Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
STF determinou a prisão de pessoas no protesto, sob a
alegação de que elas teriam cometido esse tipo de crime
A Procuradoria-Geral da República (PGR)afirmou que os manifestantes que participaram do protesto em Brasília
não são terroristas. O posicionamento consta em ações enviadas ao
Supremo Tribunal Federal (STF) por Carlos Santos, subprocurador-geral da
República e coordenador do Grupo de Combate aos Atos Antidemocráticos,
informou o site Metrópoles, nesta terça-feira, 24.
No processo, Santos lembrou que terrorismo só é caracterizado em
condutas tomadas por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito
de raça, cor, etnia e religião.
A definição consta na Lei
Antiterrorismo, de nº 13.260/2016, aprovada pelo Congresso Nacional.
“Não faz parte dos tipos penais o cometimento de crimes, por mais graves
que possam ser, por razões políticas”, constatou Frederico.
Segundo o subprocurador-geral,a decisão não reduz a gravidade dos
fatos, mas respeita a “garantia fundamental prevista no artigo 5º,
inciso XXXIX, da Constituição da República”. O dispositivo diz que “não
há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação
legal”.
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão
dos manifestantes, com base na Lei Antiterrorismo, assim como quando
estabeleceu o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha (MDB), e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF
Anderson Torres.
Na decisão, Moraes escreveu que“há fortes indícios de materialidade e autoria dos crimes previstos na Lei de Terrorismo”.
Manifestantes destróem plenário do STF durante protestos violentos no domingo (8), em Brasília.| Foto: Reprodução de vídeo/Twitter
A invasão e a depredação do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto são um desastre com perda total. Os invasores e depredadores protestavam, com esses extremos, contra o estado de exceção em que vive o Brasil, por imposição das ações ilegais do STF, e contra um governo que julgam abusivo, corrupto e ilegítimo. Não têm razão, nem desculpas e nem atenuantes, para nada do que fizeram.
Qualquer direito que um protesto político possa ter desaparece quando esse protesto viola a lei; qualquer razão desaparece quando vem acompanhada de violência.
Em Brasília, neste domingo dia 8 de janeiro, a oposição militante ao consórcio Lula-STF, colocou a si própria na ilegalidade.
É um péssimo sinal do que pode vir aí pela frente.O STF transformou o Brasil, ao longo dos últimos anos, numa ditadura do judiciário.
Foi essa ditadura que eliminou as leis do país para levar Lula à presidência da República e para impor um estado policial na sociedade brasileira - com a abolição do processo legal, dos direitos individuais e das liberdades públicas. O novo governo mostra todos os dias a sua obsessão pelo revanchismo contra adversários, por medidas de repressão contra os que discordam por meios legítimos e pela aposta radical num Brasil dividido entre “nós” e “eles” – “nós” é Lula, “eles” é tudo o que não é. Declarou e trata como inimigos, simplesmente, os 58 milhões de brasileiros adultos que votaram no seu adversário nas últimas eleições. Tudo isso só fica muito pior, naturalmente, quando à ilegalidade dos atos do STF e do governovêm se somar os atos de opositores que usam como instrumento de ação a prática de violência, vandalismo e outros gestos criminosos.
Não têm razão, nem desculpas e nem atenuantes, para nada do que fizeram
O presidente da República, na contramão do que sempre dizem a mídia e outros devotos sobre a sua “habilidade política”, capacidade de “negociar” e inclinação à tolerância, não demonstrou a menor intenção de pacificar os ânimos, ou reduzir as tensões do momento. Ao contrário: em seu discurso de reação às violências de Brasília só jogou mais combustível na fogueira. Decretou a intervenção no Distrito Federal – seguida, aí já por decisão do ministro Alexandre de Moraes, numa exótica deposição por três meses do governador. Prometeu repressão. Fez ameaças. Lançou acusações– até contra “bandidos” do “agro”. Não mostrou o menor interesse em buscar algum tipo de conciliação nesta hora que exige, acima de tudo, compreensão do que está acontecendo. Lula, pelo que disse até agora, não está interessado em punir crimes dentro do indispensável processo legal, como é o seu dever e o seu direito – está interessado em vingança. O STF quer a mesma coisa. É o contrário de uma receita de paz.
A Esplanada dos Ministérios serviu de palco para um novo protesto
contra o presidente eleito, Lula (PT), neste sábado, 10. No local,
manifestantes criticaram o petista e pediram orações para Bolsonaro,
além de cobrarem um posicionamento das Forças Armadas sobre o resultado
da eleição. Segundo os organizadores do ato, a ideia é ficar na
Esplanada até às 19h e voltar amanhã.
Nos caminhões, os manifestantes colocaram vários cartazes com palavras de ordem: “o ladrão não sobe a rampa”, “Forças Armadas, honrem a espada de Caxias” e “o Brasil está contigo, presidente! 27 estrelas brancas não se curvarão a uma estrela vermelha.” Bolsonaro não irá ao
protesto contra Lula. Presentes no ato, indígenas fizeram orações e
danças no meio do gramado e caciques discursaram em cima do trio
elétrico.
Os organizadores justificaram a menor quantidade de pessoas por causa
dos diferentes focos do ato, dividido entre a Esplanada, o Quartel
General do Exército e o Palácio da Alvorada.
Ato a favor de Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios - 10/12/2022 | Foto: Divulgação/Belomé
Na
sexta-feira 9, Bolsonaro esteve com apoiadores e rompeu o silêncio,
depois de 40 dias calado, e disse que “nada está perdido”. “O ponto
final só vem com a morte”, observou o presidente. “Acredito em Deus e
devo lealdade ao povo. Ao longo de quatro anos, resgatamos o patriotismo
no Brasil. O povo voltou a acreditar que o Brasil tem jeito. O poder
emana do povo. Nada está perdido.”
Lula e os petistas fazem de conta que estão altamente
preocupados com as “políticas sociais”. Na verdade, não veem a hora de
cair matando nas diretorias da Petrobras e do BNDES
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva | Foto:
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pouco depois de ser declarado pelo TSE de Alexandre de Moraes e equipe como vencedor das eleições de 2022, o ex-presidente Lula disse que não iria criar “dois Brasis”, nem governar só para os que votaram nele.
