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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Barroso partiu para o deboche? - Rodrigo Constantino

VOZES - GAZETA DO POVO

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, afirmou na manhã desta segunda-feira, 13, que a Corte máxima foi um ‘dique relevante contra avanço do autoritarismo’, rebatendo alegações de ativismo judicial por parte da Corte. “Com frequência as pessoas chamam de ativistas as decisões que elas não gostam, mas geralmente o que elas não gostam mesmo é da Constituição ou eventualmente de democracia”, alertou.

Isso vem do mesmo que gritou, em evento político da esquerda radical em comício da UNE: "Nós derrotamos Bolsonaro!"  
O mesmo que rebateu para um patriota em Nova York que pedia, educadamente, o código fonte das urnas: "Perdeu, mané! Não amola!" Imagina se houvesse ativismo...

“A democracia e a Constituição ao longo dos 35 anos têm resistido a tempestades diversas, que foram dos escândalos de corrupção às ameaças mais recentes de golpe. A Constituição e a democracia conseguiram resistir e a resposta é afirmativa: quem é o guardião da Constituição? O STF. Então é sinal que ele tem cumprido bem seu papel e o resto é varejo político”, declarou Barroso.

Eis um típico exemplo de referência circular: a Constituição ainda existe formalmente? 
Então isso prova que seu guardião formal, o STF, cumpriu bem sua missão! Não importa que a Constituição tenha sido rasgada inúmeras vezes pelo próprio STF, para que uma suposta ameaça autoritária fosse debelada - na prática, todo tipo de perseguição política aos conservadores foi permitida à revelia das leis.
 
Em sua exposição, o ministro narrou como o Supremo ‘impediu retrocessos diversos’ ao elencar como o populismo autoritário se manifestou no País. Barroso citou por exemplo, o ‘negacionismo ambiental’, com o desmonte de órgãos de proteção, e o ‘negacionismo da gravidade da pandemia’.  
Ou seja, Barroso fornece ações ativistas com base em ideologias como prova de que não há ativismo ideológico!
 
Diante de declarações tão conflitantes com a realidade, temos apenas duas alternativas: ou Barroso vive mesmo em Nárnia, e lá os ministros "ungidos" podem "empurrar a história" sem respeito pelas regras do jogo e depois chamam a isso de proteger as regras do jogo, numa inversão insana; 
ou Barroso partiu de vez para o deboche, seguro de que não há mais qualquer resquício do mecanismo de freios e contrapesos no Brasil.

Fico com a opinião do jornalista Carlos Alberto Di Franco, que de maneira bastante elegante e sutil, e ainda com esperanças de alguma possibilidade de autocrítica dessa turma ativista e militante, concluiu: "A corte suprema, infelizmente, não tem contribuído para fortalecer a sua credibilidade. Aos olhos da população, transformou-se num espaço político. Não creio que seja radicalmente assim. Mas é a percepção que existe. E isso não é nada bom. É hora de os ministros de STF fazerem uma sincera autocrítica. O Brasil merece".

O Brasil decente, que trabalha de forma honesta, que respeita as leis e as tradições, certamente merece até um Scalia no STF; infelizmente, Barroso é o que temos, além de colegas tão ativistas quanto. 
O Brasil da corrupção, do autoritarismo e da esquerda radical agradece.
Clique aqui e  veja o teor e o vazio da erudição do supremo ministro.  

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Com quem estão as Forças Armadas? - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo 


Em editorial de 19, pretérito, o Estadão afirma que as Forças Armadas estariam ao lado do STF e do TSE e contra o "golpismo" do "mau perdedor" Jair Bolsonaro, que ainda contaria com uma massa de apoiadores ignorantes e alguns militares rebeldes. Para o jornal, isso demonstra "maturidade institucional" em nosso país. Eis um trecho que parece retirado diretamente de Nárnia: "O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são outras instituições que funcionam regularmente e têm cumprido suas obrigações constitucionais. Tanto é assim que o STF e o TSE são os alvos preferenciais de Bolsonaro e sua horda de camisas pardas.  
Uma a uma, todas as tentativas do presidente de desqualificar o sistema eleitoral brasileiro têm sido combatidas com vigor pelo Poder Judiciário. 
O TSE, particularmente, tem sido incansável no trabalho de esclarecimento da população sobre a segurança das urnas eletrônicas. Em número recorde, milhões de jovens de 16 e 17 anos responderam ao chamamento de artistas e do TSE para participar das eleições, um sinal inequívoco de fé da nova geração no futuro do País."

