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domingo, 5 de novembro de 2023

Mais que hora - Sílvio Lopes


      O tempo é implacável. As horas, dias e anos voam em velocidade supersônica. E parafraseando a letra daquela velha e surrada canção..." quem sabe faz a hora, não espera acontecer"...Pois faz todo sentido para o momento em que vivemos no Brasil. Como diz o ditado cigano: "Se não tirar a carruagem da lama, ela vira lama". Essa carruagem, você bem pode deduzir, é - no caso- o Brasil.

Que vivemos momento apocalípticos, disso também ninguém duvida! O profetizado, (ípsis literis), pelo último livro bíblico, tem acontecido. E o pior: acontecerá. Resta-nos, portanto, enquanto seres humanos,  lutar quanto mais não seja para adiar tais (diga-se, catastróficas) profecias.

Feito à imagem e semelhança de Deus, o homem sofre hoje poderosa e declarada guerra espiritual em evidência no mundo, prometida pelas forças satânicas que o querem humilhar e envergonhar diante do seu Criador. Ir contra os poderes do mal que ruge e vomita ódio pelo ser humano, exige - como observou Martinho Lutero, "mais do que o intelecto e a sabedoria humanas".

Enquanto milhões ignoram tal ameaça à raça humana, outros sequer a reconhecem como inimigos satânicos, tais seres do mal avançam e vão destroçando uma a uma de nossas trincheiras. 
Hoje esses seres das trevas dominam não apenas as mentes dos incautos, mas se tornaram príncipes destemidos a conduzir nossas vidas em que área for. Aqui e acolá, tomaram o poder político prometendo às massas dar-lhes o céu, mas só tem mesmo a entregar o pior dos infernos.
Fico aqui pensando: como o Brasil, tido e havido como majoritariamente cristão, pôde se render tão servil e caprichosamente às seduções de satanás.  
Como pode isso ter acontecido? 
Como vamos, afinal de contas, evitar transformar este lindo e rico país na lama que é o socialismo? 
Ainda temos tempo e armas eficientes para salvar a nação?

*       O autor, Silvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante sobre "Economia Comportamental"


sábado, 10 de abril de 2021

CINQUENTA ANOS DE ATRASO PELA FRENTE? - Sérgio Alves de Oliveira

E a fatalidade que nos espera se a esquerda retomar as rédeas do poder em 2022 !!!CINQUENTA ANOS DE ATRASO PELA FRENTE?

Grande parte do povo brasileiro absorveu como “esponja” duas doutrinas que só levam ao atraso:o catolicismo, com sua opção “só” pelos  pobres, e o marxismo,com sua  aversão aos ricos.  O primeiro prega que “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus”,enquanto o  segundo,o marxismo, ensina que “o poder deve ser dado por direito exclusivamente ao proletariado”. E  prega ainda um “igualitarismo” estúpido,uma violência contra a inteligência,contra a capacidades,a criatividade, o esforço, e a dedicação ao trabalho  das pessoas, desde o momento em que nem todas possuem idênticos perfis qualitativos.                          

Rui Barbosa percebeu essas diferenças com absoluta clareza: “a regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam”ou, “tratar com desigualdade a iguais,ou a desiguais com igualdade,seria desigualdade  flagrante,e não igualdade real”.

Mas esse sentimento  e pregação católica do atraso nada tem a ver com o cristianismo. Cristo pregava: ” Dai a César o que é de César,e a Deus o que é de Deus”. Cristo jamais condenou a riqueza,porém o seu eventual mau uso.  Os evangélicos, também cristãos,que herdaram as reformas de Martinho Lutero, absorveram com mais inteligência os ensinamentos  de Cristo. E essa prática os levou a uma maior riqueza que no catolicismo de outros países, como no Brasil. Seria mera “coincidência” a riqueza dos Estados Unidos,predominantente cristãos-protestantes (especialmente luteranos e calvinistas),e a relativa pobreza do Brasil,apesar das suas imensas riquezas naturais,de maioria  cristã-católica? Será que os aspectos religiosos não teriam grande influência na riqueza ou pobreza dos povos? Tanto quanto as ideologias políticas?