Mas desde que falou está fazendo exatamente o contrário do que disse — ou, mais precisamente, não parou de montar um Brasil só para ele, no qual os 60 milhões de votos contabilizados em seu favor o autorizam a fazer tudo o que lhe der na cabeça daqui por diante, e os 58 milhões de votos de quem votou contra valem três vezes zero.
Lula, na verdade, parece achar que foi eleito para o cargo de Deus[por essa ilusão o descondenado vai ter que brigar com alguns supremos ministros = só que por motivos óbvios os ministros supremos acham que foram escolhidos.] — e talvez nada mostre isso com tanta clareza, além das coisas que vem dizendo sem parar, quanto sua viagem para o Egito, onde foi assistir à mais uma dessas conferências mundiais sobre “o clima”que reúnem magnatas em busca de uma causa e não mudam um único milímetro no movimento de rotação da Terra.
Lula, muito simplesmente e na cara de todo mundo, foi para lá num jatinho Gulfstream G600 do “Júnior da Qualicorp”. E quem é o “Júnior da Qualicorp”?
É réu num processo penal por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa 2, com delação premiada homologada no STF em 2020 pelo ministro Luís Roberto Barroso, justo ele. Quer dizer: o homem nem tomou posse ainda, mas já está assim.
Deveria ser o contrário, não é mesmo? Alguém que foi condenado pela justiça brasileira como ladrão, em três instâncias e por nove juízes diferentes, teria de ficar o mais longe possível de qualquer coisa que lembre corrupção — mas eis ele aí de novo, viajando de graça no jatinho do ex-dono de uma empresa de seguro-saúde enrolado até o talo com o Código Penal Brasileiro.
Não é só a palhaçada de queimar, sozinho, 50.000 litros de combustívelnuma viagem particular em defesa do “meio ambiente”.(O jatinho do “Junior da Qualicorp” gasta cerca de 1.750 litros de querosene por hora de voo.)
Não está sendo diferente, aí, dos outros peixes gordos que foram salvar “o planeta” no Egito empesteando o ar com o dióxido de carbono de seus 400 aviões privados.
É a promiscuidade com um tipo de gente do qual, francamente, qualquer presidente eleito deveria ficar longe.
Mas Lula, pelo jeito, desligou a chave-geral do seu sistema de cautelas. É como se ele estivesse dizendo: “Sim, eu estou viajando de graça no avião de um sujeito acusado de corrupção. E daí? Eu sou o presidente do Brasil. Alguém vai reclamar de alguma coisa?” Ou então: “Qual é o problema, se os ministros do STF vão passear em Nova York com tudo pago pela empresa do João Doria?”.
À primeira vista, parece um desvario. À segunda vista, porém, a coisa faz todo o sentido. É simples:honestamente, alguém acha que o STF brasileiro, que desrespeitou durante anos a fio as leis e a Constituição Federal para devolver a Lula a Presidência da República, vai aceitar alguma denúncia de corrupção contra ele, de hoje até o fim da sua vida? Não vai. Por que raios, então, teriam lhe dado o presente que deram?O STF, no que foi a decisão mais ilegal de sua história, anulou as quatro ações penais contra Lula, incluindo as suas condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Não disse nada sobre culpa, provas ou fatos — anulou e pronto.Foi o passo decisivo para tudo o que veio depois.
Se fizeram isso, e se deram bem, não dá para entender como deixariam Lula ser processado outra vez.
Deixaram que fosse para a cadeia em 2018: não vão deixar de novo.
Lula, na verdade, está mais garantido do que nunca — tem, agora, uma espécie de indulgência plenária para tudo o que fizer, ou um certificado prévio de absolvição.
Da primeira vez que passou pelo governo, corria riscos e ainda tinha de tomar cuidado — e com razão, pois acabou condenado e passou vinte meses preso num xadrez da Polícia Federal em Curitiba.
Agora não corre risco nenhum e não precisa ter medo de mais nada. A viagem no Gulfstream do “Júnior” pode estar sendo apenas a abertura dos trabalhos — vem aí, possivelmente, uma nova Idade do Ouro para tudo aquilo que você imagina. Se já está desse jeito hoje, sabe lá como vai estar depois que o governo estiver funcionando.
É como se ele estivesse dizendo: “Sim, eu estou viajando de graça no avião de um sujeito acusado de corrupção. E daí? Eu sou o presidente do Brasil
É o mesmo descaso em relação às escolhas que vão definir as questões essenciais da inflação, emprego, renda, crescimento, perspectiva de melhorar de vida — essas que afetam diretamente a existência material do cidadão.
O novo presidente, a esta altura, teria de ter mostrado um rumo para as decisões na economia; na verdade, teria de ter feito isso antes da eleição, para dar ao eleitor a oportunidade de saber no que estava votando.
Mas não. Lula não falou nada antes, exigindo que votassem nele no escuro, e não está falando nada agora.Com metade do país contra ele, deveria prestar atenção no que faz; no mínimo teria de já ter dado dois ou três sinais de tranquilidade para os 58 milhões de brasileiros que queriam manter a situação econômica do jeito que estava — a melhor, por sinal, que o Brasil tem há décadas.
Do jeito que está, não tranquiliza nem os que votaram nele, e nem os que votaram contra.
Montou, ou deixou que montassem, uma geringonça inviável na sua pré-equipe econômica,onde um quer o contrário do outro e o público fica sem saber o que vai acontecer com o país. É uma mistura grossa de propostas ginasianas, pressões para repetir quase tudo que já deu errado, e uns nomes de gente que tem fama de competência, ou algo assim, para enfeitar o bolo com um glacê de “seriedade”.
Não produziu até agora um átomo de coisa útil.
Dia 30/10: faz o L /// Dia 10/11: boa sorte pra vcs
A discussão em torno disso tudo é cansativa; não há nenhuma hipótese de Lula, depois de toda essa encenação de “núcleo econômico de transição”, aceitar para ministro da Economia um nome que não queira e uma política econômica que não goste. Vai colocar lá exatamente o nome que escolher, e para fazer exatamente o que ele mandar.
Danem-se, aí, a metade da população que votou por um país diferente do seu, os “moderados” que imaginam ter influência e as regras básicas da responsabilidade na gestão da economia — detalhes como inflação, estabilidade fiscal, necessidade de equilibrar despesa com receita.
