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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Finalista, Flamengo atinge a maior sequência invicta da história da Libertadores

Rubro-negro também superou o Corinthians (2012-2013) e é dono da maior invencibilidade brasileira na história do torneio

Após vencer novamente o Barcelona, nesta quarta-feira, em Guayaquil, o Flamengo fez história: chegou a 17 jogos de invencibilidade (11 vitórias e cinco empates) e atingiu a maior invencibilidade um clube na história da Libertadores. O rubro-negro está empatado com o Sporting Cristal, do Peru (1962-1969), que também atingiu este feito.

Recorde:Renato Gaúcho se isola como técnico com mais vitórias na história da Libertadores

De quebra, o Flamengo superou o Corinthians e está isolado como o clube com a maior invencibilidade entre brasileiros na história do torneio. O recorde do alvinegro paulista é de 16 jogos, conquistados entre 2012 e 2013. 

Maiores invencibilidades:

  • 17 jogos: Flamengo (2020-2021)
  • 17 jogos: Sporting Cristal-PER (1962-1969)
  • 16 jogos: Corinthians (2012-2013)
  • 15 jogos: América de Cali (1980-1983)
  • 14 jogos: River Plate (1977-1978 e 2018-2019)
  • 14 jogos: Newell's Old Boys-ARG (1992)
  • 14 jogos: Cruzeiro (1998-2004)

Antes da atual sequência, o recorde do Flamengo na Libertadores tinha sido de 13 jogos (nove vitórias e quatro empates), alcançado entre as edições da Libertadores de 1984 (quatro jogos) e 1991 (nove jogos).

O Globo

 

sábado, 25 de abril de 2020

Ex-ministro abre espaço para processo de impeachment - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

“O problema não é quem entra, é por que alguém entra (na Polícia Federal).”

Interferir em investigações da Polícia Federal é muito mais grave que uma pedalada fiscal;
contraponto do presciente Bolsonaro: " Será que é interferir na Polícia Federal exigir, quase que implorar, o Sergio Moro para que apure quem mandou matar Jair Bolsonaro? 

Com essa frase forte, poderosa, o juiz Sérgio Moro encerrou sua participação no Ministério da Justiça deixando acusações de altíssima gravidade contra um presidente que lhe causou prejuízos, humilhações e derrotas, depois de encerrar prematuramente sua brilhante carreira na magistratura. Para um importante jurista, Moro não fez pronunciamento, fez delação premiada. [acusações graves - lamentavelmente, para os inimigos do presidente Bolsonaro e do Brasil, como bem diz a jornalista são acusações, portanto, precisam ser provadas.
Uma delas - que se a mensagem fosse do presidente Bolsonaro, poderia até configurar o crime de prevaricação e advocacia administrativa - é de autoria da deputada Carla Zambelli, que se oferece para ajudar o ministro, assim, não houve crime, já que a deputada não usaria seu mandato de deputado para ajudar o ministro e nem falava em nome do presidente.]

Traduzindo, a pergunta do ministro é a de milhões de brasileiros que querem entender “a causa” da troca do delegado Maurício Valeixo na direçãoda Polícia Federal. O próprio Moro respondeu: o objetivo de Jair Bolsonaro é interferir diretamente não apenas na PF, mas – e isso é o mais dramático – nas próprias investigações.

O ponto mais chocante foi quando Moro disse que Bolsonaro exige ter acesso direto ao diretor- geral e aos superintendentes da PF e, inclusive, pasmem!, aos relatórios de inteligência e aos relatórios sigilosos sobre as investigações de corrupção e crime organizado. Isso é gravíssimo. Caracteriza [? - provas... onde estão?] crime de responsabilidade e tem uma dimensão muito maior do que as próprias pedaladas fiscais que deram base jurídica ao impeachment da então presidente Dilma Rousseff. A sombra do impeachment está se avolumando sobre Bolsonaro.

O Planalto dirá que é a palavra de Bolsonaro contra a de Moro e que cabe ao acusador provar a acusação. Mas, do ponto de vista político e institucional, Moro já ganhou a batalha, pela forma firme, serena e digna com que anunciou a demissão e a ação do presidente para mergulhar de cabeça nas investigações da PF. 
[O Brasil e os brasileiros devem muito ao ex-juiz Sérgio Moro, e isto não podemos esquecer - afinal Moro agiu com brilhantismo na Lava-Jato e foi ele (ato que nos fez seus  perenes devedores) quem julgou, condenou e encarcerou o maior ladrão de todos os ladrões que existem e existiram no Brasil, o petista Lula da Silva, mas esta condição, lamentavelmente, foi ofuscada pelo ex-juiz, que se mostrou menor do que o cargo de ministro da Justiça.

Sua ambição, e pressa, desmedidas para vôos maiores o levaram a sair do honroso cargo, assacando contra quem foi por ele obrigado a demiti-lo, acusações infundadas e que não serão provadas - não são fatos.]

