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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Quem são os investigados por terrorismo presos pela Polícia Federal

Suspeitos têm entre 20 e 50 anos e se comunicavam pela internet

Os investigados pela Polícia Federal por terrorismo, presos nesta quinta-feira formam um grupo heterogêneo. Entre eles, há homens de 20 a 50 anos. Alguns tem filhos e mulher. Outros moram com os pais. Um é atendente de telemarketing, outro foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Veja o perfil dos suspeitos.

Antonio Andrade dos Santos Junior (Antônio Ahmed Andrade): 34 anos. Ex-cristão e ex-ateu, ele se radicalizou pela internet. O suspeito teve o primeiro contato com o Islã, em João Pessoa, na Paraíba. Por por suas declarações radicais e de apologia do Estado Islâmico, ele chegou a ser banido da mussala (sala de oração, para muçulmanos). Em fotos na internet, ele está ao lado de outros muçulmanos, segurando a bandeira do Estado Islâmico. 

Antônio é pai de um menino de nove meses, de um casamento arranjado com uma brasileira que também adotou o Islã como ele. Em uma foto feita no Egito, ele aparece ao lado de outro dos presos, Vitor Abdullah, ao lado de uma bandeira negra do Estado Islâmico. Antônio treinou boxe numa academia na periferia de João Pessoa, onde também funciona a mussala.
Após ser banido da mussala, parecendo revoltado, ele foi procurar o Centro Islâmico de João Pessoa, fundado por João (de Deus) Cabral, ex-pastor evangélico que adotou o Islã em 2008. 

Lá, ele chegou a frequentar a mussala por cerca de três anos, mas Cabral também começou a ficar preocupado com suas declarações radicais e sua conduta. Depois de um tempo, Antônio se afastou. Ele fazia bicos em João Pessoa e nunca se fixou em nenhum emprego. Ele chegou a se mudar para São Paulo e a trabalhar com refugiados sírios em uma ONG da comunidade islâmica. 

Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia): 21 anos. Morador da Região Metropolitana de Curitiba. Foi um dos primeiros investigados por suspeita de integrar a suposto organização terrorista. Até o ano passado, Levi trabalhou como atendente de telemarketing. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ele seria um dos mais atuantes. Segundo seu tio, Edson Ribeiro, Levi tocava violino numa igreja evangélica em São Paulo e decidiu se mudar para Curitiba após conhecer a namorada na internet. Em Curitiba, ele teria passado a ter contato com a religião muçulmana. No Facebook, Levi que exaltava ações terroristas realizadas ao redor do mundo e lembrava a proximidade das Olimpíadas no Brasil para atacar delegações de países da coalizão que combate o terror no Oriente Médio.

Marco Mario Duarte (Zaid Duarte): É conhecido por ter fundado uma entidade chamada Sociedade Islâmica do Maranhão e manter no ar a página Islam Maranhão. Ele teria se convertido há cerca de 13 anos à religião e, desde então, passou a usar como nome Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte. Nascido no Maranhão, ele foi viver em Amparo, em São Paulo. No entanto, continuou a a manter o Islam Maranhão, sempre atualizando a página. Há informações de que Zaid também usaria o site para obter doações para a causa Jihadista. Em Amparo, ele trabalhou para uma indústria que prepara alimentos de acordo os preceitos islâmicos, mas teria deixado a empresa, contra a qual teria ações trabalhistas na Justiça. Na cidade, Zaid passou a frequentar um clube de rúgbi, onde também treinaria paintball. Os investigadores acreditam que ele pudesse usar a brincadeira, em que são empregadas réplicas de armas como fuzis, para treinar tiro.

Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir): 50 anos. É proprietário de uma confecção na Brás, em São Paulo. Ele frequentava a Mesquita de Parí, também na Zona Norte de São Paulo.

Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi): 27 anos. Ele é casado há 4 anos e tem um filho. Oziris foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Seu nome aparece como auxiliar administrativo da pasta desde o início de 2014 no portal da transparência. Até a folha de pagamento de maio, Oziris permaneceu vinculado ao órgão, recebendo salário mensal entre R$ 800 e R$ 1 mil. No fim de abril, o suspeito foi substituído por outro profissional temporário, nomeado por publicação no Diário Oficial do Amazonas. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública à imprensa local, Oziris era atendente no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). O suspeito abandonou o curso de design da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) após frequentar aulas por cerca de 2 anos.

Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira)

Hortencio Youshitake (Teo Yoshi)

Israel Pedra Mesquita (Israel Pedra)



Fonte: O Globo
 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Mulher que sobreviveu a espancamento e estupro segue internada em Pernambuco



Mãe com bebê de colo e amiga foram estupradas após saírem de festa junina na Paraíba
A Polícia Civil de João Pessoa ouviu, no domingo, os maridos das duas mulheres estupradas em João Pessoa, na Paraíba, no último sábado. O teor dos depoimentos não foi revelado pelo delegado Walter Brandão, que acompanha as investigações e colheu os depoimentos, de cerca de uma hora cada. As duas vítimas, de 42 e 31 anos, foram sequestradas por bandidos armados no Jardim Cidade Universitária quando voltavam de uma festa junina. De lá, foram levadas para um canavial em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, onde foram espancadas e estupradas. Uma delas não resistiu aos ferimentos e morreu; já Caroline Teles, de 31 anos, passou por uma série de exames devido a um politraumatismo e segue internada

Segundo o delegado Walter Brandão, os dois estados investigarão o caso: “As investigações estão em andamento e ainda não podemos dar detalhes. Acreditamos que duas pessoas tenham praticado o crime, mas ainda não identificamos os suspeitos. Dois inquéritos vão investigar o crime: um na Paraíba e outro em Pernambuco”

Caroline, que sobreviveu ao crime, apresentou múltiplas fraturas e uma lesão no baço, em consequência do atropelamento. A família aguarda um leito de UTI para transferí-la para um hospital da rede privada. Após a violência sexual, os criminosos ainda atropelaram as vítimas. Eles haviam tentado estrangular as mulheres com tecidos, mas não conseguiram. O filho de nove meses de Caroline estava com as duas no momento do crime, que ocorreu por volta das 20h. Os criminosos abandonaram o bebê na mata e fugiram. A criança foi levado para o hospital, mas recebeu alta e passa bem.

De acordo com a Polícia Militar de Pernambuco, Caroline levava a amiga em casa quando foi abordada por homens em um carro e uma moto. Os bandidos entraram no veículo e seguiram para o local do crime. As duas moravam no mesmo bairro, onde aconteceu o sequestro. Ainda segundo ele, a vítima não tem certeza de quantos suspeitos estavam envolvidos.

Fonte: O Globo

sábado, 6 de dezembro de 2014

As duas regiões do Brasil em que Dilma foi vencedora se destacam pela IRRESPONSABILIDADE FISCAL. E os quatro estados líderes na mesma IRRESPONSABILIDADE são daquelas regiões

Despesas de pessoal de estados estão na zona de risco

Quatro estados do Nordeste (Piauí, Paraíba,Alagoas e Sergipe) já ultrapassaram o limite de 49% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal

O atual Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, que deixará o cargo no segundo mandato da presidente Dilma, concorda que a nova equipe fazendária a ser empossada promova um ajuste nas contas públicas já em 2015. Soa como autocrítica. Augustin deve falar de cátedra, pois os últimos anos foram marcados por uma aceleração nos gastos do governo federais, com as despesas aumentando mais rapidamente do que as receitas, o que fez evaporar o superávit primário que o setor público acumulava a duras penas parar honrar os compromissos da dívida (formando, assim, um ciclo virtuoso, que possibilitou, mesmo que temporariamente, a redução das taxas de juros).

A pressão por gastos é tão grande que as despesas governamentais acabam ganhando uma dinâmica própria, chegando a fugir ao controle das autoridades. Daí o próprio Augustin recomendar que se faça sempre um ajuste preventivo no início de governo, como antídoto para tal dinâmica. A recomendação deveria valer também para os governos estaduais que se iniciam agora em janeiro, especialmente os de continuidade. Das 27 unidades da Federação, nada menos que 17 ultrapassaram o limite de alerta definido pele Lei de Responsabilidade Fiscal para as despesas de pessoal. Esse limite equivale a 44,1% da receita corrente líquida (descontados repasses aos municípios). Vários chegaram ao limite prudencial de 46,55% e alguns já extrapolam o limite máximo de 49% permitido pela lei.

Existe uma clara deterioração nesse processo, pois, em 2010, também em fim de mandato, eram 10 as unidades da Federação que haviam ultrapassado o limite de alerta. Das 17 que estão agora na chamada zona de risco, a maior parte está no Nordeste. Quatro estados (Piauí, Paraíba, Alagoas e Sergipe) estão acima do limite de 49%.

Também no Norte, estão na zona de risco os estados do Amapá, Rondônia, Pará e Tocantins. No Centro-Oeste, encontram-se o Distrito Federal e os estados de Mato Grosso e Goiás. no Sul, todos os três estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Antes da Lei de Responsabilidade Fiscal, as despesas de pessoal haviam alcançado um patamar que inviabilizava a maioria das unidades federativas. Mesmo no caso da União (para a qual a lei também estabeleceu limites), esse montante era tão elevado que o governo federal já não tinha qualquer capacidade de investimento, e o resultado foi a deterioração da infraestrutura, já deficiente. Se as unidades federativas não adotarem logo em 2015 um “freio de arrumação” em suas despesas de pessoal, os governadores passarão os próximos quatro anos gerindo uma crise em suas administrações, pois ficarão sujeitos a corte de repasses federais.

Fonte: Editorial - O Globo