: o Brasil sempre foi um hospício, mas agora já começa a faltar medicação. E, antes que me esqueça: Bertolucci e Marlon Brando, dois rematados canalhas.

Fonte: Blog do Augusto Nunes - Por: Valentina de Botas




 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Em busca da narrativa



O primeiro dia do julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff teve tudo o que esse Congresso pode dar sem esforço nenhum: baixarias, quebra de regras mínimas de convivência, acusações em que geralmente os dois lados têm razão. Tudo reflexo de um momento político rebaixado por instintos primitivos estimulados pela disputa em que o grupo petista já não luta mais pela manutenção do poder, mas pela tentativa de criar uma narrativa que permita disputar as eleições vindouras, inclusive a de 2018, com um mínimo de competitividade.

A senadora Gleisi Hoffman tantas fez que acabou sendo repreendida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, depois que insistiu na afirmação de que o Senado na tem moral para julgar “a presidenta”. [a mulher do assaltante de aposentado, tem certa razão, afinal um Senado que tem entre seus membros uma Gleisi Hoffman, um dependente do ‘pó’  tipo Lindbergh, um Romário e outras peças similares pode ter a capacidade moral dos seus integrantes questionada.]   

Foi essa uma fala quase suicida, pois ela mesma, investigada pela Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro, se inclui no rol dos sem moral, e teve que enfrentar a acusação do senador Ronaldo Caiado sobre corrupção no ministério do Planejamento, processo em que seu marido Paulo Bernardo tornou-se réu como integrante de um esquema que desviava dinheiro do empréstimo consignado.

O troco veio do senador petista Lindbergh Farias, que insinuou ligações de Caiado com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Daí para outras insinuações, de que Lindbergh é usuário de cocaína, foi um pulo, o que já demonstra qual será o clima daqui para a frente até a decisão final. O presidente do julgamento, ministro Lewandowski, deixou-se levar pelas manobras petistas e transformou o Procurador junto ao TCU Julio |Marcelo de testemunha em informante, aceitando a tese de que ele seria partidário do impeachment e não teria, portanto, isenção para testemunhar. [todos sabemos que por capacidade, mérito, Lewandowski jamais seria ministro; conseguiu o maravilho emprego por indicação de Marisa ‘botox’ – ex-primeira dama – e é público e notório que os petistas cobram por cada indicação feita.]

Ora, ele estava arrolado justamente como testemunha de acusação, e nada mais natural que, nessa qualidade, acusasse a presidente Dilma de ter ferido a Lei de Responsabilidade Fiscal, como está em seu relatório oficial. Na qualidade de informante, o Procurador disse as mesmas coisas que vem dizendo desde o início do processo, e essa redução de status não reduziu a contundência de suas declarações. [só na cabeça de um indicado por uma petista – leia-se Lewandowski - pode prosperar que o autor de um relatório acusando a ré, durante o depoimento se manifeste contra seu relatório.]   

As testemunhas “de defesa”, que, como o nome diz, testemunharão a favor da presidente Dilma, também passarão por esse mesmo critério e, como ressaltou a senadora Simone Tebet, serão impugnadas da mesma maneira. Especialmente uma que se tornou recentemente funcionária do gabinete da senadora Gleisi Hoffmann, não tendo, pelo critério adotado, independência para testemunhar.

Nada disso tem importância, porém, no resultado final, pois já existe uma sólida maioria a favor do impeachment, e restam agora senadores que buscam valorizar seus votos em busca de favores de última hora. A situação perderá, porém, se não tomar cuidado com o interrogatório da presidente afastada Dilma Rousseff.

Se o clima permanecer nesse nível de tensão, poderemos ter um gran finale para o documentário que está sendo rodado por apoiadores do PT. Sem votos para manter a presidência, a diminuta base de apoio do governo afastado trabalha com o objetivo de prolongar ao máximo o julgamento, e produzir cenas de resistência heróica, em busca da tal narrativa que permita a seus candidatos não esconder a estrela vermelha, como vinha fazendo, por exemplo, o prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Fonte: Merval Pereira - O Globo


sábado, 18 de junho de 2016

Lindbergh, senador petista, só estudou para ser presidente da UNE - no mais, é analfabeto funcional

Lindbergh revela que o neoliberalismo nasceu na China quando a ditadura comunista era chefiada por Pinochet

Senador do PT tortura a geografia, assassina a história e confirma que virou presidente da UNE porque o cargo é reservado a quem só é o melhor da classe em cretinice

“O neoliberalismo foi aplicado… primeiro país onde foi aplicado foi na China”, decolou o senador Lindbergh Farias nesta sexta-feira, no meio de mais uma gritaria para a plateia entediada. “E foi no governo de Pinochet”, flutuou na estratosfera o coronel da tropa de Dilma Rousseff na Comissão do Impeachment. Com 18 palavras, Lindbergh promoveu (ou rebaixou) a ditador da China o tirano (sic)  chileno Augusto Pinochet ─ e transformou um regime comunista em laboratório experimental de um general ultraconservador.