Ele vai fazer o que achar que atende melhor aos seus interesses; no momento, dá a impressão de julgar que o “radicalismo-esquerdismo” é o que vai lhe render mais proveito. Fala que a estabilidade é uma bobagem, que a sua obsessão é dar dinheiro público para os pobres e que “o Estado” tem de ser o dono de tudo, porque tem de fazer tudo. “Eu sei o que é bom”, diz. “Vou gastar o que for preciso.” O resto do que pensa e quer é parecido com isso.
Os liberais-civilizados-centristas, como acontece em 100% dos seus romances com Lula, o PT e a esquerda, estão muito desapontados com tudo o que têm ouvido. É cômico, mais uma vez. Quer dizer que eles acreditavam, mesmo, que teriam uma influência “moderadora” na área econômica? Parece que sim. Passaram os últimos quatro anos vivendo com a ideia fixa de “salvar o Brasil” de Bolsonaro, e acharam racional juntar-se a Lula em busca de um mal menor; a sua inteligência, cultura e outros méritos certamente seriam suficientes para lhes assegurar postos com poder de decisão no governo lulista.
Não podia dar certo, obviamente, mesmo porque nunca deu; mas essa gente tem uma incapacidade de nascença para aprender com a experiência.
O resultado é que já estão aí, chorando pelos cantos, arrependidos por descobrir que apoiaram um homem que não respeita o equilíbrio fiscal etc. Que surpresa, não? Como eles poderiam imaginar que aconteceria uma coisa dessas?
Temos aí mais uma vez, então, os Henriques Meirelles e os Armínios Fragas, os Joãos Amoedos e as Elenas Landaus, mais os bilionários de esquerda etc. etc., resmungando que não era isso o que espera
É penoso, a esse propósito, ver economistas como Pérsio Arida e André Lara Rezende metidos com o “núcleo econômico” da equipe que prepara a “transição” para o governo Lula — ou, muito mais exatamente, prepara o seu próprio avanço sobre os empregos, as verbas e as outras comodidades que se abrem a partir de 1º de janeiro, em Brasília e do Oiapoque ao Chuí.
Os dois parecem perdidos no meio desse bando, onde se leva a sério o MST e se admira o último congelamento de preços na Argentina,desta vez para 1.500 produtos. Não deveria ser assim: ambos já passaram dos 70 anos de idade, e seria normal esperar um comportamento adulto tanto de um como de outro. Mas estão fazendo, agora, o papel de conselheiros econômicos de um presidente que fala “nessa tal de estabilidade”, quer trocar metas de inflação por ”metas de crescimento” e diz que gasto público não é despesa, é “investimento” — sem dizer que tudo tem de ser pago em dinheiro do mesmo jeito, seja despesa, investimento ou o raio que for.
Participaram dezoito anos atrás da elaboração do Plano Real, o mais bem-sucedido projeto da história econômica do Brasil. Hoje estão num dos 31 núcleos — isso mesmo, 31 — da “equipe de transição”, ao lado da chefe de cozinha Bela Gil(que está no “núcleo de combate à fome”, acredite se quiser), do ex-jogador de futebol Raí, da “Janja” e o resto do angu de semicelebridades que habitam o ecossistema da esquerda nacional. Não vão mandar nem na portaria do Ministério do Índio.
É tarde para arrependimento, porém — arrependimento deveria vir antes do pecado, e não depois, quando já não adianta mais nada. O Brasil que os liberais-iluminados cobram de Lula é basicamente o Brasil de Bolsonaro, ou do seu ministro Paulo Guedes; para fazer o que queriam, seria melhor que todos eles tivessem tomado a opção exatamente oposta à que tomaram.
Ficam agora falando de “PEC da transição”, [segundo a enciumada Landau a PEC do PRECIPITO.] piruetas para inventar dinheiro e outras fumaças. Para quê? A vida real de Lula e do petismo está em outra faixa de onda. Fazem de conta que estão altamente preocupados com a “governabilidade”, o orçamento federal e as “políticas sociais”.
Na verdade, não veem a hora de cair matando nas diretorias da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e outras coisas essencialmente práticas — lugares onde há dinheiro que não acaba mais, e onde se pode meter a mão já, com a proteção total do STF e multa de R$ 100.000 por hora para quem for protestar na rua.Lá não é preciso de PEC nenhuma, nem de reforma no orçamento, nem nada — é correr para o abraço e para o cofre. Nunca houve tanto dinheiro no caixa das estatais: foram cerca de R$ 190 bilhões de lucro em 2021, o último ano com balanços fechados; em 2022 não será muito diferente.
Usar essa montanha de dinheiro para pagar os “investimentos sociais”? Nem pensar. O dinheiro das estatais é para os amigos, e para os amigos dos amigos. A “política econômica”, o Brasil ou os “dois Brasis” que se arranjem. O Brasil que conta agora é o Brasil de Lula — e do “Júnior”.
💰O Brasil tem uma das menores inflações nos países da América.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
O Brasil cansa. Eis a verdade inapelável. A sensação de quem tem algum bom senso e decência é aquela de dar murros em ponta de faca. O mecanismo de incentivos é perverso, pela hipertrofia do estado. A cultura é estatizante. Falta espírito público e a "coisa pública" é sempre vista como cosa nostra.
Com a volta da quadrilha anunciada, os "monstros do pântano" se movem, com baba escorrendo pelo canto da boca, sedentos por recursos provenientes dos nossos impostos. Chacais e hienas, que dominam a cena em Brasília, já fazem aquecimento para entrar em campo e participar do butim.
Eis o projeto do PT, em essência: pilhar o estado. E tal projeto não tem exatamente aliados, mas sim cúmplices. Até o tucano "conservador",que sabe que o ladrão só queria voltar à cena do crime,juntou-se ao bando. Era a senha para que os demais famintos aderissem, garantindo o verniz de republicanismo.
Já tem bispo arrependido e pedindo perdão ao PT, só para ser humilhado em praça pública com seu pedido rejeitado. Já tem "liberal" com discurso de que tem dívida histórica com a esquerda. O centrão fisiológico está em polvorosa com a possibilidade de avançar sobre nacos do Leviatã. A novidade era o máximo, um paradoxo estendido na areia, e os famintos querem seu rabo para a ceia.
A velha imprensa, que também mira nas torneiras fechadas por Bolsonaro, saliva de tanta fome, e já trocou o "orçamento secreto"por "emendas do relator", mentindo sobre suas "reportagens" passadas como quem mete uma foice na vítima. O apoio do centrão deixa de ser corrupção e tomá-lá-dá-cá para se tornar apenas "governabilidade".
Todos os oportunistas querem participar da festa, compartilhar da farra petista. E não faltam oportunistas em Brasília.
Há só um detalhe: o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros, como sabia Thatcher.
São parasitas demais para hospedeiros cada vez mais saturados e exaustos. A conta não fecha. Os chacais e hienas não se importam. Querem se lambuzar no mel enquanto for possível.Se virar Argentina, paciência. Não serão eles os miseráveis na fila do pão - a ser pago em três prestações numa inflação de 100%.
Um comboio de veículos militares blindados irá passear pelos arredores doCongresso Nacional nesta terça-feira, 10, pela manhã. O desfile de tanques e armamentos é um evento promovido pelaMarinha do Brasil.
O evento está programado para o mesmo dia em que está prevista a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso no plenário da Câmara. A PEC tem sido motivo para declarações antidemocráticas e ameaças do presidente da República Jair Bolsonaro.
A proposta já foi derrotada na comissão especial que avaliava o tema,
mas, mesmo assim e diante da insistência de Bolsonaro, o presidente da
Câmara, Arthur Lira(PP-AL), decidiu levar a questão para o plenário, em que será votada pelos 513 deputados.
Marinha, Exército e Força Aérea - Foto Estevam - Exército Brasileiro
O Estadão solicitou informações e esclarecimentos [solicitar informações até que é aceitável; mas, esclarecimentos???] ao Ministério da Defesa e à
Marinha, a respeito de quando foi agendada a Operação Formosa e a
passagem do comboio militar pelo Palácio do Planalto, bem como o motivo
dessa peculiaridade da edição de 2021 do treinamento. O jornal quis
saber também se houve pedido da Presidência para o desfile e o custo da
operação. As perguntas ainda não foram respondidas. As informações serão
incluídas caso haja manifestação da Defesa ou da Marinha.
Desde que esta edição da Operação Formosa começou
a ser preparada, já foram divulgados vários vídeos e informações a
respeito do assunto. Somente nesta segunda-feira, 9, no entanto, a
Marinha informou que a operação passaria por Brasília. De acordo
com nota divulgada pela Marinha, a iniciativa faz parte da Operação
Formosa, um treinamento militar realizado desde 1988 e que este ano,
pela primeira vez, contará também com a participação do Exército
Brasileiro e da Força Aérea Brasileira.
“Nesta terça-feira (10/8),
pela manhã, comboio com veículos blindados, armamentos e outros meios
da Força de Fuzileiros da Esquadra, que partiu do Rio do Rio de
Janeiro, passará por Brasília, a caminho do Campo de Instrução de
Formosa (CIF). Na oportunidade, às 8h30, no Palácio do Planalto, serão
entregues ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministro da
Defesa, Walter Souza Braga Netto, os convites para comparecerem à
Demonstração Operativa, que ocorrerá no dia 16 de agosto, no CIF”, diz a
nota.
A coincidência dos eventos provocou preocupação no
Parlamento. “Sobre essa história de tanques nas ruas. Não quero crer que
isso seja uma tentativa de intimidação da Câmara dos Deputados, mas, se
for, aprenderão a lição de que um Parlamento independente e ciente das
suas responsabilidades constitucionais é mais forte que tanques nas
ruas”, escreveu no Twitter o vice-presidente do Congresso, deputado
Marcelo Ramos (PL-AM).
Sobre
essa história de tanques nas ruas. Não quero crer que isso seja uma
tentativa de intimidação da Câmara dos Deputados mas, se for, aprenderão
a lição de que um Parlamento independente e ciente das suas
responsabilidades constitucionais é mais forte que tanques nas ruas.
“Mais
uma do protótipo de ditador: mandou o Exército desfilar com tanques em
Brasília amanhã, dia da votação do voto impresso. Quer intimidar, mas
para isso precisa do
‘intimidado’. É hora de mostrarmos pra ele que o poder emana do povo,
não das armas!”, publicou o deputado Rogério Correia (PT-MG). O
deputado Raul Henry (MDB-PE), responsável pelo parecer pelo arquivamento
da PEC do voto impresso, diz que a votação deve ocorrer de fato nesta
terça-feira. Ele afirmou que não pretende mudar o teor do seu relatório.
O
próprio presidente Jair Bolsonaro, no entanto, reconhece que o acordo é
difícil de ser feito. “Se não tivermos uma negociação antes, um acordo,
vai ser derrotada a proposta porque o ministro Barroso apavorou alguns
parlamentares", disse nesta segunda-feira, 9, em entrevista à rádio
Brado, da Bahia.
Em uma ação coordenada com ministros do Supremo, o
TSE decidiu, por unanimidade, determinar [?] duas medidas contra o
presidente Jair Bolsonaro. Além do inquérito sobre as denúncias falsas
feitas por Bolsonaro contra o sistema eleitoral, o TSE pediu ao Supremo
que o investigue no caso das fake news. Trata-se de um inquérito
conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes que já tem provas de
participação de aliados de Bolsonaro em ataques orquestrados às
instituições. Moraes acatou a solicitação para incluir o presidente.
O
desfecho dessas investigações pode tornar Bolsonaro inelegível, caso
ele seja responsabilizado criminalmente, além de levar à impugnação de
eventual registro de sua candidatura a um segundo mandato. O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, também disse que só haverá eleições em 2022 com voto impresso. Como revelou o Estadão,
o presidente da Câmara, Arthur Lira, recebeu esse recado de Braga
Netto, por meio de um interlocutor político, no último dia 8. Naquele
mesmo dia, Bolsonaro afirmou: “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou
não temos eleições”.
Veja a repercussão do assunto:
Pedi
à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia
de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não
precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da
pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos.
— Senador Alessandro Vieira (@Sen_Alessandro) August 9, 2021
[senador, por favor, tome tento; tenha noção do que o senhor está tentando fazer: 'primeiro, tenta intimar um ministro de Estado, um general quatro estrelas, a comparecer a Covidão; agora, o senhor quer impedir as Forças Armadas de desfilar em solo brasileiro? assim, não há corda que aguente.]