Somando-se aos ensinamentos retrógrados do catolicismo,o marxismo também foi absorvido pelos brasileiros  com toda a força,através de “lavagens cerebrais “ sem trégua, a partir de muitos dos seus “intelectuais”,  “professores”,políticos e   “formadores de opinião”,para os quais mais serve um governo “paizão”,”assistencialista”,que distribui esmolas e “bolsas” a rodo,do que um governo que torne o povo independente da sua “assistência” barata, que inclusive  obstaculiza o pleno desenvolvimento das suas capacidades ,incentivando a vagabundagem e até os chamados  grupos  “nem-nem” (que não estudam,nem trabalham),invariavelmente  “esquerdistas”. Na verdade mais parece que todo esse  pessoal  “doutrinador” de  esquerda ,com todo o seu rebanho de  seguidores,“pensa” exclusivamente    com aquele  material “fétido” produzido nos intestinos ,ao invés de se valarem do  cérebro.

Ora,se os “poderosos” militares,que governaram o país  durante 21 anos (de 1964 a 1985),não conseguiram erradicar o pensamento retrógrado da esquerda,não serão logo os políticos corruptos e igualmente retrógrados  que o farão. Qualquer luz que surja no fim do túnel sobre  liberalismo econômico,a classe política de esquerda se apressa em apagá-la,usando a mão pesada do  Estado que ela aparelhou durante tantos anos.

São essas as razões que me levam a concluir que se a esquerda voltar ao poder  nas eleições programadas para outubro de 2022, o seu  domínio cultural absoluto  sobre o Brasil deverá durar, no mínimo,mais 50 anos. E se isso de fato acontecer,certamente não terei a infelicidade  de passar por mais esse período de infortúnio politico. Mas entro em desespero quando penso  que as minhas descendências biológica e  social terão que “engolir” esses agentes do mal e do atraso mandando novamente na política.

Mas para ser honesto e justo,tenho que deixar claro  que devo principalmente  a Otacilio Miranda Guimarães,um dos maiores pensadores que conheci,mas que infelizmente  já nos deixou, o desenvolvimento do meu raciocínio nesse texto.

Sérgio Alves de Oliveira  - Advogado e Sociólogo


domingo, 1 de outubro de 2017

Evangélicos! Essa gente incômoda

A 'fé evangélica', em grande parte, é composta do 'tipo moreno', ou 'brasileiro', que vem sendo visto com crescente horror pela gente bem do Brasil

Quem é contra a liberdade de religião no Brasil? Mais gente do que você pensa, com toda a certeza, embora quase ninguém vá dizer isso em público, é claro — provavelmente não dirá nem mesmo no anonimato de uma pesquisa de opinião. Mas é preciso ser realmente muito bobo, ou muito hipócrita, para achar que está tudo em ordem com a liberdade religiosa no Brasil quando as nossas classes mais altas, que também se consideram as mais civilizadas, sentem tanto desprezo, irritação e antipatia pela religião que mais cresce no país. Trata-se da “fé evangélica”, como se chama, para simplificar, a vasta constelação de igrejas, seitas e cultos de origem protestante que nas estatísticas já reúnem um terço da população brasileira — e na vida real podem estar além disso. Esse povo, em grande parte do “tipo moreno”, ou “brasileiro”, vem sendo visto com horror crescente pela gente bem do Brasil. Sabe-se quem são: os mais ricos, mais instruídos, mais viajados, mais capacitados a discutir política, cultura e temas nacionais. São geralmente descritos como esclarecidos, liberais, intelectuais, modernos, politizados, sofisticados e portadores de diversas outras virtudes. Toda a esquerda nacional, por definição, está aí dentro. Também estão todos os que são de direita ou de centro — desde que não se misturem com o povo brasileiro.

