Por Sérgio Tasso
Vásquez de Aquino
Neste 25 de
agosto de 2019, a Nação Brasileira, irmanada ao glorioso Exército Brasileiro,
congrega-se, uma vez mais e sempre, em torno de seus melhores valores e
tradições, para saudar, relembrar com profundos respeito e reconhecimento, e
comemorar os fatos e feitos da personalidade e da vida sem jaça do Marechal
Luiz Alves de Lima e Silva, que passou à História como o Duque de Caxias.
General
nunca vencido, serviu à Pátria com denodo e bravura desde a mais tenra idade,
havendo combatido da Guerra da Independência, como jovem Oficial no início da
hierarquia militar e Porta-Bandeira do Batalhão do Imperador, até a Guerra do
Paraguai, como Comandante-em-Chefe das tropas da Tríplice Aliança. Defendeu,
com altivez e grande coragem moral e física, a Independência e a Soberania do
Brasil, e foi o responsável maior pela manutenção da Integridade do Território
Nacional, juntamente com a Marinha Imperial, vencendo todas as graves lutas
intestinas e as tentativas de secessão do seu tempo, que pretendiam esfacelar o
Brasil e formar diversas unidades autônomas de língua portuguesa, a exemplo do
ocorrido no antigo império espanhol das Américas.
Magnânimo
na vitória, sempre voltado a trazer os antigos revoltosos para o seio da Grande
Pátria comum, herança tornada possível pelo valor, pelo sacrifício, pela
bravura dos heróicos ancestrais luso-brasileiros, com toda a justiça recebeu o
título e passou a ser conhecido e proclamado, pelos tempos afora, com “Caxias,
o Pacificador”. Haverá honra maior para um grande, intrépido e invicto
Guerreiro? O clímax da
sua extraordinária capacidade de comandar, liderar pelo exemplo deu-se em
Itororó, quando, depois de várias tentativas brasileiras mal sucedidas, com
grande número de baixas, finalmente levou de vencida, pessoalmente e à frente
dos seus soldados, a encarniçada defesa paraguaia e logrou cruzar a estratégica
ponte, feito decisivo para o resultado positivo da batalha, esporeando sua
montada e de sabre, “o símbolo da própria honra militar”, elevado aos céus.
Desse modo, conduziu aos píncaros da glória sua tropa, eletrizada pelo
magnífico exemplo do Comandante-em-Chefe sem igual, ao brado de ‘‘Sigam-me os
que forem brasileiros!’’
Na
política, em que exerceu altas funções, como Senador pelo Rio Grande do Sul,
depois de pacificar Farrapos, Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de
Ministros, por três vezes em cada cargo, deixou registrados magníficos e
imorredouros exemplos de dignidade, proficiência e comportamento impoluto, que
muito diferente, e melhor, teriam tornado o Brasil de hoje, se seguidos por
tantas pessoas que, de 1990 para cá, nas funções públicas e eletivas e no
âmbito dos diversos partidos, malsinadamente tanto vêm deslustrando,
prejudicando e enxovalhando nossas esperanças por vida digna e justa para os
brasileiros, com Paz, Justiça, Democracia e oportunidades para todos
desenvolverem os talentos recebidos de Deus, com o aproveitamento racional para
nosso povo das incríveis riquezas nacionais.
Segundo o
historiador militar, Cel. Manoel Soriano Neto, a propósito das dolorosas
consequências para a Pátria da ‘‘Questão Christie’’, grafou, em carta ao
Visconde do Rio Branco, mais uma mensagem que os pósteros deveriam ter levado
em devida conta: “Não se pode ser súdito de nação fraca. Tenho vontade de
quebrar minha espada, quando não me pode servir para desafrontar o meu País de
um insulto tão atroz”. Tudo isso
se torna muito atual e merece também ser recordado, quando a pinça
neocolonialista – comunista tenta, de novo, fechar-se sobre o Brasil e
enfrentar, desmoralizar e isolar um governo que, pela primeira vez em cerca de
trinta anos, prometeu e foi eleito espetacularmente, para colocar em primeiro
lugar os interesses nacionais, e não se fazer caudatário e subserviente aos
hipócritas centros mundiais de poder, que se querem apossar do nosso patrimônio
nacional, da nossa riqueza sem igual, e explorá-la em proveito próprio e em
prejuízo da nossa Nação, nem subordinado à cruel ideologia vermelha que conduz
à escravidão, ao empobrecimento e à desgraça generalizados, exceto para a pervertida
nomenklatura dominante.