Tanques
na rua, exatamente no dia da votação da PEC do voto impresso, passou do
simbolismo à intimidação real, clara, indevida, inconstitucional. Se
acontecer, só cabe à CD rejeitar a PEC, em resposta clara e objetiva de
que vivemos numa democracia e que assim permaneceremos.
Realizada
desde 1988, a Operação Formosa é o maior treinamento militar da Marinha
do Brasil no Planalto Central. Este ano, a operação, pela primeira vez,
contará também com a participação do Exército Brasileiro e da Força
Aérea Brasileira.
Nesta terça-feira (10/8), pela manhã,
comboio com veículos blindados, armamentos e outros meios da Força de
Fuzileiros da Esquadra, que partiu do Rio de Janeiro, passará por
Brasília, a caminho do Campo de Instrução de Formosa (CIF). Na
oportunidade, às 8h30, no Palácio do Planalto, serão entregues ao
Presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao Ministro da Defesa, Walter
Souza Braga Netto, os convites para comparecerem à Demonstração
Operativa, que ocorrerá no dia 16 de agosto, no CIF.
A
Operação Formosa tem o propósito principal de assegurar o preparo do
Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e
de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia
Nacional de Defesa.
Este ano, a Operação Formosa envolverá
mais de 2.500 militares, da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que
simularão uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das ações
militares, empregando mais de 150 diferentes meios, entre aeronaves,
carros de combate, veículos blindados e anfíbios, de artilharia e
lançadores de mísseis e foguetes. Foram transportadas 1.500 toneladas de
equipamentos do Rio de Janeiro para Brasília, num deslocamento de mais
de 1.400 km.
Apoiadores do presidente da República pedem respeito às
liberdades individuais e clamam pela aprovação do voto auditável
Manifestações pró-Bolsonaro marcam o Dia do Trabalho
Manifestantes favoráveis ao presidente Bolsonaro ocuparam a Avenida Paulista | Foto: Abraão Soares/Futura Press/Estadão Conteúdo
Apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, reuniram-se em diferentes capitais do país neste sábado, 1° de maio, para manifestações em favor das liberdades individuais e do voto auditável. Pela manhã, o protesto tomou as ruas de Natal, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife, entre outros Estados e municípios.
O povo está clamando por #VotoAuditavelJa ! Uma grande emoção. O povo despertou e está ativo. O povo tomou o protagonismo político. Lindo de ver. 🇧🇷 pic.twitter.com/ZAVRlUDPkl
Em São Paulo, os manifestantes se concentram na Avenida Paulista, com bandeiras e faixas em apoio ao presidente. No Rio de Janeiro, a manifestação ocorre na orla de Copacabana. Em Brasília, o ato ocorre no gramado da Esplanada, com participação de integrantes e apoiadores do governo, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro dar um golpe é igual a três vezes zero
Eis aí os três ministros militares,
todos os três de uma vez só, desembarcados do governo. Em outros
tempos, um negócio desses faria um barulho danado, ainda mais nas
vésperas do dia 31 de março.
O que está acontecendo? O que vai acontecer? Quem ganha?
Quem perde?
A
terra tremia, pelo menos para quem tinha medo de “Brasília” ou para quem
tinha alguma coisa a esperar das altas autoridades do País. Outros
tempos, realmente. Hoje ninguém tem medo de militar nenhum – e embora
muita gente ainda tenha muito a esperar de cima, a queima geral dos
chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é um assunto de interesse só para o mundo político e os jornalistas, ou bem pouco mais do que isso.
Para
dizer a verdade, quanta gente sabe quem é mesmo o almirante Ílques, o
brigadeiro Bermudez, ou mesmo o general Pujol, que como comandante do
Exército é normalmente o mais falado? A quase totalidade da população (e
a maioria dos jornalistas), nunca tinha ouvido falar o nome de nenhum
deles, e mesmo o do seu chefe nominal, o ministro da Defesa
– o primeiro a ser demitido, aliás. Nem ministros eles se chamam mais –
hoje, seu título é de comandante de cada uma das três armas. Em suma: o
mundo continuou a girar como tinha girado na véspera, e o Brasil girou
junto, com o seu caminhão de problemas do mesmíssimo tamanho que
carregava antes.
Isso
tudo é assim porque os militares brasileiros não são mais o que eram, e
golpes de Estado viraram uma coisa obsoleta, esquisita e inviável. Os
militares não funcionam mais como uma força política – tornaram-se, ao
longo dos últimos 30 anos, uma organização profissional, e seus oficiais
são atualmente mais ou menos como os outros funcionários públicos do
aparelho estatal. Quanto ao quesito “golpe de Estado”, em si, caiu na
categoria das coisas que não se fazem “mais”.
Esse,
no fim das contas, é o único ponto que interessa: vai ter golpe? Não,
não vai ter golpe, pela simples razão de que não se consegue mais, e já
há muito tempo, “botar a tropa na rua” e derrubar o governo – a última
vez que isso aconteceu, aliás, foi há exatos 57 anos, em 1964. De lá
para cá houve uns roncos de vez em quando, briga entre eles mesmos, mas
golpe, mesmo, não dá para fazer no mundo das realidades práticas.
A
história mais emocionante que se tentou circular é de que o governo
queria virar a mesa e os comandantes militares, mais o ministro da
Defesa, se recusaram a obedecer; além disso, eles tinham cumprimentado o
presidente com o cotovelo e de máscara, em cerimônias das forças
armadas. Por conta disso, haveria uma crise gravíssima – atestada
inclusive por professores universitários que a mídia entrevista na
condição de “cientistas políticos”. Quem sabe se “os militares”,
revoltados com o governo, não iriam, eles mesmos, virar o feitiço contra
o feiticeiro? O problema com essas teorias é que a possibilidade do presidente Bolsonaro dar um golpe é igual a três vezes zero; o mesmo, por simetria, se aplica ao outro lado.
É
obvio, pelo ocorrido, que Bolsonaro não aguentava mais os seus gestores
da área militar – e nem eles iam com a cara do presidente. Fora isso, o
que sobram são os dramas extremos que o país tem com a pior epidemia de
sua história, a economia em processo de falência e as pessoas
desesperadas com a perda do emprego e a proibição geral do trabalho por
ordem das “autoridades locais”. Nada disso mudou em um milímetro.