Nada é tão fácil de perceber quanto um preconceito que se pretende bem disfarçado. Os meios de comunicação, por exemplo, raramente conseguem escrever ou dizer a palavra “evangélico” sem colocar por perto alguma coisa que signifique “ameaça”, “medo” ou “perigo”. Fala-­se de maneira quase sempre alarmante da “bancada evangélica” na Câmara dos Deputados — como se os parlamentares ligados às igrejas formassem um corpo estranho, infiltrados ali por alguma conspiração não explicada. São tratados como uma coisa só — e ruim. Fala-se do “risco” de aumento da bancada evangélica nas próximas eleições. Há um escândalo permanente no Brasil de “primeiro mundo” diante de suas posições em matéria de família, sexo, crime, polícia, drogas, educação, moral, propriedade privada e mais umas trezentas outras coisas. Os evangélicos são vistos ali como retrógrados, reacionários, repressores, fascistas e inimigos da democracia. Já foram condenados como machistas, homofóbicos e fanáticos. Defendem a “cura gay”. São a “extrema direita”. Estão definitivamente fora do “campo progressista”.

Naturalmente, argumenta-se que essa condenação universal não tem nada a ver com religião; se os evangélicos pensassem o contrário do que pensam em cada uma das questões aqui citadas, por exemplo, não haveria nenhuma objeção e a população estaria liberada pelas classes intelectuais para rezar nas Assembleias de Deus, na Catedral da Bênção ou nas Igrejas do Evangelho Quadrangular. Ou seja: o problema dos evangélicos está nas suas convicções como cidadãos. No fundo, é a mesma história de sempre. O que atrapalha o Brasil, na visão das pessoas que se consideram capacitadas a pensar, são os brasileiros. O povo brasileiro, de fato, é muitas vezes inconveniente — principalmente quando vota. Os intelectuais, preocupados, lamentam o crescimento da bancada evangélica — mas raramente se lembram de que ela só cresce porque cresce o número de eleitores evangélicos. Pode ser uma pena, mas toda essa massa de gente que vai ao templo é formada por brasileiros que têm direito de votar, votam em quem quiserem, e o seu voto, infelizmente para a sensibilidade da elite, vale tanto quanto o voto dos pais que colocam seus filhos no Colégio Santa Cruz. [este improvisado escriba é Católico Apostólico Romano e não discute religião: a RELIGIÃO VERDADEIRA é a Católica Apostólica Romana, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo e as outras são fraudes - existem algumas exceções, entre elas as mais de 500 denominações 'protestantes', que tem tal nome por Martinho Lutero ter protestado contra determinadas medidas da Igreja Católica Apostólica Romana, o que levou seus seguidores serem denominados 'protestantes'.
 
Fora algumas exceções,  quanto ao caráter não fraudulento de algumas igrejas protestantes,  a maioria são fruto de fraudes e 'fundadas' - inventadas talvez seja uma melhor definição -  por espertalhões que buscam apenas enriquecer em cima da ignorância do povo - ignorância que infelizmente abunda, haja vista que  figuras como Lula e Dilma conseguiram não só ser eleitos para o cargo de presidente da República, mas, também, reeleitos.
 
Cometi muitos pecados e ainda cometo; Confio na Misericórdia de Deus e espero que o que muitos consideram pecado, seja na hora do julgamento final considerando ações motivadas por uma nobre causa.
 
Quanto a 'fé evangélica', mesmo discordando totalmente deles no aspecto religioso, tem se revelado extremamente útil quando assumem o papel que deveria ser exercido por nós, CATÓLICOS; 
 
- são eles, os evangélicos, que combatem acertadamente e sem retrocessos,  comportamento errados em matéria de família, sexo, crime, polícia, drogas, educação, moral, propriedade privada e dezenas de trezentas outras coisas, combate este que deveria ser conduzido por nós CATÓLICOS; 
- caberia a nós também ser considerados,  em função do combate citado,  os retrógrados, reacionários, repressores, fascistas e inimigos da democracia. 
Caberia aos CATÓLICOS serem condenados como machistas, homofóbicos e fanáticos. Defendem a “cura gay”. etc.
INFELIZMENTE, nos furtamos a este combate que é dever de todo CRISTÃO.]

