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quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Varejo melhora e aguarda reforma - Míriam Leitão

O Globo

 

Gasto médio neste Natal avança e vendas em 2020 devem voltar ao nível pré-crise no setor, que espera pela reforma tributária


Varejo melhora e aguarda reforma

Shopping do Rio

Nesta longa crise que atingiu o Brasil, o Natal será um ponto importante. Apesar de as vendas no ano crescerem menos do que em 2018, é previsto que o gasto médio do consumidor neste Natal tenha retomado o nível de cinco anos atrás. Durante a recessão, o varejo encolheu 20%. Desse baque foi se recuperando devagar e apenas em 2020, se a projeção se confirmar, as vendas voltarão ao nível de 2014.

A Confederação Nacional do Comércio revisou para 5,2% a estimativa de alta nas vendas neste Natal. Em 2014 as famílias foram às compras sem saber o tamanho da recessão que o país enfrentaria. Depois das grandes quedas de 2015 e 2016, o consumidor ficou arisco. Agora, o gasto médio esperado é de R$ 489 por família, o que levará o faturamento do setor a R$ 36,3 bilhões no período natalino.

No geral, 2019 terá um crescimento de 1,9% nas vendas do comércio. É menos do que a alta de 2,3% de 2018. Isso porque este ano teve dois períodos distintos. O primeiro semestre foi de frustração, explica Fabio Bentes, da CNC. Os erros do governo, os ruídos que ele produziu, tiraram o vigor da economia. Já a segunda parte de 2019 foi positiva. Em 2020 a alta esperada é de 3%. E se não houver novos sustos, o país poderá dizer que a atividade de fato engrenou.
— Três fatores foram mais importantes para a melhora. A inflação baixa garantiu o poder de compra dos consumidores. No crédito, as taxas ainda são absurdamente altas, mas os prazos estão mais longos e o que o brasileiro leva em consideração mesmo é o preço da prestação. O terceiro ponto foi a liberação do FGTS, que ficou concentrada neste fim de ano e impulsionou a Black Friday e o Natal — explica Bentes. [somos leigos em economia, mas, continuamos entendendo que antecipar a liberação do FGTS, prejudica o trabalhador seja reduzindo os recursos para eventual indenização, também reduz a disponibilidade financeira para compra de um imóvel, reduz o que o trabalhador recebe quando da aposentadoria - que aind sendo pouco, ajuda a reduzir as atribulações da velhice.]

Essa década foi um período de volatilidades para o comércio. Em 2010 as vendas cresceram 11,3%. Em 2015 e 2016, a queda foi maior que 8% ao ano e mais de 330 mil postos de trabalho foram fechados. Em 2019, o saldo está positivo em 85 mil. A expectativa é que ano que vem sejam recuperados mais 119 mil empregosMaurício Filizola, presidente da Fecomércio do Ceará, lembra que a comunicação do governo pode atrapalhar. Foi o que aconteceu neste primeiro ano de mandato. O começo foi tão turbulento que as previsões de crescimento passaram a apontar até para uma recessão técnica na economia. A confiança do consumidor, que havia ensaiado uma alta, voltou a cair. Mesmo tendo melhorado nos últimos meses, o índice da FGV que mede o otimismo dos consumidores fechou o ano menor que em janeiro. Está no mesmo nível que no começo de 2015.

Filizola aponta um indício de que a recuperação agora é para valer. Os consumidores estão comprando mais produtos semiduráveis, como eletrônicos, roupas e calçados. Pela experiência dele, esse é um sintoma de força do consumo. As famílias estão mais dispostas a comprar produtos mais caros, que dependem de crédito. A previsão do BC para o comércio melhorou nos últimos de três meses, de 1,2% em setembro para 2% da previsão divulgada na semana passada. No último dado setorial divulgado pelo IBGE, o de outubro, as vendas foram 4,2% mais fortes que um ano antes, apurou o IBGE.

Nos shoppings, também o ano foi melhorando na reta final. A previsão é de que as vendas cresceriam 7% e já antes da Black Friday, a alta acumulada era de 8,2%.
— Este foi o melhor Natal dos últimos anos para os shoppings, a estimativa é de um avanço de 10%. Os empregos criados podem chegar a 70 mil. A taxa de juros mais baixa tem efeito no consumo e também no investimento. Com o retorno menor da Selic, abrir um empreendimento comercial fica mais atraente — conta Glauco Humai, presidente da Abrasce, a associação dos operadores de shoppings.

As ações das empresas de varejo na Bolsa mostraram esse momento mais positivo.
 A Magazine Luiza dobrou de preço novamente este ano. A Via Varejo quase triplicou sua cotação. São empresas que apostaram no comércio eletrônico, conta Thomaz Fortes, da gestora de recursos Warren. Mas elas também dependem das mesmas condições do varejo em geral. Ele acha que os riscos ainda existem na economia, embora as condições para o varejo devam continuar positivas em 2020. O que o setor mais esperava este ano, a reforma tributária, não veio e teme-se que em 2020, ano eleitoral, ela também não avance. A tributação mais simples sobre o consumo reduziria o custo dos lojistas. Com essa dúvida, os grandes investimentos, diz Glauco Humai, devem ficar para 2021.

Blog da Míriam Leitão, colunista - Com Marcelo Loureiro - O Globo

 

domingo, 27 de setembro de 2015

Levy e Temer em caminhos diferentes - Levy ironiza Temer, que está no exercício da presidência da República e tem que ser respeitado especialmente por ministros e demais aspones

A empresários, Temer diz duvidar de aprovação da CPMF; Levy ironiza fala
O presidente em exercício, Michel Temer, disse nesta sexta-feira (25) que duvida das chances de aprovação de uma nova CPMF no Congresso Nacional. 
 