Os guerreiros de Dilma em ação no Senado revogaram os limites da imbecilidade. Na quinta-feira, o ex-ministro José Eduardo Cardozo incluiu um certo Tomás Turbando Bustamante na lista dos doutores que combatem o golpe que não houve e louvam pedaladas criminosas. Menos de 24 horas depois, o ex-presidente da União Nacional dos Estudantes precisou de duas frases para trucidar a geografia, a história, a economia, o Chile e a China. Pinochet, aliás, é o segundo general a invadir o território chinês por determinação de sumidades do partido que virou bando. O primeiro foi Napoleão Bonaparte, que ocupou Pequim durante uma discurseira improvisada por Lula.

É nisso que dá fugir do estudo. É assim que fica a cabeça de gente que só aparecia na porta da escola para apoiar a decretação de mais uma greve. Pelo menos numa matéria o mestre e seus discípulos se igualaram: são todos nota 10 em ignorância.

Fonte: Coluna Augusto Nunes 

 

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Renan rejeita questões de ordem da Bancada da Chupeta para adiar impeachment. Aceita que dói menos!



No desespero, governistas só fizeram repisar argumentos já vencidos

O presidente do Senado, Renan Calheiros, rejeitou todas as questões de ordem apresentadas pela Bancada da Chupeta com o objetivo de atrasar a sessão de votação do afastamento de Dilma Rousseff.

Eis a minha cobertura em tuitadas:
A denunciada Gleisi Hoffmann (PT-PR) pede suspensão da votação até decisão do ministro Teori Zavascki sobre mandado de segurança da AGU. Mimimi.
– Bancada da Chupeta, como esperado, tenta atrasar sessão com questões de ordem de Gleisi (PT-PR) e Lindbergh (PT-RJ), que finge não querer atrasá-la.
– Lindbergh (PT-RJ) tenta invalidar relatório primoroso de Anastasia porque coautores de uma única citação são contra o impeachment. Dããã. #ChoraMais.
– Anastasia desmascara Lindbergh e coautores da citação citando-os textualmente no contexto exato do relatório. Diz que não leram direito.
– O relator Anastasia (PSDB-MG) declarou a “absoluta improcedência” da questão de ordem de Lindbergh, dando novo show de técnica e serenidade.
– Renan rejeita questões de ordem dos petistas Lindbergh e Gleisi Hoffmann. Agora é Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
– Membros da Bancada da Chupeta, ensaiadinhos, revezam-se em questões de ordem para atrasar sessão e confundir opinião pública na TV. Mimimi.
– Lasier Martins (PDT-RS) diz que argumentos trazidos em questões de ordem pela defesa do governo já foram vencidos e pede celeridade a Renan.
– Ricardo Ferraço (PSDB-ES) diz que governistas fazem “chicana” e “catimba” e que “é descabida” tentativa de levantar suspeição de Anastasia.
– Renan: “A questão de ordem” de Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) “não procede, evidentemente”. Hipóteses de impedimento e suspeição não se aplicam.
– Renan lê as hipóteses de impedimento e suspeição previstas em lei. Nenhuma se aplica ao relator Anastasia, como já fora dito na comissão.
– “Estamos tendo uma concorrência desleal”, diz Renan, reclamando da “voz vibrante” de uma radialista que transmite a sessão. Risos gerais.
– Aécio Neves repete que, se Janaína Paschoal foi contratada anteriormente pelo PSDB, é porque não é do PSDB. Vanessa Grazziotin só quer confundir.

– Recordar é viver (1):

– Lindbergh Farias (PT-RJ): “Vocês me escutam?” Infelizmente. Diz que tem direito às questões e ameaça ir ao STF se não forem ouvidas. Mimimi.
– Álvaro Dias (PV-PR): “Não há questão de ordem” de Fátima Bezerra (PT-RN). “Há questão de desordem. Estamos inaugurando regimento criativo.”
– Álvaro Dias (PV-PR) diz que governistas entram até em questão de mérito sobre crime de responsabilidade para atrasar sessão. É a choradeira.
– Renan rejeita “mais esta” questão de ordem da Bancada da Chupeta: a de Fátima Bezerra (PT-RN). Lindbergh apresenta outra. Choro sem fim.
– No desespero, Lindbergh (PT-RJ) usa até argumento vencido de que contas não foram julgadas ainda pelo TCU. Mas lei não prevê a necessidade.
– Lindbergh ameaça ir ao STF com argumento já refutado lá atrás pelo relator Jovair Arantes, da comissão da Câmara:



– Renan rejeita mais uma questão de ordem de Lindbergh (PT-RJ), apontando descabimento legal da necessidade de aguardar julgamento das contas.
– Renan: “Senado está exercendo privativamente sua competência”. “Diante do exposto, indefiro a questão de ordem apresentada por Lindbergh”.
– Paulo Rocha (PT-PA) confessa: “Estamos também defendendo a nossa história (do PT)”. Ou seja: conjunto da obra que reclamam que outros citem.
– Paulo Rocha (PT-PA) assume a derrota: “Eu sei que já temos uma maioria política aqui estabelecida. Mas não vamos aceitar o rolo compressor.”
– Ronaldo Caiado (DEM-GO) alfineta Renan: “Estou com saudades de Raimundo Lira”, que já era condescendente com governistas. Pede celeridade.
– Renan brinca de novo sobre “voz vibrante” da jornalista Aparecida, da Rádio Itatiaia, e chama a falar a 1ª dos 68 oradores, Ana Amélia (PP-RS). Ufa.
– O dia será longo, mas divertido. Oposicionistas, ao menos, combinaram de abreviar seus pronunciamentos. Separe sua pipoca e acompanhe aqui no blog.

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