Há muita indignação, também, com a escroqueria aberta, comprovada e impune que é praticada há anos em tantos cultos evangélicos espalhados pelo Brasil afora. É um problema real. Pastores, "bispos" e outros peixes graúdos tomam dinheiro dos fiéis, sob a forma de donativos, em troca de ofertas a que obviamente não podem atender: desaparecimento de dívidas, expulsão de demônios, cura de doenças, enriquecimento rápido, eliminação do alcoolismo, dependência de drogas e outros vícios — enfim, qualquer milagre que possa ser negociado. Diversas igrejas se transformaram em organizações milionárias, e muitos dos seus líderes são charlatães notórios — alguns deles, aliás, já chegaram a ser presos por delitos variados em viagens ao exterior. Estão acima do Código Penal e da Lei das Contravenções em matéria de fraude, trapaça e quaisquer outras formas de estelionato que seus advogados consigam descrever como atividade religiosa; não podem ser investigados ou processados por enganar o público, pois são protegidos pela liberdade de culto. São o joio no meio do trigo, e há tanto joio nas igrejas evangélicas que fica difícil, muitas vezes, achar o trigo.

Ninguém realmente sabe o que fazer de prático a respeito disso. É possível separar religião de vigarice? Possível, é — pensando bem, é perfeitamente possível. O impossível é escrever leis que resolvam o problema de maneira eficaz, racional e coerente com a democracia. Não se conhece nenhum regulamento capaz de distinguir donativos bons de donativos ruins — pois o foco da infecção está aí, no tráfego de dinheiro do bolso dos fiéis para o caixa das igrejas. Como proibir alguns e permitir outros, sem abrir uma discussão que vai durar até o dia do Juízo Final? Ao mesmo tempo, sabe-se quanto é inútil baixar decretos que obriguem as pessoas a ser espertas, da mesma forma que não dá para obrigá-las a ser felizes. O que fazer se o cidadão acredita que vai ficar rico, ou obter algum prodígio parecido, pagando o seu dízimo ao pastor? Os postes das cidades brasileiras também estão cobertos de cartazes com promessas de benefícios do tarô, dos búzios, da “amarração” garantida — isso para não falar da cura da calvície, do emagrecimento em sete dias e da eliminação de multas de trânsito. Na melhor das hipóteses, é propaganda 100% enganosa, mas fica assim mesmo — e talvez seja bom que fique, pois imagine-se o que acabaria saindo se nossos poderes públicos tentassem se meter nisso.

É um desapontamento, sem dúvida — e as cabeças corretas deste país ficam impacientes com a frustração de ver os cultos evangélicos crescendo, enquanto em Nova York e no resto do mundo bem-sucedido as pessoas vão a concertos de orquestras sinfônicas e não admitem a circulação de preconceitos. Não podem exigir que os evangélicos sejam proibidos de existir; secretamente, bem que gostariam que eles sumissem por conta própria, mas essa não é opção disponível na vida real. Fazer o quê? Propor, por exemplo, uma comissão de filósofos da OAB, CNBB e organizações de direitos humanos, nomeada pela Mesa do Senado Federal, para separar as religiões legítimas das ilegítimas? É duro, mas o fato é que, num momento em que apoiar a diversidade passou a ser a maior virtude que um cidadão pode ter, fica complicado sustentar que no caso dos evangélicos a diversidade não se aplica. Não há outro jeito. Se você defende a “arte incômoda”, digamos, tem de estar preparado para conviver com a “religião incômoda”. Em todo caso, para quem não gosta dessas realidades, é bom saber que os evangélicos, muito provavelmente, são um problema sem solução.
 
Fonte: Revista VEJA - J. R. Guzzo