[Válido em qualquer época, em aglomeração, lockdown meia-boca em Brasília]
É normal que você esteja inseguro com tanta informação nova circulando por aí nessa epidemia de fake news. Por isso fizemos um esforço de reportagem para te oferecer uma lista de certezas científicas limpinhas e de boa aparência que todo mundo confia e dá até pra levar pra casa. Use sem moderação:
1 - O lockdown funciona que é uma maravilha, tanto que o Ministério do Interior da Alemanha contratou uns pesquisadores baratinhos para escrever a teoria do ferrolho salva-vidas – documento científico que estava fazendo tanta falta em um ano de pandemia. Como se viu em emails vazados, os pesquisadores tiveram total liberdade para encontrar a ciência que o contratante * 2 - Tanto o lockdown com isolamento total é eficaz contra a Covid que o prefeito Bruno Covas deixou São Paulo trancada no fim de semana e foi ver o jogo do Santos no Maracanã no meio de 2,5 mil pessoas. Só podia entrar no estádio com credencial e o coronavírus não foi credenciado. Isto é ciência; 3 - A OMS declarou que o coronavírus não escapou de um laboratório chinês. Alívio geral. O mundo chegou a temer que a ditadura chinesa pudesse ser um lugar perigoso. Mas uma missão da Organização Mundial da Saúde foi lá e perguntou a todos os porteiros de laboratório se eles tinham visto algum vírus novo fugindo de madrugada quando estava todo mundo dormindo. 99,8% dos porteiros responderam à OMS que “não viram nada, não senhora”. 0,2% dos porteiros responderam que até viram um vírus passando, mas não era esse aí que se espalhou pelo mundo, não. Fim de papo;
4 -Artigo na revista científica Lancet sustenta que Donald Trump matou os americanos de Covid com seu governo insensível e malvado. As evidências científicas desse estudo não estão visíveis porque na hora da conclusão acabou o papel higiênico. É um problema comum na vida de todo pesquisador sério; 5 - O Dr. Fauci, aquele médico americano fofo que diz que os seres humanos talvez possam voltar um dia a se cumprimentar com aperto de mão, ou talvez não, declarou que uma máscara é pouco. Melhor usar duas. É como se diz na ciência: se um equipamento é ruim, use dois. O mesmo vale para os médicos. Se um charlatão te deixa em dúvida, consulte dois charlatões para ter certeza. Não se deixe enganar; 6 - O laudo da Anvisa constatou que as duas vacinas em aplicação emergencial no Brasil não têm estudos suficientes para atestar a eficácia e a segurança na imunização de idosos. No entanto médicos estão mandando seus pacientes idosos se vacinarem. É elementar. Se está todo mundo tomando, você também tem que tomar. Não vai discutir sozinho com a ciência; 7 - O Ministério Público do Trabalho recomendou às empresas demissão por justa causa de funcionário que não quiser se vacinar. Perfeito. Nem a taxa de letalidade, nem os grupos vulneráveis sustentam a necessidade da vacinação de todos, mas já que está todo mundo se vacinando, por que não tornar a vacina obrigatória? A verdadeira ciência é aquela que serve de chicote para tiranete; 8 - Pensando nisso, o PSOL, devoto do chavismo venezuelano, criou
o projeto de cassação de direitos sociais do cidadão que não se vacinar
– plano genial já aprovado em Niterói, RJ. Aécio Neves também saiu das
sombras propondo coisa parecida. Só negacionistas haverão de duvidar dos
benefícios claros da vacina para almas penadas; 9 - Fique
sozinho e isolado no carnaval. A não ser que precise pegar um ônibus
lotado. A ciência já deixou claro que a Covid não anda com ralé; 10 - Pesquisadores propõem lockdown mais severo no Amazonas. Como o governo alemão está demonstrando, ciência à la carte funciona que é uma beleza. Qualquer dúvida é só pedir ao Butantã um daqueles panfletos de número de vidas salvas pelo Plano Miami.
Leia também: " ..... Nessa pandemia, igrejas e escolas
foram fechadas, mas as aglomerações continuaram em festas clandestinas,
em "pancadões" e bailes funks, além do metrô e dos ônibus, claro. Isso
sem falar das manifestações esquerdistas!
Quando os membros do
Black Lives Mattertocaram o terror nas cidades americanas, chegamos a
ver manchetes alegando que "estudos" comprovavam que não ocorrera
aumento nos casos de Covid depois. É o vírus ideológico, que não ataca
aglomerações socialistas.
Quando o estado, em nome da "ciência" e
do coletivismo, decide fechar igrejas e proibir cultos, isso é
ultrapassar e muito suas prerrogativas. A esquerda quer
substituir Deus pelo "deus" estado, e por isso aplaude. Mas há muita
gente que se recusa a colocar o estado nesse lugar. E com boas razões!
Dentre os fatos em curso na reitoria da UFPel, o que mais chama a
atenção é o esforço dos envolvidos em conferir seriedade a ações
adequadas ao palco de um grupo político. Dá
tristeza admitir que em órgão vital de uma Universidade se costure
estratégia tão ridícula. Estratégia, aliás, reveladora dos desvios de
finalidade de que essas instituições são acusadas, numa generalização
imprópria. Sim, generalizações são impróprias, mas o problema, onde
existe, é este: elas se ideologizam, politizam e militam a ponto de
fazerem coisas assim. A universidade é deles.
Em
tais instituições, quando tomadas, opera a contradição em termos de um
pluralismo singular, monocular e monofônico. Um só pensar, um só ver e
um só falar. Estabeleceu-se em seu corpo social uma ditadura do
pensamento único, onde a divergência desperta mecanismos de rejeição, a
exemplo do organismo humano em presença de corpos estranhos. Isso é
gravíssimo. Chega-se, então, a prova provada pela UFPel:a reitora nomeada se presta
à função de “laranja” do companheiro mais votado para integrar a lista
tríplice. Os presentes à coletiva, em suas manifestações, tampouco
deixam dúvida sobre as cores desse companheirismo, pois se referiram ao
que faziam como forma de “contra atacar os golpistas de Brasília e de
Pelotas”... [esse negócio de lista tríplice não pode ser de seguimento obrigatório pelo presidente da República;
A listra tríplice pode existir como mera sugestão dos desejados pelos que serão comandados - agiu corretamente o presidente Bolsonaro quando escolheu para a chefia da PGR um nome que não estava listado;
A lista tríplice alimenta estultice tipo a da OAB, quando queria tornar obrigatório a escolha do primeiro nome da lista tríplice. Felizmente, aquela Ordem recebeu do STF a resposta adequada a sua falta de noção.