O Estadão tucano embarca na narrativa midiática de que o STF e o TSE estão apenas reagindo a investidas golpistas do presidente. Os "camisas pardas" de Bolsonaro, uma tentativa do jornal de criar uma imagem fascista ao movimento orgânico e pacífico de milhões de patriotas, estariam "atacando" as instituições, que por sua vez estariam apenas se defendendo, de maneira exemplar.

Talvez o jornal paulista queira explicar como pode um juiz ser ao mesmo tempo investigador, procurador, vítima e o próprio juiz. Talvez possa nos dizer como se abre um inquérito "do fim do mundo" de ofício, sem provocação do Ministério Público, e depois ignora pedido da PGR para seu arquivamento
Quem sabe o jornal tucano consiga rebater uma a uma cada denúncia feita por Bolsonaro de abuso de poder do ministro Alexandre de Moraes.  
Ou vai ver que, por ser Bolsonaro um "golpista perigoso", todo esse arbítrio e abuso de poder se justifiquem, pela ótica do Estadão...
 
O jornal poderia também explicar por que o TSE escondeu um inquérito da Polícia Federal sobre uma invasão hacker ao sistema "inviolável", e depois ainda atirou no mensageiro, abrindo por meio do STF um inquérito para investigar o vazamento do outro inquérito "sigiloso", que não era sigiloso coisa alguma. 
Talvez o Estadão possa explicar o papel das Forças Armadas, que, ao ser convidada pelo TSE para um Comitê de Transparência sem muita transparência, fez várias críticas e sugestões ao processo eleitoral, apenas para verem uma a uma serem ignoradas e tratadas como mera "opinião", e depois ainda receberem alfinetada do presidente do TSE, ministro Edson Fachin, o garoto-propaganda de Dilma e simpatizante do MST.

Se o trabalho do TSE tem sido "incansável" para "esclarecer a população", então caberia ao Estadão dizer por que o mesmo TSE espalhou a Fake News de que bolsonaristas desejavam a volta do voto em papel, sendo que no próprio site do TSE há explicação das vantagens do voto impresso, a real demanda do presidente e seus apoiadores.

Quanto ao esforço de atrair o voto adolescente, daqueles que são protegidos pelo ECA se matarem inocentes por serem "crianças", caberia ao Estadão explicar a "coincidência" de ser esta uma bandeira da oposição esquerdista, com ajuda de "artistas" como Anitta, sendo que o próprio TSE utilizou em suas campanhas gente diretamente ligada ao PT de Lula. Imparcial, não?

Enfim, o Estadão se transformou numa assessoria de imprensa do STF/TSE, aplaudindo seu esforço em derrotar Bolsonaro. 
O jornal não se importa com o abuso de poder, com a Constituição rasgada, com o partidarismo escancarado, com o viés incabível, com a militância ativista, desde que o alvo disso tudo seja Bolsonaro. E o Estadão ainda tenta colocar as Forças Armadas ao lado desse golpismo tosco!
 
Com quem estão as Forças Armadas? Ora, nem com Bolsonaro, nem com o STF, muito menos com Lula.  
Estão com o povo brasileiro e ao lado da defesa da Constituição e todos os seus artigos, inclusive o 142! 
Se os golpistas dobrarem a aposta e entornarem o caldo, poderão descobrir isso do jeito mais duro...

[Clicando também aqui, você  sabe pelo site do próprio TSE o que é o voto impresso e as vantagens que oferece]

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES