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sexta-feira, 13 de março de 2015

Polícia Militar do DF promete recolher máscaras de manifestantes em Brasília



Polícia Militar de Brasília se declara prepara para conter manifestantes = manifestantes são os do dia 15, domingo próximo – os de hoje, pró Dilma e pró Petrobras são bandidos

Nesta sexta, só serão executadas mudanças no trânsito caso haja necessidade. Para domingo, a corporação prevê intervenção maior

Percebam que além de desordeiros os esquerdopatas são imbecis. Como podem pensar em defender o desgoverno Dilma, desgoverno que os próprios órgãos petralhas que se dizem defensor dos trabalhadores, encabeçam a manifestação contra Dilma e equipe.

O ainda ministro Miguel Rosseto suplicou à CUT que cancelasse as ‘manifestações de apoio’ de hoje e teve sua súplica negada. Como pensar em defender um governo que a própria CUT – que abrigou até os condenados do MENSALÃO – PT – não tem coragem de apoiar?

Como é possível tanta estupidez de defender um governo e a Petrobras, tudo no mesmo protesto, se a roubalheira na estatal contou com o apoio integral, ainda que por omissão e desídia, da própria Dilma?

A prática policial adotada para prevenir confrontos nas manifestações de junho de 2013 vai ser retomada nos protestos previstos para esta sexta-feira (13/3) e no domingo (15/3). A Polícia Militar avisou que vai revistar bolsas de manifestantes, na capital federal. Conforme orientações da corporação, não serão permitidos garrafas ou objetos de vidro, fogos de artifício, suportes de qualquer tipo de material para bandeiras. E máscaras serão recolhidas.

Nesta sexta, só serão executadas alterações no fluxo normal das vias caso haja necessidade. Para o domingo, a corporação prevê mais mudanças no trânsito. Além do tradicional fechamento do Eixo Monumental Norte e Sul, as vias S1 e N1 — na altura da Rodoviária do Plano Piloto até depois do Palácio do Planalto, na L4 Sul. — serão fechadas, a partir das 6 horas da manhã. Os veículos poderão utilizar as vias N2 e S2 — atrás dos Ministérios.


sábado, 3 de janeiro de 2015

Gilberto Carvalho se despede do governo Dilma e faz piada ao dizer que "petistas não são ladrões"

‘Não somos ladrões’, diz Gilberto Carvalho em despedida da Secretaria-Geral

Ex-ministro disse que tem orgulho de pertencer à quadrilha a que Aécio Neves se referiu como sendo o governo Dilma 

Na troca de comando da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que transmitia o cargo para Miguel Rossetto, roubou a cena de seu sucessor. Num discurso que ele mesmo classificou como “sincericídio”, Gilberto disse que os petistas não são ladrões. Segundo ele, o governo petista mudou a cara do país combatendo a desigualdade. E dando uma resposta atrasada ao candidato tucano derrotado à Presidência, Gilberto disse que tem orgulho de pertencer à quadrilha a que Aécio Neves se referiu como sendo o governo Dilma. — E aquele que disse que perdeu a eleição para uma quadrilha, eu quero responder que é essa a nossa quadrilha Para eles, pobre é quadrilha. É essa quadrilha dos pobres, que foi injustamente vencida na história e que agora é tratada com um mínimo de dignidade, quero dizer com muito orgulho que pertenço a essa quadrilha e nós vamos continuar mudanças nesse país — discursou Gilberto, dizendo que deixa o governo com uma quitinete rural e um apartamento financiado pelo Banco do Brasil.

Ele desafiou que seja feito acompanhamento da evolução patrimonial de quem acusa os petistas. Gilberto disse que não vai levar “desaforo para casa”. Mais tarde, em entrevista, ele esclareceu que estava, de fato, respondendo ao senador Aécio.

O ex-ministro, que está no Palácio do Planalto desde a chegada do PT à Presidência, em 2003, aproveitou para defender os companheiros que foram condenados no processo do Mensalão. Ele reconheceu, no entanto, que alguns erraram, mas que todos pagaram o preço por isso. Gilberto citou o Luiz Gushiken, que foi ministro da Secretaria de Comunicação Social, e que, segundo ele, morreu sem o “devido reconhecimento”. — A imensa maioria dos nossos companheiros, ministros e assessores trabalha aqui por amor, trabalha aqui para servir. Nós não somos ladrões. Não vamos levar desaforo para casa. Temos dignidade. É verdade que há entre nós aqueles que tombaram e aqueles que caíram nos erros. Diferentemente de antes, cada um de nossos companheiros que cometeu um erro foi punido, pagou um preço doloroso para nós, mas pagou o preço e isso eu espero que sirva de fato para um novo padrão republicano — disse.

Gilberto chegou a pedir desculpas à presidente Dilma Rousseff pelas dores de cabeça que suas declarações à imprensa já causaram. Antes de ser ministro de Dilma, Gilberto foi chefe de gabinete dos dois governos de Lula. Depois da despedida de Gilberto, Rossetto fez um discurso discreto, lembrando das orientações que Dilma deu à equipe que nomeou para seu segundo mandato, como a continuidade das políticas sociais do governo, citando a frase do discurso da presidente em sua posse, ontem: “nenhum direito a menos, nenhum passo atrás”.