Os países
desenvolvidos da Europa, que hoje nos criticam solertemente por motivos
interesseiros e escusos, tendo por tema versões mentirosas sobre queimadas na
nossa Amazônia, saquearam a África, destruíram a maior parte das suas próprias
florestas nacionais, poluíram o ar, a terra e a água com os refugos da
Revolução Industrial, quando exploraram o trabalho infantil e reduziram à
semiescravidão os cidadãos mais pobres, ainda hoje se utilizam grandemente de
combustíveis fósseis na sua matriz energética e, juntamente com todos os países
ricos, poluíram os oceanos, o verdadeiro pulmão do mundo, com seu lixo
industrial e suas explosões nucleares experimentais, remetem rotineiramente
para as regiões subdesenvolvidas do mundo seu lixo tóxico, inclusive o nuclear,
e quase levaram à extinção as baleias, pela pesca predatória implacável, que
obrigou o estabelecimento de restrições internacionais para evitar tal crime
irreparável.
O conluio
neocolonialista-comunista encontra muitos seguidores no Brasil, traidores da
Terra que os viu nascer e agentes antinacionais, atraídos pela pecúnia ou pela
ideologia perversa que professam, todos instrumentos de dominação e de miséria
e desgraça para os concidadãos. Operam na má e venal imprensa falada, escrita e televisiva, nas cátedras e direções acadêmicas e escolares, no meio da pretensa
‘’Intelectualidade’’ e no ambiente “artístico”, nos partidos e na política em
geral, no legislativo, nas cortes do judiciário, até mesmo as de mais alta expressão,
de influência decisiva no ordenamento e na segurança jurídicos e na vida
nacional como um todo, etc., em toda a parte capaz de influir opiniões e
induzir comportamentos no meio da massa mais inculta e desavisada.
É mais que
hora, pois, de a mentira ser eficazmente enfrentada pela verdade. De o bom
governo, que confiamos haver elevado ao poder para bem conduzir a Pátria, fazer
sentir sua força, combatendo a desinformação da guerra psicológica adversa com
a ação psicológica da comunicação social eficaz e atuante, como ocorreu sob a
liderança do General Octávio Costa no tempo do notável governo do Presidente
Emílio Garrastazu Médici, para engajar todos os patriotas na luta por corações,
almas e mentes que precisa ser travada, e vencida. De recuperar o tempo
perdido, pela deliberada decisão governamental de 1990 a 2018, de negar
recursos às Forças Armadas para reaparelharem-se, atualizarem-se,
fortalecerem-se, a fim de exercer a necessária e adequada dissuasão contra
qualquer ameaça externa ou interna.
No tempo do
chamado “governo militar’’ ninguém ousava meter-se nos assuntos brasileiros,
nem tentar dizer-nos o que fazer. Éramos respeitados, como Nação soberana,
independente, dona do seu destino, altiva, construindo em paz e com grandeza
seu radioso futuro. Hoje, temendo o gigante que ensaia voltar a ser uma
potência e um competidor de peso na arena internacional, força externas e
subversivas, apoiadas por seguidores internos, tudo fazem para obstaculizar
nosso redespertar: ONGs, governos estrangeiros, organismos internacionais,
comunismo internacional, nas suas várias facetas e configurações...
Aos
militares do Brasil, aos governantes, legisladores, juízes, todos os que sejam
do Bem, aos bons brasileiros em geral, de todas as profissões e recantos do
nosso imenso e abençoado País, o Duque de Caxias, Patrono do Exército
Brasileiro, sinaliza-nos o Caminho do Dever:
enfrentemos, sem desfalecimento,
mas com eficácia, decisão, coragem e bravura, todos os fatores adversos e os
antagonismos e pressões criados pelos inimigos externos e internos da Pátria.
AGORA!
A AMAZÔNIA
BRASILEIRA É SÓ NOSSA, “À FORÇA DO DIREITO OU DO CANHÃO” (Hino da Escola
Naval).
“NÃO SE
PODE SER SÚDITO DE NAÇÃO FRACA!”
“SIGAM-ME
OS QUE FOREM BRASILEIROS!”
Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2019,
Dia do Soldado.
Sérgio Tasso
Vásquez de Aquino é Vice-Almirante, Reformado.