Aliás, esse negócio de lista tríplice tem que deixar de ser oficial - as leis que institucionalizam tais listas podem, e devem, se ajustadas.
Listas tríplices são uma forma simplificada de eleições e estas, no Brasil, perdem ainda que discretamente o valor. Exemplo: o presidente da República, eleito com quase 60.000.000 de votos, encontra grande dificuldade para governar - ora é atrapalhado por uma decisão judicial(que interpreta uma lei de forma diferente da que está escrita - decisão proferida por alguém que não recebeu um voto, unzinho que seja, para legislar)ou por um deputado com pouco mais de 70.000 votos e que obra da sorte foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.]
Para o
fantasioso picadeiro acadêmico, o voto dos companheiros se sobrepõe à
lei federal, aos poderes atribuídos pela Constituição ao presidente da
República e à interpretação da lei já explicitada na liminar do ministro
Edson Fachin. Na lógica da douta militância, impor seu querer através
de um estratagema não é golpismo. Golpista é o governo, imperdoável por
havê-los afastado do poder com o peso de 57 milhões de votos. O ministro
Fachin, diga-se de passagem, também foi extraído por Dilma de idêntico
ninho ideológico, mas não deixou de ler, na lei, o que ela diz: da lista
tríplice, escolha o presidente quem quiser. Essa liberdade de escolha
não convive com artimanhas, jogos de guerra ou laranjas para contornar
as não escolhas do presidente. Se isso persistir, a universidade terá
uma reitora de direito e um reitor de fato...
Sempre que a
Constituição ou a legislação infraconstitucional atribui poderes de
escolha ao governante, ela atende ao interesse de promover, graças ao
rodízio dos grupos políticos no poder, simétrico rodízio entre
diferentes visões de mundo, de sociedade, de vida. Evita-se, assim,o
que acabou acontecendo no STF e na maior parte das universidades
federais, com a destruição do pluralismo, da universalidade, do espírito
acadêmico e do criativo convívio entre contrários.
É
compreensível a ira de quem aparelhou a universidade a ponto de se
permitir a “rebelião” da UFPel. Compreender quanto dói uma saudade não é
deixar de extrair a lição dissimulada no som cavo dos discursos vazios.
Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e
Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do
site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de
jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba,
a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus
brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.
Ainda se
contavam os votos em vários estados norte-americanos e a mídia militante
brasileira já criticava o presidente Bolsonaro por não haver, ainda,
felicitado Joe Biden pela vitória. Aquilo seria um terrível erro tático
da diplomacia nacional, que iria custar caríssimo ao Brasil!
Cada vez que
Bolsonaro cumpre o ritual de abertura na Assembleia Geral da ONU, a
mídia militante o critica por expressar uma mensagem de soberania do
próprio paísacossado por governos de esquerda e por interesses dos
agricultores europeus.
Quando eleva o tom com o presidente francês que
sugere internacionalizar a Amazônia, a mídia militante o critica.
Até parece
que nos governos Lula e Dilma, a diplomacia brasileira comandada, na
real, pelo falecido Marco Aurélio “Top Top” Garcia, andou nos esmerados
padrões do Barão do Rio Branco...
Esqueceram que,
durante aquele longo período, o Brasil associou-se aos mais
desprezíveis e deploráveis ditadores, buscados a dedo no mapa das
nações. O tráfego entre Havana e Brasília, de tão intenso, quase exigia
uma ponte aérea. Sempre havia um negociante oferecendo dinheiro do
BNDES. Sempre havia algum líder esquerdista deixando uma lágrima de
emoção nos ombros já arqueados de Fidel Castro. Na volta ao Brasil,
qualquer pergunta sobre presos políticos, acionava um discurso decorado
sobre Guantánamo e “bloqueio” americano. E ficava por isso mesmo. Presos
de direita não são humanos nem tem direitos.
Essa afinidade entre nossos governantes de então e os líderes cubanos era carnal, como unha e dedo. Quando se separam, dói. Noutra
perspectiva, parecia, também, algo estreitamente familiar. Fraternal na
afinidade dos iguais e crescentemente filial, como quem busca a bênção
do veterano e sábio pai pelo apoio político, moral e financeiro à
velhice dos rabugentos ditadores. E lá se foi dinheiro nosso para
consertar o estrago que a ditadura já leva mais de sessenta anos
produzindo.
Um pouco
diferente, mas ainda assim consistente e comprometida, solidária e
ativa, a relação dos nossos ex-presidentes com o delirante Hugo Chávez e
seu fruto Maduro. Ali também se estendeu a mão solidária do governo
petista. Podia faltar dinheiro para as penúrias humanas do nosso
semiárido, para os portos e aeroportos nacionais, mas que não faltassem
recursos para grandes obras em Cuba, Venezuela, Equador, Peru, Angola,
Moçambique, e sabe-se lá onde mais. Foram longos anos bíblicos de perdão
de dívidas! Onde houvesse um tiranete africano ou ibero-americano, lá
ia o Brasil rasgar seus títulos de crédito.
Haveria muito, mas muito mais, do mesmo. Isso, porém, me basta. Percebam
os leitores que em todos os casos, a reverência, o apreço, a dedicação
fluíam para as pessoas concretas dos líderes políticos, membros do
clube, e não para os respectivos povos.
Não eram os cubanos, mas os
Castro.
Não eram os venezuelanos, mas os bolivarianos Chávez e Maduro.
Não eram os paraguaios, mas bispo fajuto D. Lugo.
Não eram os bolivianos
ou os nicaraguenses, mas Evo e Ortega. Não eram os povos africanos, mas
seus ditadores.
Havia algo muito errado em nossa política externa. Tão
errado que me levou um dia a proclamar: “Isso não é o Brasil, senhores,
isso é Lula, Dilma e seus companheiros!”.
Não bastassem
tantos casos concretos, tratados pela mídia militante com cortesia e
tolerância, caberia uma indagação final. Seria você capaz de identificar
uma nação ou um estadista realmente democrático, uma democracia estável
e respeitável, que colhesse daqueles nossos ex- governantes uma
consideração semelhante à que foi concedida nos vários exemplos que
acabo de citar?
Pois é, não tem. A mídia militante abordou esse assunto?