Em almoço organizado pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) em São Paulo, Temer encorajou empresários a procurar os líderes partidários contra medidas que os contrariam, segundo relato de presentes. Afirmou ainda que eles devem ser atores do processo e não apenas fazer críticas. 


Questionado pela presidente do grupo Magazine Luiza, Luiza Trajano, ele afirmou que, com sua experiência parlamentar, duvida da aprovação do novo tributo.   Ainda segundo participantes, o presidente em exercício minimizou o risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que está em viagem oficial aos EUA. 


Segundo o empresário José Galló, presidente das lojas Renner, Temer disse que a crise é econômica. 

 
LEVY
Chegando ao mesmo mesmo hotel onde Temer se reuniu com empresários, onde também seria recepcionado pela presidente do Magazine Luiza uma hora depois da saída do peemedebista, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reagiu com ironia às declarações do presidente em exercício. 

 
Questionado sobre as afirmações a respeito da dificuldade de aprovar a CPMF, Levy afirmou: "Ótimo. Então, ele quer a reforma da Previdência. Precisamos de um reequilíbrio fiscal. Como ele conhece o Congresso, está dizendo que vai aprovar a reforma da Previdência", disse Levy, pouco antes de ser recepcionado pela presidente do grupo Magazine Luisa, Luiza Trajano.
"Falamos com Temer e o Delfim [Netto]. Agora vamos ouvir o Levy", disse a empresária.


Fonte: UOL/Folha de São Paulo 

 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Recessão rima com demissão x a cínica afirmação da presidente Dilma


A travessia do vale da morte
Quando a maré baixa é que se vê quem está nadando pelado! (Ou como preservar seu emprego na crise)
A cínica afirmação da presidente Dilma Rousseff de que a ”situação do país no ano que vem não deve ser maravilhosa” deixa claro que não vamos sair da recessão antes de pelo menos 2017.

Dona Luiza, presidente do Magazine Luiza, sempre tão otimista, na semana passada jogou a toalha ao afirmar que “o consumo não acabou... o que acabou foi o nível de confiança da população” e anunciou “reduzimos em 30% os investimentos em expansão”. Na verdade, apenas no primeiro semestre deste ano Dona Luiza já demitiu 8% de sua equipe. Imagine em 2016!

Com quase 160 milhões de pessoas em idade produtiva, o fato é que milhões de brasileiros vão perder o emprego ou ver seus negócios estagnarem ou quebrarem nos próximos meses. 

Reconhecer que estamos começando a travessia do vale da morte, como fez Dona Luiza, é a primeira parte da solução dos nossos problemas. E você? Já tem seu plano de sobrevivência? Nas empresas onde tenho tido oportunidade de atuar como consultor de planejamento, tenho levado uma mensagem que pode interessar às pessoas em geral e que pode ser traduzida em uma agenda constituída de cinco pontos.

Primeiro ponto: pensar e agir de forma proativa. Assuma o protagonismo nas ações e deixe de pensar e agir como mero empregado. Lembre-se de que Henry Ford dizia quehá dois tipos de pessoas que não interessam à uma boa empresa: as que não fazem o que se manda e as que só fazem o que se manda”. 

Segundo ponto: assumir atitude construtiva e colaborativa. É uma péssima ideia encarar a recessão como uma situação de salve-se quem puder. Seus colegas estão no mesmo barco. Não encare a manutenção de seu emprego como uma competição por um lugar no bote salva-vidas.

Terceiro ponto: identificar as oportunidades de redução de custos. Atreva-se, se ninguém ainda fez isso na equipe, a listar até mesmo itens que parecem ser irrelevantes nos tempos ditos normais. A maioria dos empregados ignora como devoram orçamentos coisinhas que são vagamente catalogadas pelos contadores como ‘miscelânea’: uma infinidade de itens invisíveis, que vai dos clipes, papel, corretor, até custos de operação do dia a dia em fábricas, lojas e escritórios. 

Pesquise ampla e exaustivamente. Considere a temperatura do ar refrigerado, café, açúcar, papel higiênico, energia elétrica desperdiçada em luzes e equipamentos que não estão em uso, produtos de limpeza, água mineral, amenidades diversas da vida corporativa, gastos que terceirizados repassam, como limpeza e logística etc. Os grandes cortes ficam por conta do financeiro, mas quanto maior a empresa, mais significativos são esses custos. Ajude a descobri-los.

Quarto ponto: produtividade. Isto é, o desafio para fazer mais com menos – o qual é para ser encarado e resolvido de forma colaborativa por sua equipe e que pode resultar em caminhos transformadores na empresa. A recessão cria um estímulo para que exploremos formas de buscar o potencial multiplicativo de esforços individuais. Você sabia que no Japão as crianças, desde o primeiro grau, são elas próprias responsáveis pela limpeza de seus banheiros na escola e que isso só ocorreu na esteira da derrota da Segunda Guerra? O brasileiro precisa de um choque de mentalidade em termos de colaboração para a produtividade em todas as esferas de nossas vidas, seja produtiva, escolar, familiar.

Esta agenda não poderia ser finalizada sem indicar a habilidade mãe que caracteriza a nossa maior singularidade em relação às outras espécies do reino animal: a capacidade de criar inovação. Esta recessão é uma extraordinária oportunidade para ‘pensar fora da caixa’ e para buscar inovar em múltiplas dimensões. Não tenho dúvida: a capacidade de inovar e mudar na sociedade humana é muito mais importante do que a capacidade darwinista de adaptação ao meio ambiente.

Me aponte um indivíduo que considera esta agenda como bússola e eu aposto: não vai ser ele um dos demitidos nos meses à frente!

Fonte: Redação Época – Ricardo Neves