Fonte: O Globo


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Se Dilma não mudar de ideia, Gilberto Carvalho, da tribo dos “Gravatas Vermelhas”, será chutado do governo, o que é bom para o Brasil


As primeiras escolhas da presidente Dilma Rousseff para compor o futuro ministério estão deixando esquerdistas de teclado e botequim um tanto perplexos, o que não deixa, já escrevi, de ser um boa notícia, não é mesmo? Se a presidente não mudar de ideia, uma “não escolha” — o que valerá por uma demissão — também será uma boa notícia: Dilma não pretende reconduzir Gilberto Carvalho para a Secretaria-Geral da Presidência, cargo que assumiu maior importância no primeiro mandato da petista. Ao secretário-geral cabe a interlocução com os chamados “movimentos sociais”, que nada mais são do que os braços do petismo que usam o estado brasileiro como um cartório de suas demandas.

Dilma nunca gostou de Carvalho e o quer distante do seu governo, embora a tarefa não seja fácil. Ele é o segundo homem mais importante do PT na hierarquia informal do partido — depois de Lula. Com aquele seu ar santarrão, sua fala mansa e sua estatura, pode ser muito mauzinho. Este senhor não perdeu uma só oportunidade de responder a problemas antigos criando problemas novos. Na sua mais recente investida, resolveu reclamar de público contra o que chamou de falta de interlocução de Dilma com os movimentos sociais, sugeriu que houve retrocesso nessa área e aplicou uma censura pública à sua chefe. E se explica por que o fez: Carvalho é que se considera chefe dela e imune à demissão.

Vamos a um exemplo? Embora a Funai seja uma autarquia subordinada ao Ministério da Justiça, a “questão indígena” ficou a cargo da Secretaria-Geral. Carvalho botou literalmente para quebrar. O braço-direito do ministro na empreitada é um tal Paulo Maldos. Se alguém quer saber como a dupla trabalha, basta verificar como se deu a chamada “desintrusão” de uma região chamada Marãiwatséde, em Mato Grosso. Nessa área, havia a fazenda Suiá-Missú, que abrigava, atenção, um povoado chamado Posto da Mata, distrito de São Félix do Araguaia. Moravam lá 4 mil pessoas.
 
O POVOADO FOIDESTRUÍDO. Nada ficou de pé, exceto uma igrejao “católico” Gilberto Carvalho é um homem respeitoso… Nem mesmo deixaram, então, as benfeitorias para os xavantes, que já são índios aculturados. Uma escola que atendia 600 crianças também foi demolida. Quem se encarregou da destruição? A Força Nacional de Segurança. Carvalho e Maldos foram, depois, para a região para comemorar o feito. Abaixo, segue o vídeo que mostra a destruição.






A irresponsabilidade de Carvalho foi muito longe. Tão logo surgiram os primeiros protestos violentos em São Paulo, em junho de 2013, ele, ao atacar a polícia, demonstrou a sua óbvia simpatia pelos arruaceiros, imaginando que o custo político cairia no colo do governador Geraldo Alckmin. O tiro saiu pela culatra: o tucano se reelegeu no primeiro turno em São Paulo, e Dilma conseguiu um segundo mandato na trave, com pouco mais de três pontos de diferença.

A estupidez de Carvalho não parou aí: ele tentou usar os tais rolezinhos — mero fenômeno, então, de consumo, sem conotação política — para estimular uma guerra racial. - O “bando de negros e morenos”

 Segundo esse gênio, os brancos de classe média se assustavam com aquele, como ele chamou, “bando de meninos negros e morenos”. É pouco?

Calma! Ele sempre pode ir além. Confessou, em entrevista, que manteve vários encontros com representantes dos black blocs, os mascarados criminosos que saíam quebrando tudo por aí. Sim, um ministro de estado dialogava secretamente com bandidos. Depois de o MST espancar 30 policiais na Praça dos Três Poderes, em Brasília, ele compareceu ao encontro do movimento no dia seguinte, com patrocínio da CEF e do Banco do Brasil.

Quem é cotado para o lugar de Carvalho? Miguel Rossetto, um dos coordenadores da campanha de Dilma neste 2014 e atual ministro do Desenvolvimento Agrário. Já escrevi  aqui: membro de uma corrente do PT chamada “Democracia Socialista”, no papel ao menos, está à esquerda de Carvalho. No caso, isso conta menos: se escolhido, Rossetto será, efetivamente, um subordinado de Dilma e poderá ser demitido se não fizer a coisa certa. Com Carvalho, é diferente: é ele, insisto, quem se sente chefe de sua chefe. Se a presidente não aproveitar o momento para tirá-lo do Palácio, lá ele continuará, conspirando em favor da volta de Lula, o seu Dom Sebastião. Dilma terá mesmo autonomia e clarividência para botar Carvalho pra fora do seu governo? Para o bem do país, espero que sim. E isso, adicionalmente, poderá fazer bem até… a seu governo.

Do Blog do  Reinaldo Azevedo