As circunstâncias sustentam a versão de Moro. É na PF que se desenrolam diferentes investigações [acusações até o momento não provadas - Queiroz e o ex-deputado estadual são investigados deste antes da posse de Bolsonaro e nada que corrobore, sustente, as denúncias foi encontrado, pelo menos até agora.] contra os filhos do presidente ou se aproximam perigosamente deles: Fabrício Queiroz, fake news, gabinete do ódio, agora a organização e o financiamento de atos golpistas de grande gravidade. Todas se embolam numa só.

No final, Moro deixou uma senha para sua entrada na política: “Sempre estarei à disposição do País. Respeitando o mandamento maior, o de fazer a coisa certa, sempre”. Não é o que Bolsonaro está fazendo e isso pode definir não apenas a distância entre ele e Moro, mas seu destino na Presidência, que pela primeira vez está concretamente sob risco.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo


sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Bolsonaro recua e diz que chance de recriação do Ministério da Segurança é 'zero' - O Globo

Marcelo Ninio, especial para O GLOBO

Depois de afirmar que estudava mudança, presidente volta atrás e diz, ao desembarcar na Índia, que 'em time que está ganhando não se mexe'

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, ao chegar à Índia, que está descartada a possibilidade de recriar a pasta da Segurança Pública, que ele próprio havia levantado na quinta-feira. A medida implicaria no desmembramento do Ministério da Justiça, comandado por Sergio Moro, mas Bolsonaro afirmou que a chance “é zero”.
A divisão está descartada. Essa questão de alguns secretários estarem querendo a divisão, alguns podem estar bem intencionados, outros podem estar querendo enfraquecer o governo. Não existe qualquer atrito entre eu e o Moro, eu e o Guedes, ou qualquer outro ministro. A chance de dividir no momento é zero. Não sei amanhã, na política as coisas mudam — afirmou.

 


Presidente Jair Bolsonaro desembarca na Índia Foto: PRAKASH SINGH / AFP
Presidente Jair Bolsonaro desembarca na Índia Foto: PRAKASH SINGH / AFP


Para o presidente, que desembarcou em Nova Delhi nesta sexta por volta de 16h (7h30 de Brasília), “o governo está unido” e não há motivos para mudanças no momento.
— O Brasil está indo muito bem, na segurança pública os números demonstram que estamos no caminho certo. A minha máxima é: time que está ganhando não se mexe — disse o presidente, afirmando que não precisou conversar com Moro para esclarecer a questão: — O governo está unido, sem problema. não preciso falar com o Moro, nos entendemos muito bem. Estou até preocupado com a maneira cordial e amistosa com que nos entendemos. Ele tem o seu perfil, os outros ministros têm os seus próprios.

A possibilidade de que o ministério da Segurança Pública seja recriado por Bolsonaro, conforme ele mesmo afirmou na quinta-feira que pode ocorrer, instalou novo conflito na relação dele com o ministro Moro. Aliados do ex-juiz sabem que, se a medida de separar as áreas da pasta for adiante, ele pode deixar a Esplanada dos Ministérios.  É comum receber demanda de toda a sociedade. E ontem eles (secretários) pediram para mim a possibilidade de recriar o Ministério da Segurança. Isso é estudado. Estudado com o Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas é estudado com os demais ministros. O Rodrigo Maia é favorável à criação da Segurança. Acredito que a Comissão de Segurança Pública (da Câmara), como trabalhou ano passado, também seja favorável. Temos que ver como se comporta esse setor da sociedade para melhor decidir — disse o presidente, ao deixar o Palácio da Alvorada na quinta-feira.

O desfecho para a divergência mais recente deve ocorrer só depois da próxima terça-feira, quando Bolsonaro desembarca em Brasília após uma viagem oficial de seis dias à Índia. Ao longo do último ano, no entanto, outras derrotas sofridas por Moro já o deixaram irritado e, até agora, não o levaram a abandonar o cargo. [agora  cabe perguntar: 
- como fica a situação da turma do 'quanto pior, melhor' que, mais uma vez, é driblada pelo presidente Bolsonaro? 
- e a credibilidade do corregedor-geral dos 3 Poderes, o autonomeado Rodrigo Maia, que criticou Bolsonaro e reforçou a 'barriga' que o presidente passou par a imprensa?]

O Globo - Marcelo Ninio, especial



segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Dilma, Lindbergh e Suplicy - As derrotas que melhoraram o Brasil

Onze exemplos confirmam: existe a ausência que preenche uma lacuna


O time de derrotados nas urnas deste 7 de outubro confirma que existe a ausência que preenche uma lacuna

Confira 11 exemplos:
Eduardo Suplicy
Lindbergh Farias
Dilma Rousseff
Fernando Pimentel
Miguel Rosseto
Roberto Requião
Vanessa Grazziottin
Edison Lobão
Sarney filho
Jorge Viana
Roseana Sarney

Blog do Augusto Nunes - Veja