Também não. Mas a diplomacia de hoje é dita radical e prejudicial ao
Brasil.
Percival Puggina (76), membro da
Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto,
empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais
(Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e
Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE.
Integrante do grupo Pensar+.
Antes da pandemia, o custo da Justiça no país já era recorde, com gasto só comparável ao da Suíça
É inoportuna, para se dizer o mínimo, a persistência do lobby
político-judicial para criação de mais um Tribunal Regional Federal
(TRF), com jurisdição em Minas. Esse projeto tem sido acalentado há pelo menos uma década por expoentes
do Judiciário, como é o caso do presidente do Superior Tribunal de
Justiça, João Otávio Noronha, que tem se empenhado no aval tácito do
presidente Jair Bolsonaro, e de alguns parlamentares no Congresso.
Faz parte de um “pacote” de novos tribunais. Além de Minas, seriam
criados TRFs no Amazonas, na Bahia e no Paraná. Cada um representaria
despesa de R$ 270 milhões. Juntos, custariam R$ 1 bilhão na implantação.
Além disso, seriam necessários gastos na manutenção, 18 desembargadores
e novo quadro burocrático. É absolutamente injustificável, sob qualquer aspecto. É chocante para um
país à beira de encerrar mais uma década perdida, cuja economia já
estava em frangalhos antes mesmo das consequências devastadoras da
pandemia do novo coronavírus.
Antes da pandemia, o custo da Justiça no Brasil já era recorde, com
nível de gasto que, segundo pesquisas da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul e da American University (EUA), só tinha paralelo na
Suíça, cuja população é 25 vezes menor e a renda, cinco vezes maior. A
sociedade já pagava muito por um braço da burocracia estatal cuja
característica é a lentidão. O Poder Judiciário consome cerca de 1,3% do Produto Interno Bruto, ou
quase 2,7% de tudo que é gasto na União, nos estados e municípios. Na
atual crise, convém lembrar que o Estado brasileiro custa mais de 34% de
toda a riqueza produzida. E o peso dessa fatura tende a aumentar para
os cidadãos, contribuintes ou não, porque o país empobreceu.
Como Brasília, às vezes, parece viver uma realidade paralela, é preciso
lembrar que o custo desse empobrecimento está recaindo, pesadamente,
sobre aqueles que financiam o orçamento público — hoje, um vetor de
concentração da renda nacional. Houve redução salarial significativa (de
25% a 70%) para mais de sete milhões de empregados na indústria e em
serviços, sobretudo no comércio. Trabalhadores informais amargam perda
total de renda. E o contingente de desempregados, que antes da crise já
superava 11 milhões, segue crescente. Não há lógica em iniciativas do gênero. As pressões no Congresso para
levar adiante a aprovação de novos tribunais regionais federais só têm
coerência na eventual necessidade particular de alguns líderes e
partidos, direta ou indiretamente enredados em investigações.
Segundo dados bem atualizados do Conselho Nacional de
Justiça-CNJ, a população de presos no Brasil, incluídos os condenados, e não
condenados, ultrapassa de 800 mil pessoas, computados nesse total todos os regimes prisionais.
Considerando a pendência que tramita no STF, que nos próximo
dias deverá julgar a questão das prisões em 2ª,3ª, ou somente com “trânsito em
julgado” das respectivas condenações criminais, veioà tona um dado alarmante, segundo o qual
quase 200 mil presos poderiam ser libertados se o Supremo optar por cancelar as
prisões decretadas somente em 2ª Instância, ainda não transitadas em julgado,
ou seja, com recursos pendentes de julgamento. E nesse total estariam incluídos
praticamente todos políticos condenados por corrupção e outros malfeitos na
“Operação Lava Jato”.
Esse simples dado revela que na própria população de
presosexiste uma “elite” compoder econômico para “comprar” e utilizar todos os recursos
disponíveis na legislação processual penal, obrigatoriamenteoperacionalizadospor advogados ou escritórios de advocacia regularmente
inscritos na OAB. E a defesa desses réus presidiários que podem pagar não custa
pouco. Caminhões e mais caminhões de dinheiro , a título de honorários
advocatícios, têm que ser “derramados”,
para “comprar” a própria liberdade ,e pelo tempo em queela puder ser comprada.
Essa dependência dos presos às suas bancas de advocacia
equivale mais ou menos à necessidade de pagamento de um “seguro-liberdade” , muito
semelhante aos tais “seguros-de-vida”, mas com detalhe: o “seguro-liberdade”custa muito mais caro
que o de“vida”. Resulta dessa situação que as bancas de advocacia acabam se
tornando “seguradoras-da-liberdade”, apesar de não possuírem habilitação para atuar como “seguradoras”, nem estarem
registradasna Superintendência de
Seguros Privados-SUSEP.
Mas todo mundo sabe que lá pelos “Tribunais Superiores”
algumas bancas de advocacia sempre são bem mais “familiarizadas”, tanto é verdade
que recentemente um desses “famosos” advogados, competente e reconhecido defensor de corruptos, foi fotografado, inclusive
fazendo “pose”, vestindobermudas , no
interior do prédio do Supremo Tribunal Federal.
O que se observa com muita clareza é que está havendo total identidade de objetivos entre as “famosas”
bancas de advocacia ,que defendem criminosos endinheirados, e quegeralmente respondem a processos por
corrupção, lavagem de dinheiro,”et caterva”, eo próprio STF ,o que à toda evidência acabará beneficiando
exclusivamente essa “elite”, essa clientela de réus “endinheirados”, se
cancelar apena de prisão após condenação em 2ª Instância, como
tudo indica que irá acontecer nos
próximos dias, inclusive através de declaração de Ministro do próprio Supremo,
tornada pública, que sem qualquer pudor jurisdicional acabou abrindo o seu voto
e prejulgando a demanda, o que é vedado ao juiz. [mero registro: por acreditarmos que a famosa frase "Ainda existem juízes em Berlim" pode ser adaptada para "Ainda existem juízes em Brasília" sem que isso implique em apologia genérica e irrefletida do Poder Judiciário, nem do STF.
Os ministros do Supremo, em sua maioria, sabem e usarão os meios necessários para uma decisão, terão a prudência e sabedoria para esperar por período menos agitado, quando tomarão uma decisão sobre assunto que já 'decidiram' em 2016 e em vezes anteriores, sempre fundamentando a decisão em vigência.]